CURIOSA ALTERAÇÃO
DÁ PARA PENSAR,
PORQUE SERÁ, QUE O QUE ERA… JÁ NÃO É!!!
Soubemos que tinha havido uma grande surriada, quando Passos
Coelho, fora ao encerramento da conferência sobre economia “ A soma das partes”
que teve lugar no “Páteo da Galé”, para assinalar os 25 anos da TSF.
Passámos bastante tempo à procura de qualquer reportagem, na SAPO, na SIC Notícias e na TVI 24.
Por fim descobrimos na TVI 24 um vídeo, que se limitava a mostrar uma higiénica e purificada reportagem desse discurso.
Passámos bastante tempo à procura de qualquer reportagem, na SAPO, na SIC Notícias e na TVI 24.
Por fim descobrimos na TVI 24 um vídeo, que se limitava a mostrar uma higiénica e purificada reportagem desse discurso.
Preocupado com a evidente pobreza e manipulação da reportagem,
resolvemos denunciá-la e começámos este texto com o seguinte título.
MAS ONDE É QUE NÓS JÁ VAMOS???
JÁ TEMOS NOVAMENTE CENSURA??? OU ORIENTAÇÃO GOVERNAMENTAL
SOBRE AS MATÉRIAS A PUBLICAR???
Entretanto fomos resolver uns problemas e quando nos propúnhamos publicar no texto, o link do vídeo com a reportagem, tinha sido substituída.
Passou a incluir como seria normal, as furtivas entrada esaída do primeiro-ministro pela porta lateral, rodeado de um exército de seguranças, capazes de fazerem inveja até ao Papa, mas sem evitarem uma tremenda surriada e insultos de quem o esperava no exterior.
Porque não se atreveu a entrar pela porta da frente, estranhámos que ele perdesse tão rapidamente as qualidades que o professor Marcelo Rebelo de Sousa ainda na véspera lhe reconhecera, perante o acto “heróico” de ter entrado e saído pela porta principal da Faculdade de Direito, embora soubesse que aquela sessão tinha sido organizada pelo governo (digamos Relvas) no sentido propagandístico, de mostrar que o governo tinha “apoiantes”, servindo-se dos Jotinhas para tal efeito.
Disse Marcelo quando entrevistado no fim da sessão: “Ele (Passos Coelho) tem um feitio muito peculiar, ele gosta disto, é uma espécie de bravata, que de vez em quando dá a sensação de alguma arrogância.”
Entretanto fomos resolver uns problemas e quando nos propúnhamos publicar no texto, o link do vídeo com a reportagem, tinha sido substituída.
Passou a incluir como seria normal, as furtivas entrada esaída do primeiro-ministro pela porta lateral, rodeado de um exército de seguranças, capazes de fazerem inveja até ao Papa, mas sem evitarem uma tremenda surriada e insultos de quem o esperava no exterior.
Porque não se atreveu a entrar pela porta da frente, estranhámos que ele perdesse tão rapidamente as qualidades que o professor Marcelo Rebelo de Sousa ainda na véspera lhe reconhecera, perante o acto “heróico” de ter entrado e saído pela porta principal da Faculdade de Direito, embora soubesse que aquela sessão tinha sido organizada pelo governo (digamos Relvas) no sentido propagandístico, de mostrar que o governo tinha “apoiantes”, servindo-se dos Jotinhas para tal efeito.
Disse Marcelo quando entrevistado no fim da sessão: “Ele (Passos Coelho) tem um feitio muito peculiar, ele gosta disto, é uma espécie de bravata, que de vez em quando dá a sensação de alguma arrogância.”
(Bravata –Acto ou dito que reflecte
jactância,presunção no respeito de atributos pessoais, poderes,
e.frequentemente com matizes de provocação; fanfarronada; parlapatice -
DicionárioHouaiss, pág1455)
Depois disso, nós já o víamos, enfrentando multidões
furiosas que o apupavam e insultavam, dando o peito às balas, na tradição dos
velhos heróis do Faroeste, ou do espetacular Jackie Chan, especialista em artes
marciais, capaz de enfrentar e derrotar, as tríades mais perigosas.
Hoje , com esta saída “à la garder”, lá se foi o meu pastiche D.Quichoteano, em que o imaginava enfrentando monstruosos moinhos de vento, transformado no fanfarrão Cyrano de Bergerac.
O bufão, para grande desilusão minha, quando esperava ter ocasião de ver um dos mais emocionantes combates de Wrestling, meteu o rabo entre as pernas e rodeado de um exército de seguranças saiu pela porta fora, sem dizer “água vai”, como tempos medievais se avisavam os transeuntes, de que se ia lançar um penico de mijo pela janela fora, para a via pública.
Hoje , com esta saída “à la garder”, lá se foi o meu pastiche D.Quichoteano, em que o imaginava enfrentando monstruosos moinhos de vento, transformado no fanfarrão Cyrano de Bergerac.
O bufão, para grande desilusão minha, quando esperava ter ocasião de ver um dos mais emocionantes combates de Wrestling, meteu o rabo entre as pernas e rodeado de um exército de seguranças saiu pela porta fora, sem dizer “água vai”, como tempos medievais se avisavam os transeuntes, de que se ia lançar um penico de mijo pela janela fora, para a via pública.