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quinta-feira, 31 de março de 2011

MANUAL DE ETIQUETA E CIVILIDADE

CURSO HIPER-SINTÉTICO PARA OS NOVOS DEPUTADOS DA DIREITA

Acabamos de ouvir o nosso presidente dissolver a Assembleia de Republica e convocar novas eleições.
Apressamo-nos com uma intenção profundamente pedagógica , mostrar aos novos candidatos a deputados da direita, alguns s comportamentos clássicos dos seus antecessores, que lhes sirva de inspirador exemplo.





TUBARÕES

ESTE É UM VÍDEO CHEIO DE SIMBOLISMO

Estes tubarões verdadeiros, chegam a parecer ronronar quando um homem lhe faz umas festinhas.
Pelo contrário, com os nossos tubarões políticos, se nos atrevêssemos a fazer-lhes uma festinha no focinho, comiam-nos inteiros.
O que vale é que a esmagadora maioria deles, andam sempre muito distantes do povo, mesmo dos que ingenuamente lhes vão fazendo festas…nas eleições!!!


Aconselhamos a ver o vídeo em ecran inteiro





segunda-feira, 28 de março de 2011


IMAGENS DA MEMÓRIA

MEMÓRIA PARA AS IMAGENS

Este “power point” pode ter duas formas de ser visto .

Uma saudosa, pelos velhos, (ou idosos...como queiram!) que em alguns do lugares fotografados, possam avivar memórias, que o tempo fizera esquecer.
Outra, os jovens, que ao olhar para as fotos, estrenhem o sitio, outras quando reconhecido, dirão como se descobrissem a pólvora……olha como era isto naquela altura…. fantástico!!” como está diferente!!!
É pá, nem dá para acreditar!!!

Que curtido!!!


ABSOLUTISMO CAPITALISTA

COLAPSO ECONÓMICO, FOME E MISÉRIA PROGRAMADOS E EMINENTES.

Já relatámos em tempos, o facto que foi determinante para a origem deste Blogue.

Em 2008, chegou ao nosso conhecimento um texto de Werner Schwab que tinha o seguinte título:

“A ARMADILHA DA GLOBALIZAÇÃO – A SOCIEDADE DE DOIS DÉCIMOS” “ OS SENHORES DO MUNDO A CAMINHO DE UMA OUTRA CIVILIZAÇÃO”,

texto que remontava a 1995, segundo creio.

No entanto as consequências da crise por que estamos a passar, o futuro que facilmente se adivinha, estão lá equacionadas com um realismo tão absoluto, que diríamos profético. A catastrófica realidade em o mundo está mergulhado é previsivelmente, a antecâmara do projecto, que o Capital tem para a humanidade.

Aquele texto era um relato minucioso da reunião dos principais capitalistas e chefes da indústria internacional, no rasto da Comissão Trilateral, Clube de Bilderberg, que se encontravam reunidos na Fundação Gorbatchev, em S. Francisco da Califórnia nos Estados Unidos.

Este local onde habitualmente se reúnem, eram as antigas instalações da Central dos serviços secretos, onde nos tempos da “guerra fria”se coordenava toda a acção contra a União Soviética e seus aliados.

Foram oferecidas ao ex-líder soviético Mikhail Serguéievich Gorbachev ou Gorbatchev, certamente como prémio da sua óptima colaboração….na destruição da União Soviética!!!.

O texto vai muito longe nas suas previsões. Nesse relatório pode ler-se que a principal conclusão dessa conferência tinha sido que:

“dois décimos da população seriam suficientes para responder a todas as necessidades da humanidade”.

Quando interrogados sobre o que fazer com os restantes oito décimos, as expectativas eram de que “ iriam ter muitas dificuldades” .

Curiosamente, como solução, recomendavam o trabalho voluntário, telenovelas e futebol (onde é que eu já vi isto???) e trabalhos de limpeza mal pagos, para se entreterem e sobreviverem.

Publicámos esse texto neste Blogue, no dia 28 de Fevereiro de 2008, por o considerarmos profético e de uma importância relevante para a humanidade. Infelizmente não nos enganámos!

De então para cá, temos feito a maior publicidade possível a esse documento, com a certeza que estamos a denunciar a essência do projecto capitalista para controlo e domínio da humanidade, em proveito exclusivo de uma pequena minoria.

Curiosamente recebemos há dias um vídeo, do jornalista e comentador americano Alex Jones, legendado em português, que aborda exactamente a mesma perspectiva, complementando-a com elementos novos e acrescentando outros, que elucidam amplamente as intenções e finalidades do Capital Internacional.

É esse vídeo que colocamos no fim deste texto, que contabiliza e descreve mais alguns dados importantíssimos, na denúncia da actual fase da ofensiva capitalista contra a humanidade.

O seu autor é, como já referi, o investigador americano Alex Jones, figura principal do “talk show” “Alex Jones Show”, distribuído pela “Rede Genesis” de Austin no Texas e reproduzido por mais de 60 estações de rádio, com uma enorme audiência.

O apresentador, fala dos banqueiros e de como planearam o colapso económico, fome e miséria de forma programada e eminente. É um verdadeiro requisitório contra o Sistema Capitalista.

O vídeo é um pretexto para se denunciar alguns aspectos criminosos, que afectam a economia mundial e onde curiosamente Portugal também é particularmente referido.

Como as legendas passam muito depressa e o português delas não está muito bem sincronizado e legível, aconselhamos vivamente a parar o vídeo, sempre que não dê tempo as ler reflectidamente.

Fazemos esta recomendação porque o que é dito é tão importante, que não se pode perder nenhuma das considerações que lá são expressas.

Reproduzimos aqui textualmente algumas dessas legendas, em itálico, para as distinguir dos comentários que achamos oportuno fazer nesta circunstância, com a finalidade de enriquecer o assunto.

Diz Alex Jones no vídeo:

“Meus amigos, não importa se você está nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Japão, África, América do Sul…….não importa. Nós estamos todos juntos no mesmo barco. O Cartel de bancos privados - os seis maiores bancos do mundo – tem criado esquemas fraudulentos.

Eles têm vendido mais de 1.5 quatriliões que são 1.500 triliões de derivados fraudulentos, instrumentos de falsificação financeira.”

NOTA DO BLOGUE:

Independentemente de todas as considerações que vamos fazer em seguida, chamamos desde já a atenção para um quadro que existe no fim deste Blogue, que dá a possibilidade de avaliar permanentemente a evolução da dívida externa dos Estados Unidos da América.

Na coluna da esquerda que tem o relógio, depois das 8 rubricas, aparece a palavra “MAS”.

Clicando sobre ela, aparece um novo quadro onde entre outros numerosos dados se encontra a permanente evolução da dívida externa dos Estados Unidos, que neste momento já excede os 1.550 triliões de dólares.

Independentemente dos valores referidos por Alex Jones, no que diz respeito aos Estados Unidos, as quantias de dólares produzidas, impressas ou informaticamente criadas, pela Reserva Federal Americana, é uma fraude de tal modo gigantesca, que constituem uma ameaça para o mundo e até para a sobrevivência da humanidade, se a resposta á capacidade de resistência do Capitalismo atingir níveis de destruição maciça.

Nos Estados Unidos, as coisas funcionam assim:

O governo dos Estados Unidos decide que precisa de algum dinheiro.

A solução é ir pedi-lo á “Reserva Federal Bank”, o celebérrimo FED.

E quem é a FED ?? Quem é ????

Espantem-se….não é uma instituição do Estado!!!.

Ela não passa de uma instituição praticamente privada, com quase 97% de sua singular estrutura accionária, nas mãos da própria banca privada.

Nenhum dos seus funcionários é funcionário do Estado!

Imaginemos então que o governo pede á FED, um trilião de dólares

A Reserva Federal “compra” ao governo um trilião dos chamados “Títulos do Tesouro” (os celebres Bonds), que são uns pedaços de papel, que o governo imprime com uns desenhos e traços complexos, junta-lhe alguns símbolos oficiais que passam então a chamar-se “Títulos do Tesouro”.

Estes títulos que são objectivamente “promessas” de pagar uma quantia determinada, são enviados para a FED.

Então a FED pega noutros pedaços de papel, naturalmente mais pequenos, que imprimiu com garatujas igualmente complexas e designa-os de “notas da reserva federal”, a que atribuiu igualmente o valor de um trilião de dólares e troca-os pelos atrás referidos “Títulos do Tesouro”.

Assim, do nada..... nasceu um trilião de dólares!!!

Entretanto esse trilião de dólares vai ser distribuídos pelas doze “Federal Reserve Banks”, (uma por cada um, dos doze distritos da Federal Reserve) prontos para entrarem no circuito comercial.

Nós julgamos, (sem ofensa!) que não imagina o que seja um trilião de dólares….mas longe de nós querermos pôr em causa qualquer falta de imaginação da sua parte!

Para auxiliar a sua fantasia, procurámos com alguma criatividade, dar-lhe hipótese de perceber a dimensão desse tal trilião de dólares.

Para isso fizemos este “power point” que está aqui NESTE LINK

Numa publicação editada pelo Banco da Reserva Federal de Chicago intitulada “Modern Money Mechanics”, podem ler-se:

"Nos Estados Unidos nem o papel-moeda nem os depósitos têm valor como “commodities”.
Intrinsecamente, a nota de um dólar é apenas um pedaço de papel. Os depósitos são meramente informações contáveis. As moedas têm certo valor intrínseco como metal, porém geralmente muito menos do que seu valor de face."

Note-se que na realidade, somente 3 % da reserva monetária dos Estados Unidos é constituída por dinheiro vivo, ou seja em notas ou moedas.
Os restantes 97% existem apenas nos sistemas informáticos, nos computadores.

A reflexão mais importante a ser feita, é que esse dinheiro hoje, não teria lastro algum em ouro ou prata, desde que em a 15 de Agosto de 1971, o presidente Richard Nixon, pôs fim ao Acordo de Bretton Woods.
Resumidamente, o Acordo de Bretton Woods, foi constituído após a guerra de 39/45 para estabelecer a paridade entre as moedas internacionais, determinando o padrão-ouro e regras da convertibilidade do dólar em ouro, sendo que por cada 35 dólares os Estados Unidos se comprometiam a pagar um grama de ouro.

Foi assim que o dólar se tornou a moeda forte do sistema financeiro mundial e moeda de reserva fiduciária de quase todas as nações do mundo.

Para que se faça uma ideia da gravidade do problema que hoje o dólar constitui para a maioria das nações, não basta ter em consideração a incomensurável dimensão da dívida externa dos Estados Unidos.
Há que ter em consideração a obrigatoriedade crescente dos americanos terem de importar grande parte do que consomem; a sua boa ou má disposição em manter e declarar ou não novas guerras e principalmente a sua clique dirigente estar interessada ou não em fomentar crises financeiras mundiais, para em cada uma delas poder concentrar nas suas mãos, cada vez mais, o poder absoluto sobre a economia mundial. Quando pensamos nas somas brutais de dólares que muitos países têm como reserva, não podemos desligar dos reflexos que para as suas economias tem a variação da convertibilidade desses dólares, a sobranceria imperial dos Estados Unidos, os interesses económicos que lhe estão subjacentes, os criminosos aliados que preferencialmente adopta e as particularidades dos interesses da camarilha que os governa.

Para se poder fazer uma pequena ideia vejamos só algumas das reservas nos seus principais credores em 2010.
Por exemplo: China 10.008.392 milhões de dólares, o Japão 2.648.300, a União Europeia 769.840, a Rússia 501.100, a Arábia Saudita 410.300, Taiwan 380.505, etc., etc
Entretanto o fato de os banqueiros falarem sobre reservas e "coeficientes de reserva" não tem nada a ver com o ouro.
É uma maneira muitas vezes fraudulenta de esconder a actual situação, aproveitando-se da vigente supremacia do poder económico sobre o poder político.
De facto essas chamadas reservas, não passam de títulos e outros certificados da dívida do Tesouro e as chamadas “reservas fraccionadas”.
E o que são as reservas fraccionadas …..perguntarão alguns?
As reservas fraccionadas são outra questão, cujo mecanismo não sendo de difícil compreensão, sofre de tal imoralidade, que os devotos cultores da exploração do próximo, preferem colocar cortinas de fumo, utilizando linguagens codificadas, para poderem camuflar o logro.
Á expansão da moeda, com as fragilidades já apontadas de poderem fazer nascer dinheiro do nada, pode-se juntar igualmente o problema do Sistema de Reservas Fraccionárias, que permite aos bancos fornecer crédito…. SEM TEREM QUASE NENHUM LASTRO!!!
Os depósitos ou reservas compulsórias, obrigam os bancos comerciais e outras instituições financeiras a depositarem, junto ao Banco Central, parte de suas captações em depósitos à vista ou outros títulos contáveis, reservando uma parte ridiculamente pequena como reserva fraccionada.
Agora com a dimensão da crise financeira, os chamados “testes de stress” exigidos pela União Europeia, levaram o Banco de Portugal a pressionar os bancos para que vendam activos, sem outra finalidade que não seja tapar um pouco mais o buraco da falta de liquidez absoluta com que os bancos se debatem nesta crise.
Esta orientação, não tem outra finalidade senão cobrir as deficiências que a engenharia contabilística permite a essas entidades, que fragilizam ainda mais, aqueles valores já de si pequenos.
É essa astúcia, que traz a União Europeia muito preocupada e os bancos portugueses em grandes sobressaltos.
Se a coisa der para o torto e os depositantes começarem a levantar mais dinheiro que o habitual… rebenta a bronca!!!
Os depositantes vão perguntar onde está o seu dinheiro e os gerentes em desespero de causa…têm que se limitar a fazerem um sorriso amarelo…encolher os ombros e para disfarçar o facto de terem metido a mão no bolso dos clientes, dizem: venha cá amanhã….sucessivamente!!!
De facto, esta questão da reserva fraccionada, é uma “burla legal”, na medida em que o sistema capitalista, não satisfeito em poder fazer dinheiro do nada, como acima descrevemos, ainda consegue multiplicá-lo, apropriando-se do diferencial de juros do dinheiro depositado e emprestado.
Para se perceber a dimensão da falcatrua, vamos supor que só existe um banco e que é nele que se fazem os sucessivos depósitos.
Partimos para o cálculo, supondo uma reserva fraccionada de 7 %, como de facto é a média em Portugal
Se eu depositar 1.000 € o banco pode emprestar dessa quantia 930 €, porque tem de ficar com 7% da chamada Reserva Fraccionada ou seja 70 €.

Clique para aumenta a imagem












CONCLUSÃO – Um indivíduo deposita 1.000 € e o banco fica com a possibilidade de em 10 operações sucessivas, poder emprestar 7.371.9 € tendo “legalmente” a necessidade de manter somente 515.99 € com “Reserva Fraccionária.

Depois disto percebemos perfeitamente a razão do sobressalto em que estão os bancos e a União Europeia-

sexta-feira, 25 de março de 2011

A TORRE DOS CLÉRIGOS

VERDADEIRO EX.LIBRIS DA CIDADE DO PORTO

A Torre dos Clérigos é a torre sineira da Igreja dos Clérigos, um dos mais belos monumentos de Portugal, em estilo barroco.
Foi uma obra de Nicolau Nasoni, que deixou uma vasta obra em Portugal entre as quais o Palácio de Mateus em Vila Real.
Nascido na Toscana em 1691, faleceu em 30 de Agosto de 1773 .
Discreto na vida e na morte, está sepultado na Igreja dos Clérigos em local desconhecido.
Curiosamente contribuiu para a construção da igreja dos Clérigos sem receber nada em troca.
Durante muitos anos o seu nome foi quase esquecido.

NESTE LINK
POEMA DE AGRADECIMENTO À CORJA

Por: Joaquim Pessoa

Obrigado, excelências.
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade
de vivermos felizes e em paz.
Obrigado pelo exemplo que se esforçam em nos dar
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar
as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias
um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente
quem temos de rejeitar.

terça-feira, 22 de março de 2011

CPPC
CONSELHO PORTUGUÊS PARA A PAZ E COOPERAÇÃO

NÃO Á AGRESSÃO CONTRA A LÍBIA


CONCENTRAÇÃO FRENTE Á EMBAIXADA DOS ESTADOS UNIDOS
LISBOA
(Av. das Forças Armadas, junto a Sete Rios)

DIA 23 DE MARÇO, QUARTA-FEIRA, PELAS 18H00

DESCONCERTO SOCIAL

É PARA MANTER ESTA SITUAÇÃO QUE A UGT E OS PATRÕES FAZEM ACORDOS NA DITA “CONCERTAÇÃO SOCIAL”

É NECESSÁRIO….É URGENTE, PRESSIONAR O GOVERNO PARA DIMINUIR OS IMPOSTOS ÁS CLASSES MAIS DESFAVORECIDAS E AGRAVAR OS IMPOSTOS AOS BANCOS, ÁS GRANDES FORTUNAS, AOS GRANDES ORDENADOS E ÁS GRANDES REFORMAS, PARA CORRIGIR A ACTUAL SITUAÇÃO, DE TREMENDA INJUSTIÇA SOCIAL!!!!
O POUCO QUE FEZ O GOVERNO, COM O AGRAVAMENTO DOS IMPOSTOS SOBRE OS ORDENADOS E REFORMAS, AO AGRAVAR UM POUCO MAIS OS ORDENADOS MAIS ELEVADOS, FOI PARA FINGIR QUE ESTAVA A FAZER JUSTIÇA SOCIAL, CUMPRINDO A VELHA REGRA,”FINGIR QUE SE MUDA A LEI PARA FICAR TUDO NA MESMA”!!!
A CLASSE MÉDIA TENDE A DESAPARECER, OS POBRES PASSARAM A MISERÁVEIS E A CARIDADE PASSOU A SER O SUSTENTÁCULO DE UMA GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO.
ISTO É UMA AFRONTA AOS MILHÕES DE PORTUGUESES QUE SE DEBATEM COM IMENSAS DIFICULDADES PARA SOBREVIVER.
OS PROBLEMAS DE QUE SOMOS VÍTIMAS, TEM TODOS A SUA GENESE NO NEO-LIBERALISMO E RESULTA DOS ARTIFÍCIOS QUE SISTEMA CAPITALISTA UTILIZA PARA MANTER A EXPLORAÇÃO DO TRABALHADORES E AUMENTAR AS DESIGUALDADES SOCIAIS.
EM PAÍSES COMO A DINAMARCA, SUÉCIA, NORUEGA FINLÂNDIA, POR EXEMPLO, ONDE FOI APLICADA UMA POLÍTICA DE MAIOR JUSTIÇA SOCIAL, NÃO SE VERIFICAM SITUAÇÕES COMO ESTAS, PORQUE A DEMOCRACIA E A LIBERDADE SÃO “MAIS” RESPEITADAS.
LEMBREMOS TAMBÉM O FACTO DE UM GESTOR PÚBLICO NESSES PAÍSES RECEBEM CERCA DE 50% MENOS DE SALÁRIO, QUE OS GESTORES PORTUGUESES.
POR OUTRO LADO, O SALÁRIO MÍNIMO NESSES PAÍSES, CORRESPONDE AO TRIPLO D O NOSSO SALÁRIO MÍNIMO, EMBORA O CUSTO DE VIDA SEJA EM MUITOS ASPECTOS SEMELHANTE AO DE PORTUGAL.
ERA BOM QUE TODOS TOMASSEM CONSCIÊNCIA DESTA SITUAÇÃO, PORQUE ELA É DE FACTO UMA VERGONHA INSUPORTÁVEL PARA TODOS NÓS!!!

CLIQUE SOBRE A IMAGEM E VEJA ESTES PEQUENOS EXEMPLOS:




FOTOS E MORNAS
Quando recebi este”power point” estava a imaginar que teria pelo menos a nossa Cesária Évora, a cantar umas mornas e com imagens de Cabo Verde.
Saiu-me uma maravilhosa colecção de fotografias.
Saía portanto tudo furado, não fora a beleza das imagens fazerem-nos esquecer, que afinal não ia ouvir a minha diva dos pés descalços.


NESTE LINK

segunda-feira, 21 de março de 2011

ISTO É PORTUGAL

Viajar pelo nosso país, é encher de beleza os olhos, o coração e a alma.

ISLÂNDIA

E AGORA? O QUE SE SEGUE?


Recebemos um texto enviado por um amigo, que abordava a crise financeira da Islândia e nos despertou imensa curiosidade quer pelas relativas parecenças com a questão da nossa “dita” dívida soberana, quer pela solução que o povo islandês propõe e que nos devia servir de inspiração.
Começava o referido texto:

“Por incrível que possa parecer, uma verdadeira revolução democrática e anticapitalista ocorre na Islândia neste preciso momento e ninguém fala dela, nenhum meio de comunicação dá a informação, quase não se vislumbrará um vestígio no Google: numa palavra, completo escamoteamento” .
E mais adiante:
“Quando retumba na Europa inteira a cólera dos povos sufocados pelo garrote capitalista, a actualidade desvenda-nos outro possível, uma história em andamento susceptível de quebrar muitas certezas e sobretudo de dar às lutas que inflamam a Europa uma perspectiva: a reconquista democrática e popular do poder, ao serviço da população.”
Estas afirmações terminavam com a indicação dois links de textos em francês, onde se relatavam esses acontecimentos.
O primeiro era um texto de Jean Tosti que faz um relato dos acontecimentos e o outro referente ao Blogue "Paris s'éveille" que analisa o texto de Jean Tosti, acrescentando-lhe mais alguns elementos que nos permitem aprofundar a investigação.
Como acima referimos, dadas as semelhanças com a situação financeira de Portugal, achámos importante não só traduzir os textos, para facilitar a quem não saiba francês, como investigar a evolução que o processo teria sofrido, dado que os factos a que os links se referiam, já terem ocorrido há algum tempo.
Nessa investigação, encontramos um segundo texto de Jean Tosti muito recente (escrito em 9 de Março passado), que nos dá uma ideia clara da situação actual do problema e que pela sua importância também o traduzimos e publicamos mais em baixo.
Finalizamos expressando um voto, que esperamos seja também o seu, depois de ler os textos conclua como nós:

“quem nos dera que os portugueses procedessem da mesma maneira”.

Tínhamos um futuro brilhante, á espera dos nossos filhos e netos!!!

BLOGUE “PARIS S’ÉVEIILE”

ISLÂNDIA

REVOLUÇÃO

A Assembleia Constituinte foi eleita em Novembro
Um dia, alguns meses atrás, um inglês ao passar por Paris, num encontro na livraria “Lady Long Solo”,( rue Keller, nº 38 ) foi alertado para uma revolução na Islândia.
Que revolução? Nunca tínhamos ouvido falar disso em parte alguma.
Hoje, uma rápida procura no Google não deu em nada, nem em associação com a palavra "revolução" ou "crise".

Só se encontram detalhes sobre a crise financeira, que de facto está na origem desta revolução que teve lugar em 2008.
Este país de pouco mais de 300.000 habitantes, em 2006, em vésperas desta revolução, estava classificado em segundo lugar no índice mundial do desenvolvimento humano, o IDH, atrás da Noruega.
Confrontado então com a falência brutal do Sistema Bancário, o povo desceu á rua.
Coisa nunca vista no país dos géisers de água quente.
A direita teve então de ceder lugar á esquerda. E para começar, os bancos foram nacionalizados.

O nosso informador inglês tinha ouvido falar de projectos legislativos de liberdade total para sites da Internet, de tal modo que os sites ingleses pensavam em se albergar ali.
Mais importante, ele insistia em falar de uma verdadeira revolução, sem a poder descrever e de que jamais ouvi falar.
Procurando obstinadamente, conseguimos finalmente ver imagens do palácio presidencial cercado por uma multidão que qualificaria sem hesitar de anarco-autónoma.
Alem das bandeiras negras, podia-se adivinhar uma multidão com uma forte componente ecologistas.
Um pobre desgraçado polícia, sozinho diante do palácio presidencial, teve de se render rapidamente, sob a pressão da multidão.
Esta, pacificamente somente usava tachos e outros objectos barulhentos, conforme o tinham feito os argentinos, que também tinham ficado na miséria.
O governo tinha feito as malas. Um novo governo foi estabelecido.
Mas, algum tempo depois, teve a má ideia de propor o reembolso total da dívida aos bancos britânicos e dinamarqueses.
O povo desceu á rua de novo.. Um referendo sobre a questão foi imposta pela vontade popular, e uma pequena maioria de 93% rejeitou o acordo previsto pelos gentis governantes.
Entre as informações recolhidas, surpreende a imagem de nos banhos públicos, nas águas quentes, o povo reúne-se a cada manhã, para debater como refazer o mundo.
A consagração desta revolução, foi a eleição de uma Assembleia Constituinte em 27 de Novembro 2010, acontecimento talvez mais importante que a noite de 4 de Agosto de 1789, quando foi votada a abolição dos privilégios da nobreza, da qual não nos teríamos apercebido, sem a leitura das dicas do nosso amigo B.Bec de Gers, relendo o CADTM (Comité para a anulação da dívida do terceiro mundo), ou Jean-Luc Mélenchon, que nela encontra muitas semelhanças com as suas teses constitucionalistas, que parece não ver nada, para além da ponta do seu nariz anti-capitalista.
Maravilha da desinformação. Um acontecimento tão considerável como uma verdadeira revolução democrática, tal como nunca se viu na Europa, pode-se produzir sem que a imprensa, o Google, se permitam dizer o que quer que seja.
Obviamente que para a consolidação anti-democrática em que vivem a maior parte dos países europeus, o exemplo da Islândia, não deve fazer escola, visto que nos nossos regimes policiais, ainda mostram a capacidade que têm de bloquear completamente a nossa consciência colectiva.
Gostaríamos imenso de saber mais sobre esta revolução na Islândia.
Há meses que Paris se está entretendo com as reportagens muito alargadas no país dos caçadores de baleias e outras utopias.
Mergulhar nos banhos quentes da revolução democrática, cria certas invejas, sobretudo do ponto de vista do coração do nosso inverno securitário.
Você tem que imaginar a 25 "cidadãos comuns" que se vão debruçar sobre a Constituição ideal.
O espírito da humanidade de que eles se devem revestir.
Aí nós veremos provavelmente que não é difícil fazer melhor do que todas as personagens pseudo-democráticas, que até à data o fizeram nos cinco continentes.
Este artigo, que se quer um apelo, servirá para que tenhamos mais informação sobre esta extraordinária história islandesa.
Podem escrever para: michelsitbon@gmail.com, que eu publicarei com todo o prazer.
Um dossier que faremos sobre a revolução islandesa, tentará juntar os artigos que se podem encontrar sobre o assunto.


1º TEXTO DE JEAN TOSTI


16 de Dezembro de 2010

QUANDO A ISLÂNDIA REINVENTA A DEMOCRACIA

Desde sábado 27 de Novembro, a Islândia tem uma Assembleia Constituinte composta por 25 cidadãos, eleitos pelos seus pares.
Seu objectivo: reescrever inteiramente a Constituição de 1944, não esquecendo especialmente as lições da crise financeira que em 2008 atingiu duramente o país. Depois desta crise, que está longe de ser recuperada, a Islândia tem experimentado uma série de mudanças bastante espectaculares, a começar pela nacionalização dos três maiores bancos, seguida pela demissão do governo de direita, sob pressão popular.
As eleições legislativas de 2009 levaram ao poder uma coligação de esquerda, formada pela Aliança (um grupo de partidos composto por social-democratas, feministas e ex-comunistas) e o Movimento dos Verdes de esquerda.
Foi a primeira vez que tal aconteceu na Islândia, bem como a nomeação de uma mulher, Johanna Sigurdardottir, como primeiro-ministro.
O novo governo encontrou-se imediatamente face a um problema espinhoso: o pagamento aos Países Baixos e ao Reino Unido de uma dívida de 3,5 biliões de euros, após o colapso do banco online Icesave, cujas operações eram principalmente orientados por esses dois países.
Sob pressão da União Europeia, à qual os social-democratas desejavam aderir, o governo fez votar em Janeiro de 2010 uma lei que autoriza este reembolso, o que, corresponderá para cada islandês ter de pagar durante oito anos, um montante de cerca de 100 euros por mês.
Entretanto o presidente da Republica recusou-se a ratificar a lei, o que obrigou a que o texto fosse submetido a um referendo.
Mais de 93% dos islandeses votaram contra o pagamento da dívida (06 de Março), e portanto o problema contínua por resolver.
É neste contexto que a Islândia decidiu modificar a sua Constituição, que na verdade nunca tinha sido escrita: quando em 1944 foi proclamada a república, contentaram-se em copiar as grandes linhas da Constituição da Dinamarca, país de quem a Islândia dependia há várias décadas substituindo simplesmente a palavra "rei" por "presidente".
É portanto uma nova constituição, que se trata de reescrever completamente e por isso decidiram atribuir ao povo, a decisão soberana.
Nessa ocasião foi feito um apelo às candidaturas (todos podiam participar, com excepção dos eleitos nacionais, desde que tivessem mais de dezoito anos de idade e fossem apoiadas pelo menos por trinta pessoas), o que foi respondido por 522 cidadãos e cidadãs.
É entre eles que serão eleitos os 25 constituintes.
Estes últimos começaram a reunir-se em meados de Fevereiro e terão de apresentar uma versão antes do verão.

Entre as propostas que surgem em maioria, devemos assinalar a separação entre Igreja e Estado, a nacionalização dos recursos naturais e uma clara separação de poderes executivo e legislativo.
Não nos esquecemos que a Islândia é um país pequeno com cerca de 320.000 habitantes.
Entretanto ela dá uma grande lição de democracia aos grandes estados como a França: lembramos que no nosso país, a reforma constitucional de 2008 foi totalmente desenhado no Palácio do Eliseu, e os parlamentares só a adoptaram á segunda tentativa, depois de ter sido submetido durante semanas a pressões intoleráveis da parte do chefe de Estado.

2º TEXTO DE JEAN TOSTI

09 de Março de 2011

ISLÂNDIA:A ODIOSA CHANTAGEM

O presidente da Islândia, Ólafur Ragnar Grímsson República acaba de recusar pela segunda vez, a promulgação da lei chamada "Icesave" permitindo que o Estado a reembolsar os Países Baixos e o Reino Unido, por 3,9 bilhões de euros relativos a falência de um banco on-line.
Assim, pela segunda vez, ao abrigo do artigo 26º da Constituição, o povo terá que votar por referendo sobre esta lei.
Para desgosto do governo e dos mestres da finança global.
Em um artigo anterior que enfatizou o avanço democrático que foi a criação na Islândia de uma Assembleia Constituinte formada por 25 cidadãos, eleitos pelos seus pares.

O artigo conheceu um sucesso inesperado e o reverso da medalha, tem sido a frequência com que vários sites ou blogues têm distorcido a "revolução islandesa”.
Coloquemos as coisas no seu devido lugar: na realidade, uma série de "cassaroladas" provocou a queda em 2009, do governo de direita e sua substituição por um governo de esquerda, mas este último era conduzido em grande parte por social-democratas, bastante semelhante ao nossos, cujo principal desejo é o de aderir à União Europeia.
Não havia nada de muito revolucionário nisso.
Em plena crise, nacionalizaram os três principais bancos do país.
Desde então, dois deles já foram objecto de reprivatização.
Quanto à Assembleia Constituinte, não pode começar seu trabalho, como previsto em 15 de Fevereiro, porque a Suprema Corte anulou a eleição dos seus membros, com o pretexto de que as eleições não tinham respeitado suficientemente, as regras de confidencialidade.
Portanto, não se terminou de falar da Islândia e do caso Icesave, até por causa dele.
Lembre-se que logo que o banco Landsbanki foi nacionalizado, o Estado islandês não compensou os clientes estrangeiros, que eram principalmente ingleses e holandeses, da filial online do Icesave.
O Reino Unido e os Países Baixos têm feito por seu lado pressão, para que a Islândia pague a a estes dois estados, a conta estimada em 5 bilhões de dólares, ou seja 3,9 bilhões de euros.
Um acordo inicial arrancado com forceps, votado por uma pequena maioria do parlamento islandês, mas, apoiados numa petição assinada por 25% do eleitorado, o presidente da Republica recusou-se a promulgar a lei, do que resultou o primeiro referendo, realizado em Março de 2010.

Resultado: 93% "não", a Islândia não pagará.
Mas as negociações foram retomadas nos bastidores, o que resultou no início de 2011 um acordo muito menos prejudicial para a Islândia: o reembolso pode ser repartido por 30 anos (2016-2046) ao invés de oito.
Quanto á taxa de juro fixada inicialmente em 5,5%, é agora de apenas 3% para a dívida holandêsa e de 3,3% para a do Reino Unido.
É um bom negócio, declara o governo que, depois que o Parlamento votou a nova lei Icesave, expressou confiança de que o presidente desta vez, vai apoiar o acordo.
Mas uma nova petição contra o pagamento recolhe 42 mil assinaturas, cerca de 20% do eleitorado.
Em 20 de Fevereiro, Ólafur Ragnar Grímsson recusa-se a assinar a lei.
É consternação total na “selva” política islandesa.
Será portanto necessário fazer um novo referendo, que foi marcado para 09 de Abril.
Desde então, e de maneira muito mais virulenta do que no ano passado, as pressões estão a aumentar, para forçar o povo da Islândia a reverter seu voto.
Todas as ameaças servem: desde o bloqueio às exportações da Islândia, incluindo produtos da pesca, a cessação da ajuda do FMI; bloqueio das negociações de adesão à União Europeia (quando se vê a forma como a Grécia e a Irlanda são tratadas, isto é uma coisa boa!), etc.

E depois ainda dizem aos islandeses, que devem compreender como o Reino Unido e Holanda foram generosos para com eles.
Estes dois países não irão mais longe e se vocês disserem não, o caso continuará nos tribunais, onde então a factura será certamente mais salgada.
E como se tudo isso não chegasse, eis as agências de notação que se intrometem na votação islandesa.
Num comunicado datado de 23 de Fevereiro, a Agência Moody's não vai por menos: "Se o acordo for rejeitado, desclassificaremos o rating da Islândia para Ba1 ou abaixo, com o efeito negativo que advirá para a normalização económica e financeira do país. "
E a agência acrescenta que, se o voto for positivo, relevarão sem dúvida a perspectiva da nota actual (Baa3) para" estável " contra a actual "negativa".
Tudo isto faz lembrar a persistente chantagem que levou os irlandeses a aprovar Tratado de Lisboa em 2009.
Sem repetir um por um os argumentos acima mencionados, há um que merece uma atenção especial: o Reino Unido e na Holanda processarão , a Islândia nos tribunais e ganharão.
Uma tal afirmação contestada entretanto por numerosos juristas, pressupõe que ambos os países têm o direito de exigir que a Islândia transforme uma dívida privada, em dívida pública.

Nada é menos seguro.
E mesmo que se chegue a "provar" pulverizando os textos europeus, seria moralmente aceitável que os contribuintes islandeses fossem forçados a pagar estas dívidas?
Que o acordo proposto aos islandeses é mais favorável do que o anterior, é inegável, mesmo admitindo que a taxa proposta, é uma taxa fixa.
Mas a verdadeira questão não é essa: mesmo com os prazos de reembolso alargados, uma dívida ilegítima permanece ilegítima e não deve ser paga.
Se o povo islandês voltar a expressar um voto negativo, será um forte sinal para os outros países europeus estrangulados pela dívida.
Isto é sem dúvida o que mais temem os senhores das finanças (1) provavelmente, daí que a sua determinação de exigir o pagamento de uma quantia bastante modesta, quando comparada com a fortuna que o governo britânico teve de gastar, para salvar a sua próprios bancos.

NOTAS:
(1) Em janeiro de 2010, Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI, estimava que existam obrigações internacionais a respeitar pelos países, e que a Islândia, "não podem ser imunizadas pelo que foi feito pelo seu sector financeiro.

http://www.news-banques.com/islande-strauss- kahn-fmi-espere-une-solution-rapidement-sur-icesave/012113195/

quinta-feira, 17 de março de 2011


SONATA AO LUAR, DE BEETHOVEN

O nosso “power point” de hoje, embora nem todas as imagens tenham a qualidade que gostaríamos, tem uma virtude sublime.
A música de fundo é aquela que sentimos mais adaptada à tragédia que descrevemos nos textos, no “power point” e nos vídeos que se seguem, quando abordamos e descrevemos a tragédia que o Japão está a viver neste momento.

Entendemos que ela cria um respeitoso clima emocional, retratando os sentimentos melancólicos que nos desperta a tragédia japonesa.
A sua força musicalmente sobrenatural, que torna difícil descrever por palavras, prepara-nos espiritualmente avaliarmos melhor o valor da vida e da solidariedade que devíamos exercer, não só nestas ocasiões dramáticas, mas no nosso quotidiano.
Julgamos que a pureza da melodia deste tesouro intemporal, seja suficiente para esta viagem comovente que vos propomos nas narrações que publicamos a seguir e que vos nos despertem igualmente, para os perigos que se desenham no horizonte, para grande parte da humanidade.


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A TRAGÉDIA DO JAPÃO

Hoje já se contabilizaram 5.178 mortos e fala-se em 17.000 desaparecidos, causados pelo terramoto de magnitude 8.9 na escala de Richter (embora entidades considerem ter sido 9, valor jamais atingido desde que há controlo científico) que devastou a costa nordeste do Japão.
Este drama é o inicio de uma tragédia maior, que pode atingir grande parte da humanidade, nomeadamente na China, Coreias e até dos Estados Unidos como consequência da radioactividade, provocada pelas explosões dos reactores nucleares, designadamente o de plutónio, mais perigoso ainda dos que utilizam o urânio.
A debandada dos estrangeiros que se encontram no Japão é total, por orientação dos respectivos governos inclusivamente dos Estados Unidos.
Neste momento a orientação dos especialistas norte-americanos é no sentido dos japoneses se afastarem da zona dos reactores nucleares que explodiram, até uma distância de 80 quilómetros aumentando assim em 50 quilómetros a distância de resguardo anteriormente prevista.
A grande preocupação dos especialistas americanos e europeus neste momento, é que na realidade os japoneses parecem não estarem a saber lidar com esta catástrofe.
Julgamos, pelo facto de as autoridades terem mandado evacuar os 50 trabalhadores que trabalhavam no reactor, alarmou esses especialistas, contrariamente ao que aconteceu em Tchernobyl, para onde foi chamado o exército para ajudar a resolver a situação, dando lugar a morrerem 30 pessoas com a síndroma agudo da irradiação.
Posteriormente esse acidente teve como reflexo a morte de mais 4.000 pessoas das que mais se expuseram às radiações e organizações não governamentais estimam que o acidente tenha causado entre 600.000 e 900.00 mortos.
Milhões de pessoas, ainda hoje correm o risco de morte em consequência das radiações e nomeadamente de desenvolverem cancro da hipófise.
No Japão, as consequências ainda serão piores, pois esta inenarrável tragédia acontece num país de enorme densidade populacional, que não tem outra alternativa senão sujeitar-se às radiações que a inconstância dos ventos possa determinar.
Outras das graves sequelas deste sinistro, são as suas colossais consequências económicas.
Embora a economia do Japão seja a segunda maior do mundo, logo a seguir aos Estados Unidos, dada a dimensão das consequências económicas deste desastre, irão ser afectados não só o Japão, mas igualmente o resto do mundo.
No que diz respeito a Portugal, é ao nível dos investimentos que os japoneses fizeram na nossa indústria, que eventualmente podemos seremos afectados.
No entanto por tabela das outras economias, essas consequências irão ser muito sensíveis, num futuro próximo, dadas as dependências da nossa débil economia.
Para memória futura adaptámos e tornámos legíveis as legendas de um “power point “ que recebemos de um amigo e que pode ver a seguir.
Colocámos igualmente alguns dos mais significativos vídeos publicados no Youtube, como homenagem sincera e solidariedade com o povo japonês, nesta hora de infortúnio.


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