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sábado, 27 de fevereiro de 2010

30 ANOS DEPOIS
Este “power point” é uma visão nacional, das principais interrogações que se colocam a quem viveu a revolução dos cravos e se encheu de esperanças, ao ver Portugal transformado no farol da emancipação dos trabalhadores, perante a Europa e o Mundo.
O texto que se segue, vai um pouco mais longe.
Aborda algumas interrogações que se colocam a todos os cidadãos, num mundo em vertiginosa evolução e que surpreendentemente não procura generalizar a toda a humanidade os benefícios da evolução científica, mas reduzir a uma elite, o direito á vida e á felicidade.
Depois der ver este “power point”, não perca o texto que se segue e dê conhecimento dele, aos seus amigos e conhecidos.
Julgo que o tema merece uma profunda reflexão de todos nós.
Obrigado.

 UMA LUTA DESIGUAL
UM COMBATE FUNDAMENTAL, NUM MUNDO
EM VERTIGINOSA TRANSFORMAÇÃO

É verdadeiramente assustador, pensar que futuro está reservado á espécie humana, quando se conhecem os campos em que se desenvolvem algumas das ciências, nomeadamente no campo da nano tecnologia, da biomecatrônica, da robótica, da burótica, da informática, em suma da novas tecnologias.
Refiro a espécie humana em geral, mas poderia e até deveria especificar mais propriamente o “Mundo do Trabalho”.
Os nossos temores são justificados não só pelos aberrantes perigos que estão de facto a ameaçar a humanidade em geral e as classes trabalhadoras em particular, mas também e principalmente no que se refere às dificuldades que se deparam e têm de ultrapassar, para reivindicar novas e necessárias relações de produção. 

 Sendo os trabalhadores, as principais vítimas das crises cíclicas do capitalismo, escasseiam os seus direitos naturais e crescem as dificuldades, em consequência da rarefacção crescente de postos de trabalho.
O mais grave na presente situação, é que os governos estão a “embebedar” os trabalhadores com promessas de eventuais recuperações de postos de trabalho, unicamente com a finalidade de pacificar e neutralizar a sua ainda enorme capacidade reivindicativa, embora numa luta desproporcionada e que em última instância, coloca em sérios risco as suas organizações de classe e consequentemente a sua sobrevivência.
O equilíbrio e dimensão da “Bolsa de Desemprego”, que era uma fonte de preocupação que o Capital geria prudentemente para manter a paz social, com a “Globalização” tem tendência a desaparecer.
Há ainda a acrescentar possibilidade do patronato poder vir a substituir os trabalhadores nos meios de produção, por sucedâneos da mão-de-obra humana e então, as preocupações sociais, serão definitivamente abandonadas.
O mundo dos privilégios, do tráfico de influências, do compadrio e da corrupção, está de tal maneira infiltrado na Sociedade, que os “média” fiscalizadores ou denunciantes preferenciais, e até a própria Justiça, até agora disciplinadora da moral vigente, foram, ou estão a ser instrumentalizados pelo poder do Capital e tornaram-se presas fáceis ou silenciosas testemunhas, dos criminosos interesses que delas se estão a apoderar.
O Capital financeiro, por intermédio de subservientes governos, anuncia medidas para minorar esta tragédia, mas todos sabemos que essas promessas se limitam a iludir os problemas, que lhe estão na origem e nada de essencial se modifica ou modificará.
Basta recordar o que se passou nesta última grande crise financeira internacional, em que os governos fornecerem biliões aos bancos para salvar o Sistema, hipotecando o futuro da generalidade dos cidadãos, sem que nenhuma consequência ou medida de fundo fosse tomada, para corrigir os problemas que estiveram na origem dessa catastrófica crise mundial.
Embora os gestores financeiros, já tenham recuperado (e muitas vezes aumentado!!!) os seus anteriores imorais rendimentos, os problemas essenciais do mundo da economia, mantêm-se, havendo economistas que prevêem novos e mais graves desenvolvimentos, já no fim do próximo verão.
Os Offshore, porta de entrada e saída preferencial no branqueamento de capitais e fuga aos impostos, estão como estavam e como sempre estiveram.
O processo de produção, no Capitalismo, sempre desviou o máximo da mais-valia produzida pelos trabalhadores, em proveito do patronato, mas na actualidade tomou o freio nos dentes e perdeu todo o pudor.
Não temos dúvidas, que se perdeu a capacidade de absorver totalmente a mão-de-obra disponível e com o passar do tempo, a desmoralização dos trabalhadores e a fragilização das suas organizações de classe, fazem prever negros tempos, para quem só tem a sua força de trabalho para sobreviver.
No horizonte, desenha-se a tentativa de uma nova ordem social, baseada na desregulamentação do trabalho em substituição da supervisão do Estado.
Herbert Henzler, director da filial alemã da empresa de consultadoria McKinsey prevê:
 
“A indústria vai seguir o caminho da agricultura. No futuro apenas uma ínfima percentagem da população irá buscar os seus rendimentos à produção de mercadorias” 
Está a fazer dois anos no dia 27 de Fevereiro, que iniciámos este Blogue, com a publicação de um profético artigo de Werner Schwab, com o título “A Armadilha da Globalização - Sociedade dos dois décimos” e que tinha como subtítulo “Os senhores do mundo a caminho de uma outra civilização”.
Nele se pode ler por exemplo o que diz John Gage da empresa informática norte-americana Sun Microsystems:

”Contratamos os nossos empregados por computador, eles trabalham por computador e são despedidos por computador” .“Limitamo-nos a ir buscar os mais inteligentes, por agora damos preferência aos bons cérebros da Índia”. “Desde o começo há 13 anos, o volume dos negócios da nossa firma, passou do 0 para 6.0000 milhões de dólares”.
 E mais adiante, concluía o artigo:
"No próximo século, para manter a actividade da economia mundial, dois décimos da população activa serão suficientes, para produzir todos os bens necessários, isto é um quinto dos candidatos aos postos de trabalho, bastará para produzir todas as mercadorias e para fornecer as prestações de serviços necessários à humanidade.”Os restantes quatro quintos….ah, esses vão ter problemas!!!” 
De facto, não foi preciso esperar pelo próximo século.
A Globalização, potenciada pelos desenvolvimentos de novas áreas científicas e das novas tecnologias, transformou-se numa armadilha de consequências funestas para os trabalhadores e suas famílias.
Temos que entender que as situações referidas na altura, tinham em consideração as previsões baseadas na avaliação das capacidades científicas existentes, particularmente na área da produção, nomeadamente os desenvolvimentos da informática e da robótica na substituição da mão-de-obra.
Passados que são estes poucos anos, com o aparecimento, desenvolvimento e aplicação prática da nano tecnologia e sobretudo da biomecatrônica, todas essas previsões passaram a pecar por defeito.
Hoje, que este ramo da ciência está a demonstrar as suas colossais potencialidades, pode-se mesmo dizer, que a noção de Deus criador, está á sua mercê, colocando dilemas terríveis á humanidade.
Num próximo futuro ou os cidadãos assumem formas de organização política e social, que retire ao Capital a posse ou o domínio dos meios de produção, ou estes utilizando os meios de que a ciência está a colocar ao seu dispor, terão oportunidade de escravizar a sociedade, colocando-a ao serviço das elites dominantes, proprietárias desses meios. 

Este dilema, que nos atrevemos a propor á meditação de quem lê esta Blogue, não é uma fantasia delirante.
A dimensão dos dramas que se avizinham, se nada for feito para contrariar a suave apropriação e concentração dos meios de produção pelas classes dominantes, que se está a verificar, será trágica para a humanidade.
Nunca como agora, os meios de produção e o controle científico, estiveram na posse de tão poucos e como todos sabemos, a tendência é para com as crises, aumentar essa concentração. 

Uma primeira e definitiva interrogação que se nos coloca é a seguinte: que acontecerá á Sociedade se por exemplo, ao serem criadas novas formas artificiais de vida “melhoradas”, através nano tecnologia, da biologia e da genética, for permitido criar novas classes de seres humanos com super poderes???
Quem terá acesso a eles e que poder controlará a situação?
Já não me refiro a robôs e á utilização de meios cibernéticos.
Por exemplo, alguém imaginaria um ser humano (na verdadeira acessão da palavra) à prova de bala??
Isto não é ficção!
A realidade actual, caminha em velocidade vertiginosa para áreas que nem a imaginação mais delirante, poderia com alguma consistência científica prever há bem pouco.
Agora, basta acompanhar os últimos avanços da nano ciência.
Ao criar implantes neurais e próteses inteligentes, os avanços conseguidos nesta nova área científica a que designamos de biomecatrônica, as investigações de engenheiros belgas que criaram um micro-chip formado por uma série de pilares nano métricos, já permite a conexão directa entre células vivas e circuitos electrónicos.
Estes avanços científicos tornam imperioso discutir urgentemente os aspectos éticos, bioéticos, económicos e financeiros ligados ao patrocínio e posse destes desenvolvimentos científicos.
Como proceder perante esta realidade, simbolizada pela capacidade de ampliar as capacidades humanas, através do uso de novíssimas tecnologias, cujo desenvolvimento permite a criação daquilo a que os cientistas designam de “seres humanos aprimorados," que mais não são do que “seres humanos melhorados”, dotados de capacidades físicas e mentais, acima das capacidades humanas normais.
Como é possível continuar enquadrar esta problemática, nos mesmos moldes e no quadro das actuais relações de produção e de organização social e política???
Como se irá realizar a interacção na sociedade e sobretudo no mundo do trabalho e da produção, entre robôs, humanóides, mesmo na hipótese algo remota, de ser possível dar a essas “máquinas” inteligência social ou mesmo inteligência moral.
E finalmente, sobre todas estas reflexões, deixamos esta simples, objectiva e óbvia pergunta:
Para ficarem ao serviço de quem???

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

AS PEDRAS DO RIO

É no simbolismo do título deste “power point”, que encontrámos a relação com o drama da Ilha da Madeira.
A beleza da paisagem e a similaridade orográfica, traz-me á lembrança o drama das favelas, que no aproveitamento dos enormes declives, encontraram a única possibilidade de ter um lar, num permanente desafio ás chamadas chuvas orográfica ou de relevo, tal com as que aconteceram na nossa Ilha da Madeira.


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EM MEMÓRIA DO QUE ERA

A NOSSA ILHA DA MADEIRA

Ficam as imagens deste “power point”, como mensagem de esperança.
Que em breve, para alegria de todos nós, voltemos a poder ter das imagens que ele nos recorda.
Uma saudade renovada com novas e maravilhosas paisagens, reconstruídas com a capacidade que a Natureza prodigalizou á Madeira, e como reflexo da obra dos homens, que hão-de provar que aprenderam a lição que ela lhes deu.

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O DRAMA DA ILHA DA MADEIRA

Não era possível assistir a um drama da dimensão do que se passou e está a passar na ilha da Madeira, sem ter uma palavra de solidariedade para com os madeirenses e de pesar pela morte em cruel sofrimento de tantos desgraçados.
A tragédia que se abateu sobre a ilha da Madeira, cujas causas e consequências devem merecer uma analise cuidadosa da parte de todos os responsáveis, políticos e técnicos e retirar as ilações necessárias.
Penso que o seu reflexo no continente, nos deverá levar igualmente a ajuizar convenientemente o que se passa ao nível da ordenação do território.
Todos nós sabemos de autenticas enormidades que se cometeram e infelizmente se continuam a cometer, com impunidade absoluta dos seus responsáveis.
De todas as que tivemos ocasião de ver, a imagem que publicamos abaixo, é a que melhor imagem dá, não só da dimensão material da tragédia, mas também do valor da solidariedade humana.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

AS FUNÇÕES CEREBRAIS

Porque no texto que se segue apelamos á memória, para recordar as lutas por uma “Reforma Agrária”, que em 1974 exigia a entrega das terras a quem as trabalhava, lembrámo-nos de publicar este “power point”, que nos fala das funções cerebrais, nomeadamente do seu processo criativo.

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REFORMA AGRÁRIA

UMA DAS GRANDES CONQUISTAS ALCANÇADAS PELOS TRABALHADORES APÓS O 25 DE ABRIL DE 1974

ESTAMOS EM TEMPO DE LEMBRAR OS 35 ANOS DA REFORMA AGRÁRIA

ESTAMOS EM TEMPO DE RELEMBRAR O SEU PRINCIPAL CARRASCO E BRAÇO DIREITO DE MÁRIO SOARES NA CRIMINOSA TAREFA DE A DESTRUIR - ANTÓNIO BARRETO
Em 1976, estavam já criadas "550 Unidades Cooperativas de Produção (UCPs), ocupando 1,130,000 ha, assegurando 71,900 postos de trabalho, dos quais 45,000 permanentes
" [Álvaro Cunhal. 1999. A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril
(A contra-revolução confessa-se). edições Avante!]
Com a ofensiva contra-revolucionária iniciativa com o primeiro governo constitucional, liderado por Mário Soares, foram liquidadas centenas de UCPs, sendo as terras devolvidas aos agrários, e destruídos milhares de postos de trabalho.
"Em 1986, já só existiam 302 UCPs/Cooperativas, com 360000 ha e 16810 postos de trabalho. (...)
Com as terras foram entregues os agrários importantes melhoramentos fundiários, nomeadamente 31180 ha de terraplanagens, 30 barragens e captações de água, 76 celeiros, 84 instalações de máquinas, 221 instalações de gado e 190 oficinas (...) 52200 bovinos, 176000 ovinos e caprinos, 1786 tractores, 1603 ceifeiras, 1365 motores, 1188 reboques, 130 camiões " (ob. cit.)
Trata-se já de uma indemnização e peras!
E recorde-se que este processo foi acompanhado de uma campanha de violência e repressão contra os trabalhadores agrícolas, com a intervenção da GNR e Polícia de Choque.







quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A REALIDADE E A FANTASIA

O “power point” de hoje é uma metáfora, quase uma fábula!!!
Quino, faz na realidade destas ilustrações, uma leitura enfabulada da realidade descrita nos textos que se seguem.


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UM ARTIGO OPORTUNO

A reprodução de um texto que veio publicado no Correio da Manhã de hoje, corresponde em absoluto á opinião que nós temos, sobre a noção de liberdade e a manipulação que a vitimiza na sociedade em geral e na nossa em particular.
De facto temos liberdade, mas temos muito pouca informação objectiva.
De facto temos liberdade, mas o conhecimento é cientificamente manipulado
De facto temos liberdade, mas a cultura do individualismo, adultera a perspectiva
De facto temos liberdade, mas a acção política concreta, gera a descrença
De facto temos liberdade, mas não o legítimo querer do povo
Por tudo isto, faço minhas as palavras do Juiz Rui Rangel, pelo menos hoje!!!



O SEGREDO QUE

ABRE AS PORTAS


Um artigo de
RUI RANGEL
Juiz Desembargador
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Desde a Revolução Francesa, mais concretamente desde a vitória do liberalismo, na primeira metade do século XIX, que temos assistido, apesar da crise, a uma consolidação segura do poder económico nas sociedades nos países desenvolvidos. Pode dizer-se que a história a seguir à II Grande Guerra se resume, do ponto de vista político, à subjugação das sociedades aos interesses económicos.
A tendência é para que tudo seja dominado pelo poder económico, desde a política à justiça, passando pela comunicação social.
Não temos censura nem falta de liberdade para podermos expressar livremente os nossos pensamentos. O que existe é a manipulação da comunicação social. Uma manipulação sem rosto, que adopta métodos maquiavélicos, para alcançar os seus objectivos. E, como sabemos, a manipulação nunca é feita por bons motivos e para servir uma causa nobre. Não, a manipulação só serve interesses pouco transparentes e é inimiga do esclarecimento e de uma sociedade mais bem informada.
A manipulação é a violação da liberdade. Ela impõe a supressão de toda a dimensão crítica da parte de quem é manipulado, e a aceitação de tal acriticidade da parte de quem manipula.
Uma vez garantida a subserviência dos media, é fácil manipular as opiniões e o sentido de voto dos cidadãos. A oligarquia perpetua o seu poder e as vítimas desta violação nem sequer se apercebem do que está a acontecer, a menos que algo surja de importante, que impeça continuar a anestesiar a opinião pública.
O segredo para abrir a porta da manipulação é a coragem e o sentido do interesse público bem apurado. E só porque a manipulação perdeu é que os portugueses conseguiram conhecer o segredo guardado atrás da porta. Conseguiram saber a estratégia montada, por alguns meninos ainda com dentição de leite, para alguma comunicação social; conseguiram perceber que quando estamos no domínio dos indícios criminais não existe, ainda, prova, como, por erro, disse Noronha Nascimento; foi possível saber da existência administrativa de umas certidões e não de um processo; foi possível saber que quem despachou em certidões e não abriu um inquérito violou a lei; foi possível saber que basta o material escutado e não todos os restantes elementos para saber da consistência dos indícios; foi possível saber que não existe violação do segredo de justiça porque não existiu um inquérito; foi possível saber que quem apresentou a denúncia ficou impedido de reagir por causa dos despachos administrativos e da falta de inquérito.
O manipulador não entende aquela velha frase da democracia:

"Eu detesto o que tu dizes mas bater-me-ei para que tu tenhas liberdade para dizeres o que dizes".









terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

RALLY ARGENTINA-CHILE DAKAR

2010

Recebi imagens em alta definição deste rally, publicadas num site da Net.
As imagens eram tão bonitas, que achei valer a pena fazer delas um “power point”.
É o resultado desse trabalho, que vos apresento hoje.


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RUI PEDRO SOARES




OS TENTÁCULOS


DO POLVO

Rui Pedro Soares, o homem que moveu uma providência cautelar para impedir a divulgação das escutas que o citassem no caso
"Face Oculta" publicadas pelo jornal "Sol".

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CARREIRA PROFISSIONAL

Entrou para a Portugal Telecom em 2001
Passou a administrador executivo da "holding" Portugal Telecom desde 2006. A nomeação foi, logo, interpretada como sendo uma escolha ligada ao Governo.
Foi-lhe atribuída a responsabilidade das relações com as regiões autónomas e autarquias, com o marketing institucional, com o imobiliário e segurança, administrador executivo da PT Compras e responsável pelos contactos com os clubes de futebol, patrocinados pela PT. Em 2008, quando Zeinal Bava assumiu a presidência executiva, Rui Pedro Soares, além de manter o imobiliário, a segurança, as relações com autarquias e os patrocínios institucionais, ficou com algumas outras áreas - participações financeiras como a CTM (Macau), Timor Telecom e Archway (vendida nesta ocasião), ambiente e eficiência energética.
Em 2009 é novamente nomeado para um novo mandato de três anos, onde lhe foram atribuídos novos pelouros. Entre eles, a responsabilidade da PT ACS, que é a entidade que gere os cuidados de saúde, os contactos com os clubes de futebol, patrocinados pela PT.
Rui Pedro Soares participa noutras administrações por via da PT. Uma delas é a do Taguspark, onde é administrador não executivo, colega de Américo Thomatti, presidente executivo do Taguspark, também apanhada numa conversa com Paulo Penedos sobre o negócio da TVI.

CARREIRA POLÍTICA

Rui Pedro Soares, enquanto militante da Juventude Socialista, coordena o ‘site’ da candidatura de Sócrates a secretário-geral do PS. Por indicação de José Sócrates integra a Portugal Telecom em 2001 e aos 32 anos torna-se administrador da PT, e «o novo homem forte do PS na PT», onde actualmente gere os milhões da publicidade da PT.
No computador de Rui Pedro Soares, foi apreendido o contrato que permitiria à PT comprar a Media Capital. Antes já a PJ tinha interceptado um mail onde estava a versão final do contrato enviado para a Prisa, em Madrid. José Sócrates era o mentor do negócio desde o início, e o seu desejo ia mais longe. Queria que aquele se fizesse com a aparente capa de legalidade.
Rui Pedro Soares assumiu um papel fundamental no negócio. A 3 de Junho vai a Madrid para negociar com os espanhóis da Prisa. A 19 de Junho pede a Paulo Penedos para enviar a versão definitiva do contrato para um mail para Espanha. Janta depois, segundo o próprio, com José Sócrates, e comenta com Penedos que o 'chefe estava bem-disposto'. Rui Pedro Soares diz depois que Sócrates quer que seja a PT a 'assumir o controlo da operação.
A 26 de Junho e a 3 de Julho, o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro recebeu duas certidões do Departamento de Investigação e Acção Penal de Aveiro extraídas do processo “Face Oculta”, onde são relatadas escutas telefónicas entre Armando Vara e Sócrates.
Pinto Monteiro, nomeado pelo Presidente da República, sob proposta do Governo, conclui não existirem 'indícios probatórios' que levassem à instauração de um inquérito.
Segundo José Sócrates a publicação no jornal SOL dos despachos dos magistrados de Aveiro que entenderam haver "indícios fortes" da existência de um plano do Governo para controlar a Comunicação Social que podia configurar um crime de atentado contra o Estado de Direito, "é jornalismo de buraco de fechadura".
Quando a porta se abrir, que surpresas teremos?

A NOBREZA HUMANA

Com as notícias que circulam sobre a imoralidade dos nossos principais responsáveis, das suas actuações malévolas, da total ausência de ética nas suas decisões e sobretudo na publicidade que utilizam a torto e a direito para qualquer empreendimento que levem a cabo, o “power point” que publicamos hoje, é uma lição de moral inspiradora.
Acredito que mesmo que dela tivessem conhecimento, os nossos dirigentes actuais, não iriam modificar o seu comportamento, na medida em que ele é reflexo de uma mentalidade degenerada, pela bebedeira do poder, sem a solidez de uma cultura humanista….por muito “xuxialistas” que queiram parecer.


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UMA CURIOSIDADE

OU AS "DISCREPÂNCIAS" DE UNS PEQUENOS PORMENORES!!!

UM AMIGO ENVIOU-ME ESTA INFORMAÇÃO, QUE PROVA "MAIS DEPRESSA SE APANHA UM MENTIROSO QUE UM COXO"
Ontem, ao anunciarem a existência de um segundo certificado de José Sócrates, abrimos o respectivo PDF, entretanto disponibilizado pelo Jornal "PÚBLICO".

Verificamos que o documento estava datado ( 96/08/26), assinado pelo chefe da secretaria e...e... como sempre, os nossos olhos detiveram-se em dois pormenores sem importância: no papel timbrado da Universidade Independente, no rodapé, entre outras informações, constam o endereço (físico e electrónico) e os números de telefone e de fax ( 351 21 836 19 00 e 351 21 836 19 22).

Só que,... em 1996, os números de telefone não apresentavam os indicativos 21, 22, 290, mas sim, 01, 02, 090... etc, como aliás, pude confirmar (a alteração só foi feita em 31 de Outubro de 1999).
Um pouco mais à frente, consta ainda, um código postal composto por sete algarismos (1800-255), o que é deveras estranho, uma vez que só em 1998 começa a ser utilizada esta nova forma de indicação.

Conclusão: o certificado parece ter sido emitido, não em 26/08/1996, mas em data posterior a 31 de Outubro de 1999.O problema ("o maior dos problemas") reside no facto de o Gabinete do primeiro-ministro já ter esclarecido, que a data válida era mesmo a do certificado que se encontra na Câmara da Covilhã."
Mais um erro administrativo, que só pode ser imputado à UNI" (dirá o Gabinete do primeiro-ministro).

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

EGIPTO

O “power point” de hoje, proporciona uma viagem através do Egipto.
Viagem sonhada por todos nós, e realizada por alguns.
Os que já visitaram o Egipto, podem recordar.
Os que só sonharam lá ir, podem preencher a imaginação com algumas das suas mais “turísticas” realidades.


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Os boys de Guterres

No meu arquivo, encontrei este artigo, que tinha certamente intenção de publicar na altura, mas por qualquer circunstância, passou-me de memória e não consigo atribuir a paternidade.
Como a matéria fala da…. digamos…. da origem e gestação dos figurões que agora estão na berlinda, achei muito importante dar a conhecer o texto, para ficarmos a conhecer melhor os “pretextos”
Que me perdoe o autor por me ter esquecido do nome.

O processo chamado ‘Face Oculta’ tem as suas raízes longínquas num fenómeno que podemos designar por ‘deslumbramento’.
Muitos dos envolvidos no caso, a começar por Armando Vara, são pessoas nascidas na Província que vieram para Lisboa, ascenderam a cargos políticos de relevo e se deslumbraram.
Deslumbraram-se, para começar, com o poder em si próprio.
Com o facto de mandarem, com os cargos que podiam distribuir pelos amigos, com a subserviência de muitos subordinados, com as mordomias, com os carros pretos de luxo, com os chauffeurs, com os salões, com os novos conhecimentos.
Deslumbraram-se, depois, com a cidade.
Com a dimensão da cidade, com o luxo da cidade, com as luzes da cidade, com os divertimentos da cidade, com as mulheres da cidade.
Ora, para homens que até aí tinham vivido sempre na Província, que até aí tinham uma existência obscura, limitada, ligados às estruturas partidárias locais, este salto simultâneo para o poder político e para a cidade representou um cocktail explosivo.
As suas vidas mudaram por completo.
Para eles, tudo era novo – tudo era deslumbrante.
Era verdadeiramente um conto de fadas – só que aqui o príncipe encantado não era um jovem vestido de cetim mas o poder e aquilo que ele proporcionava.
Não é difícil perceber que quem viveu esse sonho se tenha deixado perturbar.
Curiosamente, várias pessoas ligadas a este processo ‘Face Oculta’ (e também ao ‘caso Freeport’) entraram na política pela mão de António Guterres, integrando os seus Governos.
Armando Vara começou por ser secretário de Estado da Administração Interna, José Sócrates foi secretário de Estado do Ambiente, José Penedos foi secretário de Estado da Defesa e da Energia, Rui Gonçalves foi secretário de Estado do Ambiente.
Todos eles tiveram um percurso idêntico.
E alguns, como Vara e Sócrates, pareciam irmãos siameses.
Naturais de Trás-os-Montes, vieram para o poder em Lisboa, inscreveram-se na universidade, licenciaram-se, frequentaram mestrados.
Sentindo-se talvez estranhos na capital, procuraram o reconhecimento da instituição universitária como uma forma de afirmação pessoal e de legitimação do estatuto.
A questão que agora se põe é a seguinte: por que razão estas pessoas apareceram todas na política ao mais alto nível pela mão de António Guterres?
A explicação pode estar na mudança de agulha que Guterres levou a cabo no Partido Socialista.
Guterres queria um PS menos ideológico, um PS mais pragmático, mais terra-a-terra.
Ora estes homens tinham essas qualidades: eram despachados, pragmáticos, activos, desenrascados.
E isso proporcionou-lhes uma ascensão constante nos meandros do poder.
Só que, a par dessas inegáveis qualidades, tinham também defeitos.
Alguns eram atrevidos em excesso.
E esse atrevimento foi potenciado pelo tal deslumbramento da cidade e pela ascensão meteórica.
Quando o PS perdeu o poder, estes homens ficaram momentaneamente desocupados.
Mas, quando o recuperaram, quiseram ocupá-lo a sério.
Montaram uma rede para tomar o Estado.
José Sócrates ficou no topo, como primeiro-ministro, Armando Vara tornou-se o homem forte do banco do Estado – a CGD –, com ligação directa ao primeiro-ministro, José Penedos tornou-se presidente da Rede Eléctrica Nacional, etc.
Ou seja, alguns secretários de Estado do tempo de Guterres, aqueles homens vindos da Província e deslumbrados com Lisboa, eram agora senhores do país.
Mas, para isso ser efectivo, perceberam que havia uma questão decisiva: o controlo da comunicação social.
Obstinaram-se, assim, nessa cruzada.
A RTP não constituía preocupação, pois sendo dependente do Governo nunca se portaria muito mal.
Os privados acabaram por ser as primeiras vítimas.
O Diário Económico, que estava fora de controlo e era consumido pelas elites, mudou de mãos e foi domesticado.
O SOL foi objecto de chantagem e de uma tentativa de estrangulamento através do BCP (liderado em boa parte por Armando Vara).
A TVI, depois de uma tentativa falhada de compra por parte da PT, foi objecto de uma ‘OPA’, que determinou a saída de José Eduardo Moniz e o afastamento dos ecrãs de Manuela Moura Guedes.
O director do Público foi atacado em público por Sócrates – e, apesar da tão propalada independência do patrão Belmiro de Azevedo, acabou por ser substituído.
A Controlinvest, de Joaquim Oliveira (que detém o JN, o DN, o 24 Horas, a TSF) está financeiramente dependente do BCP, que por sua vez depende do Governo.
Sucede que, na sua ascensão política, social e económica, no seu deslumbramento, algumas destas pessoas de quem temos vindo a falar foram deixando rabos de palha.
É quase inevitável que assim aconteça.
O caso da Universidade Independente, o Freeport, agora o ‘Face Oculta’, são exemplos disso – e exemplos importantes da rede de interesses que foi sendo montada para preservar o poder, obter financiamentos partidários e promover a ascensão social e o enriquecimento de alguns dos seus membros.
É isso que agora a Justiça está a tentar desmontar: essa rede de interesses criada por esse grupo em que se incluem vários boys de Guterres.
Consegui-lo-á?
Não deixa de ser triste, entretanto, ver como está a acabar esta história para alguns senhores que um dia se deslumbraram com a grande cidade.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

JARDINS VERTICAIS

Pessoalmente achamos lindo.
Já temos visto muitas coisas exóticas, esta no entanto consideramos que ultrapassam toda e qualquer lógica.
As dificuldades que se apresentam e têm de ser ultrapassadas, são numerosas.
Em primeiro, o sistema de agregação das plantas á superfícies verticais
Em segundo, o sistema de rega, proporcional a toda a superfície, sem escorrimentos.
Em terceiro, a poda que com elevadores volantes será fácil, mas o corte de manutenção para evitar crescimentos excessivos, pela sua necessária frequência, coloca sério problemas aos peões.
Em quarto e não menos importante, os cuidados a ter no isolamento das estruturas de suporte.
Em quinto, como evitar a bicharada que num meio ambiente deste, sempre se desenvolve?
No fundo talvez se possa perguntar: Para além do admirável exotismo, valerá a pena, numa perspectiva meramente estética?
Veja se concorda connosco, neste “power point”!


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VOZ DO OPERÁRIO

SOCIEDADE DE INSTRUÇÃO E BENEFICÊNCIA

QUE COISA LINDA!!!

QUE MANEIRA FÁCIL DE SER SOLIDÁRIO!!!

Você sabia que 0,5% dos impostos por nós já pagos na finanças podem reverter para uma IPSS, sem nenhum encargo para si???
Ao preencher a papelada dos impostos, pode assim atribuir estes 0,5% previstos na lei.
Esta forma de apoiar A Voz do Operário não tem qualquer custo para quem faz a consignação, uma vez que a percentagem a retirar é do imposto já liquidado.

FORMA DE O FAZER.

Para entregar o donativo é necessário preencher o campo 9 da declaração de IRS (Imposto sobre o Rendimento Singular), colocando uma cruz no quadrado que diz respeito a Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Colectivas de Utilidade Pública e inscrevendo o NIPC de A Voz: 500 259 518.

E Á VOZ DO OPERÁRIO PORQUÊ???

A Voz do Operário é uma Instituição de raiz Republicana, com imensa obra e tradição no Ensino, na Cultura, na Política e também de resistência ao Fascismo
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UM POUCO DA HISTÓRIA DE "A VOZ DO OPERÁRIO"

A 13 de Fevereiro de 1883, nasce a Sociedade Cooperativa A Voz do Operário.
No ano de 1889, houve necessidade de adequar a instituição ao enorme desenvolvimento das actividades a que se dedicava e foi necessário fazer uma revisão dos estatutos transformando-se no que é hoje a SOCIEDADE DE INSTRUÇÃO E BENEFICÊNCIA A VOZ DO OPERÁRIO
Durante o período da Ditadura Fascista, passou por grandes dificuldades no exercício cívico e beneficente das sua actividade.
A sua notável acção filantrópica e didática nesse período, repartia-se por várias áreas desde o ensino, com várias escolas, passando pela formação profissional, biblioteca, caixa económica, biblioteca, assistência funerária, acção mutualista de apoio aos necessitados, com fornecimento de refeições, balneário público.
Com a Revolução dos Cravos, a cultura volta a preencher os espaços da sede, através de espectáculos musicais, cinema, teatro, exposições de artes plásticas e dança. Incrementa-se a prática desportiva e alarga-se o acção social aos idosos, com a inauguração de um centro de convívio e, mais tarde, no apoio domiciliário a idosos e acamados. Surgem a creche e os jardins-de-infância como forma de apoio às famílias, mantém-se a publicação regular - agora mensal - do jornal, repõem-se os livros proibidos (e apreendidos pela polícia política) nas estantes da biblioteca, estende-se o ensino do 1.º ao 3.º ciclo, cria-se a Galeria João Hogan e, em 1987, a Marcha Infantil de A Voz do Operário.
Todas estas actividades fazem hoje parte do quotidiano da Sociedade, que mantém em funcionamento o balneário público e um posto médico, criado ainda antes do 25 de Abril de 1974, servindo não só os seus cerca de 7.000 sócios, como a população da zona da cidade de Lisboa em que está inserida. Ao todo, frequentam as duas escolas de A Voz do Operário, Graça (sede) e Ajuda, quase 500 crianças e jovens, desde a creche ao 9.º ano de escolaridade.
Ao comemorar, em 2008, 125 anos de existência, A Voz do Operário desenvolve novos projectos, como sejam a ampliação dos espaços para aumentar a oferta dos serviços de creche e jardim-de-infância, a remodelação da Galeria João Hogan, a recuperação de património por forma a rentabilizá-lo e a proporcionar novos serviços, nomeadamente, um espaço para colónia de férias para crianças, jovens e idosos.
PORTUGAL CONTRIBUINTE

VAI SENDO TEMPO DE ACERTAR CONTAS

O “power point” de hoje está na sequência do texto que publicamos a seguir e é um estudo de Eugénio Rosa, importante, como todos os que ele faz.
Hoje debruça-se sobre a fraude e a evasão fiscal, que juntamente com os benefícios fiscais, sobretudo á Banca e á Bolsa, são os autênticos cancros da nossa economia.
E depois quem paga? Quem é?
Claro o ZÉ!!!
O Zé pagante é a garantia destes galifões, para comerem a carne e deixarem os ossos, para os trabalhadores.
A Função Pública que o diga!!!

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A FRAUDE E A EVASÃO FISCAL

MAIS DE 3.000MILHÕES DE EUROS DO DÉFICE DE 2009, E NÃO VAI DIMINUIR EM 2010

Divulgar este estudo é contribuir para que a crise não seja utilizada para justificar tudo

Um estudo de Eugénio Rosa

O descalabro das receitas fiscais é uma das causas mais importantes do agravamento do défice orçamental que está a ser utilizado pelo governo e pela direita para exigir mais sacrifícios aos trabalhadores (ex. Função Pública).

Este descalabro não é justificado apenas pela quebra da actividade económica resultante da crise internacional.
Dados do Relatório do ORÇAMENTO DE ESTADO 2010, mostram que tal argumento não tem aconsistência técnica que o governo e a direita pretendem fazer crer, e que ele resulta do aumento da evasão e fraude que se estão a aproveitar muitas empresas.

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ASSINE A PETIÇÃO

A CHEVRON PROVOCA UM NOVO CHERNOBYL DA AMAZÓNIA

Nos últimos anos, processos civis como este têm ajudado a mudar as políticas de algumas das maiores corporações do mundo.
No entanto, a maior parte das multinacionais de petróleo gasta milhões de dólares, todo ano, em lobby e relações públicas, para mudar leis ambientais e negar suas responsabilidades ambientais e de direitos humanos – e a Chevron é uma das piores.
A Chevron, gigante do petróleo poderá perder um processo histórico por despejar lixo tóxico na Amazônia -- vamos ajudar o povo da floresta a vencer nos tribunais da opinião pública e da lei.
Ajude a pressionar o novo CEO da Chevron a reparar os danos ambientais causados e acabar com o lobby sujo.
Uma longa batalha judicial entre a Chevron e o corajoso povo indígena da Amazónia Equatoriana está quase chegando ao fim.
Os indígenas vêm tentando conseguir uma resposta da multinacional em relação aos bilhões de galões de substâncias tóxicas despejadas na floresta.
Se a Chevron for obrigada a pagar bilhões em danos, o caso irá sinalizar o fim da impunidade para empresas poluidoras do mundo todo.
Com uma perda iminente, a Chevron lançou uma agressiva campanha de lobby para abafar o processo.
Assine a petição pedindo para o Watson e a Chevron limparem a sujeira que deixaram no Equador.
A petição será entregue a eles, aos acionistas a à mídia americana –para agir agora clique
NESTE LINK


QUINTETO ACADÉMICO

EM PORTUGAL….TODO O ANO É CARNAVAL!!!

Um engraçadíssimo vídeo, faz humor com parte da trupe que nos tem “papado as papas na cabeça”, nestes últimos tempos.
Há muitos que ficaram de fora, mas estes pelo menos, desta vez, fizeram-nos sorrir em vez de praguejar.

Agora aconselho a ver este vídeo rapidamente AQUI pois tenho dúvidas que não o tirem da circulação rapidamente!!!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

CROMOS PORTUGUESES

Era nossa intenção publicar um “power point” muito exótico, sobre flores e botânica, mas preferi deixar para outro dia, embora continuemos na senda do exotismo.
Fi-lo porque hoje vou publicar um excelente artigo de Miguel Urbano Rodrigues, que nos fala da situação a que se chegou em Portugal.
Ora este “power point”, analisa algumas das mais caricatas e exóticas figuras do nosso “mercado”, a que a publicidade dos nossos “isentos” média, deram notoriedade e protagonismo, tentando fazer de todos nós, patetas, sabujos, imbecis, bajuladores, obtusos e petulantes á sua imagem.
A alguns deles se deve muito do que estamos a passar e é bom que não o esqueçamos.
Que a lição aproveite!!!


..
MIGUEL URBANO RODRIGUES

UM ARTIGO DESTE JORNALISTA QUE TERMINA COM A PERGUNTA:
ATÉ QUANDO, SÓCRATES, TEREMOS DE TE SUPORTAR?

Deste extraordinário jornalista e homem de cultura, chegou-nos um artigo que aborda a questão essencial para os portugueses, que é a actual crise política e económica e nomeadamente, os comportamentos do seu primeiro-ministro José Sócrates.
Nas suas palavras, transcreve literalmente o nosso pensamento e melhor do que nós jamais seríamos capazes, diz muito do que nos vai na alma.
A sua inteligência, a sua argúcia, a sua clarividência política, a sua capacidade de compreender o homem, a natureza das coisas e prática solidária, definem o percurso desta genial e inspiradora criatura, que tive a honra de conhecer e de considerar amigo.
Vem isto a propósito de mais um lúcido artigo, onde se interroga sobre as condições que tornaram possível, Portugal chegar a este descalabro económico, político e sobretudo moral!
Mas hoje também em Portugal se justifica a pergunta «Como foi possível?»
Nós, mais irritáveis e impacientes, questionávamo-nos quase diariamente, «Como é possível?», tal a sequência torrencial de factos, erros grosseiros e malfeitorias que estavam acontecendo, há muito, muito tempo.
A esta interrogação, procura Miguel Urbano Rodrigues, responder no texto-análise que se segue, com uma notável sintese.

SÓCRATES, ATÉ QUANDO?

Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade.
Desde a capitulação de Munique, ainda adolescente, tive dificuldade em entender porque não travavam a França e a Inglaterra o III Reich alemão. Pressentia que a corrida para o abismo não era uma inevitabilidade. Podia ser detida.
Em Maio de 1945, quando o último tiro foi disparado e a bandeira soviética içada sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, formulei como milhões de jovens em todo o mundo a pergunta
«Como foi possível?»
Hitler suicidara-se uma semana antes. Naqueles dias sentíamos o peso de um absurdo para o qual ninguém tinha resposta. Como pudera um povo de velha cultura, o alemão, que tanto contribuíra para o progresso da humanidade, permitir passivamente que um aventureiro aloucado exercesse durante 13 anos um poder absoluto. A razão não encontrava explicação para esse absurdo que precipitou a humanidade numa guerra apocalíptica (50 milhões de mortos) que destruiu a Alemanha e cobriu de escombros a Europa?
Muitos leitores ficarão chocados a por evocar, a propósito da crise portuguesa, o que se passou na Alemanha a partir dos anos 30.
Quero esclarecer que não me passa sequer pela cabeça estabelecer paralelos entre o Reich hitleriano e o Portugal agredido por Sócrates. Qualquer analogia seria absurda.
São outros o contexto histórico, os cenários, a dimensão das personagens e os efeitos.
Mas hoje também em Portugal se justifica a pergunta «Como foi possível?»
Sim. Que estranho conjunto de circunstâncias conduziu o País ao desastre que o atinge? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo?
O descalabro ético socrático justifica outra pergunta: como pode um Partido que se chama Socialista (embora seja neoliberal) ter desde o início apoiado maciçamente com servilismo, por vezes com entusiasmo, e continuar a apoiar, o desgoverno e despautérios do seu líder, o cidadão Primeiro-ministro?
Portugal caiu num pântano e não há resposta satisfatória para a permanência no poder do homem que insiste em apresentar um panorama triunfalista da política reaccionária responsável pela transformação acelerada do país numa sociedade parasita, super endividada, que consome muito mais do que produz.
Pode muita gente concluir que exagero ao atribuir tanta responsabilidade pelo desastre a um indivíduo. Isso porque Sócrates é, afinal, um instrumento do grande capital que o colocou à frente do Executivo e do imperialismo que o tem apoiado. Mas não creio neste caso empolar o factor subjectivo.
Não conheço precedente na nossa História para a cadeia de escândalos maiúsculos em que surge envolvido o actual Primeiro-ministro.
Ela é tão alarmante que os primeiros, desde o mistério do seu diploma de engenheiro, obtido numa universidade fantasmática (já encerrada), aparecem já como coisa banal quando comparados com os mais recentes.
O último é nestes dias tema de manchetes na Comunicação Social e já dele se fala além fronteiras.
É afinal um escândalo velho, que o Presidente do Supremo Tribunal e o Procurador-geral da República tentaram abafar, mas que retomou actualidade quando um semanário divulgou excertos de escutas do caso Face Oculta.
Alguns despachos do procurador de Aveiro e do juiz de instrução criminal do Tribunal da mesma comarca com transcrições de conversas telefónicas valem por uma demolidora peça acusatória reveladora da vocação liberticida do governo de Sócrates para amordaçar a Comunicação Social.
Desta vez o Primeiro-ministro ficou exposto sem defesa. As vozes de gente sua articulando projectos de controlo de uma emissora de televisão e de afastamento de jornalistas incómodos estão gravadas. Não há desmentidos que possam apagar a conspiração.
Um mar de lama escorre dessas conversas, envolvendo o Primeiro-ministro. A agressiva tentativa de defesa deste afunda-o mais no pântano. Impossibilitado de negar os factos, qualifica de «infame» a divulgação daquilo a que chama «conversas privadas».
Basta recordar que todas as gravações dos diálogos telefónicos de Sócrates com o banqueiro Vara, seu ex-ministro foram mandadas destruir por decisão (lamentável) do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para se ter a certeza de que seriam muitíssimo mais comprometedoras para ele do que as «conversas privadas» que tanto o indignam agora, divulgadas aliás dias depois de, num restaurante, ter defendido, em amena «conversa» com dois ministros seus, a necessidade de silenciar o jornalista Mário Crespo da SIC Noticias.
Não é apenas por serem indesmentíveis os factos que este escândalo difere dos anteriores que colocaram José Sócrates no banco dos réus do Tribunal da opinião pública. Desta vez a hipótese da sua demissão é levantada em editoriais de diários que o apoiaram nos primeiros anos e personalidades políticas de múltiplos quadrantes afirmam sem rodeios que não tem mais condições para exercer o cargo.
O cidadão José Sócrates tem mentido repetidamente ao País, com desfaçatez e arrogância, exibindo não apenas a sua incompetência e mediocridade, mas, o que é mais grave, uma debilidade de carácter incompatível com a chefia do Executivo.
Repito: como pode tal criatura permanecer como Primeiro-ministro?
Até quando, Sócrates, teremos de te suportar?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O MUNDO VISTO DO AR

Mais uma série de fotografias de imagens, por vezes familiares, mas que vistas de um ângulo particular, apresentam uma beleza por vezes surpreendente.
Julgamos, porque temos mais dois ou três “power points” desta série, que muitos mais irão aparecer, pois há um “carola” que anda de helicóptero a descobrir todos estes encantos e que tem uma grande categoria como repórter fotográfico.
Se mantiverem o elevado nível artístico deste, reservaremos a sua publicação, para vosso e nosso prazer.


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A LEI DAS FINANÇAS REGIONAIS

Em 1998 foi aprovada por unanimidade a primeira Lei de Finanças Regionais.
Na altura, embora com algumas observações críticas, o Partido Comunista Português considerou que era uma base suficiente para estabilizar o quadro das relações económicas entre o continente e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, até aí, sem qualquer regra que determinasse limites e critérios.
A partir desta lei, que mais uma vez recordo ter sido aprovada por unanimidade, seguiu-se um período de tranquila normalidade.
Em 2007 o governo socialista de Guterres, exorbitando da sua maioria absoluta, revogou a lei de 1998, discricionariamente, no sentido de beneficiar os Açores, aproveitando o facto da Madeira, ter um PIB “per capita” mais elevado.
Era uma decisão política injusta, injustificada e discriminatória para o povo da Madeira, na medida em que esse critério não assentava na efectiva produção da Madeira, mas reflectia artificialmente o efeito estatístico do seu Off-shore.
A lei a que agora o PCP deu o seu aval, nada mais faz do que repor a verdade e a justiça que a discriminação então efectuada, acabou por promover.
As alterações foram aprovadas com 127 votos a favor da oposição e com 87 votos contra do PS.
É um facto, que parecia não ser a ocasião mais propícia, face á ameaça do PS criar uma crise política no país, tendo chegado ao exagero de afirmar que “estava naturalmente em causa uma questão da governabilidade”.
Jorge Lacão chegou a afirmar peremptóriamente: "Nós sempre dissemos, que um forçar de mão nesta matéria, não deixa de ter consequências politicamente sérias".
O PS nada mais fez do que aproveitar as reais dificuldades com que o país se debatia para fazer um aproveitamento demagógico e ameaçador, a propósito de uma pequena e justa proposta de alteração da lei das Finanças Regionais, com uma ridícula influência, na totalidade das contas públicas.
Na realidade, o empolamento que o governo de Sócrates deu á alteração da lei das Finanças Regionais, a que se juntou a ameaça velada de demissão do ministro da finanças Teixeira dos Santos, nada mais foi do que a criação de um cenário dramático, para ocultar a verdadeira natureza e dimensão do problema. Tanto assim que terminou num ápice, logo que o ministro anunciou que se iria manter no Governo.
Essa afirmação de Teixeira dos Santos foi a aprova irrefutável de que nunca existiu uma crise política autêntica por causa da proposta de alteração da Lei das Finanças Regionais.
A inexistência de qualquer factor novo ou relevante, facilmente nos leva á conclusão que tudo não passou de mais uma encenação, para intimidar as oposições.
Senão vejamos; a Lei que foi aprovada, limitou-se a definir os valores mínimos das transferências para ambas as Regiões autónomas, roubando a hipótese de este problema servir de arma de arremesso, para justificar os enormes problemas económicos, com que se debatem as populações dessas regiões autónomas.
Alem disso, em relação á região dos Açores, o pouco que foi proposto ser alterado, está relacionado exclusivamente com o factor geográfico da distância entre as ilhas, dado que no essencial os Açores já beneficiavam desse nível de financiamento.
O que devemos lastimar, é o aproveitamento calculista, feito pelo PS, que parece estar interessado em governar num clima de cenários, manobras, manipulações e chantagens que lhes garanta a manutenção do poder pelo poder.
De resto, quando se diz que a nova Lei das Finanças Regionais aumenta o endividamento, está-se a manipular a verdade.
O descaramento com que demagogicamente se dramatizou o valor fixado de 50 milhões de Euros, é facilmente denunciado pela circunstância de que o tecto que existia anteriormente, já ser superior ao que foi agora aprovado.
Se por acaso se mantivesse a Lei de 1998, as verbas a transferir seriam maiores, para o caso da Madeira.
As verbas agora aprovadas nem sequer compensam as verbas que foram retiradas á Madeira em 2007, 2008, 2009, pela Lei anterior.
É tudo isto que não é dito!
Algumas questões que precisam ser respondidas:
1º - Porque se pretende considerar os 50 milhões de Euros, como uma verba exorbitante, que criaria problemas ás contas públicas, se o ano passado, nas condições de dificuldades já existentes na altura, foram transferidos mais de 130 Milhões para a Madeira?
2º - Num Orçamento de Estado, que tem um endividamento de 17.000 milhões de Euros, seria possível os 50 milhões causarem algum alarme, nos critérios das autoridades financeiras internacionais, não fora a teatralização que o Governo fez desta questão.
3º - Qual o conceito económico que se pode ajustar a uma medida destas, que por um lado permite poupar 1.090 milhões de Euros em benefícios fiscais no Offshore, no ano passado e manter em 2010 o mesmo critério, apesar dos agravamentos da situação económica.
4º-Qual o conceito ético do PS, quando ao mesmo tempo que critica ferozmente Alberto João Jardim, as suas principais figuras, não lhes poupam elogios, nas suas visitas aquela região.
4º - Qual a justificação para a diferença de critério que se utiliza, quando se avalia dramaticamente as consequências das verbas legitimamente atribuídas as regiões autónomas e se fecha os olhos no Continente, a algumas autarquias que navegam num autentico regabofe.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

ORÇAMENTO DE ESTADO

VIRA O DISCO E TOCA O MESMO!!!

Soneto (quase inédito) de José Régio
- Em memória de Aurélio Cunha Bengala -

Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo Parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno “sacrifício”
De trinta contos – só! – por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.!!!!

(Em 1969 no dia de uma reunião de antigos alunos)
VIVENDO SOBRE UM PRECIPÍCIO
Não foi por acaso que hoje escolhi este “power point”.
Trata-se de uma apresentação que mostra aglomerado populacionais em várias partes do mundo, erigidos sobre verdadeiros precipícios.
Nós em Portugal, também vivemos sobre verdadeiros precipícios, em que as casas mais seguras são habitadas pelos banqueiros, capitalistas e outros privilegiados, que abundam neste país.
Os reformados, desempregados e a maior parte do povo, quase só encontra lugar do lado de fora das janelas, deixando-os estar agarrados aos parapeitos, enquanto tiverem forças.


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CARTA ABERTA A UM TAL “NUNO”

A PROPÓSITO DO SEU COMENTÁRIO FEITO NESTE BLOGUE

No dia 21 de Janeiro passado, sob este mesmo título, escrevemos um artigo denunciando vários escândalos, entre os quais a obscena remuneração a pagar a Inês Medeiros, por na sua qualidade de deputada do PS, pelo facto de ter a sua residência em Paris e por ess facto, receber umas escandalosas ajudas de custo .
Independentemente da urbanidade com que o comentário é feito, fica-lhe subjacente a ideia de que a deputada Inês Medeiros, não constitui uma escandalosa excepção, mas a sua remuneração insere-se na tabela aprovada pela Assembleia de Republica, para todos os deputados cujas residências se encontrem fora de Lisboa e que para minha informação, depois de me aconselhar “a não acreditar em tudo o que se lê na Net”, remete-me para a "Tabela de Honorários dos Deputados da Assembleia da Republica"
Gostaria que o dito “Nuno” lê-se hoje este esclarecimento, pois certamente ficaria a ganhar a minha intranquilidade quanto ao caso Inês Madeiros, embora no seu comentário já refira “Se me pergunta se concordo? Acho simplesmente vergonhoso… mas para todos não só para a Inês de Medeiros”, o que me leva a acreditar que vai lucrar com a leitura do texto que reproduzo em baixo, publicado hoje no Correio da Manhã.
Penso que o “Nuno” não seja um caso perdido, dos que vagueiam pelo PS, de orelhas cheias de anti-comunismo, pelo rótulo de”vergonhoso” com que adjectiva a política de remuneração dos deputados.
Porque faço essa dedução, permito-me acrescentar ao esclarecimento o seguinte: a informação não foi lida na Net, mas sim recebida de um amigo em que confio plenamente.
Acredito que ele, conhecedor da situação, tenha feito as contas e chegado aquela conclusão.
No fundo, sendo o que referi, o valor exacto ou não, o que parece contar para o meu interlocutor e o que de facto conta para mim, é a filosofia subjacente a essa imoralidade remuneratória, num país de miséria como é o nosso e pelo efeito domesticador que tem sobre a as opiniões dos deputados e respectivas votações.

TEXTO DO ARTIGO PUBLICADO NO CORREIO DA MANHÃ, (PÁGINA 29)

INÊS COM VIAGEM PAGA PARA PARIS

PARLAMENTO ANALISA HOJE SITUAÇÃO ESPECIAL DA ACTRIZ E DEPUTADA ELEITA PELO PS EM LISBOA.
"A viagem semanal de Inês de Medeiros, actriz eleita deputada pelo PS no círculo eleitoral de Lisboa, entre Paris, local onde tem residência, e a capital portuguesa, para participar no plenário da Assembleia da Republica (AR), vai ser paga pelo Parlamento. A solução para o caso da actriz, que é omisso na lei, é hoje analisado pelo conselho de administração da AR.
Ao que o CM apurou, a solução encontrada pelos serviços do Parlamento para o caso de Inês Medeiros passa pela equiparação da actriz a um deputado eleito pela Europa. A decisão final será do presidente da Assembleia, Jaime Gama, que deverá dar a aprovação.
A ser assim, Inês Medeiros terá direito a uma viagem de avião de ida e volta, na classe mais elevada, uma vez por semana entre o aeroporto de Paris e o de Lisboa, acrescida da despesa de deslocação entre o aeroporto e o domicílio.
Como reside em Paris, Inês Medeiros beneficiará ainda de uma ajuda de custo de 69€ por dia, superior aos 23,05€ diários dos deputados residentes nos concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais, Loures, Sintra, V.F.Xira, Almada, Seixal, Barreiro, Amadora, e Odivelas."

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A HISTÓRIA DA RÃ

QUE NÃO SABIA QUE ESTAVA SENDO COZIDA

O “power point” de hoje, não é do ponto de vista gráfico tão brilhante como habitualmente, mas tem uma vantagem que não é despicienda.
A sua efabulação, embora não estando ao nível de” La Fontaine”, tem a vantagem de abordar um tema que nos é muito familiar e retrata muito bem as causas e consequências da evolução da sociedade em geral e da sociedade portuguesa em particular.
O único detalhe, em defesa do rigor histórico que é necessário fazer, prende-se com o facto d ter havido um curto período em Portugal, de excepção á descrição feita.
Estou a recordar o chamado período do “PREC”, em que esta fábula se tornou desapropriada, pela intervenção de numerosos movimentos de cidadãos, que muito lutaram para alterar esse rumo e desmentir essa a fatalidade a que a humanidade está sujeita.
Posteriormente a estratégia utilizada pelo Capital, tão bem efabulada com esta imagem da rã, ainda hoje funciona tal com é retratada na historieta e os portugueses que o digam.
Manipular a luta dos povos, pela sua emancipação, terá fatalmente os seus dias contados.
A exploração a que os trabalhadores estão sujeitos, não só já está a aquecer a água até perto da fervura, como dará ás rãs que todos nós somos simbolicamente, neste caso, a capacidade de fugir de todos os tachos, que engordam o Capital.
Para perceber o fundamento do simbolismo destas ultimas palavras, vejam a apresentação.



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A CHINA

E O DESERTO BADAIN JARAN

Segundo a revista Nature, cientistas chineses, australianos e britânicos chegaram á conclusão que a humidade nas dunas de areia do deserto de de Badain Jaran, começa a sentir-se a cerca de 20 centímetros, debaixo da areia.
Na perspectiva dos investigadores, a água retida debaixo das dunas não provém dos 72 lagos disseminados pela paisagem que constitui o Badain Jaran, mas da fusão das neves dos montes Qilian, situados 500 quilómetros a Sudoeste. Assim, a água escorre pelas falhas da montanha e segue depois, por camadas profundas de carbonato, para finalmente chegar às dunas e aos lagos de Badain Jaran.
As dunas deste deserto que é o segundo maior da China, cobre 49.000 quilómetros quadrados e contêm gigantescas reservas de água subterrâneas, que poderão suprir a crónica falta de água do Norte Gansu e Ningxia na China.
Esta reserva constituiria uma alternativa mais económica e tecnicamente mais prática do que um projecto de irrigação no norte dos montes Qilian, só forneceria anualmente 25 milhões de metros cúbicos de água.
No entanto a equipe de cientistas da Universidade de Queensland (Austrália) e de Hohai (China) afirma que a extracção de água só poderá ser realizada, se não afectar seriamente o ambiente.


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