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quinta-feira, 17 de março de 2011

A TRAGÉDIA DO JAPÃO

Hoje já se contabilizaram 5.178 mortos e fala-se em 17.000 desaparecidos, causados pelo terramoto de magnitude 8.9 na escala de Richter (embora entidades considerem ter sido 9, valor jamais atingido desde que há controlo científico) que devastou a costa nordeste do Japão.
Este drama é o inicio de uma tragédia maior, que pode atingir grande parte da humanidade, nomeadamente na China, Coreias e até dos Estados Unidos como consequência da radioactividade, provocada pelas explosões dos reactores nucleares, designadamente o de plutónio, mais perigoso ainda dos que utilizam o urânio.
A debandada dos estrangeiros que se encontram no Japão é total, por orientação dos respectivos governos inclusivamente dos Estados Unidos.
Neste momento a orientação dos especialistas norte-americanos é no sentido dos japoneses se afastarem da zona dos reactores nucleares que explodiram, até uma distância de 80 quilómetros aumentando assim em 50 quilómetros a distância de resguardo anteriormente prevista.
A grande preocupação dos especialistas americanos e europeus neste momento, é que na realidade os japoneses parecem não estarem a saber lidar com esta catástrofe.
Julgamos, pelo facto de as autoridades terem mandado evacuar os 50 trabalhadores que trabalhavam no reactor, alarmou esses especialistas, contrariamente ao que aconteceu em Tchernobyl, para onde foi chamado o exército para ajudar a resolver a situação, dando lugar a morrerem 30 pessoas com a síndroma agudo da irradiação.
Posteriormente esse acidente teve como reflexo a morte de mais 4.000 pessoas das que mais se expuseram às radiações e organizações não governamentais estimam que o acidente tenha causado entre 600.000 e 900.00 mortos.
Milhões de pessoas, ainda hoje correm o risco de morte em consequência das radiações e nomeadamente de desenvolverem cancro da hipófise.
No Japão, as consequências ainda serão piores, pois esta inenarrável tragédia acontece num país de enorme densidade populacional, que não tem outra alternativa senão sujeitar-se às radiações que a inconstância dos ventos possa determinar.
Outras das graves sequelas deste sinistro, são as suas colossais consequências económicas.
Embora a economia do Japão seja a segunda maior do mundo, logo a seguir aos Estados Unidos, dada a dimensão das consequências económicas deste desastre, irão ser afectados não só o Japão, mas igualmente o resto do mundo.
No que diz respeito a Portugal, é ao nível dos investimentos que os japoneses fizeram na nossa indústria, que eventualmente podemos seremos afectados.
No entanto por tabela das outras economias, essas consequências irão ser muito sensíveis, num futuro próximo, dadas as dependências da nossa débil economia.
Para memória futura adaptámos e tornámos legíveis as legendas de um “power point “ que recebemos de um amigo e que pode ver a seguir.
Colocámos igualmente alguns dos mais significativos vídeos publicados no Youtube, como homenagem sincera e solidariedade com o povo japonês, nesta hora de infortúnio.


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