PREVISÃO CAPITALISTA - 2/10 DA POPULAÇÃO SATISFAZEM TODAS AS NECESSIDADES
Mensagem
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
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Por: Tiago Mesquita
OS IMBECIS QUE DESTRUIRAM PORTUGAL
A dívida do nosso país pode ter muitas causas. Endógenas e exógenas, micro e macroeconómicas, conjunturais ou estruturais. Há todavia um traço comum que, a meu ver, é a principal causa do estado a que chegámos, independentemente das dificuldades que todos os países enfrentam, da crise internacional e de tudo o resto que gostam de nos vender.
A causa de que falo é simples e nada tem de rebuscada: o nosso país tem sido governado por um grupo de pacóvios com tiques de parolo. Os novo-riquismo da política portuguesa é sem duvida o maior cancro da democracia partidária.
O dinheiro público, quando gasto de forma racional, não é contabilizável. A boa utilização destes recursos traduz-se em melhorias que, directa ou indirectamente, permitem à sociedade manter níveis de desenvolvimento elevado. E só com desenvolvimento o crescimento pode ser sustentável. E o pior é que isto nunca aconteceu neste país.
De que serve construir dezenas e dezenas de auto-estradas se não temos dinheiro para nelas circular, nem tão pouco para as pagar ou sustentar? O maior centro comercial da europa? A maior ponte da europa? E ter alguma coisa à nossa medida, não pode ser? É coisa de pobre? De que serve gastarmos milhões em formação se não temos empregos? E aeroportos sem aviões? E dezenas de estádios de futebol às moscas? E escolas sem alunos? Submarinos ou cortes na saúde? Tanques ou reformas? E parcerias feitas para o Estado ser prejudicado? Privatizações em cima do joelho? E os dinheiro que jorrou da UE durante décadas, em que foi investido? Snack bares atrás do sol-posto? Jipes para passear nos montes alentejanos? Não querem gastar a próxima tranche da Troika em plasticina e paus de giz? Quem gastou o que não devia? Quem gastou o que não tinha? Quem gasta o que não tem? Que futuro pensavam estas alminhas iluminadas que iriamos ter? Imbecis.
A forma abusiva, parola, irresponsável, impune, pacóvia, descontrolada, despesista, acéfala e em muitos casos socialmente 'criminosa' como sucessivas gerações de governantes têm vindo a desbaratar o património de todos, os bens e o dinheiro que deveria ser alvo de uma gestão cuidada e rigorosa, é a principal causa do estado de falência em que estamos. O novo-riquismo, a falta de visão, a falta de formação, qualidade e competência dos políticos portugueses é a principal causa desta crise. A génese desta crise é política. Mas infelizmente a irresponsabilidade destas pessoas é directamente proporcional às responsabilidades exigidas pelos mesmos aos portugueses, com as quais são permanentemente confrontados, sem terem culpa alguma. Comemos e calamos.
Gastassem menos, parolos
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
PETIÇÃO
Em defesa das funções sociais do Estado consagradas na
Constituição da República
As funções
sociais do Estado são indissociáveis da qualidade de vida dos cidadãos e do
desenvolvimento do país. Foi com o 25 de Abril de 1974 que a generalidade das
pessoas idosas passou a ter direito a pensões e reformas; foi construído um
Serviço Nacional de Saúde assente na universalidade e qualidade, que permitiu
ganhos substantivos em saúde, como o aumento da esperança de vida e a redução
da mortalidade infantil; democratizou-se o ensino, foi prolongada a
escolaridade obrigatória e desenvolveu-se o acesso gratuito a todos os níveis
de ensino.
Estas
funções sociais estão a ser postas em causa pelas políticas de austeridade do
Governo do PSD-CDS. O anúncio de uma redução de 4.000 milhões de euros na
Saúde, na Educação e na Segurança Social, a concretizar-se, porá em causa o
próprio Estado Social.
Portugal não
está, apenas, confrontado com um problema de ordem financeira, mas, sobretudo,
com uma questão marcadamente ideológica de subversão da C.R.P. no que respeita
a direitos, garantias e princípios, nomeadamente os que consagram a coesão
social e o bem-estar das pessoas.
É necessário
sublinhar que o Estado Português está abaixo da média europeia no que respeita
a gastos com as funções sociais, embora essa realidade seja frequentemente
deturpada. É ainda necessário ter presente que a destruição das funções sociais
do Estado e a privatização dos serviços públicos, a par do aumento do
desemprego, da precariedade, de salários cada vez mais reduzidos e do
agravamento das condições de vida da população, fariam eclodir desigualdades
sociais ainda mais profundas e explodir rupturas sociais gravíssimas.
O país não
está condenado à espiral de recessão, empobrecimento, e também à fome que já
atinge as famílias, crianças e idosos.
Por estas
razões, os/as subscritores/as da presente Petição, que pagam os seus impostos e
contribuições, exigem que os princípios da universalidade e da solidariedade
dos Serviços Públicos e das Funções Sociais do Estado sejam respeitados, tal
como a Constituição da República consagra.
Os peticionários
consideram indispensável uma mudança de política urgente que assegure o
crescimento e o desenvolvimento económico, aposte na produção nacional, crie
mais e melhor emprego, promova uma justa distribuição da riqueza e garanta a
defesa e melhoria das Funções Sociais do Estado.
PARA ASSINAR ESTA PETIÇÃO CLIQUE AQUI
LI E CUSTA A ACREDITAR!!!
Segundo o jornal de negócios, a isenção que foi concedida aos funcionários da NAV PORTUGAL, vem na sequência dos benefícios já anteriormente concedidos aos trabalhadores dessa empresa, que contrariamente ao que aconteceu a todos os funcionários públicos, não tiveram de sofrer os cortes salariais a que estes foram sujeitos, a partir de 2011, inclusivamente ficando imunes a qualquer alteração nas remunerações nas horas extraordinárias.
E sabem porquê?
Porque se lembram das consequências da ultima greve que estes trabalhadores levaram a efeito.
Os cobardes que nos governam, meteram o rabo entre as pernas, perante a ameaça de uma nova greve neste sector, porque constitui uma classe de um reduzido número de trabalhadores, muito unidos nas suas reinvidicações, quase totalmente sindicalizada e que executam uma tarefa essencial, que em caso de greve, colocam estes senhoritos que tem o poder e o dinheiro, ao nível do comum dos mortais, mesmo aqueles que para irem “daqui para ali”, apanham o seu jacto particular!!!
CONTROLADORES AEREOS, A PESAR DE SEREM FUNCIONÁRIOS DO
ESTADO, VÃO RECEBER SUBSÍDIO DE NATAL DE FÉRIAS…E NÃO SÓ!!!
Segundo o jornal de negócios, a isenção que foi concedida aos funcionários da NAV PORTUGAL, vem na sequência dos benefícios já anteriormente concedidos aos trabalhadores dessa empresa, que contrariamente ao que aconteceu a todos os funcionários públicos, não tiveram de sofrer os cortes salariais a que estes foram sujeitos, a partir de 2011, inclusivamente ficando imunes a qualquer alteração nas remunerações nas horas extraordinárias.
E sabem porquê?
Porque se lembram das consequências da ultima greve que estes trabalhadores levaram a efeito.
Os cobardes que nos governam, meteram o rabo entre as pernas, perante a ameaça de uma nova greve neste sector, porque constitui uma classe de um reduzido número de trabalhadores, muito unidos nas suas reinvidicações, quase totalmente sindicalizada e que executam uma tarefa essencial, que em caso de greve, colocam estes senhoritos que tem o poder e o dinheiro, ao nível do comum dos mortais, mesmo aqueles que para irem “daqui para ali”, apanham o seu jacto particular!!!
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
CIDADANIA,
IRMÃ GÉMEA DA DIGNIDADE
RECEBIDO SEM NOME DE AUTOR, NEM ONDE FOI PUBLICADO
AULA
DE "INTRODUÇÃO AO DIREITO"
Uma manhã,
quando o nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na
sala,
a primeira
coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira
fila:
- Como se
chama?
- Chamo-me
Juan, senhor.
- Saia de minha
aula e não quero que volte nunca mais! - Gritou o desagradável
professor.
Juan estava
desconcertado.
Quando voltou a
si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estávamos
assustados e indignados, porém ninguém disse nada.
- Agora sim! -
Perguntou o professor - para que servem as leis?...
Seguíamos
assustados porém, pouco a pouco, começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja
uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - Respondia
o professor.
- Para
cumpri-las.
- Não!
- Para que as
pessoas erradas paguem pelos seus actos.
- Não!
- Será que
ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja
justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que
enfim! É isso... para que haja justiça.
E agora, para
que serve a justiça?
Todos
começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém,
seguíamos respondendo:
- Para
salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que
mais? - Perguntava o professor.
- Para
diferenciar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está
mal porém... respondam a esta pergunta: agi correctamente ao expulsar Juan da
sala de aula?...
Todos ficamos
calados, ninguém respondia.
- Quero uma
resposta decidida e unânime!
- Não! -
Respondemos todos a uma só voz.
- Poderia
dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E porque
ninguém fez nada a esse respeito?
Para que
queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para
praticá-las?
- Cada um de
vós tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça.
Todos.
Não voltem a
ficar calados, nunca mais!
- Por favor, vá
buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia
recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.
QUANDO NÃO DEFENDEMOS OS NOSSOS DIREITOS,
PERDEMOS A DIGNIDADE E ESTA NÃO SE NEGOCEIA
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