Mensagem

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sábado, 26 de abril de 2008


VAMOS VIAJAR!!!
Aproveitando a "ponte" do 25 de Abril
O que falta ......a imaginação resolve.
Se ainda não estiverem cansados.....vamos por esse mundo fora!!!!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

CARLOS PAREDES EM CRAVO

Esta é uma maravilhosa e original prenda que vos ofereço.

Estas interpretações são absolutamente originais

A melhor cravista portuguesa JOANA BAGULHO interpretando CARLOS PAREDES numa bela homenagem ao 25 de Abril!!!

http://juvenallucas.googlepages.com/01Faixa1.wma
http://juvenallucas.googlepages.com/03Faixa3.wma
http://juvenallucas.googlepages.com/02Faixa2.wma
http://juvenallucas.googlepages.com/04Faixa4.wma
http://juvenallucas.googlepages.com/05Faixa5.wma

sábado, 19 de abril de 2008


25 DE ABRIL
25 de Abril de 1974 Esta data tem e terá sempre para os portugueses uma importância inesquecível, não só porque foi o último dia de um dos períodos mais negros da nossa história, mas também pela influência histórica que os factos ocorridos em Portugal a partir desse dia, tiveram na política de muitos outros países.
A tomada de consciência revolucionária pelo povo português, em íntima ligação com as suas forças armadas, iniciou uma transformação radical, nas relações de produção.
Foi um curto período, intenso e criativo, que levou o mundo a pôr os olhos nessa, que ficou conhecida como a “Revolução dos Cravos” e que trouxe novas e renascidas esperanças a vastas camadas da população.
Até que a traição poisou.
O primeiro e mais influente passo, foi conseguir que o MFA (Movimento das Forças Armadas) aceitasse fazer eleições, num curtíssimo espaço de tempo, após o 25 de Abril.
Em consequência de certos atavismos, provocados pela política ferozmente anti-comunista da ditadura salazarista, em conjugação com a esmagadora influência da Igreja, o povo, quando foi chamado a votar nessas eleições, expressou muito dos preconceitos e medos que lhe tinham sido instilados desde sempre.
Embora o sistema socialista fosse um projecto de vida ideal para a grande maioria da população, o comunismo, que era dado como ditatorialmente tirânico, tinha uma enorme carga negativa, fruto desse atavismo e das conotações violentamente anti-religiosas e até anti-socialista que lhes eram atribuídas.
É bom relembrar que o socialismo era na altura uma mensagem tão elogiada, que todos os Partidos, inclusive os de direita (PSD- Partido Social Democrata) e extrema-direita (CDS-Centro Democrata Social), inscreviam o socialismo nos seus Estatutos, com meta a atingir.
A Igreja católica e a propaganda anti-soviética, em consequência da Guerra Fria, tinham também na altura uma esmagadora influência, sobretudo no Norte do país.
Foi neste quadro que o Partido Socialista, porque se dizia socialista, obteve uma votação muito superior ao Partido Comunista e passa a ter uma influência determinante, nas políticas que foram adoptadas.
Logo no glorioso e inesquecível 1º de Maio que se seguiu, Mário Soares deu sinal da total divergência de objectivos, que queria imprimir á política do Partido Socialista.
Nestas circunstâncias, o Partido Comunista Português, pouco mais pode fazer que ir tentando debelar e combater evolução negativa dessa política, denunciando tudo aquilo que aos poucos foi destruindo todas as conquistas alcançadas com a revolução.
Devagarinho, utilizando aqui e ali, o velho truque de “dividir para reinar”, sem pressas, mas com eficácia, cada golpe desferido nos ideais da revolução eram um trunfo de valor inestimável, no processo contra revolucionário.
Há poucos dias li que o próprio Mário Soares confessou ter-se aliado á Igreja, para conspirar contra os que apoiavam essa aspiração
Traindo amigos ou fazendo amizade com traidores, meticulosamente, escolhendo os aliados ocasionais mais favoráveis, o Partido Socialista e os Partidos da direita foram conseguindo destruir todo o edifício revolucionário, utilizando para isso, todo um arsenal de calúnias, mentiras, falsas promessas e corrupção a todos os níveis.
Assim se foram reconstituindo os velhos grupos capitalistas, e voltaram os tiques salazarentos, que aqui e ali se iam revelando até aos dias de hoje.
Tudo o que sob a capa da democracia pudesse subverter os ideais revolucionários, foi utilizado.
Os tachos e outras prebendas, foram distribuídas “á tripa forra”.
Um facto histórico que não podemos esquecer e que tambem influenciou a evolução do processo, foi a queda da União Soviética.
A ela está ligada a pressão que os americanos passaram a exercer e que culminou na chamada “Globalização”
Esta política que o Capitalismo tem levado a cabo, sob o pretexto da liberalização das economias é o artifício supremo do imperialismo.
Ao ouvirmos hoje certas revelações e ao ler as memórias dos mais variados figurões, que na época tiveram papéis de “prima donas” no processo contra revolucionário, ficamos a saber como foi possível enganar muita gente durante muito tempo.
Resta-nos a esperança, como afirmava Abrahan Lincoln, que na verdade não se pode enganar toda a gente, o tempo todo!
Ao olhar a nossa realidade, o cortejo de desgraças, injustiças e corrupções a que assistimos, o retrocesso económico e social que nos ameaça, interrogamo-nos como foi possível chegarmos a esta situação?
Esta realidade demonstrará aos verdadeiros socialistas, o erro que tem cometido ao apoiar as políticas de direita do seu Partido.
E cá estaremos para ver, perante a gravidade da actual crise capitalista, a maior de sempre, o que irão dizer e fazer os dirigentes desse Partido para darem uma volta de 180 graus, a fim de tentarem manter o seu eleitorado.
Não sou bruxo, mas ainda ontem 19 de Abril de 2007, ouvi o 1º Ministro José Sócrates, dar impudicamente o 1º sinal de que como será.
Gritou entusiasmado, numa reunião do Partido Socialista, um enorme carinho e dedicação pelo desenvolvimento agora, de uma política de esquerda.
Como as eleições estão perto, já algumas almas mal intencionadas, começarão a pensar, que ele é mais outro grande vigarista com direito a retrato, na galeria de todos os vendidos que germinaram com a Revolução dos Cravos.
Só que haverá uma questão, muito mais complicada, com que êle vai ser confrontado!!!
Os portugueses vão ter de reconhecer, pela força da extraordinária crise que se aproxima, que o Partido Comunista Português afinal tinha razão em acusar o Partido Socialista de praticar uma enganadora politica de direita.
E irá constatar que na verdade, só o Partido Comunista Português tem defendido e continuará a defender o Socialismo,o autêntico SOCIALISMO, empenhadamente e com verdadeiro espírito de missão e coerência.
Talvez então renasçam as esperanças para se concretizar o “25 de Abril”, não só para os trabalhadores, como para todos os portugueses.

sexta-feira, 18 de abril de 2008


O presente de hoje é muito importante!
Êle pode salvar uma vida......que por acaso pode ser a sua
Como já vai sendo hábito, recomendo um pouco de paciência para abrir a apresentação e depois clicar em F5

segunda-feira, 14 de abril de 2008


A desflorestação da Amazónia e as repercussões climáticas e ambientais que produz, servem de argumento, para em alguns sectores dos Estados Unidos da América, exigirem a sua internacionalização.
É evidente que o argumento em si, só serve para denunciar a mentalidade imperialista dos americanos.
Compreende-se que esta questão posta nestes termos, ofende e indigna o povo brasileiro, como também se compreende o “desconforto” do Governo do Brasil.
Sendo este assunto da sua exclusiva e legítima responsabilidade, o seu silêncio e a censura de todas as notícias sobre esta indescritível aberração política, justifica-se pela sua dependência económica/financeira dos Estados Unidos da América.
O melindre da situação, é de tal natureza, que sobre o assunto se faz quási segredo de estado, e diplomaticamente se censura, de forma objectiva, qualquer referência sobre o assunto.
É esta a razão pela qual tem sido sonegado em todos os meios da comunicação social, o vergonhoso incidente relativo a esta problemática, que recentemente envolveu o Ministro da Educação do Brasil, Cristovam Buarque.
Num debate realizado numa Universidade dos Estados Unidos, o Ministro foi questionado por um aluno, que desejava saber qual era o seu pensamento sobre o assunto, "não na qualidade de brasileiro, mas sim como humanista".
A sua brilhante e espontânea resposta aquele argumento falacioso, encerra um mundo de perspectivas sociológicas originais e justíssimas.
Deixo-as também para vossa reflexão, até porque, algumas delas subconscientemente, construíram o edifício da minha moralidade e conceito social.
Colocadas nestas circunstâncias e com semelhantes interlocutores, elas assumem uma actualidade fascinante, pelo futuro que propõe para toda a humanidade.
Só os moldes e conceitos inculcados por uma sociedade capitalista, justifica o roubo da discussão pública aberta, o valor e moralidade desses princípios enunciados e defendidos.
Embora essa intervenção não tivesse outra intenção senão aclarar a posição de Cristovam Buarque, por “acaso” Ministro do Governo Brasileiro, o benefício que daí resulta ao abrir estes novos horizontes de organização e justiça social, justificariam imensa publicidade.
Aproveito esta circunstância para apelar ao vosso empenho na divulgação deste texto, porque o seu conteúdo merece e justifica um profundo envolvimento de todos os cidadãos conscientes, na sua difusão.
Eis então a resposta do Ministro da Educação do Brasil, Cristovam Buarque, sobre a sua opinião como humanista dos problemas da desflorestação da Amazónia.
Dizia ele:
“De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazónia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também a de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro... O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono ou de um país.
Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio
humano. Não se pode deixar esse património cultural, como o património natural
Amazónico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de
um país.
Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um
quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido
internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão
realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.
Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser
internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a
humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro,
Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo,
deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos
EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas,
provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro.
Ainda mais do que merece a Amazónia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa.
Só nossa!'

sábado, 12 de abril de 2008


Há presentes providenciais.
Ando há uns tempos a sofrer problemas existênciais.
Agora um amigo, que não sabe das minhas inquietações, enviou-me um mail com um grande e misterioso ponto vermelho e a recomendação de não clicar nele.
Desobedeci e desde então encontrei um sentido para a vida!!!!
O meu futuro é clicar, clicar, clicar!!!
Você tambem tem esta oportunidade de ser feliz..........aproveite........clique aqui em baixo e siga as instrucções rigorosamente!!!!!
Depois........diga-me qualquer coisa .........se não estiver pior do que eu!!!!!!!


Hoje é um presente duplo.Duas expressões de arte.Duas maneiras de ver a escultura.

Cada uma á sua maneira, nos sensibiliza e impressiona pelo enorme talento dos artistas


Como de costume, alerto para a demora da apresentação e para a necessidade de clicar em F5 quando ela aparece.

http://juvenallucas.googlepages.com/BRUNO-A-P.PPS

http://juvenallucas.googlepages.com/Mueck.pps

quinta-feira, 10 de abril de 2008


De Alice vieira, escritora, um texto esclarecedor, um grito de consciência

A geração do ecrã

«Desculpem se trago hoje à baila a história da professora agredida pela aluna, numa escola do Porto, um caso de que já toda a gente falou, mas estive longe da civilização por uns dias e, diante de tudo o que agora vi e ouvi (sim, também vi o vídeo), palavra que a única coisa que acho verdadeiramente espantosa é o espanto das pessoas.
Só quem não tem entrado numa escola nestes últimos anos, só quem não contacta com gente desta idade, só quem não anda nas ruas nem nos transportes públicos, só quem nunca viu os 'Morangos com açúcar', só quem tem andado completamente cego (e surdo) de todo é que pode ter ficado surpreendido.
Se isto fosse o caso isolado de uma aluna que tivesse ultrapassado todos os limites e agredido uma professora pelo mais fútil dos motivos - bem estaríamos nós! Haveria um culpado, haveria um castigo, e o caso arrumava-se.
Mas casos destes existem pelas escolas do país inteiro. (Só mesmo a sr.ª ministra - que não entra numa escola sem avisar - é que tem coragem de afirmar que não existe violência nas escolas).
Este caso só é mais importante do que outros porque apareceu em vídeo, e foi levado à televisão, e agora sim, agora sabemos finalmente que a violência existe!
O pior é que isto não tem apenas a ver com uma aluna, ou com uma professora, ou com uma escola, ou com um estrato social.
Isto tem a ver com qualquer coisa de muito mais profundo e muito mais assustador.
Isto tem a ver com a espécie de geração que estamos a criar.
Há anos que as nossas crianças não são educadas por pessoas. Há anos que as nossas crianças são educadas por ecrãs.
E o vidro não cria empatia. A empatia só se cria se, diante dos nossos olhos, tivermos outros olhos, se tivermos um rosto humano.
E por isso as nossas crianças crescem sem emoções, crescem frias por dentro, sem um olhar para os outros que as rodeiam.
Durante anos, foram criadas na ilusão de que tudo lhes era permitido.
Durante anos, foram criadas na ilusão de que a vida era uma longa avenida de prazer, sem regras, sem leis, e que nada, absolutamente nada, dava trabalho.
E durante anos os pais e os professores foram deixando que isto acontecesse.
A aluna que agrediu esta professora (e onde estavam as auxiliares-não-sei-de-quê, que dantes se chamavam contínuas, que não deram por aquela barulheira e nem sequer se lembraram de abrir a porta da sala para ver o que se passava?) é a mesma que empurra um velho no autocarro, ou o insulta com palavrões de carroceiro (que me perdoem os carroceiros), ou espeta um gelado na cara de uma (outra) professora, e muitas outras coisas igualmente verdadeiras que se passam todos os dias.
A escola, hoje, serve para tudo menos para estudar.
A casa, hoje, serve para tudo menos para dar (as mínimas) noções de comportamento.
E eles vão continuando a viver, desumanizados, diante de um ecrã.
E nós deixamos.»




A liberdade de Pedro Jorge (continuação)

(Ver video no dia 4 de Abril)

Artigo de Manuel Gouveia

Pedro Jorge, jovem electricista e dirigente sindical, foi um dos poucos «Contras» cuja voz já se pôde ouvir no «Prós e Prós» da RTP1. Aconteceu no passado dia 28 de Janeiro. Na sua lúcida intervenção (que pode ver em www.youtube.com/watch?v=v8-XGZ1ogho) denunciou a crescente exploração dos trabalhadores.
A semana passada, a sua entidade patronal, a Cerâmica Torreense, colocou-lhe um processo disciplinar para despedimento pelas declarações proferidas nesse programa, acusando-o – supremo crime na sociedade capitalista – de dizer a verdade.
À denúncia pelo Partido e pelo Movimento Sindical desta flagrante violação da liberdade de Pedro Jorge, respondeu com um esclarecedor silêncio uma comunicação social cuja capacidade de indignação cada vez mais se esgota nas telecomandadas e ciáticas campanhas «pelos direitos humanos».
Este silêncio é natural. Já que, com este ataque à liberdade do Pedro Jorge, até os mais distraídos poderão constatar que a liberdade de expressão e de organização dos trabalhadores não pode coexistir com a liberdade dos patrões despedirem os trabalhadores. Que é o mesmo que dizer que é imperioso para a defesa da Liberdade e da Democracia a derrota do projecto de revisão para pior do Código do Trabalho que o Grande Capital decidiu e Sócrates tenta concretizar.
Mas este silêncio revela um medo mais profundo. É que ao Pedro Jorge nenhuma lei, nenhum processo disciplinar, nenhum instrumento de repressão conseguiu ou conseguirá calar. Porque é «um operário construído». Porque é um comunista. Porque defende a Liberdade exercendo-a. É que os exploradores vivem um pânico secreto – os seus privilégios são defendidos por um aparelho repressivo e pela capacidade de dominação ideológica, assentam na mentira e no medo – cada trabalhador que se liberta é uma ameaça terrível a todo o sistema.
Ao tentar despedir o Pedro Jorge, o capitalismo expõe a sua natureza e o seu falhanço. A liberdade do Pedro Jorge já o derrotou.

quarta-feira, 9 de abril de 2008


Aconselho vivamente a lerem no Blogue que indico em baixo a sórdida manobra da Ministra da Educação, para obrigar os professores, a aceitar a avaliação.

http://ramiromarques.blogspot.com/2008/03/contratados-coagidos-ssinarem.html


Depois de lerem e me permitem, recomendo a todos aqueles que com o seu voto escolhem os nossos dirigentes, reflictam comigo,sobre o que se está a passar com os professores.
Pensem por um momento se por acaso não são professores, que isto estava a acontecer no vosso trabalho ou na vossa profissão.
Pensem como iriam reagir se fossem colocados neste dilema, ou como teriam de aceitar a reacção dos vossos colegas, alguns deles possivelmente vossos amigos íntimos, com quem lidam diariamente, com quem desabafam, discutem, trocam confidências.
Pensem com seria doloroso, cair sobre a própria consciência, a obrigação de criticar, elogiar, condenar ou absolver, as atitudes necessariamente diferentes de cada um.
Pensem como a natureza humana, pode numa situação extrema como esta, criar heróis, cobardes, indecisos, dissimulados, valentes, corajosos, que sei eu!!!!
Pensem como a necessidade de sobrevivência, leva a humanidade a processos de degradação ou de sublimação, que nos rouba a capacidade de ajuizar muitas vezes, de forma moralmente sensata.
Pensem sobretudo como é possível a tirania do Poder, criar situações que obrigam os seres humanos, das mais generosas solidariedades aos mais nauseantes constrangimentos.
Pensem como é fácil ao Poder, utilizar os trabalhadores, para aviltando a condição humana, beneficiar as elites que nos governam.
Pensem como é fácil aos governantes que vamos tendo, para defender os interesses dos grandes grupos económicos, dividir os trabalhadores com medidas desta perversa natureza.
Pensem, pensem…..pensem e reflitam serenamente na gravidade dos problemas que todos vamos ter de enfrentar, certamente
Amigos, não há lugar a hesitações: só a luta poderá trazer a esperança de melhores dias para os trabalhadores.
A luta é o que nos resta.
A luta é a nossa esperança.
E a esperança é o sol da vida.

domingo, 6 de abril de 2008


NÃO ACREDITO EM BRUXAS.MAS QUE LAS HAY......HAY!!!!!

sábado, 5 de abril de 2008


TENHO UMA DUVIDA !!!
Será que isto tem alguma coisa a ver com a noticia que fiz referência em 31/Março/2008???
F. Pública: acordo sobre Estatuto Disciplinar com FESAP e STE
Após a ronda negocial da tarde, com o Sindicato do Quadros Técnicos do Estado (STE), o Ministério das Finanças marcou para as 18:30 a assinatura de uma acta de concordância com as duas estruturas sindicais afectas à UGT.
De fora fica a Frente comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP) que considera inaceitável a possibilidade de despedimento na sequência de duas avaliações negativas.


Americanos no Iraque - Nova versão de Gengis Kan.
Um inventário detalhado feito por especialistas especifica a verdadeira magnitude da tragédia da invasão americana e faz-nos reflectir sobre as razões deste genocídio cultural:
• Foram queimados ou destruídos mais de um milhão de livros na Biblioteca Nacional, incluindo textos e originais de incalculável valor como as Mil e Uma Noites Árabes, Tratados Matemáticos de Omar Khayyan, Tratados filosóficos de Avicena e outras obras de sábios criadores como Avenroes, Al Kindi e Al Faribi. Documentos básicos da história da Civilização, a origem da cultura e do homem. Na Mesopotâmia, que significa «terra entre dois rios», está Kurna onde, de acordo com as lendas bíblicas, esteve o paraíso terrestre; de Ur, cidade da Caldeia, Partiu Abraão, patriarca das religiões monoteístas; Em Mosul está a está a de Noé.
• Num piso superior do edifício da Biblioteca, ardeu o Arquivo Nacional e com ele boa parte da memória do país.
• Do Museu Arqueológico de Bagdade foram roubados mais de 15 mil objectos de valor,testemunhos únicos.
• A Biblioteca Corânica foi queimada, transformando em cinzas documentos de inestimável valor religioso.
Os bombardeamentos nos dias anteriores à ocupação já tinham destruído ou danificado, locais de grande valo histórico que são património da humanidade, como as ruínas da Babilónia, o edifício da Universidade de Mustansiriya, etc. Esse foi, apenas, o início da tragédia.
Depois, a partir da entrada dos ocupantes em Bagdade, viria o pior. Sob o olhar complacente dos invasores e violando as disposições que os obrigavam a proteger o património cultural do país ocupado, iniciou-se o roubo, o saque e um incêndio generalizado, que provocou, talvez, a maior destruição cultural da história. Houlagou, o bisneto de Gengis Khan fez uma coisa parecida em 1258, quando destruiu Bagdade e lançou uma tal quantidade de livros nas águas do Tibre, que estas ficaram negras pela quantidade de tinta e, dizia-se, podia atravessar-se o rio caminhando sobre elas… O mongol teria sentido inveja ante o espectáculo dantesco de agora.

sexta-feira, 4 de abril de 2008


Pedro Jorge, Electricista e dirigente sindical, interveio no Programa Prós e Contras de 28/1/2008.
Motivo invocado esta semana pelo patronato para lhe mover um processo disciplinar para despedimento: dizer a verdade em público!
No vídeo anexo reproduzimos as 4 intervenções de Pedro Jorge no programa. São um libelo à liberdade que nos têm destinada as classes dominantes:
"A liberdade dos escravos"
Por Abril, a luta continua!
As liberdades defendem-se exercendo-as!

quinta-feira, 3 de abril de 2008


VIOLETA PARRA
Vover a los 17
Mercedes Sosa - Milton Nascimento
Atenção
a) - Quando aparecer o WINZIP, espere e clique "Use evaluation Version"
b) - A sincronização dos quadros com a musica , perde-se ao fim de 12 quadros.
c) - Aconselho a partir daí, utilizar o rato para manter a sincronização da letra com a musica.

terça-feira, 1 de abril de 2008


A NOVA GUERRA DO ALECRIM E MANGERONA
No seu habitual artigo do semanário “Expresso” em 29 de Março de 2008, sob o título “Reescrevendo a História” ficámos a saber que Miguel Sousa Tavares (MST) está em completo desacordo com José Pacheco Pereira (JPP) por quem nutre “desde sempre amizade e admiração”.
Este desacordo deriva dos argumentos apresentados por este, num artigo publicado no “Público”, em defesa da intervenção norte-americana no Iraque.
JPP afirma nesse artigo: ”Uma pequena turba, alimentada pelo silêncio de muitos” ”pelo antiamericanismo militante, por razões puramente ideológicas e, acima de tudo, por uma ignorância militante” “meias verdades e muitas falsidades” .
Em consequência exige uma tonitruante “punição, censura, opróbrio, confissão pública de crime”.
Mais adiante, contradizendo o brilhantismo que atribui a JPP critica-o por “não ter tido a serenidade de espírito suficiente para perceber a operação de manipulação montada por Bush” “não era assim tão difícil de perceber “.
Utilizando esta forma elegante, para arrastar pelas ruas da amargura a capacidade de JPP para perceber as coisas, acusa-o de falar assim: “talvez por americanismo primário militante. ”
É que nisto de “americanismos” não é só dizer o roto ao nu, é preciso saber do que se fala, quando se trata de militâncias, ainda por cima americanizadas!
E mais “ já que José Pacheco Pereira parece viver tão incomodado com o seu erro de análise ao ponto de pretender reescrever a história, então convém lembrar que o mundo é hoje infinitamente pior do que era antes da invasão do Iraque e por causa dela”.
Proclamando-se desta forma brilhante, mais inteligente que JPP, disfarça assim sofisticadamente, chamar asno ao “amigo que sempre admirou” .
Para o pôr K.O, remata com esta humilde tirada “Lapalissiana” : eu faço parte da “pequena turba” “que a tempo previu o desastre que se preparava no Iraque.
Porém o que me deixou siderado, para alem da modéstia que MST reflectia, foi inocentemente afirmar: “não se sabe nem nunca se soube qual era o fim pretendido para a guerra, fora os pretextos inventados e fabricados para a desencadear”.E acrescentava, levantando um pouco do véu que cobria a sua ingénua ignorância: Afinal Bush “queria absolutamente comprar uma guerra que lhe desse a ele, falhado em tudo - na carreira académica, militar e nos negócios - a vaidade de poder proclamar”sou um Presidente em guerra”.
Sem nenhum prurido de elegância, perguntarei: Como é que alguém se permite, afirmar que uma nação como os Estados Unidos, aceite ir para a guerra exclusivamente por ter a ”opinião publica movida por raciocínios maniqueístas primários”e por o “patriotismo idiota dos americanos” “obedecerem cegamente “pelo meu país, com razão ou sem ela”.
Mesmo na circunstância actual, de ter um presidente inculto, que segundo MSTficará celebre por dizer que o Kosovo fica na África, que o Brasil não tinha negros, e que deu um espectáculo ridículo quando visitou as tropas no Iraque, no dia de Acção de Graças, ou segundo eles “Thank`s giving”, ao ser fotografado transportando um peru para servir os soldados, que afinal era de plástico (Ele teria muita dificuldade de ficar a rir no retrato, segurando no ar um peru, que pesasse 12 kilos, - digo eu!)
Fica assim confessado e inesperadamente demonstrado, que há pelo menos uma coisa no mundo que MST não sabe, e eu não posso perder esta singular ocasião, para eliminar essa real e perigosa lacuna.
Aproveitemos então esta rara ocasião, para evitar que MST possa fazer novamente fazer uma triste figura, por haver algo que ele não saiba!
Miguel Sousa Tavares (eu aqui abro esta literal excepção, para o caso de MST não pensar, que é com o JPP que estou a falar) fique sabendo que os Estados Unidos da América invadiram o Iraque, porque sendo o país dos dólares, Sadam Hussein atreveu-se a ameaçar com a criação de uma Bolsa de Petróleo, onde as transacções fossem pagas em Euros.
Você julgava que era por causa do petrolífero líquido?
Também! Também!!!, mas isso foi para juntar o útil ao agradável.
O que Bush, tinha a certeza é que essa medida de Sadam Hussein, era um xeque-mate ao dólar, na medida em que o principal poder desta moeda assentava nos acordos feitos após a 2ª Guerra Mundial, quando a Libra deixou de ser a moeda de referência e os Estados Unidos da América. Com o peso do seu enorme potencial económico, a sua gigantesca indústria transformadora, as suas enormes reservas de ouro em Fort Knox, juntamente com o facto de ser credor de todo o mundo, conseguiu no chamado Acordo de Breton Woods, estabelecer o dólar como moeda de reserva mundial.
Por essas razões, os países árabes concordaram que o dólar fosse a moeda suporte do mercado do petróleo, dando azo ao nascimento do chamado Petro-dolar.
Paralelamente, os americanos inundaram a Europa ao abrigo do Plano Marshal, com os Euro-dolares, para ajudar a recuperar a economia europeia.
Posteriormente o fluxo de moedas europeias, em pagamento dessas dívidas e o vertiginoso aumento do petróleo que se verificou a partir de 1973, produz uma enorme liquidez na Banca americana.
O conjunto destes factores económicos/financeiros, impõe que a América tenha de procurar formas de colocar essas colossais massas monetárias.
Tornam exequível essa solução, oferecendo empréstimos com juros muito baixos aos países emergentes do Sueste Asiático, África e América Latina, através do Banco Mundial e do FMI.
Ás famílias americanas e até ás quase insolventes, proporcionaram baixíssimas taxas de juro e reembolsos a longo prazo, o que as levou a comprar casas, carros, barcos, e tudo o que lhes apetecia, num autêntico regabofe.
Estas são as causas remotas dos fenómenos que estão na raiz de alguns dos problema da divida externa dos países do 3º Mundo e do “suprime” na América, que serviu de detonador á crise económica que actualmente preocupa todo o mundo.
Prevemos que se irá traduzir na maior crise do capitalismo, em toda a sua história.
Tudo começou quando em 15 de Agosto de 1971, o Presidente Nixon suspendeu unilateralmente o Acordo de Breton Woods, passando a Reserva Federal Americana, a emitir dólares sem respeitar a respectiva cobertura em ouro.
Concretamente o dólar passou a ter um valor virtual e por arrasto economia americana está agora a sofrer as consequências disso.
Quando Sadam Hussein, invadiu o Kuwait, com o beneplácito do embaixador americano no Iraque, os Estados Unidos, traindo o formal acordo existente, obrigaram a retirada, criando toda a série de problemas que conhecemos, ao desgraçado e martirizado povo Iraquiano.
Fosse por isso, ou pressionado pelas dificuldades económicas que lhes estavam a ser colocadas, principalmente pelos americanos, Sadam Hussein resolveu que o contingente de petróleo que as Nações Unidas deixavam vender, para fins humanitários, seria pago em Euros.
Sadam Hussein com esta decisão, abriu uma Caixa de Pandora.
Bush e a sua “entourage” sabiam que a ser levada por diante essa medida, o dólar estava condenado.
Para a evitar, não restava outra solução senão invadir o Iraque.
O tempo que passa, está a provar que foi esta a verdadeira e principal razão .
Fica assim tambem justificada e clarificada a posição dos principais países capitalistas, que apesar da imoralidade desta guerra e da condenação internacional, apoiaram-na de forma mais ou menos evidente.
Todos sabemos, que quando a “América espirra, a Europa constipa-se”dada a interdependência das suas economias e a objectiva subserviência aos Estados Unidos da América
É também pela “mesmíssima”razão, que o Irão foi integrado no “Eixo do mal”, e se desenvolve a caluniosa campanha contra este país, com o argumento falacioso de estar a desenvolver a bomba atómica.
No Iraque, eram as armas de destruição maciça, no Irão é a Bomba atómica.
Mas a desgraça do dólar não se fica por aqui:
A Venezuela está a exigir o pagamento em Euros, razão directa e principal do seu Presidente Hugo Chavez estar a ser vítima de tantas calúnias e ameaças á sua vida .
A Rússia está a exigir o pagamento do petróleo e do gás, em rublos razão pela qual terminou há muito a “Lua-de-mel “que existia desde a queda do Muro de Berlim.
Os países emergentes do Sueste Asiático por um lado, a China, e o Japão por outro, exigem o pagamento aos americanos, em obrigações do tesouro e outras moedas, que não o dólar.
A OPEP (Organização dos Países Exportadores do Petróleo) a Indonésia e até a super-aliada dos Estados Unidos, a Arábia Saudita, já falam em exigir o pagamento do petróleo em Euros.
Apenas de passagem refiro a questão dos “subprimes” , que estão actualmente na berra, como espelho da degradação da economia americana , por ter despoletado a enorme crise mundial que estamos a assistir.
É neste panorama que os países capitalistas estão a navegar.
Como é que tudo isto vai terminar, devia ser a interrogação ao “habitual brilhantismo” de JPP, muito embora MST confesse desde logo que “Nem Pacheco Pereira é capaz de dizer o que podem os Estados Unidos fazer agora no Iraque”.
Ele próprio “pela razão simples e elementar de que não se sabe e nunca se soube qual era o fim pretendido para a guerra, fora os pretextos inventados e fabricados para a desencadear”, não está em condições de debitar qualquer opinião, fora do contexto do seu antiamericanismo militante, no conceito do seu, pelos vistos “amigo de Peniche”. José Pacheco Pereira
Eu diria: Não há dúvida que cada um mostra o que é, nos amigos que tem.
Ou como dizia Voltaire:
Meu Deus, livra-me dos amigos, que dos inimigos trato eu.
Com todas as interrogações sobre o futuro, que ambos deixam no ar, só me resta dar a estes dois “fazedores de opinião”, uma pista, para inspirar os artigos que futuramente irão escrever e talvez a acautelar o seu percurso político.
Tenho menos esperança que isso aconteça no MST, que no JPP.
É o passado que fala
No presente, podem ter a certeza que nada vai ficar como antes.
As potências financeiras europeias e asiáticas, vão cobrir todos os deficits da América e a prazo solucionar a presente crise.
Em contrapartida os Estados Unidos da América vão perder poder, e deixar de influenciar de forma dominante.
Depois os nossos netos só têm de esperar que os “filhotes deste monstro americano”, na busca de ocupar esse lugar, comecem a lutar uns com os outros.
Aí, quando olharmos para o horizonte estará a despontar o socialismo, como única resposta possível para a humanidade.
Até lá, resta continuar a luta que já sendo dura, se irá agravar.
Muitos e dolorosos sacrifícios vão ser pedidos às classes trabalhadoras, nesta fase radical de mudança de sistema
Resta a certeza que a História irá relatar a vitória final dos que lutaram pela dignidade, felicidade e igualdade de todos o seres humano.
A alternativa é não haver história.