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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

MAIS ESPAÇO NO GMAIL

Vou dar um verdadeiro bónus a quem ler este Blogue.
A partir de agora, ninguém precisa de se preocupar com o espaço de arquivamento no computador.
Eu explico:
Se quiser utilizar a gigantesca capacidade de arquivo do Gmail, isto é, multiplicar até ao infinito a sua conta, SEM MUDAR DE ENDEREÇO, faça o seguinte:
1º - Crie nova conta no Gmail, com endereço semelhante ao da primeira.
Exemplo: o seu e-mail é António@gmail.com, novo endereço, António2@gmail.com
2º - Entre na 1ª conta e clique em "Configurações" > "Encaminhamento e Pop"
3º - Active a opção "Encaminhar uma cópia dos e-mails recebidos para..."
4º - Escreva o endereço da sua nova conta de e-mail (
António2@gmail.com
)
5º - Seleccione a seguir a opção "Excluir cópia do Gmail"
6º - Clique em "Salvar mudanças"
A partir daqui todas as mensagens que cheguem ao endereço que está cheio, serão encaminhados para o novo endereço.
Esta operação pode ser repetida tantas vezes, quanto as necessárias, obtendo assim uma capacidade infinita de arquivamento.
Outra sugestão que lhes dou, para servir como DISCO VIRTUAL PARA GUARDAR FICHEIROS:
1º - Instale o programa Gmail Drive, que pode encontrar em www.viksoe.dk/code/gmail.htm ou em alternativa www.filehippo.com/download_gmail_drive/.
2º - No "Explorador do Windows", crie um atalho para o Gmail Drive e arraste os ficheiros para copiá-los

E é tudo!!!!
Não tem nada que agradecer........sempre ás ordens!!!!

Quando a liberdade está em jogo é obrigatório defendê-la.


A sociedade dos dois décimos




Werner Schwab






quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Carta aberta a Pacheco Pereira

Leio com alguma regularidade os seus textos, e ouço-o mais raramente na "quadratura do círculo".
E faço-o, sobretudo para perceber como é que os intelectuais cultos como o senhor, encaram o fenómeno politico, aproveitando o facto para consolidar as minhas referências.
Ao ler "As suas razões pró-americanas" no seu blog, não posso resistir ao impulso de lhe escrever por discordar de si profundamente e apontar-lhe alguns argumentos que fundamentam a minha posição nessa matéria.
Tenho 75 anos. Bem me lembro do tempo em que por compaixão para com o drama dos judeus nos campos de concentração, lia comovidamente, tudo quanto se publicava na altura sobre o assunto.
Do mesmo modo e pelas mesmas razões, devorei toda a literatura publicada sobre a odisseia dos judeus, em busca da "terra prometida" e consequentemente elegia o seu braço armado e celebre "haganah", como expressão de um forma justa de resolver o problema desses desgraçados que tinham perdido todas as suas raízes, em consequência da barbárie nazi.
Ainda me lembro, vagamente, de se terem feito esforços para colocar essas vitimas em terras da África do Sul, creio que na zona anteriormente ocupadas pelo "boers".
Hoje a exploração mediática e parcelar que se faz do holocausto já me enjoa, pela repetição, pelos exageros, pela injustiça feita ás vitimas comunistas, ciganos, homossexuais e outras minorias que também são ou deveriam ser, referenciados nessa hecatombe humana, mas e sobretudo, pela tentativa de manipular as consciências, que lhe está subjacente.
Quem como eu, assim pensava e hoje acha que a criação de Israel foi um tremendo erro, só
pode acusar a manipulação de que foi vitima, de responsável por essa drástica evolução.
Você é bastante mais novo do que eu, mais culto, naturalmente mais inteligente.
Por tudo isso, tem a obrigação de perceber que a causa principal do que se está a passar no Médio Oriente deriva da violência, da crueldade, da indignidade como os judeus estão a tratar os palestinos, para consolidar o roubo das terras que já não lhes pertenciam há milhares de anos.
Não fora o poder económico mundial dos judeus, não fora a influência dos judeus no governo norte-americano, não fora o Ocidente ter nessa altura necessidade de uma testa de ponte naquela área, para defender os seus interesses petrolíferos, jamais estes problemas se colocariam.
O tempo tem se encarregado de levar estes factos, que ferem a consciência dos seres humanos, a tornar odioso não só o comportamento dos judeus, como o ostensivo, escandaloso e a mais das vezes unilateral apoio dos Estados Unidos da América.
Já estamos num estágio em que, desejamos subconscientemente que mais americanos sejam mortos.
E o pior, é que isso já não afecta a consciência ou a religiosidade de uma grande maioria.
Isto também é um horror!!!!
A consequência é que, "o saber de experiência feito" diz-nos, que só assim ser possível o povo americano abrir os olhos e obrigar o seu governo a alterar a situação.
Como não há solução para o terrorismo, sem solução do conflito Israel/Palestino, tudo o mais é paisagem.
Pode você iludir-se e tentar iludir quem o ouve ou lê com as bondades dos americanos, esquecendo que a "american way of life" é irrepetível em qualquer outro lugar do mundo, sem um volume de exploração dos povos, semelhante ao que os americanos praticam.
Fale da globalização, sem explicar de verdade a quem ela beneficia e a quem ela prejudica.
Fale do conforto que sente por ter evoluído politicamente num sentido que lhe permitirá agora gozar a vida e olhar para a invasão do Iraque, do Afeganistão etc.etc, com ar displicente, analisando as coisas da vida, com uma falsa consciência tranquila.
Contrariamente, eu e muitos, muitos outros como eu, sofremos diariamente no âmago do nosso ser, a revolta de vivermos uma época em que se podem praticar impunemente, violências desta dimensão.
Ver a humanidade ser marginalizada e manipulada consoante os interesses do Capital .
Ver os recursos das classes dominantes aumentar desmesuradamente em paralelo com o aumento da miséria das classes exploradas
Ver a cantada "eternidade" da terra, limitada pela ambição de uns quantos e a criminosa neutralidade de intelectuais "vendilhões do templo".
A esperança que temos é saber que este tipo de preocupações e indignação deixou de ser individual e se tornará geracional, dado a velocidade a que o desenvolvimento histórico e a consciência das massas se está a processar
Para terminar, acho que senhor escapou por pouco, de ser obrigado a manter alguma da coerência da sua juventude, se por azar seu, tivesse nascido um pouco mais tarde.
Era fatal !!!
É dialéctico!