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sexta-feira, 30 de novembro de 2012



ABERTURA DO XIX CONGRESSO DO

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, Almada, XIX Congresso do PCP

Para ter acesso à intervenção  CLIQUE AQUI

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Por: Tiago Mesquita

OS IMBECIS QUE DESTRUIRAM PORTUGAL

A dívida do nosso país pode ter muitas causas. Endógenas e exógenas, micro e macroeconómicas, conjunturais ou estruturais.  Há todavia um traço comum que, a meu ver, é a principal causa do estado a que chegámos, independentemente das dificuldades que todos os países enfrentam, da crise internacional e de tudo o resto que gostam de nos vender.
A causa de que falo é simples e nada tem de rebuscada: o nosso país tem sido governado por um grupo de pacóvios com tiques de parolo. Os novo-riquismo da política portuguesa é sem duvida o maior cancro da democracia partidária.
O dinheiro público, quando gasto de forma racional, não é contabilizável. A boa utilização destes recursos traduz-se em melhorias que, directa ou indirectamente, permitem à sociedade manter níveis de desenvolvimento elevado. E só com desenvolvimento o crescimento pode ser sustentável. E o pior é que isto nunca aconteceu neste país.
De que serve construir dezenas e dezenas de auto-estradas se não temos dinheiro para nelas circular, nem tão pouco para as pagar ou sustentar? O maior centro comercial da europa? A maior ponte da europa? E ter alguma coisa à nossa medida, não pode ser? É coisa de pobre? De que serve gastarmos milhões em formação se não temos empregos? E aeroportos sem aviões? E dezenas de estádios de futebol às moscas? E escolas sem alunos? Submarinos ou cortes na saúde? Tanques ou reformas? E parcerias feitas para o Estado ser prejudicado? Privatizações em cima do joelho? E os dinheiro que jorrou da UE durante décadas, em que foi investido? Snack bares atrás do sol-posto? Jipes para passear nos montes alentejanos? Não querem gastar a próxima tranche da Troika em plasticina e paus de giz? Quem gastou o que não devia? Quem gastou o que não tinha? Quem gasta o que não tem? Que futuro pensavam estas alminhas iluminadas que iriamos ter? Imbecis.
A forma abusiva, parola, irresponsável, impune, pacóvia, descontrolada, despesista, acéfala e em muitos casos socialmente 'criminosa' como sucessivas gerações de governantes têm vindo a desbaratar o património de todos, os bens e o dinheiro que deveria ser alvo de uma gestão cuidada e rigorosa, é a principal causa do estado de falência em que estamos. O novo-riquismo, a falta de visão, a falta de formação, qualidade e competência dos políticos portugueses é a principal causa desta crise. A génese desta crise é política. Mas infelizmente a irresponsabilidade destas pessoas é directamente proporcional às responsabilidades exigidas pelos mesmos aos portugueses, com as quais são permanentemente confrontados, sem terem culpa alguma. Comemos e calamos.
Gastassem menos, parolos


 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A BELEZA DA ÁGUA

EM CONTRASTE COM A TRAGÉDIA DA “ÁGUA” 
QUE O GOVERNO METE POR TODO O LADO

 NESTE LINK



PETIÇÃO

Em defesa das funções sociais do Estado consagradas na Constituição da República
As funções sociais do Estado são indissociáveis da qualidade de vida dos cidadãos e do desenvolvimento do país. Foi com o 25 de Abril de 1974 que a generalidade das pessoas idosas passou a ter direito a pensões e reformas; foi construído um Serviço Nacional de Saúde assente na universalidade e qualidade, que permitiu ganhos substantivos em saúde, como o aumento da esperança de vida e a redução da mortalidade infantil; democratizou-se o ensino, foi prolongada a escolaridade obrigatória e desenvolveu-se o acesso gratuito a todos os níveis de ensino.
Estas funções sociais estão a ser postas em causa pelas políticas de austeridade do Governo do PSD-CDS. O anúncio de uma redução de 4.000 milhões de euros na Saúde, na Educação e na Segurança Social, a concretizar-se, porá em causa o próprio Estado Social.
Portugal não está, apenas, confrontado com um problema de ordem financeira, mas, sobretudo, com uma questão marcadamente ideológica de subversão da C.R.P. no que respeita a direitos, garantias e princípios, nomeadamente os que consagram a coesão social e o bem-estar das pessoas.
É necessário sublinhar que o Estado Português está abaixo da média europeia no que respeita a gastos com as funções sociais, embora essa realidade seja frequentemente deturpada. É ainda necessário ter presente que a destruição das funções sociais do Estado e a privatização dos serviços públicos, a par do aumento do desemprego, da precariedade, de salários cada vez mais reduzidos e do agravamento das condições de vida da população, fariam eclodir desigualdades sociais ainda mais profundas e explodir rupturas sociais gravíssimas.
O país não está condenado à espiral de recessão, empobrecimento, e também à fome que já atinge as famílias, crianças e idosos.
Por estas razões, os/as subscritores/as da presente Petição, que pagam os seus impostos e contribuições, exigem que os princípios da universalidade e da solidariedade dos Serviços Públicos e das Funções Sociais do Estado sejam respeitados, tal como a Constituição da República consagra.
Os peticionários consideram indispensável uma mudança de política urgente que assegure o crescimento e o desenvolvimento económico, aposte na produção nacional, crie mais e melhor emprego, promova uma justa distribuição da riqueza e garanta a defesa e melhoria das Funções Sociais do Estado. 

PARA ASSINAR ESTA PETIÇÃO CLIQUE AQUI
         LI E CUSTA A ACREDITAR!!!      

CONTROLADORES AEREOS, A PESAR DE SEREM FUNCIONÁRIOS DO ESTADO, VÃO RECEBER SUBSÍDIO DE NATAL DE FÉRIAS…E NÃO SÓ!!!

Segundo o jornal de negócios, a isenção que foi concedida aos funcionários da NAV PORTUGAL, vem na sequência dos benefícios já anteriormente concedidos aos trabalhadores dessa empresa, que contrariamente ao que aconteceu a todos os funcionários públicos, não tiveram de sofrer os cortes salariais a que estes foram sujeitos, a partir de 2011, inclusivamente ficando imunes a qualquer alteração nas remunerações nas horas extraordinárias.
E sabem porquê?
Porque se lembram das consequências da ultima greve que estes trabalhadores levaram a efeito.
Os cobardes que nos governam, meteram o rabo entre as pernas, perante a ameaça de uma nova greve neste sector, porque constitui uma classe de um reduzido número de trabalhadores, muito unidos nas suas reinvidicações, quase totalmente sindicalizada e que executam uma tarefa essencial, que em caso de greve, colocam estes  senhoritos que tem o poder e o dinheiro, ao nível do comum dos mortais, mesmo aqueles que para irem “daqui para ali”, apanham o seu jacto particular!!!
QUEM VAI PAGAR???
NESTE LINK

quarta-feira, 28 de novembro de 2012



                        CIDADANIA,                  
      IRMÃ GÉMEA DA DIGNIDADE     

RECEBIDO SEM NOME DE AUTOR, NEM ONDE FOI PUBLICADO 
AULA DE "INTRODUÇÃO AO DIREITO"

Uma manhã, quando o nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala,
a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila: 
- Como se chama? 
- Chamo-me Juan, senhor. 
- Saia de minha aula e não quero que volte nunca mais! - Gritou o desagradável professor.  
Juan estava desconcertado.  
Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.  
Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém disse nada.  
- Agora sim! - Perguntou o professor - para que servem as leis?... 
Seguíamos assustados porém, pouco a pouco, começamos a responder à sua pergunta: 
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade. 
- Não! - Respondia o professor. 
- Para cumpri-las. 
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem pelos seus actos.
- Não! 
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?! 
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota. 
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.  
E agora, para que serve a justiça? 
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.  
Porém, seguíamos respondendo: 
- Para salvaguardar os direitos humanos... 
- Bem, que mais? - Perguntava o professor. 
- Para diferenciar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem... 
- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta: agi correctamente ao expulsar Juan da sala de aula?... 
Todos ficamos calados, ninguém respondia. 
- Quero uma resposta decidida e unânime! 
- Não! - Respondemos todos a uma só voz. 
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça? 
- Sim!!! 
- E porque ninguém fez nada a esse respeito?  
Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?  
- Cada um de vós tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos.  
Não voltem a ficar calados, nunca mais! 
- Por favor, vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente. 
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.


QUANDO NÃO DEFENDEMOS OS NOSSOS DIREITOS,
PERDEMOS A DIGNIDADE E ESTA NÃO SE NEGOCEIA