AS ALTERAÇÕES
AO CÓDIGO DE TRABALHO
Independentemente do que representa como ataque aos direitos dos trabalhadores, de ofensa à universal luta pela conquista dos direitos humanos, do ultraje às vítimas e sofrimentos que a histórica luta pela emancipação dos trabalhadores já causou, direi que esta canalha que nos está a desgovernar, a governar e bem para os capitalistas que pensam lhes irão assegurar o futuro, têm como interesse imediato, destruir as relações de trabalho e aumentar a bolsa de desemprego, para melhor manobrar os trabalhadores.
É uma luta desigual, onde a lógica é madrasta, servindo-se das fragilidades humanos e dos receios que a sobrevivência provoca, para fragilizar as reivindicações dos trabalhadores, por mais justas e racionais que sejam.
Não me consola o fiasco da representatividade da UGT nas comemorações do passado 1º de Maio, não me anima as dissidências que alguns independentes da bancada socialista, não me comovem as conversas de comadres de deputados socialistas pelos corredores da Assembleia da Republica, ao arrepio das suas posições nesse areópago, que acabam sempre por favorecer o grande capital financeiro.
Menosprezo essa rata manipuladora, que tem aderido a tudo o que coloca em causa a Revolução de Abril e que dá pelo nome de Mário Soares, denunciando hoje o que ontem apoiava, porque o seu faro lhe diz que algo terá de mudar e assim é necessário, para viver os anos que lhe restam, sem correr o risco de ser julgado pelas traições que fez ao povo e sobretudo ao verdadeiro socialismo.
O nosso orgulho, a nossa esperança, a nossa confiança, vai para esse grupo de jovens e menos jovens deputados, que em representação da verdadeira força revolucionária, defensora dos trabalhadores e do povo humilde, da democracia e da justiça social que é o Partido Comunista Português e que estão na primeira linha da defesa da Constituição e das conquistas do 25 de Abril, nessa importante frente de batalha que é a Assembleia da Republica.
Eis mais um exemplo de como vigorosamente e sem papas na língua, os deputados do PCP, Rita Rato e Francisco Lopes, denunciaram alguns aspectos do Pacto de Agressão e das responsabilidades do PS na actual situação.
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