UMA ACHEGA PARA PERCEBER
O QUE MOVE OS AMARELOS
Pouco tenho dito, relativamente à transcendente questão do
financiamento da educação, na medida que entendo que é na cultura e no
conhecimento que se distinguirão as forças que defendem o futuro.O tema é transcendente pelas razões invocadas e na proporção directa da força e dimensão do inimigo, que se opõe à vulgarização desses elementos de progresso civilizacional e os reclama exclusivamente para as elites que sustentam o sistema e para os privilégios que historicamente tem sido sua prerrogativa.
A leitura que fazemos da evolução religiosa, nomeadamente da religião cristã, sempre atrasada em relação à História, mas sempre cautelosamente capaz de eleger o líder supremo que mais se adequa à situação política dominante, tem provocado evidentes atrasos no desenvolvimento da sociedade humana.
A sua resistência subterrânea à evolução científica, justifica-se porque a cada descoberta científica materializa argumentos contra o Teocentrismo e anima-se a consciência de que o homem será capaz de superar as suas superstições, a sua necessidade de acreditar numa vida após a morte.
O capítulo que se segue é para continuar a procurar as respostas ao desconhecido, que desde os primórdios transcende a humanidade e como tal passou a integrar o seu ADN.
Será através da cultura a que todos igualmente deverão ter direito e pela investigação do desconhecido ao serviço de todos, que se devem preparar as gerações que se seguem, para prosseguirem o desenvolvimento do processo científico, que no fundo se generalizado, mais não é que a evolução dialéctica, que a própria Natureza justifica, quando privilegia o homem com o valor da inteligência.
O texto que se segue, publicado no Blogue “Foicebook”, tem uma abordagem argumentativa tão elucidativa, sobre as injustificadas razões porque a igreja católica se opõe tão ostensivamente ao direito generalizado do ensino público, que não seria preciso acrescentar rigorosamente mais nada, para se perceber que a origem do problema está no perigo que representa para a Igreja, a potencial perca de clientes para as suas indulgências ou de simples doutrinados para alimentar os seus rituais e nem sequer diz respeito à necessidade de resolver o fundo da questão, que é o direito indiscutível de um ensino de qualidade para todos.
Uma coisa é certa, longe vai o tempo em que a igreja considerava “filhos do diabo”, aqueles que criticavam ou ou sequer questionavam os dogmas da igreja.
VALHA-NOS DEUS!!!
30 de maio de 2016
Capitalismo
monopolista de Estado
Não é só a ex ministra das finanças.
a) Teixeira
dos Santos (ex-ministro do PS que, por acaso, nacionalizou e vendeu o BPN).
vai ser presidente executivo do Banco Luso Angolano BIC Portugal, onde
Isabel dos Santos domina com 42,5% do capital,
b)Também
Vitorino e Campos e Cunha, ex-ministros do PS, foram contratados pelo
Santander.
A imprensa dominante justificou dizendo que eles já estiveram ligados ao
Santander!É evidente que estes dois magníficos socialistas estarão do lado do Estado Português nos diversos conflitos que este tem com o banco que os contratou, designadamente nos Swaps, Banif e quejandos!
Os
amarelos!
Os colégios privados não são de bétinhos nem de meninos ricos, dizem
eles, mas são seguramente dizemos nós, dos directores e donos desses colégios.
Quanto ganharam ao longo destes anos? Quanto receberam do erário público?
Estarão os respectivos donos disponíveis para nos mostrarem a sua declaração de
IRS?
A igreja, também ela dona de vários estabelecimentos, apoia os colégios
privados!
Está contra uma lei que admite, e até apoia os privados, onde o
público não existe, não chega ou não é suficiente!
É a igreja, que só sabe o «padre nosso», até ao venha a nós o
nosso reino. É a igreja dos que estiveram contra a Escola de Mileto;
contra o evolucionismo, é a igreja da «Terra centro do mundo», mas ela move-se!
É a igreja da fogueirinha, da inquisição, do banco do Vaticano, dos vendilhões
dos santuários e templos vergastados no seu tempo pelo homem Jesus
Cristo. Mas há outra igreja. Esperemos que ela se demarque, sem equívocos, da igreja dos negócios.
O ex reitor da Universidade católica com toda a demagogia e de balãozinho amarelo na mão grita na manifestação
«Liberdade de educação, que é uma liberdade de instituir escolas, de ensinar e aprender»
Mas quem é que põe em causa essa liberdade? Que a exerçam, mas com o ovosso dinheiro, não com o dinheiro público.
Mais clara foi Assunção Cristas, que «quer sacrificar escolas públicas». Onde há uma privada e uma pública deve ficar a privada. Nem mais.
Neste caso o dinheiro dos contribuintes já não conta...
Na verdade, com todo o cinismo e falta de vergonha o CDS e o PSD dizem agora que as medidas deste governo levam ao despedimento de professores.
Grande descaramento, pois, são aqueles que no governo anterior com os respectivos cortes, fecharam as portas a 28 mil professores...
A ofensiva contra a escola pública, que Portas e Coelho, realizaram com cortes de mais de 3 mil milhões de euros e encerramento de milhares de escolas, abriu o espaço e serviu de pretexto para o governo PSD/CDS galopar na privatização da escola pública, na multiplicação dos contratos de associação com estabelecimentos de ensino privados e cooperativos, desviando recursos e alunos da escola pública, criando expectativas nos trabalhadores, alunos e pais relativamente à continuidade do ensino privado, financiado pelo Estado, que este não pode assumir.
Não pode nem deve!