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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

LINGUAGEM NOVA...
FACTOS ANTIGOS

Quando elaborei o título que daria lugar ao separador  "Coisas que leio e gostaria de ter escrito", foi exactamente a pensar em matérias que, embora do meu conhecimento, estão tão bem escritas, ou fazem uma abordagem tão explícita dos temas, que pela minha parte sinto que não só não faria melhor, como   talvez  não fosse tão explicito.
É o caso deste magnífico texto, que abordando um tema que é familiar a todos nós, tem um sentido descritivo e uma narração histórica num espaço tão curto, assume a síntese de uma verdadeira lição a memorizar e a divulgar.
Da  sua resolução ou não, dependerá muito do futuro da nossa descendência.

A MÃO NO PODER
Por:PAULO MORAIS, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO 
 
Há grupos económicos portugueses que mantêm intactos os seus privilégios desde os tempos da monarquia. Ao longo de séculos, conseguiram domesticar todos os regimes.Até hoje, cativam uma parte significativa do orçamento de estado, à custa do qual se habituaram a enriquecer. Beneficiam de rendas das parcerias público-privadas da saúde, como acontece com o grupo Mello ou Espírito Santo. Recebem milhões pelo pagamento de juros da dívida pública. Obtêm concessões em monopólio, como acontece com a Brisa, detentora, por autorização governamental, das auto-estradas de Porto a Lisboa.
Os favores que recebem do estado têm revestido as mais diversas formas. No tempo do fascismo, obtinham licenças num regime de condicionamento industrial, em que só os amigos do regime podiam criar empresas. O seu domínio sobre a economia e a política vem dos tempos da monarquia, onde pontificava o conde do Cartaxo, antepassado da família Mello. Já os Espírito Santo descendem do poderoso conde de Rendufe.
Assim, estes grupos conseguiram trazer até ao século XXI, incólume, a lógica feudal, a tradição de atribuição de prebendas aos poderosos. Com uma diferença. Enquanto no tempo do feudalismo o rei atribuía privilégios que consistiam na doação de benefícios económicos (terras), a par de poder político (títulos), hoje apenas se concedem favores económicos. Assim, estes grupos mantêm o poder sem os incómodos do escrutínio democrático. Sabem que mais importante do que ter o poder na mão é ter a mão no poder. Até porque sempre influenciaram a política. Conseguiram-no no tempo de Salazar, através do fascínio que Ricardo Espírito Santo exercia sobre o ditador. Em democracia, contratam políticos de todas as tendências. Eanistas como Henrique Granadeiro, socialistas como Manuel Pinho ou social-democratas como Catroga.
Neste jogo democrático viciado, os cidadãos são hoje como os servos da gleba de outrora, mas agora sob a forma de contribuintes usurpados. E reféns do sistema vigente, que muitos chamam de neoliberalismo, mas que não é novo nem é liberal. É apenas a manutenção do velho feudalismo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

SALVAR A LIBERDADE DA INTERNET

         EXTRACTO DO TEXTO APRESENTAÇÃO:

Na semana passada, 3 milhões de nós contra-atacaram a investida dos Estados Unidos sobre nossa Internet! --- mas há uma ameaça ainda maior e nosso movimento global pela liberdade online está completamente decidido a acabar com essa ameaça de uma vez por todas.

ACTA - um acordo global - pode permitir que as corporações censurem a Internet. Negociado secretamente por um pequeno número de países ricos e por poderes corporativos, esse acordo configuraria um novo órgão sombrio para a regulamentação comercial internacional que daria poder para interesses privados policiarem tudo que fazemos online e iria impor enormes penalidades -- inclusive sentença à prisão -- a pessoas que eles julgarem estar afectando seus negócios.
Nesse exacto momento, a Europa está decidindo se ratificará ou não o ACTA -- e sem ela, o ataque global à liberdade na Internet vai desmoronar. Nós sabemos que a Europa se opôs ao
ACTA anteriormente, mas alguns membros do Parlamento Europeu estão hesitando -- vamos dar o empurrão que eles precisam para rejeitar o tratado. Assine a petição -- faremos uma entrega espectacular em Bruxelas quando alcançarmos 500.000 assinaturas.

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ARTE EM DOSES MACIÇAS
O MAIOR MUSEU VIRTUAL DO MUNDO

O meu presente hoje tem uma dimensão colossal, sendo que este adjectivo nada tem de comum com o do celebre “desvio” com que os governantes se têm entretido, para falarem do que não interessa, porque o que interessa…é bom que o povo não saiba.
Então tratando-se de cultura, só não puxam da pistola, porque não tinham munições que chegassem.
Seremos um país atrasado, mas não a nível de interesses, saberes, dedicação e envolvimento cultural.
Ontem levei-o até à Capela Sistina, numa visita de minucioso pormenor.
Hoje vamos a múltiplos museus, visitar várias colecções, ou simples obras e postar-nos no conforto do nosso lar, a admirar aquela obra de arte que sempre pensamos que seria bom visitar.
Aquele enorme “bocadinho” de imaginação que utilizou ontem para a visita a obra de incluindo Michelangelo, Rafael, Botticelli e Bernini, pegue nele e gaste mais um pouco para dimensionar a obra preferida, do tamanho natural.
No fim da página de apresentação tem um índice, para escolher o autor por onde começar e nos links matéria sobre museus e colecções, que é um nunca mais acabar
VAMOS A ISTO:
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domingo, 29 de janeiro de 2012

CAPELA SISTINA COMO NUNCA VIU
UMA EXPERIÊNCIA MARAVILHOSA

É uma forma de ver esta esplendorosa obra de arte, de uma forma cómoda, em pormenores minuciosos, como jamais a poderia ver ao natural.
O ideal era poder estar na Capela, com um Tablet á frente e então era ouro sobre azul.
Assim console-se que é mais económico e menos cansativo.
Aos pobres tudo serve para se consolar, até a imaginação.
Com um pouco de esforço podemos até cheirar o incenso
Em primeiro lugar, coloque em tela completa
Em segundo lugar, clique com o rato e arraste para ganhar experiência e praticar
Em terceiro lugar, no canto inferior esquerdo tem o sinal + para aproximar e – para afastar

Agora que já está senhor do que se exige de si, vamos até a este mundo maravilhoso de Miguel Angelo

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REFLEXÕES DE FIDEL CASTRO

Mais uma importante reflexão de Fidel Castro acaba de ser publicada em português.
Desta vez a reflexão é muito centrada sobre a Venezuela e o seu líder o Presidente Chavez
É por vezes surpreendente a diferença que há entre o que se diz na comunicação social engajada, e a realidade dos povos.
LER É SABER

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VERGONHA E DESEMPREGO
ONDE SE FALA DE UM TEXTO  DE 
JOSÉ VÍTOR MALHEIROS, SOBRE O 
PRESIDENTE DA REPUBLICA E DUMA 
CARTA ABERTA A MÁRIO CRESPO

Falar do problema da aflitiva dificuldade de sobrevivência do Presidente da Republica, devido á carestia da vida, já começa por indução, a preocupar os mais ricos.
Soubemos que José Sócrates tinha pago 5 euros por uma laranja, num luxuoso pequeno-almoço que ofereceu num hotel do Algarve, para o cativar pelo estomago Luís Figo, para este dizer publicamente que votava nele.
Estando Boliqueime e Albufeira geograficamente colocado nessa área, o padrão de custo de vida, deve estar nas preocupações de qualquer algarvio, sobretudo se viver com uma mísera de reforma à semelhança do nosso Presidente
Tudo isto justifica plenamente as preocupações de Cavaco Silva, quando acabar o tacho da presidência, porque é sua intenção, deixar a rua do Possolo, no verão e ir até ao ALLGARVE, porque tem lá uma barraquita, num terreno que comprou (?) ao seu grande amigo José de Oliveira Costa do BPN.
Vem isto a propósito de um texto de José Vítor Malheiros, publicado no “Público”, composto por duas partes.
Na primeira, diz tudo o que eu gostaria de ter dito de Cavaco Silva, quando este fala da injusta e miserável reforma de 1.300 Euros, a que diz ter direito.
A segunda é dedicada ao patronato e ao seu comportamento explorador.
Tive ocasião de assistir há poucos dias na SIC Notícias, a uma entrevista de Mário Crespo a Arménio Carlos, que foi ontem eleito secretário-geral da CGTP.
O entrevistador, que trabalha naquela estação de televisão, em regime de “freelancer”, em determinada altura, interrompeu a despropósito a exposição do entrevistado, para em tom suavemente abespinhado, corrigir o discurso de Arménio Carlos, por ter feito uma ligeira referência à exploração de trabalhadores.
Para deixar bem claro o seu pensamento, Mário Crespo chegou mesmo a considerar com muita ênfase “que essa expressão, era uma palavra excessiva e desadequada nos tempos modernos”.
Nós percebemos que o patrão Balsemão tem ouvidos em todo o lado (incluindo na direcção do Grupo Bildeberg) e Mário Crespo, viu-se na obrigação de se insurgir, não fosse o outro  pensar que ele era também de um agitador e pôr o seu lugar em risco.
Tudo menos isso!!! Tudo menos isso!!!.
Uma coisa é certa. Mário Crespo, foi surpreendido pela excepcional preparação do entrevistado, não teve tempo, pedalada ou argumentos contra aquele surpreendente, inultrapassável e bem preparado obstáculo e foi arrasado e “metido no bolso”, apesar da indecorosa e anti profissional forma com processou a entrevista.
Mas os trabalhadores não perdiam pela demora!!!
A resposta veio rapidamente, numa estratégia de cavernícula anti comunismo, cozinhado numa manobra de escandalosa manipulação.
Para apoiar tese com que tinha confrontado Arménio Carlos, de que a exploração é hoje uma figura de retórica, chamou à liça no dia seguinte, o testemunho da mais indigna e conhecida infiltrada no Partido Comunista, Zita Seabra, académica doutorada em anti comunismo.
Espécie de Judas Iscariotes de saias, abandonou os seus frágeis ideais, por insignificantes e desprezíveis questões de “pilim” e frívolas pretensões de estatuto social.
Conhecida traidora dos mais nobres, humildes, esforçados, honestos e sacrificados lutadores pelo progresso da humanidade, que são os comunistas, em cuja organização ela teve o descaramento de aceitar desempenhar os mais altos cargos.
O auto-convencido e estrela cintilante Mário Crespo, serviu-se desse testemunho canalha, para tentar provar a sua tese de que tinha quem corroborasse justificadamente a sua inexorável decisão, de não permitir fosse a quem fosse, que tivesse a audácia de dizer que em Portugal há exploração dos trabalhadores.
E ela, segundo me dizem, foi promovida em segredo de alcova, e é agora  praticamente patroa, não se fez rogada!.
Aproveitou a oportunidade entusiástica e “desinteressadamente” e não deixou de requerer  que os patrões deviam agora pagar menos impostos, (bruxo!!!) com o justíssimo argumente, de que embora não sejam eles que produzem, são eles que objectivamente criam postos de trabalho!
Mas enfim, isto já são contas de outro rosário.
No dia 16 de Janeiro enviei uma carta aberta a Mário Crespo, a propósito da entrevista de Arménio Carlos, onde dizia em título “O que penso” e em subtítulo “A entrevista a Arménio Carlos foi a mais tendenciosa a que assisti na minha vida” esclarecendo que já passei os 80 anos.
Depois de na carta o acusar de manipulador, de comportamento irracional, irresponsável, de vendido a interesses escusos, de se permitir a acusações em vez de perguntas, de comportamento pérfido, teve reacção de me enviar uma mensagem a agradecer a minha “gentileza”, onde na forma zombeteiramente cínica me dizia:
“É com o estímulo de pessoas como o senhor que continuo a desempenhar com empenho o meu trabalho. Bem haja pela sua generosidade e deixe-me cumprimenta-lo pela excelência da sua prosa. Aproveito para lhe desejar um Ano com tudo o que V.Exª merece. Cordialmente Mário Crespo.
Logo que recebi esta mensagem, procurei dar uma resposta ao mesmo nível, onde lhe agradecia
“a ironia (para não dizer cinismo)” como me tinha ajudado a conhecê-lo melhor”,
Voltou a responder, insistindo no tom e num brevíssimo texto escreveu:
“Prezado senhor, é um prazer saber que o ajudei. Bem haja e felicidades. Cordialmente. Mário Crespo.”
Perante este comportamento, porque sou uma pessoa educada, vejo-me obrigado a corresponder a tanta gentileza, enviando-lhe igualmente este texto, como agradecimento final, às suas gentis palavras.
Espero que a minha atitude demonstre definitivamente quanto apreciei o seu virtuoso comportamento moral e confesso que a partir de agora, vou considerar uma obscenidade, quem se atrever a considera-lo um traiçoeiro e camaleónico palinodista, cuja verticalidade da coluna vertebral, seja em tudo semelhante à do nosso coveiro Mário Soares.
Chegado a este ponto, confesso que a consideração que tenho pelo Mário Crespo, merece que lhe dedique com todo o meu carinho, a 2ª parte do artigo de José Vítor Malheiros, como desagravo por tudo o que ele acima considere injusto, insuficientemente, ou imerecidamente desvalorizado.
O seu autor (José Vítor Malheiro) está inocente de toda a imundice dita e escrita por Mário Crespo e nem desconfia a lição que deu a esse pretensioso comentador.
Calculo no entanto que a partir daqui, o inocente autor, vai entrar certamente na lista negra daquele mestre em hipocrisia.
Tal como lá estão certamente os comunistas, que só servem para de vez em quando fingirem  que eles existem.
Se por acaso algum Pinochet vier patrioticamente fazer a limpeza dos prosélitos e correlegionários dos comunistas, a colaboração de Mário Crespo vai ser preciosa certamente, pela enorme experiência que tem de os descriminar , isolar e silenciar.
Para ele, como para a restante televisão, era bom que não existissem, mas para os trabalhadores, reformados, pensionistas, jovens e classe média, são indispensáveis e o único obstáculo à barbárie!!!
Neste caso particular, à um elogio que não posso deixar de fazer ao Mário Crespo.
Ele tem sido muito astuto, desde que correram com ele de correspondente da Antena 1, nos Estados Unidos.
Nunca aconteceria com ele, o que aconteceu com a Raquel Freire e os seus companheiros do programa "Este Tempo", que foram censurados e injustificadamente corridos da Antena 1, porque se recusaram a ser “a voz do dono”.
Bem me lembro do que aconteceu com Medina Carreira, e toda aquela gente que na altura falava mal do governo, logo que o espertalhufo sonhou que a Direita, “era o senhor que se seguia”.
Creio que foi Lord Byron que disse um dia: Não há nada que cause tanto mal, como o astuto que se faz passar por inteligente.
E agora vamos ao texto:

VERGONHA E DESEMPREGO
UM DOS OBJECTIVOS PRINCIPAIS DAS EMPRESAS E DO SISTEMA CAPITALISTA PASSOU A SER GERAR DESEMPREGADOS

por: JOSÉ VITOR MALHEIROS

1. Cavaco devia ter vergonha de invocar a sua condição de pensionista e de usufruir de duas pensões quando está ainda no activo, a trabalhar a tempo inteiro, como Presidente de República.
Cavaco devia ter vergonha de ter prescindido do seu salário de Presidente da República para poder receber
mais uns milhares de euros, quando deixou legalmente de poder acumular as suas pensões com esse ordenado. E de insinuar que o facto de prescindir do salário de PR em favor das suas pensões se deveu a um gesto voluntário, quando a escolha entre os dois rendimentos era um imperativo legal.
Cavaco devia ter vergonha de insinuar que o facto de prescindir do salário de PR em favor das suas pensões se deveu a um gesto de abnegação, quando a escolha que fez consistiu apenas em escolher o maior rendimento possível.
Cavaco devia ter vergonha de referir a sua pensão de 1300 euros como se fosse a sua única ou principal fonte de rendimento, quando não é. E de escamotear o montante da sua pensão como funcionário do Banco de Portugal, dizendo não saber exactamente qual é. Cavaco devia ter vergonha de dizer “aos senhores jornalistas” que poderiam inteirar-se facilmente do valor da sua pensão do BdP, quando sabe que essa informação não é fornecida pela instituição nem seria fornecida por ele próprio.
Cavaco devia ter vergonha de esconder o facto de, apesar de não receber salário como PR, ter as suas despesas pessoais pagas pela Presidência da República.
Cavaco devia ter vergonha de se queixar da sua situação financeira quando conhece a situação de fragilidade da esmagadora maioria dos portugueses, quando sabe que em Portugal o salário médio é de 800 euros líquidos, que um quinto das famílias vive abaixo do limiar de pobreza, quando conhece a situação miserável em que vive a maioria dos verdadeiros pensionistas, com pensões de 200 e 250 euros (devido aos diplomas que ele próprio promulga), quando sabe que existem em Portugal um milhão de desempregados, muitos dos quais sem subsídio.
Cavaco devia ter vergonha de se recusar a esclarecer cabalmente os seus negócios com o BPN e a compra da sua casa em Albufeira e de tentar intimidar quem pede os esclarecimentos a que todos temos direito. Cavaco devia ter vergonha de dizer que já esclareceu tudo o que há para esclarecer sobre as suas finanças quando apenas publica notas crípticas a propósito de metade dos factos que todos os portugueses gostariam de conhecer.
Cavaco devia ter vergonha de ter uma tal duplicidade de critérios que considera a sua pensão de 1300 euros como miserável, mas as pensões muito inferiores de muitos outros cidadãos como adequadas.
Cavaco devia ter vergonha de se apresentar como um pobre pensionista com dificuldades quando possui uma situação de total desafogo financeiro e de objectivo (e compreensível) privilégio. Cavaco devia ter vergonha de estar em tal dessintonia com o país e com os portugueses que diz representar.
Cavaco devia ter vergonha. Mas não tem. Cabe-nos a nós ter vergonha por ele.

2. O “acordo de concertação social” assinado na semana passada vem aumentar o número de dias de trabalho, liberalizar os despedimentos e reduzir os apoios aos despedidos e desempregados. Como o Governo, os patrões e a troika pretendiam. O acordo é sustentado por um discurso oficial que diz que estas medidas promovem a “competitividade da economia” e fazem “crescer o emprego”. Mas é apenas uma táctica para facilitar despedimentos e pauperizar os desempregados. Os trabalhadores vão ganhar menos, ser mais maltratados nos seus empregos, postos na rua mais facilmente, despedidos por razões arbitrárias ou por delito de opinião, vão ter indemnizações mais baixas, subsídios de desemprego mais reduzidos e durante menos tempo e, quando encontrarem outro emprego, vão ser mais mal pagos e mais maltratados que no emprego anterior. E os desempregados que deixarem de ter direito a subsídio vão aceitar condições de trabalho mais “competitivas”, constituindo uma pressão poderosa para baixar os salários de todos. Os patrões chamam a isto “competitividade” mas avisam que esta não chega. E vão continuar a exigir mais
“competitividade” até termos os salários e as condições de trabalho da China ou da Nigéria.
O que este acordo deixa claro é que, cada vez mais, o objectivo principal das empresas e do sistema capitalista passou a ser gerar desempregados. Isso é visível na Bolsa, quando vemos as cotações das empresas que despedem milhares de trabalhadores a subir. Os mercados gostam de desempregados.
Claro que os patrões dizem que despedem em nome da eficiência e garantem que, se houver mais competitividade, o emprego vai “retomar”. Mas sabemos que não é assim. Os patrões também não gostam do emprego.
A situação poderia não ser dramática se as empresas apenas pedissem flexibilidade para mudar os trabalhadores daqui para ali (o que se compreende), ou mesmo para os despedir em certos casos, mas se houvesse uma sólida rede de segurança social para sustentar os desempregados e as suas famílias até ao próximo emprego. Mas os patrões também não querem isso. Mesmo que não sejam eles a pagar. Os patrões querem uma massa de desempregados miseráveis, sem subsídio de desemprego, dispostos a aceitar qualquer trabalho por qualquer preço. O mais grave é que um desempregado não é apenas alguém que não tem trabalho. Um desempregado é alguém que está de facto excluído da sociedade e da política, que condena à pobreza os seus fi lhos e que ainda é acusado de parasitismo pelos Álvaros desta vida. Vamos mesmo aceitar uma sociedade com uma massa crescente de sub-humanos sem direitos?

sábado, 28 de janeiro de 2012

REFORMA PARA QUE TE QUERO!
ONDE MAIS UMA VEZ SE FALA DA INJUSTA REFORMA DO NOSSO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E CERTAMENTE POR UM IMPULSO DE IRRESISTÍVEL "MÁ LÍNGUA", CALUNIAM O NOSSO GENEROSO PATRONATO.

Falar do problema da aflitiva sobrevivência do Presidente da Republica, já começa por indução, a preocupar os mais ricos.
Sabemos que José Sócrates tinha pago 5 euros por uma laranja, num luxuoso pequeno-almoço que ofereceu num hotel do Algarve, para o cativar pelo estomago Luís Figo, a dizer que votava nele.
Estando Boliqueime e Albufeira geograficamente colocado nessa área, o padrão de custo de vida deve estar nas preocupações de qualquer cidadão, sobretudo se viver de uma mísera reforma.
Isto justifica plenamente as preocupações de Cavaco Silva, porque sabemos que quando acabar o tacho da presidência, faz tensão de no verão, deixar a rua do Possolo e ir até ao ALLGARVE, porque tem lá uma barraquita, num terreno que comprou (?) ao seu grande amigo José de Oliveira Costa do BPN.
Aproveitamos o facto do texto que se segue de autoria de José Vítor Malheiros , que veio publicado no “Público” abordar fundamentalmente a injusta e miserável reforma de 1.300 Euros a que Cavaco se diz com direito, pedindo desculpa aos nossos leitores desse autor acabar o texto a dizer mal dos patrões.
Tive imensa vontade de não reproduzir a parte final do texto, quando o autor se desvia para bater nos patrões que é como quem diz “bater nos ceguinhos “, porque aprendi há poucos dias com o “Freelancer” da fala chorina da SIC Notícias, Mário Crespo (que certamente para agradar ao patrão Balsemão e garantir o emprego, deu numa de cavernícola anticomunista ), numa entrevista com Arménio Carlos, ele entrevistador, contestou suavemente abespinhado, a opinião do entrevistado, quando este referiu a exploração dos trabalhadores, pelo patronato.
Além desse “doce e melífluo” protesto, argumentou e insurgiu-se quanto á possibilidade de haver exploração de trabalhadores e essa ser uma palavra excessiva e desadequada nos tempos modernos.
Tudo menos isso!!! Tudo menos isso!!!.
Para provar a sua tese, logo a seguir, entrevistou a académica em anticomunismo Zita Seabra para testemunhar que ele, o cintilante profissional Mário Crespo, tinha toda a razão em não permitir fosse a quem fosse, se permitisse dizer que em Portugal há trabalhadores explorados.
Mas enfim, isto já são contas de outro rosário.
Vamos então ao texto
         IMAGEM EM ALTA DEFINIÇÃO

Um vídeo de curta duração mas com imagens magníficas.
A duração do filme é de menos de 1 minuto.
O “mocho grand-duc” vem direito à câmara.
O isco está fixado mesmo sobre a lente.
A ave foi fotografada em movimento lento (a 1000 imagens por segundo).
Os dois a três últimos segundos são extraordinários: podem-se ver as asas engrossarem para travar.

Neste caso é obrigatório ver em ecrã inteiro

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

BALLET CIRCENSE
UM ESPETACULAR "PAS DE DEUX"
Este espectáculo  é uma perfeita simbiose da arte circence com o ballet clássico, teve lugar no grande casino "LIDO" de Paris.

Aconselhamos a ver em ecrã completo

ASSUNÇÃO ESTEVES (PSD)
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA
MAIS UM VERGONHOSO ESCÂNDALO DE DESCRIMINAÇÃO 




Reformou-se aos 42 anos, com a pensão mensal de € 2.315,51 (14 vezes ano)
Recebe ainda de vencimento mensal de € 5.799,05 (14 vezes ano)
Recebe de ajudas de custas mensais de €2.370,07 (14 vezes ano)
14 vezes ano, porque o PS, PSD e CDS aprovaram que os deputados não descontassem o subsídio de Natal e de Férias.
Total do valor anual de € 146.784,82.
Remuneração média mensal de € 12.232,07 (Doze mil, duzentos e trinta e dois euros, sete cêntimos)
Pergunta-se: Se ela continua a trabalhar, porque recebe reforma?!
Numa época de crise como a que estamos a viver!!!
Sempre a pedirem sacrifícios ao povo!
Deputados e deputadas a receberem reformas, salários, subvenções vitalícias.
Que moral tem estes deputados, que fazem as leis, para beneficiar principalmente pelos seus próprios interesses?
Como é possível um cidadão normal ter de trabalhar 40 anos (ou mais) para ter direito à reforma.
E tem Passos Coelho coragem de exigir tantos sacrifícios aos funcionários públicos, trabalhadores, reformados e pensionistas !!!
É preciso não ter vergonha!!!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

COSTA CONCÓRDIA
O TITANIC DOS TEMPOS MODERNOS 


Navio dedicado ao turismo, continha todos os atractivos necessários, para distrair os passageiros durante os trajectos entre os portos programados.
Em várias áreas para a prática do desporto, com uma superfície superior a 2.000 m, podiam encontrar-se piscinas em várias pontes, algumas com telhados de vidro removíveis, tobogã, solários e cinco hidromassagens com "jacuzzi".
Quadras de ténis, campos de basquete, pista param caminhadas e até um simulador de corridas de Fórmula 1.
Sala de cinema, casino, salão de jogos de cartas, biblioteca, galeria de artes, centro de Internet, galeria de arte, salão de beleza, múltiplas lojas, restaurantes gourmet e específicos para não fumantes, além de serviço de refeições nas cabines e 13 bares de tamanhos, funções e decorações diversas, alguns com música ambiente, ou para dançar.
Uma versão que corre, é que a rota foi traçada pelo comandante para passar próximo da ilha de Giglio, a pedido de um tripulante, que tinha familiares na ilha.
Do ponto de vista técnico, o acidente deu-se, na versão do seu comandante, porque o escolho contra o qual abalroou o navio, não estava assinalado nas cartas marítimas como submerso, mas sim visível á superfície.
O seu afundamento ocasionou até agora 16 mortos
As instruções dadas aos passageiros em determinada altura, para recolher às cabines, afirmando que não havia problema, que já estava tudo resolvido, deve ter apanhado alguns passageiros com grandes dificuldades de saírem das cabines, quando o navio começou a inclinar-se.
A inspecção sistemática que os mergulhadores estão a fazer ás suas 1.500 cabines, poderão vir a dar resposta ao que aconteceu às 16 vítimas, que ainda se encontram desaparecidas.


NESTE LINK
TERRORISMO SOCIAL
O DESMESURADO AUMENTO DOS
TRANSPORTES PÚBLICOS

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

OURO
A FEBRE DO MOMENTO

Com a vulgaridade dos assaltos às ourivesarias, mostrar tanto ouro, pode eventualmente abrir o apetite  dos “amigos do alheio”.
Ainda há pouco foi assaltado o museu do ouro, se bem me lembro, se situa em Viana do Castelo.
Acontece que a constante subida das cotações do ouro, tornou o “vil metal”, a mercadoria mais apetecível.
Com a crise, é a mais vulgar maneira de investir em algo, cujo valor está sempre garantido.
É uma velha tendência portuguesa, quando podem economizar alguma coisa, investir em oiro.
No Norte, principalmente no Minho, essa tradição, transformou Gondomar, como centro do artesanato da filigrana, técnica de ourivesaria, que se insere no tipo de ourivesaria popular.
Dela fazem parte os típicos corações de filigrana, crucifixos, as arrecadas, brincos, cruzes de Malta, brincos de rainha, medalhões, etc.
Outro aspecto deste “power point” é o realce que é dado á beleza das mulheres portuguesas.
Algumas daquelas caras “larocas” e daqueles olhos verdes, são de pôr os “olhos em bico”, como modestamente as classificam, alguns dos pobres machos latinos.


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GOVERNO DE CRIMINOSOS
NÃO É FORÇA DE EXPRESSÃO, 

É A EXPRESSÃO DA REALIDADE

A denúncia de António Filipe, retira qualquer classificação de exagero que possa ser dado, ao título deste artigo.
Pensamos que António Filipe fez muita cerimónia, ao descrever a situação dos bombeiros voluntários.
É um facto que no “nosso” parlamento, os comportamentos são todos muito “polidos”.
Mas perante a natureza e dimensão do drama que atinge quem tem necessidade de se deslocar para os tratamentos e não tem possibilidades de pagar o transporte, falas mansas, não se justificam.
Quando a consequência final pode ser a morte de um ser humano, que ainda por cima, pode ter descontado enquanto trabalhador, para ter direito a essa assistência médica.
Isto não acontecia nem no tempo do fascismo (o certificado de pobreza, passado pela junta conferia-lhe esse direito!!!).
Do nosso ponto de vista, está-se a cometer um crime a sangue frio, consciente e voluntariamente!
A filosofia do governo está clara.
Mata-se e manda-se emigrar!
Por outro lado, embora o mandante seja o governo, os bombeiros que são voluntários, devem sentir-se “involuntariamente” na pele de autores de assassínios a sangue frio.

AS “NATAS”
CRÓNICAS DE SANTANA CASTILHO

A relação entre a consciência individual e a lei é abordada por Peter Singer no livro “Ética Prática” (Gradiva, 2002). A dado passo (p. 317), o autor formula esta pergunta: “Temos alguma obrigação moral de obedecer à lei quando a lei protege e sanciona coisas que achamos totalmente erradas?” Peter Singer responde a si próprio pela escrita de Henry Thoreau (Civil Disobedience: Theory and Practice, Nova Iorque, 1969, p. 28), assim: “Terá o cidadão de entregar a sua consciência ao legislador, nem que seja por um só momento ou no grau mínimo? Para que terá então todo o homem uma consciência? Penso que devemos ser em primeiro lugar homens e só depois súbditos. Não é desejável cultivar o respeito pela lei nem pelo direito. A única razão que tenho o direito de assumir é a de fazer sempre aquilo que penso ser justo”.

A questão levantada não é só teórica. Pode tornar-se prática quando a democracia se confunde com penúria e miséria moral. Não se afirmando o Estado sem a marca da autoridade, é imperioso que os seus agentes não a exerçam ultrapassando as baias do escândalo e atirando na lama a ética mínima, como se vem fazendo em Portugal.

Acusado de dar guarida aos fiéis, remunerando-os a preceito, é confrangedor ver Passos Coelho afirmar que está a fazer o que prometeu, exibindo um gráfico de nomeações e questionando se é crime ser-se filiado num partido político. Não se trata da lei. Trata-se da consciência. Os documentos são abundantes e mostram, sem hipótese de
controvérsia, como enganou os eleitores. Bom para ele que a consciência não lhe pese. Mau para a democracia que assim seja.

É ridícula a explicação sobre o processo de escolha do Conselho Geral e de Supervisão da EDP. Só duas hipóteses são plausíveis, para quem não seja parvo: ou o Governo pressionou os accionistas para que fossem aqueles os contemplados, ou estes escolheram aqueles pensando na continuidade das suas benesses monopolistas. Razão assiste a Eduardo Catroga, quando afirma que “tudo se resumiu a uma questão de caras conhecidas”. Caras e coroas. Em quantidades obscenas.

Ainda Catroga, Celeste Cardona, Teixeira Pinto, Rocha Vieira, Braga de Macedo e Ilídio Pinho estavam em cena e já a roleta política ditava dois novos vencedores: a Manuel Frexes (PSD) e Álvaro Castello-Branco (CDS-PP) saiu a Águas de Portugal. Mais uma vez, Passos apressou o passo, não fosse alguém lembrar-lhe que defendera em campanha a necessidade de despartidarizar a Administração Pública. Com a autoridade que os assaltos partidários à Caixa Geral de Depósitos e aos hospitais lhe granjearam e a experiência que colheu no transparente negócio do BPN, considerou vantajoso o que aos indígenas pareceu escandaloso: Manuel Frexes, agora administrador da Águas de Portugal, é o mesmo que, enquanto presidente da Câmara Municipal do Fundão, ficou a dever à mesma Águas de Portugal 7,5 milhões de euros. Coisa pouca! Nada impeditivo da nomeação. Outrossim, vantagem acrescida. Disse Passos, do mesmo passo.

De fininho está a passar um erro colossal: mal o dito acaba de entrar em execução e já uma derrapagem de mais de 500 milhões de euros se verifica no Orçamento de Estado para 2012. Gaspar, o rei mago do rigor, enganou-se nas contas. Inebriado com os milhares de milhões que rapou do fundo dos bancos, passou-lhe a inscrição de umas quantas centenas para pagar as reformas dos bancários, em 20012. Resultado? O défice consentido de 4,5 pulou para 5,2 por cento. Preparemo-nos para as medidas suplementares de austeridade que se seguem, descontado o
atropelo das justificações.

Queria ainda falar do pouco senso de um secretário de Estado, que reclama a 117 mil portugueses, com pensões de miséria, que devolvam, em 30 dias, 570 milhões de euros com que o Estado incompetente os iludiu durante anos. Da inabilidade comunicacional da senadora Manuela Ferreira Leite que, na televisão, implicitamente sugeriu que se deixem morrer os maiores de 70 anos, que não possam pagar a diálise vital. Da eleição de Ribau Esteves, anterior secretário-geral do PSD, para presidente da Associação Oceano XXI, em substituição de outro ilustre laranja, Nogueira Leite, ambos exímios navegadores de muitas águas. Da ética deplorável de Braga de Macedo, que usou dinheiros públicos, via Instituto de Investigação Científica Tropical, que dirige, para financiar a carreira artística da própria filha. De duas listas que circulam na Net e confirmei por amostragem suficiente: uma alinha a longa fila de filhos de políticos notáveis, que engrossam os quadros da PT e da TMN; a outra mostra o friso de assessores (todos com passado laranja) e “especialistas” (com idades de 20 e poucos anos) contratados pelo Governo, remunerados com quantias mais que discutíveis face à experiência profissional e à conjuntura que o país vive. Da decisão infeliz do governador do Banco de Portugal, que pagou aos seus, de primeira, aquilo que o Estado cortou a todos os outros, de segunda. Queria falar de todo este cortejo de sinais de degradação moral da política portuguesa, mas não o permite a ditadura do espaço.Os últimos (espaços) reservo-os para o Álvaro, das “natas”. Depois das bandeirinhas nacionais espetadas em tudo o que exportássemos e da transmutação do “Allgarve” na Florida europeia, o nosso ministro quer pôr o mundo a comer pastéis de nata, quem sabe se convencido que o êxito da Alemanha foi antecedido pelo franchising das bolas de Berlim. Alguém lhe devia explicar que o problema de Portugal não é de “natas”, mas desta nata política.
CIDADÃOS DE PRIMEIRA
TÍTULOS DE ABONO SUPLEMENTAR

“Títulos de abono suplementar” é a nova designação do suplemento remuneratório com que são beneficiados os novos privilegiados que passam à categoria de cidadãos de primeira.
A nova elite aristocrática da função pública abrangida pelo despacho 774/2012, passa a ser constituída por todos aqueles que chamados pelos governantes a exercer funções
O nº3 do despacho 774/2012 é a nova versão da “Carta de Alforria” que liberta o funcionário público da original escumalha de que fazia parte, para se promover aos eleitos que não são castigados a ficarem sem subsídio de férias e de Natal.

Pode clicar para aumentar

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

 PALAVRAS PARA QUÊ?
É UM ARTISTA PORTUGUÊS

CHEGOU A CENSURA!!!
RAQUEL FREIRE FOI CENSURADA NA ANTENA 1


Foi hoje a última a  sua intervenção no 
Programa “ESTE TEMPO” da Antena 1.

ATENÇÃO:
Reproduzimos essa intervenção no fim deste texto.

Não sei como começar.
Apetecia-me gritar!
Apetecia-me praguejar!
Só posso fazer isto…..denunciar.
Que quem me lê, multiplique esta notícia. Fale nela a todos os seus conhecimentos.
Pense que ao fazê-lo está a defender-se, defendendo a liberdade!!!
Critique e condene este acto como mais um passo para o caminho onde nos estão a levar… cercear a liberdade.
Raquel Freire que era uma voz da democracia, uma janela onde no meio de tanta injustiça, tanta frustração, tanta miséria se podia ver uma réstia da claridade da liberdade.
Raquel Freire, que nos fazia desejar a terça-feira para reconhecer que ainda se ouvia o 25 de Abril, foi calada!!!
Como é possível???
QUE PODEMOS FAZER...POVO DO MEU PAÍS???
Reparem que estes governos vão furtivamente dividindo Portugal por classes privilegiadas.
Está a dividir os cidadãos, em cidadãos de primeira e de segunda, dos que podem dos que não podem.
Divide funcionários públicos, dos outros trabalhadores.
Bancários, a quem mantem intocáveis os privilégios, dos outros trabalhadores, a quem retira todas as garantias de sobrevivência.
Acorda com dirigentes da UGT, cláusulas inaceitáveis para os trabalhadores em geral, para atingir a CGTP.
Divide correligionários políticos, dos que o não é, beneficiando-os particularmente.
E finalmente perde toda vergonha, e trata de calar as vozes incomodativas.
Só falta instituir uma nova PIDE, que sugiro se venha a chamar-se PSDPolícia ao Serviço da Direita
Ajudem a salvar o que resta de democracia.
Percebam que é uma a uma, que vão calando as vozes da liberdade.
Protestem, juntem as vossas vozes, unam as vossas diferenças.
Estamos todos no mesmo barco e se ele se afundar, somos nós trabalhadores, reformados, pensionistas, jovens pequenos e médios empresários, que nos afundamos.
Ricos e poderosos terão os barcos que necessitarem, para sobreviver.
Para nós, povo trabalhador, produtores de toda a riqueza, será o fim, a miséria, a humilhação permanente, até que a morte seja o alívio possível.
Acordai!!!

OUVE  BERTOLT BRECHT 

SE ÉS UM DOS INDIFERENTES 
ISTO PODE SER CONTIGO!!!

Primeiro levaram os negros,
Mas não me importei com isso.
Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas não me importei com isso.
Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis,
Mas não me importei com isso, porque eu não sou miserável.
Agora estão me levando.
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo.

E NÃO PERCAS ESTA.... 
PORQUE PODE TÊ-LA ESCRITO...A PENSAR EM  TI!

Eu vivo em tempos sombrios.
Uma linguagem sem malícia é sinal de
estupidez,
uma testa sem rugas é sinal de indiferença.
Aquele que ainda ri é porque ainda não
recebeu a terrível notícia.

Que tempos são esses, quando
falar sobre flores é quase um crime.
Pois significa silenciar sobre tanta injustiça?
Aquele que cruza tranquilamente a rua
já está então inacessível aos amigos
que se encontram necessitados?

É verdade: eu ainda ganho o bastante para viver.
Mas acreditem: é por acaso. Nado do que eu faço
Dá-me o direito de comer quando eu tenho fome.
Por acaso estou sendo poupado.
(Se a minha sorte me deixa estou perdido!)

Dizem-me: come e bebe!
Fica feliz por teres o que tens!
Mas como é que posso comer e beber,
se a comida que eu como, eu tiro de quem tem fome?
se o copo de água que eu bebo, faz falta a
quem tem sede?
Mas apesar disso, eu continuo comendo e bebendo.


PARA OUVIR A ÚLTIMA INTERVENÇÃO DE RAQUEL FREIRE
NO PROGRAMA“ESTE TEMPO” CLIQUE  AQUI

domingo, 22 de janeiro de 2012

UMA TRETA
ESTA DOS SACRIFÍCIOS SEREM PARA TODOS

Sentimos um nó na garganta, sempre que temos de falar do Presidente da Republica, o presidente “de todos os portugueses”, porque, por uma qualquer indução anatómica, somos levados imediatamente a olhar para o seu pescoço.
Esta minha tendência específica, caminha rapidamente para se transformar num complexo psicológico obsessivo, porque se tornou irresistível da minha parte, quando o vejo, antes de tudo o mais, confirmar a habitual forma primorosa como organiza aquele nó da gravata, muito apertadinho, sem a mais pequena ruga, geométrica e simetricamente centrado, onde nem o mais ínfimo pedacinho do colarinho subjacente, se pode descortinar.
E que dizer do meticuloso alfaiate de sua excelência.
Há muito que saio frustrado na tentativa de ver uma deslocação, ligeiríssima que fosse, entre a gola do casaco e o colarinho.
Desisti….o alfaiate venceu!!!
Tudo aquilo é irrepreensivelmente colocado “ Á maneira”, com diz aquele povo mais humilde, que compõe segundo afirma modestamente, a parte mais substancial de “todos os portugueses” que actualmente não perdem ocasião para o aplaudir com tremendas vaias.
É evidente que ser Presidente da Republica, exige moderação e pose respeitosamente distante.
Familiaridades ou baixar do Olimpo é coisa para a ralé, ou quando muito para o comum dos mortais, com os quais tem uma ligeira semelhança.
Permitidas com carácter de raridade, são as mensagens á Assembleia da Republica.
Pelo contrário no Natal, pelo menos uma vez por ano, envia uma mensagem de Boas Festas, com a presença física em “Off”, deixando o cenário ser embelezado exclusivamente por sua esposa, a quem caberá dizer também algumas palavras de circunstância, não se esquecendo de sorrir no fim, para disfarçar o desajeitado esforço de suprir a recusa peremptória do seu amo e senhor, dar o corpo ao manifesto.
Seguir-se hão visitas o mais possível silenciosas a instituições de caridade, onde distribuirão croquetes e pastelinhos de bacalhau pelos pobrezinhos.
Exercícios especiais do Corpo de Segurança serão levados a cabo para o ilustre casal não correr perigo de contaminação com os vulgares humanóides, muito susceptíveis nessa quadra de beijoquices, impróprias para magnificentes sumidades.
As conversas informais, os gestos que revelem secreta generosidade, ou descrevem cenas intimas, deveriam ser ocultadas ao público em geral.
Vem esta observação a propósito de uma situação que nos pareceu impúdica e moralmente condenável, quando o Presidente confessou a despropósito que : “ele vai sempre ao "lado" e nunca atrás”.
É evidente que neste caso particular o Cardeal Patriarca deve ter aplaudido a mãos juntas, esta declaração de que o comportamento intimo daquele casal é de modo a testemunhar que afinal Cavaco Silva sabe perfeitamente “como fazer nascer crianças em Portugal” e que as dúvidas que levantou, era um disfarce com a finalidade de testar o conhecimento da assistência, sobre o efeito dos preservativos.
Mas muito pior que tudo isto e que nos deixou completamente siderados, foi quando soubemos que esta D. Maria II, é miseravelmente remunerada, com uma reforma de 800 Euros, o que certamente está na origem da máxima Cavaquiana: “mulheres que fazem milagres, com o orçamento limitado da casa”.
Este segredo só existia, segundo Cavaco Silva, porque jamais um qualquer jornalistazeco, se atreveu a interrogar o inefável casal, sobre essa magna pendência.
Esta forma naturalista de dar a conhecer aquela tragédia financeira, como se fora um segredo de polichinelo, foi afinal um golpe estratégico oportuníssimo, dado ter chegado ao seu conhecimento o clima de delação que submergia os serviços secretos.
Fingindo aparentar um desvairado momento de humanização, utilizou a táctica de reconhecer em público, “que a sua esposa dependia dele para seu sustento” o que provocou uma autêntica histeria de apoio popular.
Antecipando-se a qualquer tentativa de chantagem de Jorge Silva Carvalho ou da Ongoing, para obter favores na Justiça, perpetrou este genial golpe táctico de antecipação.
Reconhecendo perante o seu submisso povo, que a sua amantíssima esposa "dependia dele para seu sustento", retirava às oposições o efeito surpresa!!!
Magnífico!!!
Todo o mundo suspirou de alívio e muitas bocas se abriram de espanto, murmurando “eu bem que desconfiava”
Reconhecer publicamente, ao mais erecto chefe de Estado, que acumula a este cargo, o encargo de chefe de Família, sem direito a remuneração, deve ter-lhe custado os “olhos da cara”.
Quem o visse com aquele inusitado ar sorridente e bonacheirão, afagando carinhosamente o ombro da sua “subsídio-dependente” e poupada Maria “do” Cavaco Silva, não poderia sonhar sequer que o pobre lar do nosso Presidente da Republica, era técnica e frugalmente administrado através de uma mísera reforma de 1.300 euros mensais que recebe por serviços prestados à Fundação Gulbenkian (aqueles gajos estão agora uns unhas de fome, que metem nojo!) mais os anunciados 800 euricos, da cara-metade.
Do Banco de Portugal…não tem notícias!!!
Já sugeri que se abra um peditório nacional, a fim de se poder dar um pouco de conforto a este esforçado casal e assim aliviar o orçamento daquela escrava do lar.
ONDE A EXIBIÇÃO DO CORO DO 
EXÉRCITO VERMELHO
LEVANTA A QUESTÃO DE FALTA 

DE PATRIOTISMO, EM PORTUGAL

Ficámos encantados com um vídeo que um amigo nos enviou, com a apresentação do Coro Aleksandrov, do Exército Vermelho Russo, que apresentamos no fim deste texto.
Era uma exibição que teve lugar na Eurovisão.
Soldados, oficiais e numerosos artistas russos, apresentaram danças e cantares do seu folclore tradicional, entre os quais reconhecemos desde logo a popular Kalinka, a emocionante Katusha, etc.
Para conhecer a opinião das pessoas sobre este maravilhoso espectáculo, demo-nos ao ao trabalho de perscrutar dezenas e dezenas de opiniões, que proliferavam pelos numerosos exemplares dos vídeos desse espectáculo e a páginas tantas, deparámos com a de um português, um tal Bruno Renato, que dizia:
"Sempre admirei muito a cultura russa como um todo mesmo não conhecendo muito, e por viver num pais anti-patriótico por natureza, vejo no patriotismo dos outros algo que nem posso ter, porque se tiver vou ser chamado de idiota."
Fiquei muito impressionado e ao reflectir nas causas que estariam por de trás desse desabafo, cheguei a uma triste conclusão.
Só é possível um português fazer este comentário, sendo jovem e não tendo vivido o 25 de Abril e o excitante e glorioso período que se seguiu, até Mário Soares e capangas  traírem  a Revolução.
Como tal, aquele jovem, não teve ocasião de se inebriar com a expectativa de ver, como é um tempo de liberdade, de realização e de euforia, por se ir finalmente, cumprir Portugal.
Ele é certamente, uma das múltiplas vítimas das amarguras por que têm passado a generalidade dos portugueses, desde então.
Trucidados pelos sucessivos governos, que intitulando-se ora de esquerda ora do centro, ( de direita é que “jamais” palavra natural no léxico do inefável Lino) foram fazendo dos trabalhadores, as vítimas preferenciais das suas clientelas corruptas e pasto das várias clique de poder.
A política neoliberal desde então, disfarçadamente umas vezes, outras às escâncaras e actualmente com a Troica estrangeira a dizer como há-de ser, tem tido como consequência, reduzir este glorioso país a um triste espaço, onde a maioria esmagadora da população faz os possíveis por sobreviver, mesmo quando o desencanto é a principal refeição de cada dia que passa.
Não é por acaso, que o Alentejo é a área do país com maior índice de suicídios e Portugal o pais da Europa que tem a maior percentagem.
O culto da mentira sistemática, a contínua exploração dos mais fracos, a amargurada falta de esperança constantemente instilada, não pode ter outra consequência que não, a de exaurir qualquer réstia de expectativa nos jovens, de que o futuro possa ser diferente.
Os partidos políticos, alternando-se astuciosamente no governo, tudo lhes tem prometido e roubado, sendo por isso os principais responsáveis, por esta perda da noção de amor a pátria.
Quando se chega à desfaçatez dos governantes aconselharem os jovens a emigrar, que outro sentimento pode germinar no cérebro desses jovens, senão angústia e a renúncia às origens?
Que outra consequência pode ter a rejeição que são vítimas e a marginalização a que são votados pelos governantes, seus “pseudo-compatriotas”.
Para sobreviverem com algum equilíbrio emocional, é naturalíssimo desenvolveram o anátema,
"de que ser patriota… é ser idiota, claro"!!!

ANTENA TDT
COMO FAZER UMA ANTENA TDT 
CASEIRA EM 5 MINUTOS

Atrevemo-nos a publicar este vídeo, depois de ler os comentários dos experimentadores.
Enquanto um dizia:
“Tenho um problema... só está a funcionar se mantiver o cabo seguro na mão! Caso contrario, perde o sinal!”
Outro dizia:
“Em vez de 125mm usei um cabo de 126mm e agora apanho todos os canais da ZON e MEO satélite”.
Mas sobretudo o que me impressionou, foi a quantidade e variedade de comentários que abrem imensas pistas para uma opção económica.
Para teres acesso aos comentários e outros vídeos com mais truques, onde podes tirar ideias para fazeres experiências que respondam melhor ás tuas necessidades  CLICA AQUI
Para já se este vídeo lhe for útil, tanto melhor!!!

sábado, 21 de janeiro de 2012

PODER &ASSOCIADOS
AS GRANDES SOCIEDADES DE ADVOGADOS 
TRANSFORMARAM-SE EM AUTÊNTICOS 
MINISTÉRIOS-SOMBRA
É este o título e subtítulo de um artigo de autoria do professor universitário Paulo de Morais, publicado no “Correio da Manhã” no dia 10 de Janeiro de 2012, que justifica plenamente o que alguém um dia disse publicamente :
"A Assembleia da República, é o escritório de negócios de muitos advogados."
Ou um outro que questionava:
"E no meio desta vigarice toda, onde está o Presidente da Republica, o Procurador da República, o Tribunal de Contas ou os tribunais ???"
O artigo foi – me enviado por um camarada, antecedido de um pequeno texto com o qual estou totalmente de acordo e que reproduzo integralmente:
Aterrador.
Este sabe do que fala; é jurista e professor catedrático.
Traça o panorama, com o à vontade de quem conhece profundamente os caminhos tortuosos do tráfico de influências, da (in) justiça e de queforma são cozinhadas as leis para que alguns se sirvam delas, etc.
Tudo bem condimentado com muitos milhões e com a complacência dos chamados "senadores" da nossa praça. Uma verdadeira camorra.
Leiam e não contenham emoções.




Fio de Prumo
Poder &Associados

As grandes sociedades de advogados transformaram-se em autênticos ministérios-sombra.
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Por:Paulo Morais, Professor Universitário
As grandes sociedades de advogados adquiriram uma dimensão e um poder tal que se transformaram em autênticos ministérios-sombra.
É dos seus escritórios que saem os políticos mais influentes e é no seu seio que se produz a legislação mais importante e de maior relevância económica.
Estas sociedades têm estado sobre-representadas em todos os governos e parlamentos.
São seus símbolos o ex-ministro barrosista Nuno Morais Sarmento, do PSD, sócio do mega escritório de José Miguel Júdice, ou a centrista e actual super-ministra Assunção Cristas, da sociedade Morais Leitão e Galvão Teles.
Aos quais se poderiam juntar ministros de governos socialistas como Vera Jardim ou Rui Pena.
Alguns adversários políticos aparentes são até sócios do mesmo escritório. Quando António Vitorino do PS e Paulo Rangel do PSD se confrontam num debate, fazem-no talvez depois de se terem reunido a tratar de negócios no escritório a que ambos pertencem.
Algumas destas poderosas firmas de advogados têm a incumbência de produzir a mais importante legislação nacional. São contratadas pelos diversos governos a troco de honorários milionários. Produzem diplomas que por norma padecem de três defeitos.
São imensas as regras, para que ninguém as perceba, são muitas as excepções para beneficiar amigos; e, finalmente, a legislação confere um ilimitado poder discricionário a quem a aplica, o que constitui fonte de toda a corrupção.
Como as leis são imperceptíveis, as sociedades de jurisconsultos que as produzem obtêm aqui também um filão interminável de rendimento.
Emitem pareceres para as mais diversas entidades a explicar os erros que eles próprios introduziram nas leis. E voltam a ganhar milhões. E, finalmente, conhecedoras de todo o processo, ainda podem ir aos grupos privados mais poderosos vender os métodos de ultrapassar a Lei, através dos alçapões que elas próprias introduziram na legislação.
As maiores sociedades de advogados do país, verdadeiras irmandades, constituem hoje o símbolo maior da mega central de negócios em que se transformou a política nacional.
DEBATE DA SEMANA
UM PROGRAMA DA TVI24 SOBRE O 
ACORDO DA CONCERTAÇÃO SOCIAL

COM A INTERVENÇÃO DE JOÃO PROENÇA DA UGT, ARMÉNIO CARLOS DA CGTP, ANTÓNIO SARAIVA DA CIP E JOÃO VIEIRA LOPES DA CCP. 


Mais uma demonstração das enormes qualidades de Arménio Carlos.
Demolidor na argumentação, dá uma lição de como se deve ser o comportamento de um participante num debate de ideias.
O respeito pelos oponentes chega a tornar-se chocante, em contraste com o comportamento agressivo e de permanente interrupção de alguns dos adversários.
Pessoalmente preocupava-nos imenso a saída de Carvalho da Silva, como porta-voz da CGTP, na medida em que não estando por dentro dessa organização, não conhecemos os seus quadros.
O reconhecido talento, inteligência, conhecimento das matérias, de Carvalho da Silva eram uma fonte inspiradora que nos trazia descansados, quanto à representatividade e defesa dos interesses dos trabalhadores.
A sua saída de secretário-geral em breve, era uma grande preocupação nossa.
A revelação que para nós foram as capacidades de Arménio Carlos, dão-nos a garantia que nos quadros daquela Central Sindical existirão talentos capazes de substituírem Carvalho da Silva, com idêntica competência e dignidade.
Uma boa sensação, no meio de tão dramáticos e gravosos problemas, por que estão a passar os trabalhadores.

PARA VER O DEBATE PODE CLICAR AQUI

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

MARAVILHA!!!
A POESIA PODE SER UMA VIOLÊNCIA !!!




EDUARDO GALEANO , 
BOMBARDEIA-NOS NA 
FORÇA DE CADA PALAVRA, 
COMO SE NÓS FOSSEMOS
UM “PUSHING BALL”
.
..
.
NO LIVRO DOS ABRAÇOS, DIZ EDUARDO GALEANO: 

"A utopia está lá no horizonte.
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais a alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar."
 
E MAIS ADIANTE:

OS NINGUÉM
As pulgas sonham com comprar um cão, e os ninguém com deixar a pobreza, que em algum dia mágico a sorte chova de repente, que chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chove ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha caído céu da boa sorte, por mais que os ninguém a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.

Os ninguém: os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguém: os nenhuns, os desprezados, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e refodidos.
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, mas dialectos.
Que não professam religiões, mas superstições.
Que não fazem arte, mas artesanato.
Que não praticam cultura, mas folclore
Que não são seres humanos, mas recursos humanos.
Que não têm cara, mas braços.
Que não têm nome, mas número.
Que não aparecem na história universal, mas nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguém, que custam menos que a bala que os mata.


LOS NADIE
Losnadie: los hijos de nadie, los dueños de nada.
Los nadie: los ningunos, los ninguneados, corriendola liebre,
muriendo la vida, jodidos, rejodidos.
Que no son, aunque sean.
Que no hablan idiomas, sino dialectos.
Que no profesan religiones, sino supersticiones.
Que no hacen arte, sino artesanía.
Que no practican cultura, sino folklore.
Que no son seres humanos, sino recursos humanos.
Que no tienen cara, sino brazos.
Que no tienen nombre, sino número.
Que no figuran en la historia universal, sino en la crónica roja de la prensa local.
Los nadie, quecuestan menosque la bala que los mata.”

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

ULTIMA HORA !!!
JOÃO PROENÇA VAI LEVAR UMA
PARTICIPAÇÃO CRIMINAL DA CGTP

Este porcalhão, que ocupa o lugar de secretário-Geral da UGT, para limpar a traição que fez aos trabalhadores, ao ser entrevistado esta manhã por Maria Flor Pedroso, na Antena 1, teve o descaramento de acusar altos quadros da CGTP de o terem pressionado particularmente, para assinar o acordo com o governo e o patronato.
Armando-se em virgem inocente, só faltou dizer que lhe tinham apontado uma pistola á cabeça.
Entretanto teve o meticuloso cuidado de excepcionar desde logo PS, que esse não senhor, não o tinha pressionado, nem tinha nada a ver com o assunto!
Os malandros que o tinham violentado, seriam por exclusão de partes o Partido Comunista Português ou pelo menos o Bloco de Esquerda.
Perante a insistência da entrevistadora, para esclarecer a autoria do constrangimento, respondeu com tumular silencio e cobardemente  não acrescentou mais nada.
Porem como esta voltasse a insistir, lá foi dizendo que lhe tinham dito para assinar, porque a CGTP consideravam que não tinha condições para assinar.
Foi assim melifluamente, com aquele barulhento silêncio sobre a autoria daquele desmando, que deixou no ar a suspeita que os protagonistas das pressões, tinham sido quadros superiores do PCP.
Não há palavras para descrever a nossa indignação.
Passei a manhã a ouvir os noticiários no sentido de perceber qual seria a resposta da CGTP ou do PCP.
Conforme os minutos iam passando, já estava a imaginar que o argumento possível para a resposta que tardava, seria certamente a defesa da unidade dos trabalhadores.
A debilidade do argumento, não satisfazia a nossa curiosidade e estávamos ansiosos por mais pormenores para perceber o que se estava a passar.
A gravidade da acusação e da insinuação, suportariam qualquer verdade que fosse justificativa .
Os antecedentes já faziam prever que algo de grave para os trabalhadores se estava a preparar.
Senão vejamos:
Quando o problema da meia-hora veio á baila e ambas as Centrais Sindicais abandonaram as conversações, nós tínhamos a certeza que a UGT não se atreveria a aceitar, até porque se o tivesse feito nessa altura, dava-se a sua implosão instantânea, garantidamente.
Precisavam ganhar tempo, e estudar a melhor estratégia para passar a perna a CGTP.
Desconfiámos que já tinham chegado a uma decisão, quando passados dias soubemos que o governo tinha suspenso a votação da norma com que queriam chantagear os trabalhadores na Assembleia da República e apregoavam aos quatro ventos, que o tinham feito para “reflectir” e segundo eles, porque se tinha aberto uma janela de oportunidade, para negociar.
Percebemos logo que a UGT estava a roer a corda aos trabalhadores e só faltava saber de que forma se revestia a manobra.
Ela apareceu em toda a sua pujança e como nunca,!!!.
UGT sem máscara, no exercício pleno das funções para que foi criada.
Trair os trabalhadores ….em nome da sua defesa.
Felizmente que acabamos de ouvir na rádio no noticiário das 13H00, que a CGTP vai instaurar um processo criminal contra esse canalha.
É o mínimo que se pode fazer.
POR AGORA!!!
VAMOS Á LUTA!!!
OS PASSARÕES NÃO PASSARÃO!!!