Mensagem

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sábado, 29 de junho de 2013


                 FESTA DO AVANTE            
     PROGRAMAÇÃO DE MÚSICA CLÁSSICA
Como se referenciava no ano passado, o primeiro dia da Festa do Avante, relativamente à programação do palco 25 de Abril: 
um local de encontro dos amantes da música erudita e afinal de todos os visitantes que, não o sendo por hábito, nela acabam por descobrir os insondáveis prazeres da audição da Grande Música.”
Como já vai sendo hábito todos os anos, colocamos neste Blogue, vídeos com interpretações das músicas que serão apresentadas no programa de música clássica com que no palco 25 de Abril, se abre a Festa do Avante.
Nas primeiras informações que temos sobre essa programação, consta a “SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA” de IGOR STRAVISNSKY.
Esta peça comemorou 100 anos, em 25 de Maio passado,  após estreia no Teatro do Campos Elíseos em Paris, pouco menos de 6 meses antes de Álvaro Cunhal ter nascido e cujo centenário será certamente uma das notas dominantes desta Festa.
A peça tem duas partes, com vários quadros cada uma.
Não é, digamos, uma peça musical fácil.
A fonte de inspiração que o autor se serve para ilustrar musicalmente o enredo que lhe está subjacente, assenta na descrição de rituais pagãos de sacrifício e morte ao Deus da Primavera, onde o fagote assume um papel proeminente.
A audaciosa originalidade das suas assimetrias melódicas, timbres, dissonâncias e variação de tonalidades, provocaram um imenso reboliço e escândalo público, quando da sua estreia em Paris, em termos de obrigar a uma forte intervenção policial, apesar da sua interpretação balética ter ficado a cargo dos já então celebérrimos “Ballets Russos”, coreografada pelo não menos célebre Nijinsky.
Menos de um ano depois, no primeiro concerto sem encenação balética no Casino de Paris, o público delirante, levou-o triunfalmente em ombros, o que deve ter constituído uma lisonjeira compensação para o compositor e naturalmente, deve ter ressarcido o sofrimento que o tumulto anterior lhe terá certamente causado.
Hoje em dia, esta peça é considerada uma das maiores obras musicais contemporâneas, fazendo parte do repertório das maiores companhias de ballet e não só.
Quando procurávamos um vídeo para ilustrar esta peça musical, tivemos a sorte de encontrar um, que nos ajuda imenso a compreender a sua fonte inspiradora.
A sua introdução é extremamente pedagógica, seguindo-se uma ilustração figurativa que através das imagens que percorrem todo o vídeo, nos dão uma ajuda preciosa, para acompanharmos cenas semelhantes, às que devem ter inspirado a imaginação do autor.
Por baixo desse vídeo, pode ler-se um comentário igualmente esclarecedor: “De Igor Stravinsky; é como uma explicação científica da evolução da vida na Terra, desde os primeiros seres microscópicos aos gigantescos dinossauros.”

PORQUE A INCORPORAÇÃO DESTE VIDEO NÃO É POSSÍVEL TÉCNICAMENTE, PARA O ABRIR CLIQUE AQUI

O segundo vídeo, reproduz o 2º quadro da 1ª parte ou seja: “Os Áugures da Primavera: Dança dos Jovens” de uma forma muito original, que pensamos ser igualmente muito útil,  para compreender e destrinçar as variações tímbricas, e as classes de sons a elas associadas.
Utilizando um processo de representação gráfica codificado, representa as suas características oscilatórias de uma forma que permite decifrar alguma da complexidade utilizada pelo compositor, “vendo” os contornos do timbre, como se fosse uma digitalização da partitura e estivéssemos a visualizar a sua frequência num osciloscópio, embora de forma grosseira e estilizada…claro!!!



AMANHÃ CONTINUAREMOS A FALAR DA PROGRAMAÇÃO DE MÚSICA CLÁSSICA DA FESTA DO AVANTE

quinta-feira, 27 de junho de 2013


               VENEZA NA CHINA             
Este “powe point” irá ser uma surpresa para muito boa gente.
Nós que execramos o modelo artificialmente estilizado, da pretensa imitação de Veneza levada a cabo no Dubai, ficámos perplexos perante a beleza natural destes encantadores canais, que existem na velha China, e nada ficam a dever aos da italiana Veneza, antes pelo contrário.
Somos capazes de apostar, que apesar da humildade de algumas habitações que os bordejam, o cheiro ambiente será muito melhor que o da maioria dos canais venezianos, em algumas épocas do ano.
Para quem não conheça a imitação de Veneza, que tentaram fazer no Dubai, a 3ª apresentação é uma imagem do emirato quando no início da sua contrução, e cuja vista aerea permite confirmar o que acabei de dizer.
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E AGORA O DUBAI

COM A GREVE A CORRER TÃO BEM,

 FICÁMOS MAIS BEM DISPOSTOS!!!

A SEQUÊNCIA DE IMAGENS É COERENTE,

O CÃO VIU QUE ELE ESTAVA DE BOCA ABERTA!

A CARRETA  ESTÁ À ESPERA “DESTE” FREGUÊS!!!