Mensagem

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quarta-feira, 30 de maio de 2012


                       TOURADAS 
    E EMPRESAS TAUROMÁQUICAS



Nas nossas preocupações políticas, a defesa das populações em geral e das mais desprotegidas em particular, são a base dos nossos raciocínios e da nossa acção.
Por isso, as nossas preocupações intelectuais e o gosto pelo desporto e pelas artes em geral, assumem um papel secundário, a partir do memorável dia 25 de Abril 1974, na medida em que o combate político passou a preencher em urgência, a nossa consciência cívica.

Entretanto desde que me conheço, a tourada sempre teve um lugar muito negativo nas minhas afeições, mormente a partir do dia em que por uma questão de cultura geral, assisti em Sevilha a uma tourada dita “com touros de morte”.
 Horrorizado assisti ao acto heróico de um ”intrépido” cavaleiro, espetando os touros com um ferro (puia), com cerca de 20 centímetros, coberto de uma corda enrolada para  depois de o espetar no lombo do desgraçado bicho, fazê-lo sofrer, enterrando-o até ao travessão, a que se seguiam empurrões e puxões.


O sangue a gorgolejar, era uma cena de um primitivismo insuportavelmente doloroso à vista e causou-me um magoado incómodo e uma angustiante repulsa.
A ideia era, segundo me foi explicado, por um entusiasmado aficionado sentado a meu lado, que aquela tortura barbara, tinha como intenção causar o maior sofrimento possível e consequentemente enfurecer o touro, para melhorar a investida.
O único prazer que aquele triste espectáculo me deu, foi o touro a determinada altura, derrubou o “valente” cavaleiro, obrigando-o a ir receber tratamento no hospital, em consequência do trambolhão.
Vem isto a propósito de uma notícia que chegou agora ao meu conhecimento sobre a generosidade do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas ( IFAP), a lista dos subsídios atribuídos às empresas e membros das famílias da tauromaquia, em cada semestre de 2011, no valor de  9.823.004,34 €.

 Eis a lista dos privilegiados:
Ortigão Costa - 1.236.214,63 € - Lupi - 980.437,77 € - Passanha - 735.847,05 € - Palha - 772.579,22 € - Ribeiro Telles - 472.777,55 € - Câmara - 915.637,78 € - Veiga Teixeira - 635.390,94 € - Freixo - 568.929,14 € - Cunhal Patrício - 172.798,71 € - Brito Paes - - 441.838,32 € - Pinheiro Caldeira - 125.467,45 € - Dias Coutinho - 389.712,42 € - Cortes de Moura - 313.676,87 € - Rego Botelho - 420.673,80 € - Cardoso Charrua - 80.759,12 € - Romão Moura - 248.378,56 € - Brito Vinhas - 53.686,78 € - Romão Tenório - 283.173,89 € - Sousa Cabral - 318.257,79 € - Varela Crujo - 188.957,35 € - Assunção Coimbra - 330.789,44 € - Murteira - 137.019,76 €

Tendo em vista as dificuldades por que passa o nosso panorama artístico, onde só 1% do Orçamento de Estado é destinado à cultura, estes subsídios para a “arte” (?) tauromáquica “tortura não é cultura”, cheiram a ultraje.
Quando por outro lado a Direcção-Geral das Artes foi atingida por um corte de 100% no apoio a todos os seus projectos artísticos, enquanto no ano passado, lhe tinham sido atribuídos 2,1 milhões de euros para 107 candidaturas e a Secretaria de Estado da Cultura, decidiu também que todas as empresas incluídas no sector empresarial do Estado, terão obrigatoriamente uma redução de 20% no seu orçamento para 2012.
Estamos a racionalizar a nossa indignação e canaliza-la exclusivamente no corte radical que foi feito nos subsídios que tantos e tantos artistas, das mais variadas artes, viram sua capacidade de sobrevivência ameaçada.
Quando entramos num âmbito mais alargado, envolvendo as conhecidas carências que em todos os domínios sofre a população em geral e em particular os reformados, pensionistas e sobretudo os desempregados, chega a ser cruel e doloroso pensar na atribuição àqueles parasitas aquelas subvenções, quando a fome e carências de toda a espécie estão a elevar os suicídios a valores nunca atingidos, nem mesmo após a destruição da Reforma Agrária.
                CONTORCIONISMO             
NÃO DOS HOMENS QUE NOS (DES)GOVERNAM 
PARA DEFENDER O SISTEMA!!!

MAS DE UM FENÓMENO DE ELASTICIDADE 
HUMANA, ABSOLUTAMENTE INACREDITÁVEL!!!
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Nina Burri, nasceu em Berna, na Suíça é uma fenomenal contorcionista, que começou como dançarina clássica e faz a sua “perninha” como modelo.
Começou aos seis anos de idade a fazer ballet e posteriormente, dança moderna na Companhia de Maurice Béjart, jazz e sapateado, tendo também tido aulas de canto e representação, chegando a actuar no "Bal du Moulin Rouge" em Paris.
Em 2007, já com 30 anos de idade, decidiu criar o seu próprio número de solo acrobático, para o que frequentou em Pequim, na China, a "Escola Internacional de Arte", a academia acrobática da "Troupe Acrobática China", onde desenvolveu as suas naturais qualidades de elasticidade, na modalidade de contorcionismo, trabalhando oito horas por dia em técnicas handstand e flexibilidade.
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terça-feira, 29 de maio de 2012

         30.000 EXIGEM A REJEIÇÃO 
           DO PACTO DE AGRESSÃO
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domingo, 27 de maio de 2012

           BELEZA, ARTE E MÚSICA        

Eu “babo-me” quando tenho a felicidade de poder apreciar algo tão belo como este “power point”.
Se a emoção falasse, o que não diria desta música!!!
Se fosse possível pergunta à beleza, quando se transforma em encanto, ela diria que  era este um caso.

CONFIRA!!! 

NESTE LINK
                        É INCRÍVEL!!! 
COMO É QUE ELES FORAM ALI PARAR ?! 

De facto há coisas que não têm explicação aparente.
No caso final particularmente, estou desconfiado que o “Angélico” padrinho foi o principal culpado!!!

NESTE LINK
          CINEMA EM POWERPOINT 

Este deve ser o mais surpreendente e bem feito “power point” de charge política, que vi até hoje.
Nuno Dias Freitas, aproveitando algumas imagens da Net, onde sobressaem as publicadas pelo blogue Humordatreta, apresentaram um trabalho muito bem conseguido, quer musicalmente, quer pela oportuna escolha das imagens.
O nosso desejo é que vejam e gozem o espectáculo, com tanto prazer como nós.

NESTE LINK

Se quiser aumentar a imagem basta clicar em cima dela



   NOTA DA DIRECÇÃO DO “PÚBLICO
ESCLARECIMENTO AOS LEITORES SOBRE O CASO RELVAS

A direcção do PÚBLICO concluiu que chegou a altura de explicar o que se passou com as pressões feitas pelo ministro Miguel Relvas,  a uma jornalista e uma editora do jornal.
Porque se trata de um assunto que neste momento tem um  interesse relativo, dado a maior parte das coisas já foram de tal maneira escalpelizadas pelos meios de comunicação social que,  ou já “cheiram mal”, ou não são novidade. 
COMO ESTAMOS CONVENCIDOS QUE TUDO ISTO NÃO VAI DAR EM NADA, 
resolvemos colocar esse texto com o esclarecimento da Direcção do jornal “Público”, como história para recordar, no anexo deste Blogue, ou seja no “Olhar à esquerda 2” “Desenvolvimentos”.
Se estiver interessado em ler essa versão completa desta triste “história” sobre a miserável canalha que nos governa, contada pela  direcção do jornal  “PÚBLICO” , CLIQUE AQUI.

sábado, 26 de maio de 2012


          POLÍTICA À PORTUGUESA


PARCERIAS PUBLICO PRIVADAS
NÃO HÁ NENHUM GOVERNO INOCENTE NESTA MATÉRIA

Afirmação do Juíz Jubilado  ex- conselheiro do Tribunal de Contas  Carlos Moreno, autor do livro “COMO O ESTADO GASTA O NOSSO DINHEIRO” .

Nos vídeos que se seguem, podem-se ouvir as suas acusações sobre os "benefícios sombrios" para os privados, em alguns negócios das parcerias público-privadas (PPP).

Porque não conseguimos ainda ter acesso a outra fonte de informação das declarações deste impoluto Juiz Conselheiro, temos de aturar alguma publicidade no início de cada vídeo.

TENHAM PACIÊNCIA QUE VALE A PENA!!!

PARA VER O PRIMEIRO  VÍDEO CLIQUE AQUI
PARA VER O SEGUNDO   VÍDEO CLIQUE AQUI

AGORA ASSISTA AO INÍCIO DE  MAIS UMA 
BRONCA DAS GRANDES!!!

ZANGAM-SE AS COMADRES ….
DESCOBREM-SE AS VERDADES!!!

Um documento polémico, do Juiz Conselheiro Ernesto Cunha, do Tribunal de Contas, que apareceu “por acaso “ no cacifo de um deputado do PS, critica duramente o relatório sobre as Parcerias Público Privadas (PPP)  rodoviárias.
O CDS e o PPD estão terrivelmente “enxofrados” com o PS, porque eles já deram a conhecer o documento aos jornalistas, que estão agora transformados em "carne para canhão" destes “honestíssimos” políticos que enxameiam no PS, PSD  e no CDS .

 QUER VER COMO COMEÇOU ESTA NOVA  BRONCA CLIQUE AQUI.

sexta-feira, 25 de maio de 2012



FOI CERTAMENTE DE PROPÓSITO 
E A PROPÓSITO....
QUE UM CAMARADA ME ENVIOU ESTE POEMA 
ELE ESTAVA A PENSAR NA MANIFESTAÇÃO DE AMANHÃ....

               QUANTOS SEREMOS?

Por:MIGUEL TORGA

Não sei quantos seremos, mas que importa?!
Um só que fosse, e já valia a pena.
Aqui, no mundo, alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Posta em cena!

 Não podemos mudar a hora da chegada,
Nem talvez a mais certa,
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.

 E o que não presta é isto, esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste,
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.


             BERNARDINO SOARES
ENTREVISTA NA ANTENA 1 
POR MARIA DA FLOR PEDROSO
 Entrevista a Bernardino Soares
Se por acaso não ouviu as importantes declarações de Bernardino Soares, sobre ato adicional ao tratado orçamental europeu, o comportamento do PS nesta matéria, bem como sobre a aberrante  enormidade da declaração do Presidente da Republica Cavaco Silva, que se auto-intitulou como sendo a partir dele que se começou a defender a necessidade de crescimento económico, para se ultrapassar a crise, apropriando-se da posição do Partido Comunista Português, que desde sempre tem defendido exactamente, que não há solução sem crescimento económico.

PARA OUVIR A ENTREVISTA CLIQUE AQUI

                   ERA UMA VEZ.....              

Acabo de ler um oportuno artigo de Manuela Moura Guedes, que reflecte exactamente o que penso sobre esta “moscambilha” do Dr. Miguel Relvas.
Uma coisa que me impressionou imenso, foi a deferência com que Carlos Magno se “dignou” a ir receber à porta da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), o principal actor do famigerado caso Relvas e depois com grandes sorrisos e sem faltar a clássica pancadinha nas costas de solidariedade que se dá aos amigos, que naquele caso é como quem diz, vamos lá fazer este frete, para que a comunicação social tenha com que se entreter.
Na verdade não entendo porque uma questão tão simples, tem pela voz deste Magno senhor, a necessidade de 10 dias ou mais para esclarecer “se é verdade ou não, que a jornalista em questão foi a foi alvo das ameaças do ministro-adjunto e  dos Assuntos Parlamentares”, tanto mais que pela voz do deputado Raul de Almeida do CDS, foi justificado com o argumento de que os trabalhos da ERC seriam  muito rápidos, o chumbo aos requerimentos do PS e dos Verdes, para a audição na Comissão Parlamentar para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, as pessoas envolvidas no caso, incluindo o próprio ministro Miguel Relvas.
 Diz o “Magnânimo” senhor: "Vamos trabalhar com muita calma, dar todo o tempo que é necessário  para este processo, porque ele é muito importante", certamente na expectativa de adormecer o assunto com o correr o tempo, e lhe aconteça o que é habitual, nunca mais se sabe a verdade.
Aposto simples contra dobrado, que este caso não terá as mínimas consequências!!!!
O Magno senhor vai dizendo que irá ouvir a jornalista, a directora do Público Bárbara Reis, a editora de Política Leonete Botelho, o conselho de redacção do jornal e  “não excluindo a eventualidade de ouvir mais pessoas, se  essa necessidade decorrer das audições previstas” , sendo que no  fim, irá certamente pedir delicada e respeitosamente a Miguel Relvas que se digne a condescender em  responder  “ por escrito”, às questões finais da  ERC.
Esperemos que o Parlamento não deixe que tal aconteça, até porque há lá muita gente competente, que está interessada em esclarecer o assunto.


QUARTO PODER
  

ERC quê?... 
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Por:Manuela Moura Guedes, Jornalista

Ninguém pode ser tão ingénuo ao ponto de acreditar que a ERC vá concluir que o dr. Relvas ameaçou uma jornalista do ‘Público’ com a devassa da sua vida privada. Iria contra a natureza, história, tradição, e bons costumes de um qualquer organismo regulador em Portugal. E compreende-se.
 A entidade que regula a Comunicação Social é composta por gente escolhida por acordo entre o PSD e o PS (na proporção do voto eleitoral), o que faz com que a lealdade para com o empregador se sobreponha a quaisquer outros valores. Sempre foi assim, o que mostra o tipo de regulação que se faz. Não seria grave se esta encenação não acabasse por ser aceite como legítima até por aqueles que sabem que não passa tudo de uma palhaçada. Eu explico melhor. Está instituído oficialmente que a ERC é o organismo que trata dos assuntos da Comunicação Social. Mesmo que seja tudo enviesado, que os seus membros sejam comissários políticos, está na lei que, o que decidirem, importa. É assim, não se discute. Como está instituído que importará para o futuro do dr. Relvas a decisão da ERC que ele próprio constituiu, como um dos empregadores...
Mas, tal como no caso do fim da colaboração de Pedro Rosa Mendes na Antena 1, o ‘Regulador’ não vai dar nada como provado e a liberdade de imprensa em Portugal estará a salvo porque a ERC assim o disse. O dr. Relvas continuará apto para gerir as suas coutadas, o dr. Passos Coelho garantirá "a transparência do Governo" e os portugueses vão engolir tudo o que lhes dizem como até aqui. A liberdade de imprensa nunca foi coisa que importasse muito em Portugal. São raríssimos os jornalistas que arriscam a pele por ela e os políticos, mesmo quando estão na oposição, não fazem grande militância.
No poder, então, essa coisa passa a ser um verdadeiro empecilho. Relvas não foi um ‘erro de casting’ do primeiro-ministro, ou aproveitaria agora para o demitir. Passos Coelho conhece-o bem e precisa dele como já precisou para ser eleito. Relvas é uma espécie de dark side de Passos Coelho, o seu lado sombrio, subterrâneo, mas consciente. Funcionam como um todo, daí que não seja de estranhar o poder de mandar calar um Governo inteiro. Agora, ameaças, nunca! Há liberdade de imprensa. Eu sou uma prova.


quarta-feira, 23 de maio de 2012

                 FOTOS DIVERSAS               
UMA EXIBIÇÃO DE ARTE EM FOTOGRAFIA

Há “power points” que nos impressionam a intensamente.
Este é um deles.
Concordo que um ou outro não mantenha o mesmo nível de excepção, mas são largamente compensados por muitos outros que se transcendem.

NESTE LINK
                   O ÁLVARO COISO


O ministro da economia Álvaro dos Santos Pereira, comentando no Parlamento o facto do PS, ser o Partido do palavreado, dirigiu-lhes um caricato apelo :
“Todos temos de trabalhar em conjunto, sindicatos, patrões e partidos, para conseguirmos ultrapassar este coiso".
Aquilo a que o ministro coiso chamava “Coiso” é o drama do desemprego que atinge mais de um milhão de desempregados ou de trabalhadores em situação de subemprego, no primeiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Embora oficialmente este ano seja de 15 % a percentagem de “coisos” e de 16,2%  os “coisos” que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê  para 2013, o ministro Coiso, deve estar-se nas tintas, porque ministros, afilhados e protegidos …. nunca coisam.


Acabo de ler um texto que é um autêntico delírio sobre o “Coiso” que pode ler CLICANDO AQUI

E DESCOBRI QUEM É O PAI DO COISO  


O FEDOR DO COISO JÁ VEM DE TRAZ OU :
AS DIFICULDADES DO GATO FEDORENTO PARA EXPLICAR O COISO





                     

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          O ESPECTRO DA GRÉCIA        


OCTÁVIO TEIXEIRA

Um espectro paira sobre os dirigentes políticos europeus: o resultado da 2.ª volta das eleições na Grécia, em Junho. Os receios têm que ver com os efeitos que possa ter para o futuro do euro e da zona euro, e com a hipótese de a Grécia declarar um incumprimento das suas dívidas, o que poderia implicar elevadas perdas financeiras para os bancos privados, o BCE, o FMI, os bancos centrais e Estados dos restantes países da zona euro. É essa a razão da chantagem vergonhosa que se está a exercer sobre os gregos por Angela Merkel e o seu ministro das Finanças, pela Comissão Europeia e BCE, até pelo Sr. Trichet a alvitrar despudoradamente que a Grécia (e outros países) seja governada do exterior. Pressões ilegítimas visando impedir que o povo grego vote livremente de acordo com a sua consciência. Pressionando-o a votar nos dois partidos responsáveis pela situação do país e que abriram as portas à troika e à austeridade destruidora.
Chantagem que faz tábua rasa dos interesses da Grécia e do seu povo. O laboratório de experimentação económica em que a Grécia foi transformada pela troika ruiu estrondosamente, deixando um rasto de miséria. O problema central da Grécia, tal como o de Portugal aliás, é o de saber como poderá recuperar a competitividade que viabilize o crescimento económico e o aumento do emprego, a eliminação do défice externo e a sustentabilidade da dívida. E isso, como até o insuspeito Nouriel Roubini ainda há dias reconheceu no Negócios, exige uma depreciação real da moeda. Ou seja, o abandono do euro. Não é uma opção, é uma necessidade. Ajudem os gregos (e os portugueses) a fazer isso com os menores custos em vez de continuarem a sangrá-los até ao tutano.

A pior cegueira é a de quem se recusa a ver.

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   O CASO DA REVISÃO CURRICULAR

O SEU PROCESSO ANTI DEMOCRÁTICO E O FEELING DE VÍTOR GASPAR
NUNO CRATO TEM DE OBEDECER AO MINISTRO DAS FINANÇAS E TOMAR MEDIDAS CONCRETAS,  SENÃO …
ASSISTAM A ESTA BRILHANTE INTERVENÇÃO DA DEPUTADA RITA RATO E DIGAM-ME SE ELA NÃO ESTÁ MUITO PARECIDA COM A IMAGEM DE CATARINA EUFÉMIA???

segunda-feira, 21 de maio de 2012


            AINDA SOBRE O MAIS 
    IMPORTANTE “PRÓS E CONTRA”
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EXPLICAR O QUE “NÃO TEM EXPLICAÇÃO”, É A VIRTUDE DO PROFESSOR DOUTOR ANTÓNIO AVELÃS NUNES.
“NÃO TEM EXPLICAÇÃO” PERCEBER QUE PERANTE A VERDADE NUA E CRUA, HAJA QUEM ACEITE VOTAR NESTES CANALHAS, QUE NOS ESTÃO A DESGRAÇAR!!!
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Já tínhamos publicado a versão integral do “Prós e Contras” do passado dia 9 de Maio, mas como é um programa muito extenso, pode dar-se o caso de haver alguém, por não dispor de tempo para o ver na totalidade, tenha perdido sem disso se aperceber, O QUE DE MAIS IMPORTANTE FOI DITO ATÉ AOS DIAS DE HOJE, NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, para  perceber a real situação económica actual, como chegámos até lá, os seus responsáveis, e as soluções possíveis.
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TUDO ISTO É DITO NUMA LINGUAGEM ACESSÍVEL, SIMPLES E COMPREENSÍVEL PARA TODOS. 
MESMO OS QUE NÃO PERCEBAM DE ECONOMIA , ENTENDEM QUE OS SEUS OPOSITORES ESTÃO ALI A DEFENDER O INDEFENSÁVEL, PARA NÃO PERDEREM OS TACHOS.
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Publicamos estes dois vídeos, porque só hoje tivemos acesso a estes extractos do programa , com a relevante intervenção do Professor  António Avelãs Nunes .
Depois de ver estes vídeos se estiverem interessados em ver o programa “Prós e Contras” completo, basta CLICAR AQUI 

CARREIRA ACADÉMICA DO PROFESSOR DOUTOR ANTÓNIO  AVELÃS NUNES 

 Doutor em Direito (Ciências Económicas), em Maio de 1984; título de Agregado em Direito (Ciências Económicas); Professor Auxiliar da FDUC desde Junho/1984; Professor Associado do 2º Grupo (Ciências Económicas) do quadro da FDUC (Abril de 1988); Professor Catedrático de nomeação definitiva do quadro da FDUC desde Julho de 1995; Professor Jubilado da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra desde 16.12.2009. Leccionou aulas teóricas e práticas das disciplinas de Economia Política I, Economia Política II, Finanças Públicas, Problemas Monetários Internacionais, Economia, Direito Público da Economia, Moeda e Crédito.
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.EXTRACTO DE ALGUMAS DAS AFIRMAÇÕES DE ANTÓNIO AVELÃS NUNES :
"Os especuladores não são uns sujeitinhos, são a grande banca, a grande finança;
 A OCDE calculou que, em finais de 2009, cada habitante do mundo já tinha pago 1476 dólares para salvar a banca;
Quando começou a crise na Europa, a dívida pública portuguesa era a parcela mais pequena da dívida externa; 2/3 eram dívida privada e 2/3 da dívida privada eram dívida da banca. E para que foi essa dívida? Para alimentar as negociatas das parcerias público-privadas. Porquê? Porque as PPP's garantiam e garantem rendas.
Podemos estar aqui um programa a discutir se quem está a ajudar é a Alemanha ou se somos nós.
 A verdade é que, quando começou o euro, a Alemanha tinha a Balança de Pagamentos deficitária com os países da zona euro! E agora tem um Balança de Pagamentos superavitária e todos os outros a têm deficitária."

1ª INTERVENÇÃO




2ª INTERVENÇÃO



domingo, 20 de maio de 2012

       PROCURANDO A PERFEIÇÃO

Pode parecer exagero, mas a perfeição acontece e os fotógrafos que materializaram este “power point “ se não o conseguiram,  andaram lá muito perto.
A música também ajuda e como tal recomendamos que deixe a sequência automática, exercer a sua função e limite-se a apreciar o que oferecemos.


NESTE LINK

 
      IMAGENS DO NOSSO MUNDO
UM EXCEPCIONAL VÍDEO DA BBC SOBRE 
ASPECTOS DA SOBREVIVÊNCIA HUMANA

A vida nos mais loucos lugares da terra, com rápidas imagens que vão das areias do deserto, às densas florestas da Amazónia, das estepes orientais às montanhas do Tibete.

É UM VÍDEO PARA SER VISTO EM ECRÃ INTEIRO. CLIQUE AQUI.

         PEDIDO DE DEMISSÃO DO 
MINISTRO ADJUNTO MIGUEL RELVAS

 Na sequência à indignação que nos causou o comportamento absolutamente inadmissível do Ministro Adjunto Miguel Relvas e que expressámos ontem neste Blogue , concordamos em absoluto com a petição que nos foi apresentada para subscrever, pedindo a sua  demissão .
Pensamos que também estará de acordo.
Se assim for facilitamos o seu apoio à Petição dando-lhe a oportunidade de a subscrever 

sábado, 19 de maio de 2012

            CARTA AO PRESIDENTE 
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MEDEIROS FERREIRA

Ex-deputado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, ex-participante do Grupo Bilderberg, ex-reformista com António Barreto da ala direita do PS e seu ex-dirigente desde 2006, altura em que pediu a demissão da Comissão Política e da Comissão Nacional do PS, saltitando entre apoiar e desapoiar Manuel Alegre, Mário Soares e José Sócrates.
O seu hábito de olhar umas vezes à esquerda e outras  ligeiramente à direita, porque quase ao mesmo tempo, exigiu da Natureza um notável esforço de adaptação orgânico/biológico/funcional da visão.
Olhando agora para a esquerda, ligeiramente, sentiu necessidade de escrever uma carta ao presidente da Republica, a propósito do pacote laboral que há pouco foi aprovado pela maioria parlamentar.
Razão, a inaceitável “abstenção” (contra-natura!) do PS, razão pela qual os partidos de esquerda, PCP, BE e Verdes votaram contra, dada a sua evidente inconstitucionalidade, facto também muito bem assinalado pela CGTP.
Essa carta que vem publicada hoje no Correio da Manhã, com o título Cabo Submarino.
Confesso franca e humildemente que perceber “o porquê” deste título, está a exigir muito da minha inteligência.
É uma frustração completa, a menos que tenha a ver com a necessidade do Presidente da Republica não meter água, ou simbolicamente o ex- “muitas coisas” achar que as manobras para aprovar a legislação foram, digamos “submarínicas” e correm o risco de meter água por todos os lados, como é próprio desta navegações, independentemente da modernidade dos dois submersíveis, que elevadas verbas produziram aos cofres do CDS e de alguns dos seus ilustres dirigentes, segundo a voz do povo.
Só  parece possível um militante (agora de base!!!) do PS fazer afirmações tão judiciosas, porque nas fileiras do PS já nos habituaram a reconhecer que há elementos… que falam muito bem!
Se os émulos do Frei Tomaz no PS, não pagassem de vez em quando (este “de vez em quando”, é quando é necessário votar!!!) quotas ao Partido Socialista, poucos (para não dizer muito poucos), poderiam exercer o seu direito de voto.
Mas enfim, temos de viver com isto e esperemos que os verdadeiros socialistas acordem e façam do Partido Socialista aquilo que ele deveria ser!!!
ENQUANTO O PAU VAI E VEM!!!….
Vejamos então, um extracto do pouco que de sensato escreveu Medeiros Ferreira, ex-qualquer coisa, ao dono do mais bem feito, impecável, imaculado, rigoroso e irrepreensível nó de gravata, apresentado na televisão portuguesa, Excelentíssimo Senhor Professor Doutor Economista, Aníbal Cavaco Silva.

1 - Nas normas desse diploma há um espírito de viradeira de inconstitucionalidade difusa, na esteira de outras leis como a do Orçamento. 
 2 - As instituições defrontam-se agora com o grau zero de cultura comunitária patenteado pela maioria, ao dispor dos feriados nacionais obrigatórios na atraente mercearia da produtividade por grosso. 
3 - Deixarei de o considerar como um verdadeiro e leal PR caso promulgue uma lei bastarda que termine com os feriados nacionais, entre os quais o de 5 de Outubro, dia que resistiu aos tempos do salazarismo, etc, etc., Não queira ficar como o PR que apaga o acto fundador da República. Caso assine a lei para promulgação passarei a encará-lo apenas como o regente timorato de uma república envergonhada e diminuída 

 Que delicadeza, para tamanha traição aos valores da História, da República e da Democracia!!!

4 - Não deixe pois esta maioria fazer mais do que os seus pretéritos mestres, e perceba o sinal de ponderação que a Santa Sé emitiu sobre o assunto. Quem diria que a República precisaria de uma tal lição de sabedoria… 
Os feriados nacionais são uma matéria demasiado séria e simbólica para serem deixados aos econometristas de serviço de dentro e de fora. Não estou a pensar só no 5 de Outubro, acredite. 

 Se calhar ficou “só” a pensar, no corte de feriados e ficou tão aflito, que nem se lembrou de falar das medidas que pre-figuram trabalho escravo, desde as que prevêem a alteração ao regime dos despedimentos, com as mudanças significativas que sofre, até ao alargamento do despedimento por inadaptação, (o que dá liberdade ao patronato para fazer tudo o que entender!) passando pela criação do artificioso banco de horas, diminuição para metade do valor a pagar pelas horas extras de trabalho, menos horas de descanso, redução de férias, até passar à categoria de faltas, as ausências nos dias de ponte, implicando automaticamente a perda de salário.

5 - Vossa Excelência terá de responder à letra ao desafio que foi lançado à colectividade nacional pelo talibã da maioria. Não vire a cara. 

Curiosamente acaba a dizer “Não vire a cara” quando ele próprio acaba por fazê-lo ao não enumerar sequer, as medidas mais graves que afectam a vida dos trabalhadores.

É CASO PARA DIZER QUE ESTE FREI TOMAZ, NEM SEQUER PREGA BEM!!!

           A DECÊNCIA O EXIGE!!! 
   MINISTRO RELVAS  TEM DE SER  DEMITIDO!!! 
O AINDA MINISTRO RELVAS ACABA DE PEDIR DESCULPA AO JORNAL PÚBLICO 
NOTÍCIA ACTUALIZADA ÀS 23H37 DE ONTEM 

ISTO NÃO SE RESOLVE COM UM PEDIDO DE DESCULPA!!! 
AGORA VAMOS VER O QUE ACONTECE!!!



MIGUEL RELVAS 
ACUSADO DE AMEAÇAR JORNALISTA




.O Conselho de Redacção do jornal "Público" acusou o Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, de ter ameaçado a jornalista Maria José Oliveira, de divulgar na Internet, dados da vida privada", caso fosse publicada uma notícia sobre o caso das "secretas. 
É para o que serviu a ligação a Silva Carvalho!!!! 
O Conselho de Redacção acusou igualmente a direcção do jornal não ter repudiado “imediata e publicamente a inaceitável atitude de pressão daquele que é considerado o número 2 do Governo da República, considerando que o “Público” não pode nunca aceitar, calado, tal tipo de pressões e é lamentável que o tenha feito."

COMUNICADO DO CONSELHO DE REDACÇÃO

A jornalista Maria José Oliveira pediu ao Conselho de Redacção que analisasse uma série de episódios ocorridos na passada quarta-feira, na qual o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, queixou-se ao jornal de estar a ser perseguido, ameaçando a jornalista e o PÚBLICO se fosse publicada uma determinada notícia, relacionada com o caso das “secretas”. A notícia não foi publicada.
O CR ouviu a jornalista, a editora de Política e os directores Bárbara Reis e Miguel Gaspar e, destas auscultações, entende considerar o assunto em duas vertentes: as ameaças de Miguel Relvas e a não publicação da notícia.

AS AMEAÇAS

As ameaças foram confirmadas pela editora de Política, que recebera um telefonema de Relvas depois de Maria José Oliveira ter enviado ao ministro questões para uma notícia de follow-up às incongruências das declarações do governante ao Parlamento, um dia antes. Relvas terá dito que, se o jornal publicasse a notícia, enviaria uma queixa à ERC, promoveria um “black out” de todos os ministros em relação ao PÚBLICO e divulgaria, na Internet, dados da vida privada da jornalista. Estas ameaças foram reiteradas num segundo contacto telefónico.
A editora de Política afirma que, ao longo dos anos, sempre recebeu ameaças de governantes e sempre as tratou da mesma maneira, ignorando-as. De qualquer forma, a jornalista foi informada pela editora do teor da conversa com o ministro e ambas, a pedido da jornalista, levaram o caso à directora Bárbara Reis, que não atribuiu relevo às ameaças, por também lidar com situações do género com muita frequência.
Posteriormente, Miguel Relvas falou com Bárbara Reis, a contestar o conteúdo da notícia saída no papel naquele dia, sobre a qual a jornalista pretendia fazer um followup.
A directora não interpelou o ministro sobre as ameaças feitas no telefonema à editora. Até ontem, quinta-feira, a direcção editorial não tinha tomado posição, nem feito qualquer diligência sobre as ameaças em si. Segundo a directora, é um assunto que tem de ser tratado com calma, e não “a quente”. O director Miguel Gaspar considera que o caso é grave e vai ser tratado pela direcção.
O Conselho de Redacção é da opinião que ameaças como aquelas, vindas de um dos ministros mais importantes do Governo e que, além disso, tem o pelouro da Comunicação Social, não deviam ter sido tratadas como se fosse um episódio normal, igual a tantos outros. Pelo contrário, o CR considera que as ameaças, cujo único fim era condicionar a publicação de trabalhos incómodos para o ministro, são intoleráveis e revelam um desrespeito inadmissível do governante em relação à actividade jornalística, ao jornal PÚBLICO e à jornalista Maria José Oliveira. Mostram, ainda, uma grosseira distorção do comportamento de um governante que, ao invés de zelar pela liberdade de imprensa, vale-se de ameaças – um acto essencialmente cobarde – para tentar travar um órgão de comunicação social que cumpre o seu inalienável papel de contra-poder.
O PÚBLICO teve três oportunidades para lidar com as ameaças: no primeiro telefonema à editora de Política, numa segunda conversa telefónica com a directora e nas próprias páginas do jornal do dia seguinte, através de uma notícia, um editorial, uma nota da direcção, ou qualquer outra forma pela qual o PÚBLICO manifestasse o repúdio pelos actos do ministro, que é de manifesto interesse público divulgar. Os portugueses têm o direito de saber quem é e como age o seu ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, e o PÚBLICO tem a obrigação de revelar este triste episódio, no âmbito da cobertura que tem feito do caso das “secretas”.
Nada, no entanto, foi feito nem no dia em que as ameaças foram proferidas, nem no dia seguinte. Editores e directores têm toda a legitimidade para tratar dos assuntos sob a sua tutela de acordo com o seu modo e juízo pessoal. Mas, neste caso, o jornal falhou ao não repudiar imediata e publicamente a inaceitável atitude de pressão daquele que é considerado o “número 2” do Governo da República. O PÚBLICO não pode nunca aceitar, calado, tal tipo de pressões e é lamentável que o tenha feito.
Os elementos do CR irão estudar o caso com o advogado do jornal e com o Sindicato dos Jornalistas para definir acções futuras junto das entidades competentes.

A NÃO PUBLICAÇÃO DO ARTIGO

O artigo que não chegou a ser publicado era um follow-up da notícia que apontava incongruências no depoimento de Relvas no Parlamento, publicada no papel naquela quarta-feira. Maria José Oliveira enviou ao ministro perguntas que não tinham sido feitas ou respondidas no Parlamento. O resultado foi uma notícia cujo “lead” era o de que o ministro se recusava a esclarecer ao PÚBLICO sobre as incongruências, acrescentando mais alguns detalhes sobre as mesas.
A editora de Política, antes de receber o telefonema do ministro, disse que não valeria a pena publicar a notícia no papel, pois não trazia nada de substancialmente novo em relação ao que já tinha sido escrito. A editora reiterou várias vezes ao CR que decidira não publicar no papel antes do telefonema de Miguel Relvas, com as ameaças. Não se opôs, de qualquer forma, que fosse publicada no online, porque o texto que constava na edição escrita do jornal (e onde eram já mencionadas as incongruências nas respostas do ministro) não estava disponível na edição electrónica.
Segundo a directora Bárbara Reis, a relevância do artigo levantou dúvidas desde o meio da tarde junto dos editores do online. A jornalista foi questionada várias vezes sobre a redacção da notícia ao longo da tarde e o próprio texto que saíra no jornal naquele dia foi alvo de reconfirmação, na sequência de um telefonema de Miguel Relvas à directora a dizer que a notícia era falsa. A direcção confirmou que a notícia já publicada no papel estava correcta.
Só já à noite é que o director Miguel Gaspar, a quem o assunto foi passado horas depois de ter sido discutido por editores e pela directora, decidiu não publicar a notícia. Miguel Gaspar disse ao CR que a decisão baseou-se única e exclusivamente na sua interpretação de que dizer apenas que o ministro não respondera ao PÚBLICO não era uma notícia – em consonância com opiniões já expressas pela directora e pela editora-substituta do online. A editora de Política, como referido, não se opôs à notícia sair no online, dizendo ao CR que não interfere na edição electrónica. Miguel Gaspar afirmou ainda ter sugerido à jornalista que continuasse a investigar o caso, fazendo eventualmente um trabalho mais sistematizado, com mais dados, sobre as incongruências do ministro Miguel Relvas.
Os membros do Conselho de Redacção consideram que existia relevância noticiosa no texto de Maria José Oliveira, que fez o que qualquer jornalista deve fazer: não deixou cair a história e trabalhou para aprofundá-la, procurando esclarecimentos junto do ministro.
O CR é da opinião que, mesmo que os telefonemas do ministro não tenham tido aqui qualquer influência, a não publicação da notícia passará a imagem para fora, quando o assunto vier a tornar-se público, como é expectável, de que foi justamente isto o que aconteceu: que o PÚBLICO vergou-se perante ameaças do “número 2” do Governo. Independentemente da mais-valia de se aguardar por um follow-up mais aprofundado, a publicação da notícia, juntamente com a divulgação pública das pressões do ministro, teria certamente evitado este possível dano na imagem de independência do PÚBLICO, imagem esta que o jornal tem o dever de preservar.
Bruno Prata
Clara Viana
João D’Espiney
João Ramos de Almeida
Luís Francisco
Luís Miguel Queirós
Ricardo Garcia
Rita Siza