ABSOLUTISMO CAPITALISTA
COLAPSO ECONÓMICO, FOME E MISÉRIA PROGRAMADOS E EMINENTES.
Já relatámos em tempos, o facto que foi determinante para a origem deste Blogue.
Em 2008, chegou ao nosso conhecimento um texto de Werner Schwab que tinha o seguinte título:
“A ARMADILHA DA GLOBALIZAÇÃO – A SOCIEDADE DE DOIS DÉCIMOS” “ OS SENHORES DO MUNDO A CAMINHO DE UMA OUTRA CIVILIZAÇÃO”,
texto que remontava a 1995, segundo creio.
No entanto as consequências da crise por que estamos a passar, o futuro que facilmente se adivinha, estão lá equacionadas com um realismo tão absoluto, que diríamos profético. A catastrófica realidade em o mundo está mergulhado é previsivelmente, a antecâmara do projecto, que o Capital tem para a humanidade.
Aquele texto era um relato minucioso da reunião dos principais capitalistas e chefes da indústria internacional, no rasto da Comissão Trilateral, Clube de Bilderberg, que se encontravam reunidos na Fundação Gorbatchev, em S. Francisco da Califórnia nos Estados Unidos.
Este local onde habitualmente se reúnem, eram as antigas instalações da Central dos serviços secretos, onde nos tempos da “guerra fria”se coordenava toda a acção contra a União Soviética e seus aliados.
Foram oferecidas ao ex-líder soviético Mikhail Serguéievich Gorbachev ou Gorbatchev, certamente como prémio da sua óptima colaboração….na destruição da União Soviética!!!.
O texto vai muito longe nas suas previsões. Nesse relatório pode ler-se que a principal conclusão dessa conferência tinha sido que:
“dois décimos da população seriam suficientes para responder a todas as necessidades da humanidade”.
Quando interrogados sobre o que fazer com os restantes oito décimos, as expectativas eram de que “ iriam ter muitas dificuldades” .
Curiosamente, como solução, recomendavam o trabalho voluntário, telenovelas e futebol (onde é que eu já vi isto???) e trabalhos de limpeza mal pagos, para se entreterem e sobreviverem.
Publicámos esse texto neste Blogue, no dia 28 de Fevereiro de 2008, por o considerarmos profético e de uma importância relevante para a humanidade. Infelizmente não nos enganámos!
De então para cá, temos feito a maior publicidade possível a esse documento, com a certeza que estamos a denunciar a essência do projecto capitalista para controlo e domínio da humanidade, em proveito exclusivo de uma pequena minoria.
Curiosamente recebemos há dias um vídeo, do jornalista e comentador americano Alex Jones, legendado em português, que aborda exactamente a mesma perspectiva, complementando-a com elementos novos e acrescentando outros, que elucidam amplamente as intenções e finalidades do Capital Internacional.
É esse vídeo que colocamos no fim deste texto, que contabiliza e descreve mais alguns dados importantíssimos, na denúncia da actual fase da ofensiva capitalista contra a humanidade.
O seu autor é, como já referi, o investigador americano Alex Jones, figura principal do “talk show” “Alex Jones Show”, distribuído pela “Rede Genesis” de Austin no Texas e reproduzido por mais de 60 estações de rádio, com uma enorme audiência.
O apresentador, fala dos banqueiros e de como planearam o colapso económico, fome e miséria de forma programada e eminente. É um verdadeiro requisitório contra o Sistema Capitalista.
O vídeo é um pretexto para se denunciar alguns aspectos criminosos, que afectam a economia mundial e onde curiosamente Portugal também é particularmente referido.
Como as legendas passam muito depressa e o português delas não está muito bem sincronizado e legível, aconselhamos vivamente a parar o vídeo, sempre que não dê tempo as ler reflectidamente.
Fazemos esta recomendação porque o que é dito é tão importante, que não se pode perder nenhuma das considerações que lá são expressas.
Reproduzimos aqui textualmente algumas dessas legendas, em itálico, para as distinguir dos comentários que achamos oportuno fazer nesta circunstância, com a finalidade de enriquecer o assunto.
Diz Alex Jones no vídeo:
“Meus amigos, não importa se você está nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Japão, África, América do Sul…….não importa. Nós estamos todos juntos no mesmo barco. O Cartel de bancos privados - os seis maiores bancos do mundo – tem criado esquemas fraudulentos.
Eles têm vendido mais de 1.5 quatriliões que são 1.500 triliões de derivados fraudulentos, instrumentos de falsificação financeira.”
NOTA DO BLOGUE:
Independentemente de todas as considerações que vamos fazer em seguida, chamamos desde já a atenção para um quadro que existe no fim deste Blogue, que dá a possibilidade de avaliar permanentemente a evolução da dívida externa dos Estados Unidos da América.
Na coluna da esquerda que tem o relógio, depois das 8 rubricas, aparece a palavra “MAS”.
Clicando sobre ela, aparece um novo quadro onde entre outros numerosos dados se encontra a permanente evolução da dívida externa dos Estados Unidos, que neste momento já excede os 1.550 triliões de dólares.
Independentemente dos valores referidos por Alex Jones, no que diz respeito aos Estados Unidos, as quantias de dólares produzidas, impressas ou informaticamente criadas, pela Reserva Federal Americana, é uma fraude de tal modo gigantesca, que constituem uma ameaça para o mundo e até para a sobrevivência da humanidade, se a resposta á capacidade de resistência do Capitalismo atingir níveis de destruição maciça.
Nos Estados Unidos, as coisas funcionam assim:
O governo dos Estados Unidos decide que precisa de algum dinheiro.
A solução é ir pedi-lo á “Reserva Federal Bank”, o celebérrimo FED.
E quem é a FED ?? Quem é ????
Espantem-se….não é uma instituição do Estado!!!.
Ela não passa de uma instituição praticamente privada, com quase 97% de sua singular estrutura accionária, nas mãos da própria banca privada.
Nenhum dos seus funcionários é funcionário do Estado!
Imaginemos então que o governo pede á FED, um trilião de dólares
A Reserva Federal “compra” ao governo um trilião dos chamados “Títulos do Tesouro” (os celebres Bonds), que são uns pedaços de papel, que o governo imprime com uns desenhos e traços complexos, junta-lhe alguns símbolos oficiais que passam então a chamar-se “Títulos do Tesouro”.
Estes títulos que são objectivamente “promessas” de pagar uma quantia determinada, são enviados para a FED.
Então a FED pega noutros pedaços de papel, naturalmente mais pequenos, que imprimiu com garatujas igualmente complexas e designa-os de “notas da reserva federal”, a que atribuiu igualmente o valor de um trilião de dólares e troca-os pelos atrás referidos “Títulos do Tesouro”.
Assim, do nada..... nasceu um trilião de dólares!!!
Entretanto esse trilião de dólares vai ser distribuídos pelas doze “Federal Reserve Banks”, (uma por cada um, dos doze distritos da Federal Reserve) prontos para entrarem no circuito comercial.
Nós julgamos, (sem ofensa!) que não imagina o que seja um trilião de dólares….mas longe de nós querermos pôr em causa qualquer falta de imaginação da sua parte!
Para auxiliar a sua fantasia, procurámos com alguma criatividade, dar-lhe hipótese de perceber a dimensão desse tal trilião de dólares.
Para isso fizemos este “power point” que está aqui NESTE LINK
Numa publicação editada pelo Banco da Reserva Federal de Chicago intitulada “Modern Money Mechanics”, podem ler-se:
Intrinsecamente, a nota de um dólar é apenas um pedaço de papel. Os depósitos são meramente informações contáveis. As moedas têm certo valor intrínseco como metal, porém geralmente muito menos do que seu valor de face."
Note-se que na realidade, somente 3 % da reserva monetária dos Estados Unidos é constituída por dinheiro vivo, ou seja em notas ou moedas.
Os restantes 97% existem apenas nos sistemas informáticos, nos computadores.
A reflexão mais importante a ser feita, é que esse dinheiro hoje, não teria lastro algum em ouro ou prata, desde que em a 15 de Agosto de 1971, o presidente Richard Nixon, pôs fim ao Acordo de Bretton Woods.
Resumidamente, o Acordo de Bretton Woods, foi constituído após a guerra de 39/45 para estabelecer a paridade entre as moedas internacionais, determinando o padrão-ouro e regras da convertibilidade do dólar em ouro, sendo que por cada 35 dólares os Estados Unidos se comprometiam a pagar um grama de ouro.
Foi assim que o dólar se tornou a moeda forte do sistema financeiro mundial e moeda de reserva fiduciária de quase todas as nações do mundo.
Para que se faça uma ideia da gravidade do problema que hoje o dólar constitui para a maioria das nações, não basta ter em consideração a incomensurável dimensão da dívida externa dos Estados Unidos.
Há que ter em consideração a obrigatoriedade crescente dos americanos terem de importar grande parte do que consomem; a sua boa ou má disposição em manter e declarar ou não novas guerras e principalmente a sua clique dirigente estar interessada ou não em fomentar crises financeiras mundiais, para em cada uma delas poder concentrar nas suas mãos, cada vez mais, o poder absoluto sobre a economia mundial. Quando pensamos nas somas brutais de dólares que muitos países têm como reserva, não podemos desligar dos reflexos que para as suas economias tem a variação da convertibilidade desses dólares, a sobranceria imperial dos Estados Unidos, os interesses económicos que lhe estão subjacentes, os criminosos aliados que preferencialmente adopta e as particularidades dos interesses da camarilha que os governa.
Para se poder fazer uma pequena ideia vejamos só algumas das reservas nos seus principais credores em 2010.
Por exemplo: China 10.008.392 milhões de dólares, o Japão 2.648.300, a União Europeia 769.840, a Rússia 501.100, a Arábia Saudita 410.300, Taiwan 380.505, etc., etc
Entretanto o fato de os banqueiros falarem sobre reservas e "coeficientes de reserva" não tem nada a ver com o ouro.
É uma maneira muitas vezes fraudulenta de esconder a actual situação, aproveitando-se da vigente supremacia do poder económico sobre o poder político.
De facto essas chamadas reservas, não passam de títulos e outros certificados da dívida do Tesouro e as chamadas “reservas fraccionadas”.
E o que são as reservas fraccionadas …..perguntarão alguns?
As reservas fraccionadas são outra questão, cujo mecanismo não sendo de difícil compreensão, sofre de tal imoralidade, que os devotos cultores da exploração do próximo, preferem colocar cortinas de fumo, utilizando linguagens codificadas, para poderem camuflar o logro.
Á expansão da moeda, com as fragilidades já apontadas de poderem fazer nascer dinheiro do nada, pode-se juntar igualmente o problema do Sistema de Reservas Fraccionárias, que permite aos bancos fornecer crédito…. SEM TEREM QUASE NENHUM LASTRO!!!
Os depósitos ou reservas compulsórias, obrigam os bancos comerciais e outras instituições financeiras a depositarem, junto ao Banco Central, parte de suas captações em depósitos à vista ou outros títulos contáveis, reservando uma parte ridiculamente pequena como reserva fraccionada.
Agora com a dimensão da crise financeira, os chamados “testes de stress” exigidos pela União Europeia, levaram o Banco de Portugal a pressionar os bancos para que vendam activos, sem outra finalidade que não seja tapar um pouco mais o buraco da falta de liquidez absoluta com que os bancos se debatem nesta crise.
Esta orientação, não tem outra finalidade senão cobrir as deficiências que a engenharia contabilística permite a essas entidades, que fragilizam ainda mais, aqueles valores já de si pequenos.
É essa astúcia, que traz a União Europeia muito preocupada e os bancos portugueses em grandes sobressaltos.
Se a coisa der para o torto e os depositantes começarem a levantar mais dinheiro que o habitual… rebenta a bronca!!!
Os depositantes vão perguntar onde está o seu dinheiro e os gerentes em desespero de causa…têm que se limitar a fazerem um sorriso amarelo…encolher os ombros e para disfarçar o facto de terem metido a mão no bolso dos clientes, dizem: venha cá amanhã….sucessivamente!!!
De facto, esta questão da reserva fraccionada, é uma “burla legal”, na medida em que o sistema capitalista, não satisfeito em poder fazer dinheiro do nada, como acima descrevemos, ainda consegue multiplicá-lo, apropriando-se do diferencial de juros do dinheiro depositado e emprestado.
Para se perceber a dimensão da falcatrua, vamos supor que só existe um banco e que é nele que se fazem os sucessivos depósitos.
Partimos para o cálculo, supondo uma reserva fraccionada de 7 %, como de facto é a média em Portugal
Se eu depositar 1.000 € o banco pode emprestar dessa quantia 930 €, porque tem de ficar com 7% da chamada Reserva Fraccionada ou seja 70 €.
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CONCLUSÃO – Um indivíduo deposita 1.000 € e o banco fica com a possibilidade de em 10 operações sucessivas, poder emprestar 7.371.9 € tendo “legalmente” a necessidade de manter somente 515.99 € com “Reserva Fraccionária.
Depois disto percebemos perfeitamente a razão do sobressalto em que estão os bancos e a União Europeia-
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