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quinta-feira, 21 de junho de 2012


UM PASSEIO MUITO ECONÓMICO
OU A HISTÓRIA DA CRISE EM TRÊS VÍDEOS 

UMA NARRATIVA QUE VAI DA PRÉ-HISTÓRIA 
DA CRISE ATÉ À EXPLOSÃO DO DÓLAR!!!

1ª PARTE  - A COMÉDIA

Há um pergunta que um dos os intervenientes faz que nunca tem resposta, aproveitando para trocadilhos trocistas sobre as dívidas dos países da União Europeia, concluindo que estão todos falidos.
É o lado comediante dos diálogos, que atinge o clímax quando um da interveniente pergunta ao outro “como eles podem pagar as suas dívidas se não têm dinheiro?”
E a resposta introduz o dólar na solução, na medida em que aos Estados Unidos é fácil imprimir dólares, enquanto os vão vendendo á China, a India, Japão etc.
Veremos na 2ª parte, como este artifício se transforma em drama.

 

2ª PARTE – O DRAMA

O título deste vídeo “A verdade acerca da Economia”, assenta no facto de explicar a génese da crise do dólar, na sua problemática original.
É-nos explicado como o Capitalismo, personificado por 1% dos super-ricos norte-americanos, se apoderou de 40 % da riqueza do país e de que modo isso se reflectiu na sua influência política para conseguir baixar os seus impostos e consequentemente criar dificuldades governamentais, para responder às necessidades básicas das suas populações.
Este vídeo não fala nisso, mas o reflexo desses constrangimentos, inspira muitas das medidas tomadas na Europa, para debelar a crise com que também se debate, não só pelo rebentamento da bolha imobiliária, como também pela crise que dólar lhe provocou com a híper-gigantesca burla especulativa do chamado caso “Subprime”, que vai custar á zona do Euro, segundo ouvi dizer a Durão Barroso, cerca de 4 triliões de Euros e que estranhamente, toda a comunicação social evita informar ou abordar.
Termina o vídeo, alertando para as consequências de uma classe média em vias de desaparecer.
Não o dizem, mas todos nós sabemos que a estabilidade política de uma nação depende muito da estabilidade da sua classe média, o que nos garante que se aproximam rapidamente, revolucionários dias de ajuste de contas.

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3ª PARTE – A TRAGÉDIA

Este vídeo está num espanhol muito compreensível.
Ele aborda uma parte do processo que levou á crise, com que se debate o mundo ocidental.
Começou pelo abandono dos norte-americanos da paridade do dólar com o ouro (numa base fixa de 35 dólares por onça Troy), conseguido em 1944 com o “Acordo de Breton Wood” e sobretudo, pela transferência para o Oriente da maioria das multinacionais, para explorar a mão-de-obra barata.
Agudizou-se com a liberalização dos mercados mundiais, com a chamada Globalização, que alterou por completo as regras do comércio internacional e o respectivo equilíbrio económico até então existente.
Ao dar origem às novas economias emergentes, que vão sustentando as artificiosas medidas de sustentação do dólar, cuja continuidade se adivinha próxima do fim, em consequência do constante aumento da monstruosa dívida externa americana, que neste momento já se cifra em  17 triliões de dólares e não em 8 ou 9 como é referido no vídeo,
Podem ver no fim deste Blogue, num painel preto com um relógio e um planisfério, numa coluna que se encontra à esquerda, com vários itens, um quase no fim, que diz “Mas”.
Clicando aí, aparece uma apresentação em permanente actualização, do valor da dívida americana.
Pode confirmar que neste momento já é superior a 17 Triliões de dólares.
Este número é o oficial, porque consta que a emissão clandestina, é quatro vezes superior.
Fácil entender que os americanos nunca vão poder pagar.
Resta saber, como vão utilizar a sua supremacia militar, para resolver o assunto.

É DISSO QUE DEPENDE O FUTURO DA HUMANIDADE!!!

A GUILHOTINA ESTÁ SUSPENSA SOBRE O PESCOÇO DO GÉNERO HUMANO.

   ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS 
        O GOVERNO E OS SEUS COMPADRES, 
               SÃO TODOS UMA ALICINHAS!!! 

QUANDO FORES VOTAR LEMBRA-TE -SE DISSO!!! 

Recebi um texto de um camarada com esta notícia:
“Se isto é verdade, estamos cada vez melhor” 
e mais adiante:
“Os Subsídios de Férias e de Natal passaram a designar-se "ABONO SUPLEMENTAR" para poderem ser atribuídos aos amigos e protegidos.” 
Em anexo vinha uma fotocópia do Diário do Governo, que nós reproduzimos no fim deste texto, sendo por isso um “não boato”, como agora é costume dizer-se, na senda da “não verdade” para definir uma grossa aldrabice, ou uma “não notícia” para transformar uma verdade inconveniente, numa falsa patranha!
De facto já nada me admira, vinda desta canalhada, que nos desgoverna na base da aldrabice, desde 25 de Novembro de 1975???
A única coisa que me admirou, foi este meu camarada, que é um combatente experimentado na guerra colonial e na luta política, dizer “Se isto é verdade???”
Alguém pode ainda ter dúvidas sobre o completo descalabro ético, o desprezo pelos direitos do povo, o comportamento tendencioso em benefício partidário, destes trogloditas que têm na figura de Mário Soares o seu mais lídimo modelo???
A única dúvida que temos, é quando este povo abre os olhos e acorda.
Têm uma arma na mão, O VOTO, que em vez de servir para matar o inimigo, estão a utilizá-la ingenuamente para se suicidar! 

OS CAPITALISTAS ESTÃO A GUIAR-LHE A MÃO QUANDO VOTA, E NÃO  EXERGAM.... O SEU VERDADEIRO INIMIGO! 

ACORDAI, MEU POVO, MINHA GENTE, 
MEUS IRMÃOS!!! 

ACORDAI!!! 

NESTE LINK

quarta-feira, 20 de junho de 2012


                        MIA COUTO
UMA REFLEXÃO CRÍTICA E OBJECTIVA SOBRE ALGUNS ASPECTOS DA PROBLEMÁTICA GERACIONAL
É na forma de um “power point” que consideramos especial, não só porque além de uma bela música, só tem texto…e que texto!!!
Mia Couto, escrevendo sob o estado geral das novas gerações, começando por dizer nesta apresentação:
“Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida. “
E termina:
“A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?”
Gostaria que ele tivesse alargado um pouco mais a direcção e dimensão do problema, bem como abordasse a autoria política dos responsáveis.
Talvez seja exigir de mais um texto que não tinha essa finalidade.
Talvez seja exigir demais de um autor que não estava para aí virado.
Talvez sejamos nós que estamos para aí virados em demasia!!!

NESTE LINK


            MOÇÃO DE CENSURA        

         PCP ENTREGA À PRESIDENTE DA 

            ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA A 

                     MOÇÃO DE CENSURA



terça-feira, 19 de junho de 2012

                      FASCINAÇÃO

Depois de ter de enfrentar uma série de problemas que algumas alterações introduzidas pela Google me trouxeram, recomeço com os "power points" que têm como tema a fotografia.
Este foi intitulado pelo autor como "Fascination" cuja tradução é Fascinação
De facto esta apresentação faz jus ao adjectivo fascinante.
Fascinante pela música...fascinante pelas imagens!!!
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  BANCO+GANGSTER=BANKSTER






Fio de Prumo



Por: PAULO DE MORAIS 


Bankster



  
O favorecimento ao sector financeiro só é possível porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal
Os bancos portugueses estão sem dinheiro e perderam a credibilidade. Limitam-se agora a sugar os recursos duma economia que deviam apoiar mas apenas parasitam.
Estão hoje, na generalidade, descapitalizados. A abarrotar com créditos incobráveis, os bancos escondem ainda uma bolha imobiliária gigantesca, resultante de empréstimos mal concedidos e até arbitrários.
Depois de anos de má gestão e escândalos, os bancos estão agora de mão estendida. Mais uma vez, o estado português virá em seu auxílio, desviando recursos da economia real. Dos 78 mil milhões recebidos da troika, cerca de quinze por cento destinam-se a apoiar a banca. E adivinha-se que nem sequer será pela via de empréstimos, pois os bancos não quererão devolver o dinheiro. Será em alguns casos sob a forma de aumento de capital, mas sem que o estado sequer intervenha na gestão. O estado paga, mas não manda.
Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex--políticos.
Alguns, mais promíscuos, mantêm ligações ao sector financeiro em simultâneo com o desempenho de funções públicas. Há situações que assumem mesmo foro de indecência, como a de Vera Jardim, que acumulava a presidência da comissão parlamentar de combate à corrupção com a superintendência do Banco Bilbao Viscaya; ou a do deputado Frasquilho, que integra o grupo encarregado de fiscalizar o plano de assistência financeira e trabalha no BES, potencial beneficiário desse mesmo programa. Até na supervisão, o insuspeito Banco de Portugal acolhe nos seus órgãos sociais celebridades ligadas à banca privada, como António de Sousa ou Almerindo Marques. Incumbidos de se pronunciarem sobre a actividade do banco central, controlam a entidade que supervisiona o sector onde trabalham.
Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters.


   REFLEXÃO IMPROVÁVEL DA UGT
VOLTÁMOS AOS TEMPOS DA ESCRAVATURA

DÊEM-ME UMA SÓ RAZÃO PARA NÃO ME CHAMAREM CANALHA!!!

As alterações à legislação laboral, que eu, os patrões e o governo assinámos  em  18 de Janeiro de 2012 e que a CGTP não quis assinar,  até já foi promulgada por Cavaco Silva.

          PALAVRAS PARA QUÊ???
  SÃO "ARTISTAS" PORTUGUESES!!!

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       HÁ COISAS QUE NO MÍNIMO       
                METEM NOJO!!!                    



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segunda-feira, 18 de junho de 2012

            A MINHA FRUSTRAÇÃO 
               À LAIA DE CENSURA

A  inacreditável atitude do Presidente da Republica Cavaco Silva, de recusar enviar o novo Código do Trabalho para o Tribunal Constitucional avaliar a sua constitucionalidade,  é uma atitude inqualificável  para quem jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição da Republica Portuguesa, na medida em que se mete pelos olhos dentro a inconstitucionalidade desta legislação.
São tão tristes e frustrantes as inacreditáveis misérias políticas a que estamos a assistir, que só um fortíssimo sentimento de dignidade, consegue manter o equilíbrio da nossa opinião e  do nosso comportamento.
Entre as figuras que a História colocará na galeria dos traidores do povo, não me restam dúvidas que a figura de Cavaco Silva terá um lugar de destaque. 
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domingo, 17 de junho de 2012


                   MÁRIO SOARES: 
                 FABRICAR MOEDA
GATO ESCONDIDO 
COM O RABO DE FORA  

As forças que controlam o capitalismo utilizam as engrenagens do sistema mediático para criar uma realidade virtual que actua como arma decisiva para a formação de uma consciência social passiva, para a robotização do homem”

Esta frase de autoria de Miguel Urbano Rodrigues extraída de um extraordinário artigo que hoje publicámos neste Blogue e que recomendamos vivamente a sua leitura atenta.
Serve o conceito para justificar “às mil maravilhas”, a classificação de “infiltrado” no Socialismo, a Mário Soares, como alguém que integralmente leal ao Sistema Capitalista, se diz ser “Socialista democrático”, seja lá este “democrático” aquilo que for.
Este “democrático”, que no caso Mário Soares funciona como “alcunha”, é utilizado como camuflagem para os seus queridos dirigentes norte americanos, para cometerem mundialmente as maiores barbaridades, a título de defenderem a “Democracia”.
Vem isto a propósito das declarações prestadas hoje por Mário Soares, sobre a necessidade do Banco Europeu fabricar moeda, afirmação que para além do seu significado financeiro, tem uma conotação política clara, que demonstra de que lado sempre se encontrou, este traidor do 25 de Abril.
Quando ele diz que o Banco Central Europeu, devia fabricar moeda como fazem os americanos e os ingleses, está a denunciar a sua opção pelo lado mais negro do capitalismo, que é o de imprimir dinheiro, sem que a isso corresponda qualquer valor produzido.
Deve ser uma grande preocupação para quem trabalha, que haja um regime que se permita fazer dinheiro indiscriminadamente, disfarçando pelos mais variados argumentos esta forma de roubar os contribuintes e sobretudo o rendimento de quem produz.
É claro que esta divida que representa a moeda emitida, acaba por antecipar a obrigação de ser pago, explorando o povo trabalhador.
Bem sabemos que de forma absolutamente escandalosa, foi esta a forma adoptada pela Reserva Federal Americana para inundar o mercado com dólares, para dar liquidez aos bancos e algumas grandes companhias, na sequência do escândalo do “Subprime”. 
Dada a condição do dólar ser considerado, “ainda”, moeda de reserva internacional, todo esse dinheiro lançado no mercado americano, irá ser o povo de todo o mundo, que terá de pagar, com particular incidência na Europa, cujos 4 triliões de euros de dívida aos Estados Unidos, segundo secretas confissões de Durão Barroso, estão garantidamente na origem da dramática crise europeia, de que a Grécia e Portugal são as maiores vítimas.  
O mesmo tem feito a Inglaterra e nomeadamente há bem pouco, no passado dia 14, o ministro das Finanças britânico, George Osborne anunciou uma injecção de 170 mil milhões de euros no sector financeiro, para segundo ele, combater a falta de liquidez e estimular os empréstimos às empresas.
Quem vai pagar este mar de Libras? Neste caso, claro, será o contribuinte inglês!
É na sequência desta técnica de exploração dos contribuintes que Mário Soares, sugeriu o mesmo remédio para a Europa.
Ele só não reparou que com este “desabafo de alma”, estava a denunciar a sua verdadeira natureza, de infiltrado no socialismo e apoiante pelo coração do Neoliberalismo.
A SENILIDADE 
PUXOU-LHE A VEIA PARA A FRANQUEZA

     A HISTÓRIA DOS NOSSOS DIAS
          NINGUÉM PODE FICAR INDIFERENTE 
          DEPOIS DE LER ESTE LÚCIDO TEXTO

SE MANDASSE, FAZIA ESTE TEXTO DE LEITURA OBRIGATÓRIA NAS ESCOLAS E DIFUSÃO EM TODOS OS JORNAIS, RÁDIOS E TELEVISÕES.





POR: MIGUEL URBANO RODRIGUES
Em 16.Junho.2012
 
Desmontar a mentira para combater a alienação e dinamizar a luta
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A compreensão pelos povos da estratégia exterminista do imperialismo que os ameaça é extremamente dificultada pela ignorância sobre o funcionamento do sistema de poder dos Estados Unidos e pela imagem falsa que prevalece a respeito da sociedade norte-americana não apenas na Europa mas em muitos países subdesenvolvidos.
Repetir evidências passou a ser uma necessidade no combate à alienação das grandes maiorias, confundidas e manipuladas pelos responsáveis da crise de civilização que atinge a humanidade.
Talvez nunca antes a insistência em iluminar o óbvio oculto tenha sido tão importante e urgente porque a falsificação da História e a manipulação das massas empurra a humanidade para o abismo.
Essa tarefa assume um carácter revolucionário porque as forças que controlam o capitalismo utilizam as engrenagens do sistema mediático para criar uma realidade virtual que actua como arma decisiva para a formação de uma consciência social passiva, para a robotização do homem.
A compreensão pelos povos da estratégia exterminista do imperialismo que os ameaça é extremamente dificultada pela ignorância sobre o funcionamento do sistema de poder dos Estados Unidos e a imagem falsa que prevalece a respeito da sociedade norte-americana não apenas na Europa mas em muitos países subdesenvolvidos.
UM MITO ROMÂNTICO
Não obstante serem inocultáveis os crimes cometidos pelos EUA nas últimas décadas em guerras de agressão contra diferentes povos, uma grande parte da humanidade continua a ver na pátria de Jefferson e Lincoln uma terra de liberdade e progresso. O mito romântico dos pioneiros do Mayflower é difundido por uma propaganda perversa que insiste em apresentar o povo e o governo dos EUA como vocacionados para defender e liderar a humanidade. Os males do capitalismo seriam circunstanciais e a grande república, presidida agora por um humanista, estaria prestes a superar a crise que a partir dela alastrou pelo mundo.
Não basta afirmar que estamos perante uma perigosa mentira. Desmontar o mito estadounidense é, repito, uma tarefa prioritária na luta contra a alienação das maiorias. O político negro cuja eleição desencadeou uma vaga de esperança entre oprimidos da Terra engavetou os compromissos assumidos com o povo e ao longo do seu mandato deu continuidade a uma estratégia de dominação mundial, ampliando-a perigosamente.
Diferentemente de Bush junior, Obama soube construir uma mascara de estadista sereno e progressista. A sua reeleição, não tenhamos dúvidas, será facilitada porque o candidato republicano que o enfrentará, Mitt Romney, é um político ultra reaccionario, sem carisma.
AS GUERRAS IMPERIAIS
No Iraque a violência tornou-se endémica, milhares de mercenários substituíram as tropas de combate e um governo fantoche actua como instrumento das transnacionais do petróleo.
No Afeganistão a guerra está perdida. Após onze anos de ocupação, as forças da NATO e as dos EUA somente controlam Kabul e algumas capitais de província. Todas as ofensivas contra a Resistência (que vai muito alem dos Talibãs) fracassaram e nos quartéis e nos Ministérios os recrutas matam com frequência os instrutores estrangeiros, americanos e europeus.
A retirada antecipada das tropas francesas do país colocou um problema inesperado ao Pentágono. Em Washington poucos acreditam que o presidente cumpra o acordo sobre a evacuação do exército de ocupação antes do final de 2014.
Em declarações recentes, Obama, já em campanha eleitoral, retomou o tema da defesa dos «interesses dos EUA no mundo». Essa política implica a existência de centenas de bases militares em mais de uma dezena de países. Na Colômbia, por exemplo, foram instaladas mais oito.
Numa inflexão estratégica, o presidente informou que está em curso uma deslocação para Oriente do poder militar norte-americano. O secretário da Defesa esclareceu que dois terços da US Navy serão deslocados para o Pacifico. Ficou transparente que o objectivo inconfessado é cercar por terra e mar a Rússia e a China.
Vladimir Putin interpretou correctamente a mensagem. Consciente de que na sua escalada agressiva os EUA teriam de reforçar a sua hegemonia no Médio Oriente, abatendo o Irão, antes de definirem aqueles países como «inimigos» potenciais, o presidente russo num discurso firme advertiu Washington de que está a ultrapassar a linha vermelha.
Contrariamente ao que afirmam alguns analistas que cultivam o sensacionalismo, a iminência de uma terceira guerra mundial é, porém, uma improbabilidade. Mas isso graças à firmeza da Rússia. Putin não esqueceu Munique. Usou palavras duras, recordando a agressão ao povo líbio, para lembrar a Obama que já foi longe demais e que não tolerará uma intervenção militar USA-União Europeia na Síria, qualquer que seja o pretexto invocado.
ASSASSINAR À DISTÂNCIA
O belicismo de Obama é, alias, tão ostensivo que até um jornal do establishment, o New York Times (que o tem apoiado), sentiu a necessidade de revelar que a lista de «terroristas» e dirigentes políticos a aniquilar pelos aviões sem piloto (os famosos drone) é submetida à aprovação do chefe da Casa Branca. Matar a longa distância, numa guerra electrónica de novo tipo, tornou-se uma rotina graças aos progressos da ciência. Leon Panetta, o actual secretário da Defesa, não somente a aprova como a elogia, assim como o general Petraeus, o director da CIA.
O prémio Nobel Obama aprova previamente os alvos humanos seleccionados cujas biografias lhe são enviadas. A esse nível se situa hoje o seu conceito de ética.
Os homens do presidente chegaram à conclusão de que essa modalidade de assassínio não tem suscitado grandes protestos internacionais e evita a perda de pilotos.
O principal inconveniente é a imprecisão desses ataques. No Paquistão, dezenas de aldeões foram mortos em bombardeamentos dos drones nas áreas tribais da fronteira afegã. O erro (assim lhe chamam no Pentágono) gerou uma crise nas relações com o Paquistão quando 26 soldados daquele país foram abatidos por um avião assassino. O governo de Islamabad proibiu a partir de então a travessia da fronteira pelos caminhões que carregam alimentos e armas para as tropas dos EUA e da NATO.
Não obstante os «inevitáveis danos colaterais», os generais do Pentágono definem como revolucionária a guerra barata na qual basta carregar num botão, por vezes a centenas de quilómetros de distância, para atingir alvos humanos seleccionados em gabinetes nos EUA e aprovados pelo Presidente.
A esmagadora maioria dos estadounidenses tem um conhecimento muito superficial do que se passa nas guerras asiáticas do seu país. Mas no Exército alastra um difuso mal-estar. No ano corrente registou- se um record de suicídios de militares.
O FANTASMA DA AL QAEDA
São qualificados de especialmente satisfatórios os bombardeamentos frequentes a tribos «terroristas» do Iémen e da Somália. Se a CIA informa que uma tribo perdida nas montanhas da outrora chamada Arábia Feliz é acusada de ligações suspeitas com a Al Qaeda, envia-se um drone da base de Djibuti para liquidar o seu chefe. Obama dá o seu aval à operação.
O New York Times, no editorial citado, reconhece com pesar que o actual poder decisório presidencial de assassinar «terroristas» em regiões remotas «não tem precedentes na história presidencial». Monstruoso, mas real: Obama comporta-se como um ciber-guerreiro.
Nessa estratégia criminosa, a invocação da Al Qaeda como a grande ameaça à segurança dos EUA é permanente, obsessiva.
Somente em Março pp. o Google registou 183 milhões de entradas em busca de informações sobre a organização.
OS EUS planearam e executaram a morte de Ben Laden numa operação obscura de forças especiais, violadora da soberania do Paquistão. Mataram já ou afirmam ter assassinado os principais dirigentes da Al Qaeda. Mas o fantasma da Al Qaeda sobreviveu, e é esse dragão, invisível, medonho, que motiva os bombardeamentos dos drones, a guerra electrónica assassina.
O mito da Al Qaeda, o inimigo número 1, tornou-se um pilar da estratégia «anti-terrorismo» dos EUA.
Quantas pessoas, mundo afora, sabem que Ben Laden foi um aliado íntimo dos EUA durante a guerra contra a Revolução Afegã? Poucas.
E poucas são também as que têm conhecimento das relações estreitas que a CIA e a inteligência militar dos EUA mantiveram e mantêm com organizações fundamentalistas islâmicas.
A necessidade de aniquilar a Al Qaeda foi o argumento básico que Bush filho brandiu para justificar o Patriot Act e a invasão e ocupação do Afeganistão, numa cruzada «antiterrorista» em defesa «da liberdade, da democracia, da paz…»
Obama, usando um discurso diferente, muito mais hábil, aprofundou a estratégia de poder dos EUA.
Ao assinar a lei da Autorização da Segurança Nacional, o presidente dos EUA tripudiou sobre a Constituição, transformando o país num Estado militarizado que exibe uma fachada democrática. Internamente subsistem algumas liberdades e direitos, mas a politica externa é a de um estado terrorista.
RUSSIA E CHINA AMEAÇADAS
A engrenagem imperial está em movimento. Primeiro foi o Iraque, depois o Afeganistão, depois a Líbia. Agora o alvo é a Síria.
A máquina mediática trituradora das consciências repete o método utilizado na campanha que precedeu o ataque armado à Líbia. A CIA e o Pentágono prepararam e financiaram grupos de mercenários que instalaram o caos nas grandes cidades sírias. O presidente Bachar al Asad foi demonizado e, inventada uma realidade virtual- uma Síria imaginária – uma campanha massacrante tenta persuadir centenas de milhões de pessoas de que intervir militarmente naquele país seria «uma intervenção humanitária» exigida por aquilo a que chamam «a comunidade internacional». Mas o projecto de repetir a tragédia líbia está a esbarrar com a oposição, até hoje inultrapassável, da Rússia.
Insisto: compreender o funcionamento da monstruosa engrenagem montada pelo imperialismo para anestesiar a consciência social e criar um tipo de homem robotizado é uma exigência no combate dos povos em defesa da liberdade, da própria continuidade da vida.
Não exagero ao definir como tarefa revolucionária essa luta.

quinta-feira, 14 de junho de 2012


         PORTUGAL ANESTESIADO
OS TRABALHADORES AMORDAÇADOS PELO 
MEDO, A CAMINHO DE NOVAS FORMAS DE ESCRAVATURA
Tudo o que ouvimos e tem sido dito muito lentamente pelo ministro das finanças, certamente para não termos dúvidas da dimensão  das ameaças que nos faz, dá-nos a garantia da radiografia que há muito traçámos, sobre os objectivos deste governo.
Trata-se nem mais nem menos do que estabelecer um regime económico, designado de Neoliberalismo, fundamentado no Liberalismo Clássico e iniciado nos Estados Unidos da América, uma nação disfarçadamente cultora de uma aristocracia de novo-tipo, num estado de fachada democrática.
Nunca é dito, mas na realidade a designação de Neoliberalismo, oculta a intenção de transformar as prerrogativas para as elites financeiras especulativas, patronais e gestionárias, semelhante às que os regimes monárquicos (com relevo para o absolutista) dispunha para as realezas e respectivas elites nobres e aristocráticas.
Essas elites corresponderão como reflectidas num espelho, a mesma escala de regalias e privilégios das que beneficiavam as realezas e classes nobres parasitas e em grande parte as classes aristocráticas.
ÀS REALEZAS estarão comparáveis os grandes capitalistas, especuladores, de que a revista Forbes se encarrega de escalonar o poder, tendo em consideração as suas fortunas e acessoriamente a capacidade de influenciar os mercados financeiros.
Já não moram em castelos para sua defesa pessoal, mas em mansões, cheias de seguranças e meios electrónicos que podem custar mais de 700 milhões de euros, como por exemplo a mansão de Mukesh Ambani, ou na mais modesta casa de Lev Leviev, em Londres, que dizem ser “o maior fabricante” de diamantes do mundo (e nós a pensarmos que era a Natureza que tinha tido esse trabalho) e que custou a módica quantia de 65 milhões de dólares (48 milhões de euros).
 AOS NOBRES corresponderão grandes donos de multinacionais, gestores de grandes bancos e grandes empresas, que numa escala de riqueza e poder, ficam logo a seguir e têm como principal responsabilidade, serem o mais competentes possível a idealizar, planificar, organizar e comandar, as melhores maneiras de explorar o próximo.   
A ARISTOCRACIA dos novos tempos, abrange os gestores, executivos, gerentes e classes dirigentes que mexam com a capacidade de reproduzir dinheiro e para mostrar o seu favorável “status social”, é normalmente levado a imitar os seus “donos” macaqueando-se como eles, a jogar golfe, ténis, ter um particular “personal trainer”, ir às compras em Londres ou Nova Iorque, iate na marina, 2ª 3ª e 4ª morada, sabe-se lá onde e “para descansar” e divertir-se um pouco, férias no Hawai, no Dubai, nas Caraíbas, ou mais pindericamente em Puerto Banús, Marbella, Espanha, ou no Lago de Como, Itália
Por cá, já se esgotaram as vivendas em Vale do Lobo ou Quinta do Lago no Algarve, os locais mais luxuosos dos “mal acomparados” pelintras ricalhaços portugueses.
A partir daqui é toda uma classe trabalhadora que se esfarrapa para sobreviver, conhecido trivialmente como “O POVO”.
Escalonando de cima para baixo os funcionários de confiança dos patrões, directores, gerentes ou chefes, que controlam tudo o que se passa nas empresas, os funcionários bajuladores, que se acobardam perante as exigências desumanas para garantir alguma estabilidade do seu posto de trabalho, apto fazer a tudo o que seja necessário para agradar “à voz do dono” e por fim,  aqueles que se vêm obrigados a esgravatar todas as oportunidades de fazer algum biscate que lhe permita sustentar este inferno em que se tornou a vida de quem precisa e ainda vai conseguindo  uma qualquer espécie de trabalho para sobreviver.
E como é que chegámos aqui?
Resposta simples e directa! O PROGRESSO TECNOLÓGICO!
O progresso tecnológico que devia servir “toda” a humanidade foi habilmente absorvido pelos donos do capital, tornando o trabalho que era um tempo de produzir, num artificio para ganhar dinheiro a explorar o próximo, servindo-se da economia como uma ciência, para dela se apoderar e servir de argumento e da produtividade como pretexto final, para abastecer a Bolsa do Desemprego, onde dispõe do número de escravos, que constituem a maior parte do 8/10 da população cujos restantes 2/10 são actualmente considerados pelos donos do mundo, como os unicamente necessários para cobrir, todas as necessidades da humanidade, segundo nos confirmam as conclusões da reunião da elite financeira e industrial mundial, na Fundação Gorbatchev, cujos pormenores podem ser consultados AQUI ou no Link que colocámos no cabeçalho deste Blogue, dada a importância fundamental desse documento.
O futuro, verdadeiramente assustador que está reservado á espécie humana, quando se conhecem os campos em que se desenvolvem algumas das ciências e os perigos que representam a sua apropriação pelo Capital, já foram também por nós analisados num artigo que publicámos neste Blogue no dia 27 de Fevereiro de 2010, intitulado “UMA LUTA DESIGUAL - UM COMBATE FUNDAMENTAL, NUM MUNDO EM VERTIGINOSA TRANSFORMAÇÃO”.

            CONHECENDO A BESTA….
                NÓS ACREDITAMOS!!!
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IMINENTE GOLPE DE ESTADO NA SÍRIA
A NATO PREPARA UMA VASTA OPERAÇÃO
DE INTOXICAÇÃO
por Thierry Meyssan
10/Junho/2012 

Os estados membros na NATO e do CCG preparam um golpe de Estado e um genocídio sectário na Síria. Caso pretendam opor-se a estes crimes, ajam quanto antes; façam circular estes artigos na Net e alertem os vossos conhecidos.

Dentro de poucos dias, talvez a partir de sexta-feira 15 de Junho ao meio-dia, os sírios que pretenderem ver as cadeias de televisão nacionais terão estas substituídas nos écrans por televisões criadas pela CIA. Imagens realizadas em estúdio mostrarão cadáveres imputados ao governo, manifestações populares, ministros e generais apresentarão a sua demissão, o presidente el-Assad tratando de fugir, os rebeldes reunindo-se no coração das grandes cidades e um novo governo instalando-se no palácio presidencial. Esta operação, directamente monitorizada a partir de Washington por Ben Rhodes, conselheiro adjunto da segurança nacional dos Estados Unidos, visa desmoralizar os sírios e preparar um golpe de Estado. A NATO, que esbarrou no duplo veto da Rússia e da China, conseguiria assim conquistar a Síria sem ter de a atacar ilegalmente. Qualquer que seja o julgamento sobre os atuais acontecimentos na Síria, um golpe de Estado poria fim a toda a esperança de democratização.

De maneira absolutamente formal, a Liga Árabe pediu aos operadores de satélite Arabsat e Nilesat para cortarem a transmissão dos media sírios, públicos e privados (Syria TV, Al-Ekbariya, Ad-Dounia, Cham TV, etc.). Existe um precedente, dado que a Liga Árabe tinha já procedido à censura de televisão líbia de forma a impedir os dirigentes da Jamahiriya de comunicarem com o seu povo. Não existe rede hertziana na Síria, onde as televisões são exclusivamente captadas por satélite. Mas este corte não deixaria os écrans apagados. De facto, esta decisão é apenas a parte emersa do iceberg. Segundo informações de que dispomos, diversas reuniões internacionais foram levadas a cabo na semana passada para coordenar a operação de intoxicação. As duas primeiras, de natureza técnica, tiveram lugar em Doha (Qatar), a terceira, política ocorreu em Riade (Arábia Saudita).

Uma primeira reunião juntou os oficiais de guerra psicológica “embedded” em certas cadeias de satélite, entre as quais Al-Arabiya, Al-Jazeera, BBC, CNN, Fox, France 24, Future TV, MTV. Sabe-se que desde 1998 os oficiais da United States Army's Psychological Operations Unit (PSYOP) foram incorporados na redação da CNN; a partir daí, esta prática foi estendida pela NATO a outras estações estratégicas. Redigiram antecipadamente falsas informações, segundo um “storytelling” elaborado pela equipa de Ben Rhodes na Casa Branca. Um procedimento de validação recíproca foi posto em marcha, cada media devendo citar os outros de forma a contribuir para torná-los credíveis aos ouvidos dos telespectadores. Os participantes decidiram igualmente requisitar não apenas as cadeias da CIA para a Síria e o Líbano (Barada, Future TV, MTV, Orient News, Syria Chaab, Syria Alghad), mas também outras quarenta cadeias religiosas wahhabitas, as quais apelarão ao massacre confessional aos gritos de “Os cristãos para Beirute, os alauitas para o túmulo!”

A segunda reunião juntou engenheiros e realizadores, visando planear a fabricação de imagens de ficção, misturando uma parte em estúdio a céu aberto e uma parte de imagens de síntese. Os estúdios foram arranjados durante as últimas semanas na Arábia Saudita, de modo a reconstituir aos dois palácios presidenciais sírios e os principais lugares de Damasco, Alepo e Homs. Já havia estúdios deste tipo em Doha, mas eram insuficientes.

A terceira reunião agrupou o general James B. Smith, embaixador do EUA, um representante do Reino Unido e o príncipe Bandar Bin Sultan (a quem o presidente George Bush pai designou como seu filho adoptivo, ao ponto de a imprensa norte-americana o ter designado como “Bandar Bush”). Tratava-se de coordenar a acção dos media e a do “Exército Sírio Livre”, do qual os mercenários do príncipe Bandar formam o grosso dos efectivos.

A operação, em gestação desde há meses, foi precipitada pelo conselho de segurança nacional dos EUA, depois de o presidente Putin ter notificado a Casa Branca de que a Rússia se oporia pela força a toda a intervenção militar ilegal da NATO na Síria.

Essa operação compreende dois vectores simultâneos: por um lado, diversificar as falsas contra-informações; por outro lado, censurar toda e qualquer a possibilidade de lhes responder.

A interdição das TVs por satélite como forma de conduzir uma guerra não é uma novidade. De facto, sob pressão de Israel, os EUA e a União Europeia impuseram sucessivas interdições a cadeias libanesas, palestinianas, iraquianas e líbias. Nenhuma censura foi imposta a cadeias de satélite provenientes de outras partes do mundo.

Tão-pouco a difusão de notícias falsas constitui uma estreia. Entretanto, quatro novos passos significativos foram dados na arte da propaganda durante o decurso das últimas décadas:

- Em 1994 uma estação de música Pop, a “Radio Libre des Mille Collines” (RTML) deu o sinal para o genocídio no Ruanda apelando a “Matar as baratas!”.
- Em 2001 a NATO utilizou os media para impor uma interpretação dos atentados de 11 de Setembro e justificar os ataques ao Afeganistão e ao Iraque. Nesta altura, já Ben Rhodes tinha sido encarregado pela administração Bush de redigir o relatório da Comissão Kean/Hamilton sobre os atentados.
- Em 2002 a CIA utilizou cinco cadeias, Televen, Globovision, Meridiano, ValeTV et CMT, para fazer crer que manifestações monstruosas tinham forçado o presidente eleito da Venezuela, Hugo Chávez, a demitir-se, dado que tinha sido vítima de um golpe de Estado.
- Em 2011, aquando da batalha de Trípoli, a NATO fez realizar em estúdio e difundir pela Al-Jazeera e pela Al-Arabiya imagens de rebeldes líbios entrando na praça central da capital enquanto eles realmente ainda se encontravam longe da cidade, de forma que os habitantes, persuadidos de que a guerra estava perdida, cessaram toda a resistência.

Doravante, os media já não se contentam em apoiar a guerra, eles praticam-na directamente. Este dispositivo viola os princípios básicos do direito internacional, a começar pelo artigo 19 de Declaração Universal dos Direitos do Homem relativo ao facto de “receber e difundir, sem consideração de fronteiras, as informações e as ideias por qualquer meio de informação”. Sobretudo, ele viola também as resoluções da Assembleia-Geral da ONU, adoptadas no final da Segunda Guerra Mundial, para evitar as guerras. As resoluções 110, 381 e 819 interdizem “os obstáculos à livre troca de informações e de ideias” (no caso vertente, o corte das cadeias sírias) e “a propaganda de natureza a provocar ou encorajar toda a ameaça à paz, rotura da paz ou outro ato de agressão”.

No direito, a propaganda da guerra é um crime contra a paz, o mais grave dos crimes, dado que ele torna possíveis os crimes de guerra e os genocídios.
O original encontra-se no Blogue de Domenico Losurdo  
Tradução de JCG.

Este artigo encontra-se em Resistir.info

quarta-feira, 13 de junho de 2012


  INACREDITÁVEL (CONTINUAÇÃO!!!)

QUANDO HÁ GENTE QUE MORRE DE FOME!!!
Menu de luxo na Assembleia da República (2ª Parte)
 
Porque só hoje tivemos acesso a este vídeo, que aborda o tema dos refeitórios da Assembleia da Republica, motivo dos textos e vídeos que colocámos no passado sábado dia 9 de Junho, não queremos deixar passar a oportunidade de tornar mais evidente um pormenor importante, que não tínhamos conhecimento na altura.
Ficámos agora a saber, que para alem das exigências de requinte no tipo de produtos consumidos,  tipo Perdiz, lebre, pombo torcaz, rola e similares, , Lombo ou lombinho de porco preto (bolota) e Camarão/gamba grande,  como ficou bem patente nesses textos, temos a acrescentar que pelo que se diz neste vídeo, não há limites para as quantidades consumidas e julgamos que o exagero do serviço não andará muito longe do conceito de Rodízio.
 .

terça-feira, 12 de junho de 2012


 UM EXAGERO? UMA JAPONESISSE?
QUE ENCHE O OLHO E INTIMIDA O OUVIDO
UMA NOVA ESPÉCIE DE NOVO RIQUISMO ARTÍSTICO/MUSICAL???

Certamente que quando Beethoven imaginou o quarto movimento da sua Nona Sinfonia, independentemente da grandiosidade que toda a sua criatividade demonstra, jamais imaginaria que seria possível, um dia,  mais de 1.000 pessoas entre músicos e cantores, interpretarem conjuntamente esta sua composição.
Penso, talvez erradamente, que este número de intérpretes, independentemente da sua elevadíssima qualidade é uma dimensão tal, que  para o seu autor, isso  teria talvez  do ponto de vista sonoro, um efeito contrário, considerando  porventura , um proibitivo exibicionismo.
Por outro lado, em abono da verdade, pensamos que por de trás desta exótica ostentação, estará eventualmente a intenção de tornar essa grandiosidade, simbolicamente paralela, à grandiosidade do projecto europeu. 
Estranhamente o poema de Schiller, que serviu de inspiração a Beethoven, não é parte integrante desta peça musical, que foi oficialmente adoptada em 1972  pelo Conselho da Europa e posteriormente pela União Europeia, como  hino da União Europeia.
Acontece que Beethoven resiste a tudo, até a coisas destas.
Embora reconhecendo que talvez nunca  tivesse passado pela cabeça do  compositor, um espectáculo com esta dimensão, ele resulta de uma forma tão brilhante e musicalmente tão emocionante que se torna um espectáculo esmagador. 
Qualquer interpretação do genial Herbert von Karajan que foi o maestro, encarregado do arranjo oficial para o hino, e da sua Filarmónica de Berlim, fica a léguas de distância, desta espectacular versão.
Depois de ver este vídeo, e poder comparar esta peça com a  interpretação da orquestra Filarmónica de Berlim, dirigida pelo seu maestro, Herbert von Karajan,  que era seu maestro residente e poder ajuizar se a nossa opinião tem fundamento,  pode CLICAR AQUI.





COMO ACIMA REFERI, EMBORA O HINO DA UNIÃO EUROPEIA NÃO INCLUA O TEXTO DE FRIEDRICH SCHILLER, JULGO TER INTERESSE A SUA REPRODUÇÃO, NÃO SÓ PELA FORÇA, SIGNIFICADO POÉTICO, COMO TAMBÉM PELAS SUAS REFERÊNCIAS REVOLUCIONÁRIAS. 

POR FELIZ COINCIDÊNCIA ENCONTRÁMOS OUTRA VERSÃO DA FILARMÓNICA DE BERLIM, TAMBÉM DIRIGIDA POR VON KARAJAN, ONDE ALGUMA ESTROFES ESTÃO LEGENDADAS EM INGLÊS, PELO QUE ACHÁMOS INTERESSANTE REPRODUZIR A SEGUIR AO VÍDEO, A VERSÃO PORTUGUESA  DA “ODE À ALEGRIA” DE FRIEDRICH VON SCHLLER , TRADUZIDA DO ORIGINAL, TAL COMO É CANTADA NO 4º MOVIMENTO DA 9ª SINFONIA DE BEETHOVEN.

 

(Barítono)

Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais agradável
E cheio de alegria!

(Barítonos, quarteto e coro)

Alegria, mais belo fulgor divino,
Filha de Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Teus encantos unem novamente
O que o rigor da moda separou.
Todos os homens se irmanam
Onde pairar teu voo suave.
A quem a boa sorte tenha favorecido
De ser amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma doce companheira
Rejubile-se connosco!
Sim, também aquele que apenas uma alma,
possa chamar de sua sobre a Terra.
Mas quem nunca o tenha podido
Livre de seu pranto esta Aliança!
Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos dá beijos e as vinhas
Um amigo provado até a morte;
A volúpia foi concedida ao verme
E o Querubim está diante de Deus!

(Tenor solo e coro)

Alegres, como voam seus sóis
Através da esplêndida abóbada celeste
Sigam irmãos sua rota
Gozosos como o herói para a vitória.

(Coro)

Abracem-se milhões de seres!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos! Sobre a abóbada estrelada
Deve morar o Pai Amado.
Vos prosternais, Multidões?
Mundo, pressentes ao Criador?
Buscais além da abóbada estrelada!
Sobre as estrelas Ele deve morar.

 

segunda-feira, 11 de junho de 2012


 MEUS DEUS!!!… QUE MARAVILHA!!!
SOU UM ATEU EMPEDERNIDO, MAS É A ÚNICA EXPRESSÃO QUE ENCONTRO, PARA TRADUZIR  A MINHA EMOÇÃO, AO OUVIR ESTE DISCURSO SUBLIME!

10 DE JUNHO DE 2012, UMA MEMÓRIA INDELÉVEL

NAS COMEMORAÇÕES DO DIA 10 DE JUNHO, O PRESIDENTE DA REPUBLICA CAVACO SILVA, CAIU NA ASNEIRA DE CONVIDAR O REITOR DA UNIVERSIDADE DE LISBOA, ANTÓNIO SAMPAIO DA NÓVOA, PRESIDENTE DAS COMEMORAÇÕES DO DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS, PARA PROFERIR O DISCURSO DA PRAXE.
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EIS ALGUNS COMENTÁRIOS AO DISCURSO, QUE JÁ ESTÃO PUBLICADOS A SEGUIR AO VÍDEO:
-15 Minutos de puro deleite intelectual.
-Nota-se na perfeição as diferenças entre as fisionomias dos concordantes e as dos encavacados.
-Felizmente há luar! Discursos como estes encorajam-nos a sair, a enfrentar e noite e a lutar pelos nossos ideais.
-Fico grata pelas suas palavras, Professor Doutor Sampaio da Nóvoa, e nasce em mim uma réstia de esperança que outros o oiçam e queiram também!!!...
-Vi muitos atrasados mentais a engolirem muitos sapos, esta gentalha não tem qualquer formação, a única formação é de CORRUPÇÃO.
-Este homem diz tudo. E cita uma canção fantástica do Zeca!
-Reparem que a mulher naquele que chamamos primeiro ministro, foi a única que não bateu palmas no final!!! Das duas uma, ou é burra ou não entende PORTUGUÊS!!!
-Vão ver o linchamento público que sofrerá nos próximos dias... Coisas como: quanto ganha, que favores terá feito etc...
- Um país ocupado/ Escreve o seu nome/ E em frente desta gente/ Ignorada e pisada/ Como a pedra do chão/ E mais do que a pedra/ Humilhada e calcada/ Meu canto se renova/ E recomeço a busca/ Dum país liberto/ Duma vida limpa/ E dum tempo justo.»

sábado, 9 de junho de 2012

                  INACREDITÁVEL               
               
                ONDE HÁ GENTE 
         QUE MORRE DE FOME!!!






Menu de luxo 
na Assembleia da República

Perdiz, porco preto alimentado a bolota e lebre são alguns dos produtos exigidos pelo Caderno de Encargos do concurso público para fornecer refeições e explorar as cafetarias do Parlamento.
Das exigências para a confecção das ementas de deputados e funcionários constam ainda pratos com bacalhau do Atlântico, pombo torcaz e rola, de acordo com o documento a que o CM teve ontem acesso. O café a fornecer deverá ser de "1ª qualidade" e os candidatos ao concurso têm ainda de oferecer quatro opções de whisky de 20 anos e oito de licores. No vinho, são exigidas 12 variedades de Verde e 15 de tintos alentejanos e do Douro.
É também especificado que o mesmo prato não deve ser repetido num prazo de duas semanas. O Caderno de Encargos do concurso, que termina em Junho, estabelece que a qualidade dos produtos vale 50%, o preço 30% e a manutenção 20%.  



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Regulamento de Acesso ao Serviço de Refeitório da Assembleia da República

Publicado no Diário da Assembleia da República, II Série C, n.º 15, de 9 de Fevereiro de 2002
com a actualização introduzida pela
Circular de 31 de Março de 2009 do Gabinete da SecretáriaGeral da Assembleia da Republica

III
Têm acesso aos serviços do refeitório as seguintes pessoas
a) Deputados;
b) Funcionários e agentes parlamentares e funcionários parlamentares aposentados;
c) Pessoal dos Gabinetes do Presidente, Vice‐Presidentes, Secretários da Mesa e
Secretário‐Geral;
d) Pessoal da dotação dos grupos parlamentares;
e) Cônjuges e filhos das pessoas referidas nas alíneas anteriores;
f) Pessoal requisitado e contratado nos serviços da Assembleia da República;
g) Pessoal que presta assessoria de forma transitória nos grupos parlamentares e nas
comissões;
h) Convidados das pessoas referidas nas alíneas a) a d), desde que acompanhados
destes, com o limite de dois convidados por utente;
i) Membros e funcionários dos órgãos autónomos que funcionem junto da Assembleia
da República;
j) Pessoal que presta serviço na residência oficial do Primeiro‐Ministro e no Gabinete
do membro do Governo responsável pelos assuntos parlamentares, abrangido pelo
acordo entre a Assembleia da República e os serviços sociais da Presidência do
Conselho de Ministros;
k) Pessoal da Guarda Nacional Republicana que presta serviço na sala de segurança e
no parque de estacionamento subterrâneo e pessoal da Polícia de Segurança Pública
que presta serviço na esquadra da Assembleia da República;
l) Pessoal da agência da Caixa Geral de Depósitos e dos CTT;
m) Jornalistas acreditados na Assembleia da República;
n) Outras pessoas expressamente autorizadas pelo Secretário‐Geral da Assembleia da
República.
VI
Os preços de venda das refeições são fixados anualmente e para o presente ano são os que se
seguem:
1. Funcionários e agentes parlamentares e funcionários parlamentares aposentados, pessoal
dos Gabinetes e da dotação dos Grupos Parlamentares e ainda requisitado e contratado que
na Assembleia da República preste serviço – 3,80 €;
2. Pessoal da GNR que presta serviço na Sala de Segurança e no parque de estacionamento
subterrâneo e pessoal da PSP que presta serviço na esquadra da Assembleia da República –
4,00 €;
3. Deputados e pessoal que presta assessoria transitoriamente aos Grupos Parlamentares –
4,90 €;
4. Filhos dos Deputados e do pessoal referido no n.º 1 que tenham direito ao subsídio familiar,
respectivamente – 2,40 € e 2,05 €;
5. Filhos dos Deputados e do pessoal referido no n.º 1 sem direito ao subsídio familiar,
respectivamente – 4,90 € e € 4,10 €;
6. Restantes utentes ‐ 6,50 €.