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domingo, 2 de novembro de 2008

OBAMA OU McCAIN???

VENHA O DIABO E ESCOLHA!!!!


Infelizmente para o mundo e por reflexo para Portugal, é absolutamente indiferente que ganhe um ou outro.
Senão vejamos:
O candidato pelo Partido Republicano, até por definição, terá que defender os interesses mais conservadores que esse partido representa razão da sua base ideológica e argumento mais do que suficiente, para não ir fazer uma politica muito diferente de Bush.
A linha seria a mesma, os erros é que não seriam iguais. Pormenor daqui, pormenor dali, no essencial, ele garantirá a continuidade.
As expectativas de mudança estão portanto todas em cima de Obama.
Mas terá fundamento pensar que a diferença, será assim tão grande, que possamos pensar que os novos caminhos prometidos, aos americanos serão muito diferentes, para melhor, do que têm sido até agora?
Não acreditamos !!! E porquê???
Porque a razão de fundo foi o capitalismo perceber que tinham de mudar alguma coisa, para continuar tudo na mesma.
Os capitalistas viram em Obama a corporização dessa ideia, daí financiarem a sua campanha, de forma tão generosamente ostensiva, como estão a fazer.
Nunca um candidato teve á sua disposição verbas de semelhante montante.
Ora sabendo nós a dimensão da crise por que está a passar a América, como compreender o tamanho de semelhante generosidade?
O capitalismo percebeu que Obama ia vencer!!!.
As informações dos “sondadores” são unânimes em considerar que o favoritismo vai inteiramente para Obama.
O pobre do McCain no linguajar desses senhores, já está arrumado.
Limitam-se a aproximar as previsões até os 5% de diferença para Obama e é tudo!!!
Com o slogan da “mudança” na sua campanha, Obama gerou novas expectativas e criou uma força mobilizadora flagrante.
Nas actuais circunstâncias, o capitalismo percebeu rapidamente, onde estava o vencedor. Logo havia que marcar posição ao seu lado e isso não se fica a dever certamente a uma questão de generosidade .
A candidatura de Obama, segundo os meios de informação americanos, está a gastar nesta campanha somas exorbitantes, como jamais foram gastas em qualquer outra campanha eleitoral. Os obstáculos a ultrapassar assim o justificam.
Em primeiro lugar, a cor do candidato, pois a maioria do país é particularmente racista.
Em segundo, a crise económica é facilmente atribuível ao sistema capitalista e seus dirigentes, colocando perigosos riscos de rejeição.
Em terceiro, o amor-próprio dos americanos anda pelas ruas da amargura, dada a forma visível como caminham rapidamente, para a ruína do seu império.
A ilusão criada pelo slogan da mudança, fundamenta porém toda a expectativa de mudança da situação actual.
A palavra mudança, é repetida até á exaustão, porque quanto ás soluções prometidas, facilmente se percebe que nada de novo em “Alcazar”.
Se tivéssemos algumas dúvidas, bastava olhar para a qualidade dos seus conselheiros, para ficamos a perceber que nada de bom ou diferente, virá ao mundo com esta eleição.
Entrou na campanha com voz de leão e está a terminá-la com saídas de sendeiro.
Senão vejamos algumas das perspectivas políticas de Obama e seus conselheiros, porque de McCain já estamos conversados.
POLÍTICA INTERNACIONAL
AFGANISTÃO – Fala na necessidade de aumentar a intervenção militar e levar esta, sempre que achar necessário, para além das fronteiras deste país. Acrescenta a necessidade de aliar mais paises a esta intervenção.
PAQUISTÂO – Ataques por terra e pelo ar, onde haja forças simpatizantes com os Talibãs.
IRAQUE – Opõe-se á retirada total e propõe uma redistribuição táctica dos efectivos.
ISRAEL – Apoio incondicional ás posições israelitas e á sua política de expansão.
IRÃO – Agravamento das ameaças ao Irão, para o pressionar no sentido de impedir o desenvolvimento do seu programa nuclear.
POLITICA INTERNA
Wall Street vai continuar a controlar a sua política financeira
Na economia
, Obama apoia incondicionalmente a política do secretário de estado Paulson na utilização dos 700.000 milhões de dólares, para dar liquidez aos bancos americanos em dificuldades e que por “acaso” são os mais ricos.
Na saúde é adepto dos planos de saúde dirigidos e apoiados pelas companhias de seguros, médicos conservadores, associações de hospitais e indústria farmacêutica.
Fervoroso defensor da utilização do etanol, programa que fez aumentar o preço dos alimentos para milhões de americanos e a fome centenas de milhões de seres humanos em todo o mundo
O seu staff de conselheiros é composto por sinistras figuras que só confirmam a ideia de que nada de bom e diferente será a intervenção dos Estados Unidos, para melhorar a actual situação mundial. Antes pelo contrário.
Os seus conselheiros são conhecidos pela sua ligação aos lobys “pro-israel”, nomeadamente ao presidente da “Leading Jewish American Organisations”
Dennis Ross do “Bipartisan Policy Center”, é o autor do plano de Guerra com o Irão e proponente de um assalto militar maciço a este país
Joseph Biden, outro conselheiro de Obama, confirmou que este responderia “vigorosamente”, caso o Irão não alterasse a sua politica nuclear.
Perante estes cenários, o que levará os mídia portugueses a interessarem-se tão obsessivamente destas eleições?
Que na América haja esse empenhamento até se compreende, mas em Portugal?
Por cá há problemas tão importantes, que mereceriam muito mais atenção da que é dada a essas eleições.
Bem sei que a dependência da Europa relação á economia americana e por arrasto a nós próprio, exige da nossa parte uma análise permanente e desenvolvida de todos os factores que a ela possam dizer respeito.
Mas que se trate este assunto, com esta dimensão e exclusividade, é clara e objectivamente uma manipulação, para disfarçar os graves problemas com que actualmente nos debatemos, fruto das desgraçadas políticas dos nossos sucessivos governantes.



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