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domingo, 25 de janeiro de 2009

UM AVISO E UM ATÉ BREVE

MEUS AMIGOS E MEUS CAMARADAS

Vou estar afastado durante uns tempos.
Tenho de ser operado de novo, e por isso sou obrigado a suspender temporariamente o imenso prazer que é, fazer este Blogue.
O facto de tantas pessoas procurarem ver as coisas que vou escrevendo e os assuntos a que atribuo interesse, criou-me algumas responsabilidades, que me fazem ficar preocupado por ser forçado a estar ausente.
A forma que tenho de resolver este percalço, é solicitar a quem está interessado no Blogue e cujo endereço desconheço, me envie um e-mail, (juvenallucas@gmail.com) para poder avisar quando souber a data do regresso. Aos amigos e camaradas, de quem tenho endereço, comprometo-me a logo que possa, prestar essa informação
Entretanto para compensar a minha ausência, E NÃO SE ESQUECEREM DE MIM !!!, lembrei-me de colocar a minha agência de viagens virtuais “Espaço á Imaginação” ao vosso serviço e proporciona-vos viagens a qualquer local do mundo, que faça parte dos vossos sonhos. Para ver o programa e escolher o passeio, clique AQUI




--- CASO FREEPORT --

INGLESES QUERIAM
INVESTGAR SOCRATES


Estará a polícia inglesa ao serviço da oposição portuguesa ?
Ou é apenas mais um deste "pantrampismo" dos governos portugueses de que falava António Arnault?


Os ingleses pediram a Portugal que José Sócrates fosse formalmente investigado, no âmbito do processo Freeport.
A sugestão, que poderia implicar escutas telefónicas ao primeiro-ministro e buscas residenciais, não gerou consenso e recebeu imediatas reticências das autoridades do nosso país.
O pedido foi formalizado a 18 de Novembro, numa reunião em Haia, promovido pelo Eurojust, que sentou à mesma mesa as polícias dos dois países.
A hipótese de se criar uma equipa mista, avançada pelas autoridades britânicas ainda antes do Verão de 2008, também não foi aceite.
Três anos depois do início da investigação e numa altura em que se aproximam processos eleitorais, os responsáveis do Ministério Público e da PJ (na reunião esteve Cândida Almeida, directora do DCIAP; Pedro do Carmo, número dois da PJ; e Moreira da Silva, responsável pelo combate ao crime económico da PJ) deixaram claras as suas reservas quanto ao timing do processo.
Nessa altura, as autoridades inglesas deram conta de que tinham na sua posse um DVD que documentava uma conversa entre um administrador inglês da sociedade proprietária do espaço comercial de Alcochete e um sócio da consultora Smith & Pedro.
Naquela, era assumido claramente o pagamento de ‘luvas’ a José Sócrates, então ministro do Ambiente de António Guterres.
A administração do Freeport, que já não era a mesma que lançara o projecto, pretendia recuperar uma verba de 4 milhões que entregara à consultora para obter licenciamentos e aprovações administrativas do projecto. Depois de uma fase inicial de alguma euforia, o Freeport, empresa que integra capitais da família real britânica, entrou em dificuldades financeiras e alguns centros comerciais faliram mesmo.
O CM sabe que as autoridades portuguesas mostraram também alguma relutância quanto à prova recolhida pela congénere britânica.
A gravação da conversa em DVD não é admissível como prova na lei portuguesa e, por outro lado, o fluxo do dinheiro detectado não aponta directamente para Sócrates.
Os representantes nacionais terão entendido que o máximo que será possível apurar é um possível financiamento ao PS.
Em Haia ficou ainda assente que as investigações iriam prosseguir autonomamente.
Portugal necessita que os ingleses cumpram um pedido de fornecimento de elementos expedido em 2005 e que esteve adormecido três anos, ao passo que a investigação inglesa se apresentou em Haia com um pedido idêntico.
Foi nesse quadro de realização de uma investigação autónoma que anteontem o DCIAP desencadeou buscas domiciliárias ao tio de José Sócrates, ao escritório dos advogados que tratou da legalização do Freeport e ao arquitecto Capinha Santos, que assinou o projecto.
O pedido de colaboração à PJ de Setúbal estava previamente definido.
Cândida Almeida e Maria Alice Fernandes, da PJ de Setúbal, tinham acordado os termos da ajuda.
Que acabou por ser solicitada ao final da tarde de quarta-feira.
O escritório de advogados Vieira de Almeida & Associados foi visado por ter organizado a operação de financiamento do projecto e a busca foi acompanhada pelo juiz Carlos Alexandre.
Os fluxos de dinheiro enviados de contas inglesas para Portugal chegaram ao escritório de Vieira de Almeida, mas esta firma apenas assume o pagamento do imóvel.
EMPRESA DAS 'LUVAS' ACABOU EM DEZEMBRO
A empresa Smith & Pedro, Consultores Associados, Lda, suspeita de ter sido a intermediária no pagamento de ‘luvas’ a políticos portugueses, incluindo o actual primeiro-ministro José Sócrates, foi dissolvida no dia 5 de Dezembro de 2008.
Constituída em Agosto de 2000, teve uma primeira sede em Faro, na Urbanização do Vale da Amoreira, mudou-se em 2004 para Alcochete e acabou por ser dissolvida no mês passado quando já estava na mira das autoridades portuguesas e inglesas.
Um dos seus sócios, Charles Smith, é uma das pessoas que aparece no DVD gravado por um administrador inglês da empresa Freeport Pic, que veio a Portugal propositadamente para conhecer o destino dos milhões de euros que foram sendo transferidos para a Smith & Pedro em diversas tranches.
Na presença de João Branco, engenheiro contratado pela Smith & Pedro para dar apoio técnico, o administrador inglês interrogou Charles Smith sobre o destino do dinheiro enviado para Portugal. E foi então que o sócio da empresa de consultadoria afirmou que tinha sido utilizado para pagar comissões a toda a gente. A conversa prosseguiu e a dada altura Charles Smith, já arguido em Inglaterra, conta que tudo foi combinado numa reunião com o ministro Sócrates para facilitar o licenciamento do Freeport na Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, processo que já tinha sido chumbado duas vezes e que seria aprovado pelo Governo Guterres a três dias das eleições de 2002.
INVESTIGAÇÃO NA TV RTP: 22 MINUTOS EM SILÊNCIO
A televisão do Estado demorou 22 minutos a falar no caso Freeport.
A notícia lida por José Rodrigues dos Santos baseava-se no comunicado do DCIAP – Departamento Central de Investigação e Acção Penal –, em que a magistrada Cândida Almeida esclarece que as buscas de quinta-feira foram da iniciativa das autoridades portugueses, embora confirme que receberam uma carta rogatória da polícia inglesa. E acabou a notícia com um resumo breve do caso Freeport.
SIC: FREEPORT A TODO O VAPOR
A estação de Carnaxide recordou o processo de licenciamento do Freeport a três dias das eleições de 2002.
Falou de um relatório de 53 páginas elaborado pelo Ministério do Ambiente que esperavam pareceres de várias entidades.
No prazo-limite dado pelo Governo, 14 de Março, faltavam quatro. Mesmo assim o processo seguiu em frente para o secretário de Estado do Ambiente Rui Gonçalves.
Dias depois foi aprovado pelo Governo.
CAMPANHA ELEITORAL DO PS SOB SUSPEITA
As investigações ao caso Freeport indicam que o PS poderá ter sido também contemplado com uma parte dos quatro milhões de euros em comissões que terão sido pagas a vários intervenientes no processo de licenciamento do maior outlet da Europa.
Ao que o CM apurou, as suspeitas apontam para que a empresa de Júlio Coelho Monteiro, tio de José Sócrates, tenha sido um dos veículos utilizados para fazer circular o dinheiro por empresas offshore.
No essencial, as verbas terão saído de Portugal para Inglaterra, através da ISA – Investimentos Imobiliários, construtora sediada em Setúbal, e daí terão sido transferidas para offshores detidas pelo próprio Júlio Monteiro.
A confirmar-se este percurso do dinheiro, os investigadores terão extrema dificuldade em descobrir o destino final do mesmo.
A partir de uma sociedade sediada num paraíso fiscal, como as Ilhas Caimão ou Gibraltar, o rasto das verbas destinadas a eventuais comissões torna-se indetectável.
Ao MP e à PJ cabe fazer o que muitos consideram impossível.
O DVD DA POLÉMICA
Administrador do freeport interroga Charles Smith: – Qual foi o destino dos milhões de euros que a sua empresa recebeu?
Charles Smith sócio da empresa Smith & Pedro: – Esse dinheiro serviu para pagar as comissões a toda a gente.
Administrador do Freeport faz nova pergunta: – Como explica que tivesse de se pagar dinheiro? Charles Smith hesita mas começa a contar a história – O dinheiro serviu para pagar o que ficou combinado numa reunião com o ministro Sócrates (só diz o segundo nome) para facilitar o licenciamento do Freeport.
OS RICOS TIOS MATERNOS DO PRIMEIRO-MINISTRO
O primeiro-ministro, José Sócrates, tem, afinal, dois ricos tios maternos. Júlio Eduardo Coelho Monteiro e Celestino Júlio Coelho Monteiro são meios-irmãos da mãe de Sócrates, Maria Adelaide de Carvalho Monteiro.
Ambos estão ligados ao sector da construção e do imobiliário e têm algumas sociedades conjuntas.
Em Setúbal construíram vários empreendimentos, nomeadamente para habitação e comércio.
A imobiliária Etermóvel, actualmente sem actividade, foi deles.
Júlio e Celestino foram também accionistas de referência da Grão-Pará, a imobiliária de Fernanda Pires da Silva. Mas, em 1989, Júlio Monteiro vendeu a sua parte nesta imobiliária e ficou apenas o irmão.
Celestino ainda hoje tem 8,77% da Grão-Pará, através de uma das suas sociedades, com sede nos EUA.
Primeiro estas acções pertenceram à Medes Holding LLC, sendo que, em Novembro de 2007, esta vendou as 219 acções à outra sua empresa, a Invesmon Limited.
Porém, e até ver, apenas a casa e os escritórios de Júlio Monteiro foram alvo de buscas judiciais no âmbito do caso Freeport.
Júlio, de 67 anos, divorciado e natural de Vila Real, vive numa sumptuosa casa, com piscina, na zona de Cascais, e tem um Bentley e um Audi A8. É licenciado em Engenharia Mecânica.
Ao que o CM apurou, foi no sector da construção que este tio de Sócrates fez fortuna.
A sua empresa, a ISA – na qual o irmão Celestino também tem uma participação – foi a grande promotora de um bloco de habitação no Parque das Nações.
Júlio Monteiro tem ainda várias sociedades com Nuno Miguel Carvalho Monteiro, que será seu filho.
Entres estas está a Mito Selvagem, uma empresa de comercialização de motos. Fontes ligadas à família garantem que, 'mesmo com tanto dinheiro e gostos caros, são pessoas simples'.
Os tios e a mãe de Sócrates 'têm uma boa relação, apesar de se falarem de tempos em tempos', segundo a mesma fonte.
'UMA COISA ESCONDIDA QUE UM DIA SE HÁ-DE SABER'
Quando, em Julho de 2007, o tribunal condenou o ex-inspector da Polícia Judiciária de Setúbal por violação de segredo de funcionário, José Torrão avisou: 'Eu fui a cereja para pôr em cima do bolo de uma coisa escondida que um dia se há-de saber.'
Torrão, que teve intervenção em algumas diligências da investigação ao licenciamento do Freeport de Alcochete, foi acusado de ter tentado influenciar o caso e de ter fotocopiado um documento interno de planeamento que acabou reproduzido, em 2005, em ‘O Independente’.
O extinto semanário, então dirigido por Inês Serra Lopes – que foi absolvida em julgamento –, avançou então que o candidato a primeiro-ministro e ex-ministro do Ambiente, José Sócrates, estaria a ser investigado.
A notícia foi desmentida mas o ex- -inspector acabou condenado por violação de segredo.
'NÃO VOTO NO PARTIDO DO MEU SOBRINHO' (Júlio Eduardo Coelho Monteiro, tio de Sócrates) Correio da Manhã –
Ficou surpreendido com as buscas? Júlio Monteiro – Parece impossível o que me está a acontecer. Entreguei tudo o que me pediram e mais não posso dizer porque tenho de respeitar o segredo de Justiça. Sou um transmontano honesto. Quem me conhece sabe isso.
– Mas tem de admitir que o facto de terem ocorrido buscas na sua casa e empresa lança suspeitas?
– Não sou a pessoa que aparece nas notícias. Sou honesto. Se querem atingir alguém que atinjam directamente essa pessoa e não andem com rodeios. Meteram-se com a pessoa errada.
– Está a falar do seu sobrinho, do primeiro-ministro José Sócrates, e está dizer que é uma questão política?
– Não voto no partido do meu sobrinho, mas sou tio dele com muito orgulho. Ele é um rapaz muito corajoso. E só pode ser uma coisa política. Mas eu nem sou político, nem ando metido com partidos.
– Tem ou teve negócios com o seu sobrinho, nomeadamente no Freeport? Têm uma relação próxima?
– Só ajudei nuns contactos. Não posso dizer mais nada. Somos apenas família. Não há muito convívio porque ele não tem tempo. A própria mãe se queixa de que é difícil falar com ele. 'ARRANJEI ENCONTRO COM SÓCRATES'
Júlio Eduardo Coelho Monteiro, tio do primeiro-ministro José Sócrates, afirma que foi ele que arranjou um encontro entre Charles Smith, sócio da Smith & Pedro, e o seu sobrinho, então ministro do Ambiente.
A TVI deu ontem à noite alguns extractos da entrevista que o tio de Sócrates deu ao semanário ‘Sol’, em que Júlio Eduardo Coelho Monteiro afirma que foi contactado por Charles Smith porque andavam a pedir à empresa Smith & Pedro quatro milhões de contos para licenciar o Freeport. Quando a jornalista do ‘Sol’ lhe pergunta quem é que andava a pedir o dinheiro, Júlio Eduardo Coelho Monteiro diz que não sabia muito bem, mas que lhe parecia ser um gabinete de advogados.
O tio de José Sócrates afirma que disse a Charles Smith que isso era impossível e que ia falar com o sobrinho.
Num contacto telefónico com o então ministro do Ambiente, José Sócrates, contou-lhe a versão de Charles Smith e ouviu da boca de Sócrates o seguinte: 'Mentira, tio. Mande o fulano falar comigo.'
Júlio Eduardo Coelho Monteiro comunicou o relato da conversa a Charles Smith, que ligou para o Ministério do Ambiente a marcar a reunião.
O tio de José Sócrates não sabe com quem falou o empresário inglês, mas admite que tenha combinado o encontro com Sócrates através da secretária do ministro do Ambiente.
Depois, diz o tio do primeiro-ministro, não soube mais nada: 'Não me disse mais nada, tiveram o licenciamento e nem uma palavra me disseram. Nem um agradecimento. Estou chateado por isso.'
O tio de Sócrates explicou ainda como conheceu Charles Smith: 'A mulher dele (sabe o CM que se chama Linda Smith) é administradora de um condomínio na Quinta do Lago (o CM sabe que é o LakeSide Village) e conhecemo-nos por causa disso.
' Interrogado pela jornalista do ‘Sol’ sobre as offshores que estão em seu nome, Júlio Eduardo Correia Monteiro mostrou-se surpreendido por já saberem disso e exclamou: 'Essa investigação já vai avançada.'
E garantiu logo a seguir que não tinha nada a ver com o caso Freeport ou com esses dinheiros, que estava completamente fora do caso e que as suas offshores 'não foram usadas para nada disso'.
E a finalizar afirmou: 'Estou a dizer-lhe isto tudo e ainda não falei com o meu sobrinho. Não sei se ele vai gostar disto ou não.
' FRASES '
Conheci o Charles Smith porque a mulher dele é administradora de um condomínio na Quinta do Lago.'
'O Charles Smith disse-me que andavam a pedir-lhe quatro milhões de contos para licenciarem o Freeport.'
'Parece que quem lhe andava a pedir esses quatro milhões de contos era um escritório de advogados.'
'Disse-lhe que era impossível e que ia falar com o meu sobrinho.'
'Liguei ao meu sobrinho e disse-lhe o que o Charles Smith me tinha dito, a história dos quatro milhões.'
'A resposta do meu sobrinho foi: ‘Isso é mentira, tio. Mande o fulano falar comigo’.'
'Falei ao Charles Smith, contei-lhe e disse-lhe para marcar uma reunião com o meu sobrinho.' 'Acho que o Charles Smith marcou a reunião com o meu sobrinho através da secretária.'
'Nem uma palavra me disseram. Tiveram o licenciamento e nem um agradecimento tive. Estou chateado por isso.'
'Offshores em meu nome? Como é que sabem isso?'
'Não sei se o meu sobrinho vai gostar disto ou não. Ainda não falei com ele.'
SÓCRATES NÃO SE LEMBRA DO PEDIDO DO TIO
José Sócrates confirma que, enquanto ministro do Ambiente, realizou uma reunião 'alargada' que contou com a presença de promotores do empreendimento Freeport e responsáveis da Câmara Municipal de Alcochete, mas não se lembra do pedido do seu tio materno, Júlio Coelho Monteiro, para receber os promotores do projecto.
'Esta reunião teve lugar por solicitação da Câmara Municipal de Alcochete.
Admito, embora não recorde esse facto, que também o meu tio, Júlio Monteiro, me tenha pedido para receber os promotores de modo a esclarecer a posição do Ministério sobre o projecto', afirmou ontem o primeiro-ministro, numa nota à Comunicação Social, na qual se revela indignado e repudia as notícias que o envolvem no caso Freeport.
No mesmo comunicado, Sócrates garante que a Declaração de Impacte Ambiental favorável ao outlet de Alcochete foi emitida pelo secretário de Estado do Ambiente, Rui Gonçalves, assegurando, porém, que a 'aprovação ambiental do empreendimento cumpriu todas as regras legais aplicáveis à época', afirmando estar a ser vítima de 'insinuações e afirmações caluniosas'.
O primeiro-ministro voltou também a pressionar o MP para concluir 'rapidamente a investigação'.
CRONOLOGIA JANEIRO/2002: LICENCIAMENTO
O primeiro pedido de licenciamento da área comercial Freeport, em Alcochete, entrou na Câmara em Janeiro de 2002. O primeiro projecto foi recusado.
MARÇO/2002: REUNIÃO
A 14 de Março, três dias antes das eleições que Ferro Rodrigues perdeu, José Sócrates, governante e com a pasta do Ambiente, aprovou projecto em Conselho de Ministros. FEVEREIRO/2005: 'INDEPENDENTE'
O Semanário 'Independente' publicou um documento com o timbre da PJ - que se veio a apurar ser falso - e que apontava José Sócrates, candidato a 1.º ministro, como suspeito.
JULHO/2007: SENTENÇA
José Torrão, inspector aposentado da PJ de Setúbal, foi condenado a oito meses de prisão por violação de segredo. Era acusado de ser a ‘fonte’ de ‘O Independente’.
SETEMBRO/2008: AVOCADO O DCIAP chamou a si, para ser consultado, o processo Freeport, que estava há três anos no Ministério Público do Montijo. Semanas depois o processo foi avocado. 18 NOVEMBRO/2008: REUNIÃO
Dirigentes da PJ e responsáveis do Ministério Público reuniram-se em Haia, Holanda, para acertar uma possível colaboração entre as duas entidades.
DEZEMBRO/2008: DVD
Foi divulgada na imprensa a existência de um DVD que gravara uma conversa entre um administrador inglês e um sócio da consultora Smith & Pedro.
Aquele falava do pagamento de ‘luvas’.
22 JANEIRO/2009: BUSCAS
O Ministério Público e a PJ de Setúbal fizeram buscas a casa do tio de Sócrates, do advogado que tratou do processo e do arquitecto Capinha Lopes que fez o projecto.
NOTAS FREEPORT
A legalização do espaço foi feita em tempo recorde. O estudo de impacte ambiental foi aprovado em Conselho de Ministros, três dias antes de o PS ter perdido as eleições. 2005
O caso Freeport apareceu pela primeira vez em público no começo da campanha eleitoral das legislativas que puseram frente a frente Sócrates e Santana Lopes.
Na altura, o semanário ‘O Independente’ falava numa lista de 15 suspeitos.
A notícia deu origem a um processo em que foi condenado um inspector da Judiciária. Eduardo Dâmaso / Tânia Laranjo / Sónia Trigueirão / Ana Luísa Nascimento / A.R.F. »



sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

NOTÍCIA DO "NEW YORK TIMES"
A pior praga virtual dos últimos seis anos está se espalhando pela internet e já teria infectado nove milhões de computadores ao redor do mundo, alertam especialistas
O worm conhecido como "Conficker" ou "Downadup" invadiu redes corporativas, educacionais e públicas nas últimas semanas, graças a uma falha no Windows.
Vírus como o Conficker se espalham pela internet criando grandes redes de "computadores-zombies" (botnets) que passam a responder às ordens dos hackers que iniciaram o ataque, muitas vezes sem o dono da máquina sequer tomar conhecimento da infecção.
De acordo com os especialistas da Symantec, os sistemas mais atacados Windows XP SP2 e Windows 2003 SP1 que ainda não possuam as actualizações adequadas.
JÁ ME TINHAM DITO!!!MAS NÃO ACREDITEI!!!
AGORA FUI AVISADO POR FONTE SEGURA
AFINAL É VERDADE!!!
LEVANTAMENTOS NAS CAIXAS ATM VAI CUSTAR 1,50 €
AVISE O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL!
ASSINE A PETIÇÃO
Os bancos preparam-se para nos cobrarem 1,50 € por cada levantamento nas caixas ATM.
Isto é um autêntico "novo imposto" (é mesmo uma imposição, e unilateral)
Este é um assunto que interessa a todos .
Se não estiver de acordo e quiser protestar, assine a petição.
Não se esqueça, tambem está ao seu alcance dar a conhecer este injusto atentado á economia dos cidadãos, que só serve para aumentar exponencialmente os fabulosos e injustos lucros dos bancos, que continuam a subir, na razão directa da quebra do nosso poder de compra.
ENVIE ESTA PETIÇÃO PARA O MAIOR NUMERO DE PESSOAS.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

RETRATO DA FURIA DE UM POVO

Recebi um e-mail , com um "power point", de uma pessoa que não conheço, mas é certamente leitor deste Blogue.
Deu para perceber que seria a forma de criticar a defesa acérrima que tenho feito dos Palestinos e criticado a barbárie Israelita.
Serve-se essa apresentação de fotografias de árabes em fúria, ameaçando a torto e a direito tudo o que lhes parece estar por de traz do drama que os seus irmãos palestinos sofrem ás mãos dos Israelitas, com a conivência dos Estados Unidos e a passividade colaborante da Europa.
Sentencia o autor do "power point" na imagem final:
Com a nossa atitude de hoje, no futuro necessitaremos de muita sorte.
Não acredito em profecias e nesta muito menos.
Se ele está com medo, aconselho-o a comprar um cão!!!.
O tempo se encarregará de corrigir os actuais problemas e finalmente chegará o dia em que humanidade se libertará deste corrupto e explorador sistema capitalista.
A clarividência das populações impor-se-há, substituindo-os por formas organizativas que defendam os interesses genuínos das populações.
A este meu correspondente que por "reenvio", me fez chegar o "power point", respondi-lhe com o seguinte texto:

Não há dúvida que é arrepiante e assustador o ódio expresso por estes árabes.
É fruto de quê?
Quem terá a culpa desta situação?
Quando neste "power point" se põe a pergunta : "se num qualquer país árabe seria permitido uma manifestação deste tipo", eu diria, com tanto radicalismo mas de sinal contrário, de certeza que não!
Mas as razões seriam as mesmas, para nós "fingirmos que consentimos" (leia-se, o segredo que os mídia nacionais e internacionais fazem dessas acções!) para justificar que a nossa democracia é melhor?
Não será o mundo ocidental, fingindo que de facto tem um regime "dito" democrático, que pratica as maiores barbaridades e procura pela força das armas, desde tempos imemoriais, explorar as riquezas dos árabes e não só, matando aqui e ali milhões de muçulmanos e outros inocentes, aproveitando a sua superioridade militar, a perfídia dos seu políticos, e as fragilidades do sistema económico vigente ainda na maior parte do mundo.
Não é na história moderna da nossa "democracia", que se permite cometer as maiores barbaridades, não só com aquele povo, mas se virmos bem, com quase todos os povos do mundo.
Temo pelo dia em que esses ódios extravasem e não se consiga conter esse ódio acumulado.
Não só os árabes, mas também os orientais e os africanos.
Não somos nós, europeus e norte-americanos, com a nossa sistemática, artificiosa e desumana exploração das suas potencialidades minerais e humanas, que temos de nos culpar, por ter criado essa potencial e explosiva situação.
Infelizmente para os árabes em particular, a sua pacífica religião moldou essas populações numa serie de comportamentos, que embora socialmente as suas virtudes mereçam neste ou naquele caso um louvor, tem lhes feito e vai continuar a fazer estagnar o seu desenvolvimento civilizacional nos campos tecnológico, político e económico, até conseguirem libertar-se dos fundamentos que lhes estão na origem.
O normal desenvolvimento da nossa Sociedade Ocidental, ao permitir fomentar indiscriminadamente a competição entre os seus cidadãos e noutro plano entre as várias nacionalidades, afirmaram e superiorizaram, por vezes através de lutas fratricidas e selváticas, uma relação social e sistemas políticos, que sem olhar a meios ou hierarquias reinantes, procurou pela sua superioridade militar e económica, impor-se ao resto do mundo, semeando para tanto, ódios mortais entre as populações exploradas e por vezes chacinadas, para possibilitar manter a continua ostentação do chamado mundo ocidental.
Por outro lado a civilização árabe, por virtude principalmente da sua religião, que responde no âmbito social e politico a todas as suas necessidades das suas populações, substituem aquilo que entre a maior parte das nações ocidentais corresponde ao papel político dos partidos confundindo a sua forma organizativa com o papel da religião no seu quotidiano, através da osmose do social e económico com o religioso.
Não assenta na competição individual, a essência do seu desenvolvimento, que sendo base da organização da Sociedade Ocidental lhe proporcionou os meios necessários para se enriquecer e ter acesso aos confortos da vida, de que goza actualmente baseado exclusivamente na exploração do homem pelo homem.
Ao permitir qualquer individuo, através da sua inteligência, competência, estatuto social ou económico, influência familiar ou partidária ou simplesmente por aquilo a que chamamos sorte, o que até parece muito justo, permitindo e fomentando a possibilidade de obter para si individualmente benefícios particulares sem controlo, pode parecer a quem beneficia do sistema, como uma coisa natural, mas na realidade, este tipo de sociedade cria vícios intrínsecos no homem, que ocultam a necessidade de se ser solidário e transformam o nosso colectivo, numa sociedade, mãe de todos os vícios.
Por outro lado, do pouco que conheço da religião árabe, a que a maioria esmagadora dos muçulmanos obedece, sei o suficiente para perceber que ela exige um cumprimento de regras no quotidiano da sua vida e na convivência quer a nível familiar, quer a nível económico e político, que lhes reduz as armas com que poderiam competir neste mundo de cruel e de constante competição.
Nada os inibe de ser tão inteligentes como nós, mas ao praticarem uma religião que em numerosos aspectos está nos antípodas daquela que mais praticantes tem entre nós, a católica apostólica romana, que na sua reconhecido e tradicional hipocrisia de como o Frei Tomás, "Faz o que ele diz, não faças o que ele faz", sigla matriz de um comportamento que dissimuladamente liberta o homem para "parecer", mais do que para "ser".
Pelo contrário, os muçulmanos têm uma religião que os obriga a "ser" mais do que "parecer", mas cujas consequências são visíveis, derivadas e assente principalmente no desequilíbrio hierárquico da sua organização politica que não só permite como fomenta a subserviência dessas populações às sua classes reinantes ou dirigentes.
A opção hereditária, mantêm o poder na classe governante, independentemente da capacidade ou qualidade dos seus descendentes.
Outra questão fundamental para o seu atraso é o papel reservado ás mulheres por, ao secundarizar esse enorme potencial humano, condenou de maneira fatal o seu desenvolvimento harmónico.
Não sei se me fiz entender.
Resumo tudo o que disse, traduzindo o sentimento que toda a vida cultivei acerca dos árabes.
Pobre povo que por virtude ou defeito da sua religião se vêem confrontados com um mundo que pelo contrário se serve da religião para oprimir, manipular, e explorar o próximo, fazendo da palavra o meio ideal para confundir os sentimentos.
Em consequência de comportamentos que aconselha mas não pratica, conseguiu tornar-se a maior potência económica e financeira mundial e deu azo a escândalos que só o compadrio e corrupção dos meios financeiros internacionais, tem parcialmente ocultado.
Estou a falar da Igreja católica e não da religião cristã, que entre uma coisa e outra há uma distância abissal.
Espero não ter sido maçador e esclarecido suficientemente o meu ponto de vista.
NESTE LINK


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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

JULGAMENTO POR CRIMES DE GUERRA

DE GEORGE WALKER BUSH

Acaba de chegar ao meu conhecimento o artigo do jornalista Rogério Marques, defendendo a ideia de ver George Bush, julgado como criminoso de guerra, no Tribunal Internacional.
Com o devido respeito pelo seu autor, a quem vou procurar dar conhecimento da transcrição que fiz do seu artigo, mobilizo-me para fazer tudo o que estiver ao meu alcance para difundir a sua mensagem e colaborar na sua campanha.
Para começar e se conhecer a “besta”, nada melhor que ler o esclarecedor artigo de José Saramago, que termina o artigo dizendo: A História lhe pedirá contas
Nós achamos que os HOMENS de hoje, não podem, em consciência, deixar de lhe pedir essas contas.
É PARA ISSO QUE EXISTE O TIBUNAL PENAL INTERNACIONAL CUJO MANDATO É DE JULGAR INDIVIDUOS E NÃO OS ESTADOS.
Compete a esse Tribunal julgar os crimes mais graves cometidos por indivíduos: genocídios, crimes de guerra, crimes contra a humanidade, definidos por acordos internacionais, nomeadamente o ESTATUTO DE ROMA, aprovado por 120 países e ainda não rectificado pelos Estados Unidos da América. Porque será? Premonição?
Eis o artigo do jornalista Rogério Marques:
TRIBUNAL DE GUERRA PARA BUSH
Parece que foi Millôr Fernandes que uma vez disse: "Jornalismo é oposição, o resto é armazém de secos e molhados".
Se não foi ele não importa, mas a frase é boa.
Significa dizer: você, jornalista, precisa ter olhar crítico para não comer gato por lebre.
Como formadores de opinião, se comemos gato por lebre fazemos com que o leitor/ouvinte/telespectador também coma, com todas as conseqüências daí resultantes.
Digo isso depois de ler alguns jornais e percorrer alguns sites de notícias no domingo 21/12.
A semana inteira ficou-se discutindo se o jornalista iraquiano Muntazer al-Zaidi agiu corretamente ou não ao arremessar seus sapatos no Bush.
Mas nesses últimos dias da era Bush o que a imprensa e o mundo deveriam estar discutindo era se o presidente americano deveria ser julgado por um tribunal internacional contra crimes de guerra, em vez de botar o pijama e gozar sua aposentadoria.
Fala-se em 100 mil civis mortos no Iraque, país invadido e destruído por ordem de Bush, com base numa mentira já comprovada.
Mentira que, tudo indica, escondia interesses econômicos.
Centenas desses mortos eram crianças e idosos. O número de civis mutilados e com a vida familiar destruída pela guerra é imenso. Um país foi arrasado e levará décadas para se reerguer. E o tribunal internacional da ONU que julga crimes de guerra?
Por que até agora não se pronunciou sobre as atrocidades de Bush e sua turma contra o povo iraquiano?
Bush é réu confesso.
Já admitiu que os motivos alegados para a invasão e destruição do Iraque eram falsos.
Por que, então, não julgá-lo, como o militar de Ruanda que acaba de ser condenado à prisão perpétua?
Ou como os criminosos de guerra da antiga Iugoslávia?
Por que os articulistas da imprensa não fala nisso?
Por que não se levanta e se estimula esta discussão?
A exceção - a menos que eu esteja enganado - ficou por conta de Luiz Fernando Veríssimo, com o artigo "A razão cínica".
Diz ele, sobre Bush: "Não há nada parecido com um tribunal por crimes de guerra no seu futuro, ou no de Cheney, Rumsfeld e os outros".
Quando Veríssimo falou em cinismo me veio à mente a comemoração do Dia de Ação de Graças, no final de novembro último.
Para mostrar sua "magnanimidade", Bush salvou da morte, na véspera, dois perus em vez de um, como manda a tradição.
O fato foi noticiado na nossa imprensa, com fotos do risonho presidente brincando com as aves. No entanto, durante todo o mês de novembro 538 civis foram mortos e 530 ficaram feridos, segundo a agência de notícias iraquianas Aswat al-Iraque.
As mesmas editorias internacionais que noticiaram o gesto de Bush salvando perus estamparam fotos do horror no Iraque, ao longo do mês.
A bola estava no ar, quicando. A ligação entre os dois fatos era quase obrigatória, mas nada.
Em vez disso, destaca-se em manchetes que Bush está defendendo os direitos humanos... no Zimbabwe.
Patético!
Parece que existe no mundo uma máquina de moldar opiniões.
Essa máquina determina que, por ter sido levado ao cargo de presidente através de eleição, Bush não pode nem merece, além do julgamento das urnas, ser julgado pela carnificina que vem patrocinando.
E até formadores de opinião acabam acreditando nisso.
Como cidadão, quero fazer o possível para buscar a punição de Bush.
Vou procurar os partidos políticos, entidades de defesa dos direitos humanos, vou me juntar a colegas e amigos que também não aceitam essa impunidade.
Como jornalista, vou tentar publicar minha opinião em jornais e em sites que discutem o jornalismo.
Quanto ao gesto do jornalista Muntazer al-Zaidi, é revoltante ver um colega preso e espancado por seus próprios patrícios porque respondeu com sapatadas às bombas despejadas sobre seu país.
Por não aceitar que o carrasco de seu povo, cinicamente, ousasse visitar a terra que destruiu.
Em vez de se passar uma semana discutindo se Muntazer está certo ou errado, vamos defender o julgamento do criminoso George W. Bush no tribunal internacional da ONU para crimes de guerra.
(Os destaques são da minha responsabilidade - Juvenal)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009


A DESPEDIDA DE BUSH


A OPINIÃO DO GENERAL

LOUREIRO DOS SANTOS

QUEM FALA ASSIM “NÃO DEVIA” SER GAGO

Hoje no programa da manhã da Rádio Clube Português, ouvi o General Loureiro dos Santos dizer coisas extraordinárias.
Chamado a opinar sobre a situação militar dos americanos no Iraque, á pergunta do locutor se os Estados Unidos saíam derrotados do Iraque, deu em resumo esta ideia da situação:
“O reforço das tropas levado a cabo por sugestão do general Petreus, foi uma grande vitória”.
Mas logo de seguida:
“Não foram alcançados os objectivos e vão retirar derrotados”.
Eu confesso humildemente, sou um ignorante em estratégia militar e mais estupido fiquei com a resposta do general.
Fiz de imediato este raciocínio, então como é isto de ter uma grande vitória e sair derrotado?
Em resposta gaguejada, defeito de linguagem que não lhe conhecia, foi esclarecendo “tecnicamente”
“que não se pode fazer a invasão de um país sem ter um plano de reconstrução e recuperação”.
E eu a pensar que não se pode invadir um país, seja qual for a razão!!!
Sou definitivamente um ingénuo, sem apelo nem agravo.
Só agora fiquei agora a saber, que para os militares, o fundamentel são os planos de recuperação e reconstrução!
Mais adiante, recuperado da momentânea gaguez, acrescentou:
“Os Estados Unidos foram para o Iraque para ampliar a sua influência na região e controlar o petróleo”.
Ai, meu Deus, isto está cada vez mais confuso para mim!!!
Parece impossível! Eu não acredito!
Eu que há longos meses ando a afirmar que os Estados Unidos invadiram o Iraque, porque o Sadam Hussein os ameaçou de ir criar uma "Bolsa de Petróleo", a pagar em Euros, se os americanos não deixassem aumentar as exportações de petroleo!!!
E vem esta personalidade, tão ligada aos Estados Unidos, denunciar de forma tão desleal, mais estas intenções ocultas do seu amigo americano!
E então aquele artificio das armas de destruição maciça???
Como o locutor continuou a “escarafunchar” no assunto da derrota americana, remédio sagrado; o nosso general recuperou a gaguez e aprofundou a sua explicação sobre o tema, tibuteando o esclarecimento
"não sabia se os americanos saem de....dde facto derrotados, porque apesar das negociações com o Iraque, etc e tal, mais iiiii sssstttoooo e aqqquiqui..iquilloooo, "mas que afinal , as negociações não tinham sido com o Iraque, mas com o Irão e e e e talital.....talital, assim vai permitir aos Estados Unidos sair do Iraque dentro de mais algum tempo, após treinarem o exército do Iraque.
Aqui fui eu que fiquei gago. A minha sorte foi não precisar de falar!
Então as negociações do Iraque foram com o Irão?
Não pode ser!
Um dos países do eixo do mal?
Um país que está a construir a bomba atómica?
Uns país que os mídia permanentemente afirmam que vai ser bombardeado se continuar a desenvolver a bomba atómica?
Um pais que é o principal inimigo dos Estados Unidos da América a seguir aos Talibãs?
Mas afinal o que tem a ver o Irão com o Iraque?
Ah! È verdade …..já me esquecia!!!
Se calhar é por eles também serem xiitas (digo eu, humildemente!) e terem uma influência muito grande, no médio-oriente.
Ah! É verdade e o petróleo que eles têm também dá muito jeito!
De resto para fazer o que fizeram ao Iraque.........tá quieto! Oh mau!...... Ali fia mais fino!!!
Há uma coisa que ele não disse e que é a raiz da estratégia dos Estados Unidos no Iraque.
Os oficiais que eles estão a formar, têm de mostrar alguma lealdade aos americanos. Pelo menos os que pretendam subir na hierarquia militar.
Isto digo eu, não porque tenha uma língua “muito suja”. Mas de facto eu sei que todos, mas todos os oficiais portugueses, embora sendo oriundos de um país aliado e amigo de confiança, ao passarem pelos Estados Unidos para fazer cursos da especialidade….e vão lá todos….ficam com uma ficha onde consta todo o seu perfil curricular, opções políticas, actividades desportivas e culturais, clubes a que pertencem, situação económica e familiar, preferências específicas, actividades de direcção e voluntariado, etc., etc., etc.
“Tá” dito o que o general Loureiro dos Santos não disse, até porque não pode, embora já esteja na reserva e até por isso!!!

CONFISSÃO DE UM TERRORISTA
Mahmoud Darwish (1941-2008) - Poeta palestino
testemunhou adestruição de sua aldeia, Al Birweh,
durante a implantação do Estadode Israel em 1948.
.
Ocuparam minha pátria
Expulsaram meu povo
Anularam minha identidade
E me chamaram de terrorista
.
Confiscaram minha propriedade
Arrancaram meu pomar
Demoliram minha casa
E me chamaram de terrorista
.
Legislaram leis fascistas
Praticaram odiada apartheid
Destruíram, dividiram, humilharam
E me chamaram de terrorista
.
Assassinaram minhas alegrias,
Seqüestraram minhas esperanças,
Algemaram meus sonhos,
Quando recusei todas as barbáries
.
Eles... mataram um terrorista!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

GAZA A IGNOMÍNIA DA

COMUNIDADE INTERNACIONAL

AS CRIANÇAS DA PALESTINA TAMBEM TEM O DIREITO Á VIDA!!!
.
Como pode um povo que tanto sofreu nos campos de concentração, que se considera o povo eleito de Deus, que tem na sua religião a razão primeira da sua identidade e se permite a semelhantes barbaridades?
Deixo á vossa consideração, e á vossa consciência, o julgamento das imagens que verão no power point.
E quando vos peço que encontrem as diferenças entre o que se passou, nos odiosos tempos de Hitler e o que se está a passar em Gaza, deixem o vosso coração responder, se as lágrimas nos vossos olhos o permitir.

NESTE LINK

LIGUE O SOM - ESPERE UM POUCO - CLIQUE EM F5 - UTILIZE O RATO

domingo, 18 de janeiro de 2009

ASSIM É FÁCIL!!!

Não esperava ficar a admirar tanto os heróicos soldados israelitas!!!
Grande Victoria!!!
Dizem algumas fontes que não esperavam este ataque, pelo menos tão de pressa.
São parvos, então os israelitas iam lá perder esta oportunidade.
O Bush está quase a sair e depois era muito complicado, fazer isso para não criar mais um grande problema ao Obama. Ele precisa de salvar a face dos americanos e não pode mostrar já que vai continuar tudo na mesma.
Basta ver a carreira política dele e quem o tem promovido!!!
Ele até já começou a prevenir que é capaz de levar mais tempo do que esperava, para resolver este problema. Candeia que vai á frente alumia duas vezes.
E realmente aqueles pacóvios palestinos, pensarem que podiam continuar fazer alguma coisa contra Israel!!!
Atiravam uma “ caca” duns foguetõesitos que obrigavam a malta ir para os abrigos e que só serviam para chatear!!!
Estavam a pedir poucas, mas nós , como de costume demos-lhe muitas.
Até já me sinto israelita!!! Isto é como no futebol, a malta vai é pró que ganha e “mai” nada.
Por isso é que já troquei o Benfica pelo Futebol Clube do Porto!!!
Merdosos, uns badamecos que nem tem onde cair mortos (é verdade…..é verdade, eles já nem tinham espaço para enterrar os mortos nos cemitérios!!!) quem é que eles se julgam!!!
O que é que eles esperavam?
A riscar a pintura nos nossos tanquesinhos, com pedradas! Uns vândalos, é o que eles são. Não tem educação nenhuma.
Bem sei que nós temos destruído todas as escolas e feito delas alvos prioritários. Isto de eles se cultivarem é um perigo potencial para o futuro. Vão treinando a pontaria a atirar pedras e usar as fisgas, que é um belo passatempo.
E agora estavam á espera de quê?
Que nós fossemos fazer guerra no meio das cidades? Luta de ruas? Ocupar casa a casa? Era o que faltava? Arriscar o corpinho dos nossos jovens, belos, saudáveis, atléticos, patriotas “até dizer chega”?
Então “p´ra qué” que nós queremos os nossos helicópteros? E os aviões? E os mísseis? E os canhões?
Se “a gente” pode fazer a guerra cá de longe, sem arriscar nada, ou quase nada. Nós até estamos a ganhar por 1.300 mortos, 5.000 feridos sendo 1/3 deles crianças, contra 13 dos nossos.
Lembram-se na Guerra Civil de Espanha, quando a "alta-sociedade" ia fazer piqueniques para o cimo dos montes, sobranceiros ao reduto de Alcazar, para observar o efeito dos bombardeamentos das tropas nacionalistas, sobre aquele núcleo de teimosos republicanos, que insistiam em não se renderem.
A única diferença é que eles podiam escolher o horário que mais lhes convinha e estes palermas dos palestinos nem isso nos permitem. Temos que lhes estar a dar permanentemente.
O que vale é que as nossas bombas de fósforo branco e de fragmentação, são ótimas para amputar qualquer parte do corpo humano, bem como as munições de uranio empobrecido são mais eficazes que as granaditas dos espanhóis, por mais certeiras que fossem.
Eu também não me posso esquecer que o Exército do General Franco, tal como o nosso, teve a ajudá-lo algumas potências estrangeiras e a Alemanha fez daquela guerra o laboratório, para a guerra de 39/45.
O dinheiro não nos falta, graças a Jeová e às nossas reflexões espirituais sobre os profetas hebreus.
Os Estados Unidos estavam a enviar-nos 122 milhões de dólares por ano e agora já decidiram dar mais 30.000 milhões de dólares em auxílio militar, nos próximos 10 anos e se for preciso mais é só pedir.
Aos Egípcios dão 2 biliões de dólares por ano para estarem quietos e controlarem a única fronteira que os palestinos têm com os seus irmãos árabes.
Irmãos é força de expressão, digo eu.
E no fundo sei porquê!
Os tipos não nos conhecem de parte nenhuma, só são vizinhos há pouco tempo. Os judeus até se foram mudando para a palestina, aos poucos e poucos e agora o Hamas nem sequer querem negociar connosco, para os deixarmos em paz nos campos de refugiados! São egoístas que se fartam.
Eles atiram aqueles foguetes, é só para nos chatearem.
Mas nós entrámos por ali dentro e foi tudo á nossa frente. O pior são as povoações onde por encontrarmos mais resistência, temos de pensar duas vezes.
Mas nós por enquanto não entramos, porque nem vai ser necessário.
Com o cerco que nós fizemos á Palestina e com a ajuda dos egípcios, que não nos vão trair de certeza, senão perdiam aquela massa toda que os americanos estão a mandar para lá, dentro em pouco com a fome, baixam a”grimpa” e vem pedir” batatinhas”.
O “qu`é ca queles” pilantras pensam?
Eu bem sei que eles estavam á espera que nós entrássemos nas localidades, carregados com aquelas mochilas, aí é que talvez, reparem, eu digo talvez, porque tanto equipamento militar pesa e ficávamos em desvantagem.
É preciso ver que cada um daqueles miseráveis, é um perigo.
Como não têm mais nada a perder, põem bombas no corpo, e se os deixamos aproximar, pum!!! Sacrificam a vida com uma facilidade, que faz de cada criatura daquelas, um inimigo muito perigoso.
Matam-nos á traição.
Nós deixamos aproximar as mulheres e as crianças e pumba, dão-nos cabo do canastro.
Por estas e por outras, se Israel tem tanto poder de destruição ……á distância, “pa què” que se há-de estar a arriscar?
É uma vitória mais esmagadora do que quando demos 6 a 1 ao Sporting.
Nós agora já pedimos tréguas, porque agora é que nos começava a doer.
De resto quando for preciso, voltamos lá.

sábado, 17 de janeiro de 2009

UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA

O HAMAS COMO REALMENTE É
De um leitor do meu Blogue, que se diz Director pedagógico de um colégio, que não conheço pessoalmente, e que a par de algumas publicidades comerciais aos cursos que são o seu negócio, me tem enviado e-mails a emitir opinião sobre algumas matérias nele abordadas.
Tenho-me sentido tentado a responder, em certas alturas a alguns dos argumentos invocados mas, sem querer diminuir o direito ao comentário, antes pelo contrário, nunca como hoje o meu desacordo com algumas dessas opiniões me causaram tanto, digamos….desconforto!
Então vamos lá ver se conseguimos fazer perceber a razão que ele não tem, porque é tão importante, como a razão que nós temos.
Digo isto, porque não sabendo tudo sobre as matérias em causa, sei que ele no que diz, não a tem, e o pouco que sei, chega para lhe provar até que ponto está enganado. Para sistematizar a resposta, vou utilizar o texto que ele me envia em itálico e a minha resposta será dada ponto por ponto.
Ora vamos lá a isto.
O texto traz múltiplas citações e longos textos em inglês, como fonte e testemunho em que apoia os seus argumentos e termina com 12 páginas nesse idioma, que é o "The Covenant of the Islamic Resistance Movement 18 August 1988", ou seja o "Manifesto central do HAMAS" tudo em inglês.
Além de ficar a saber que o senhor deve dominar perfeitamente o inglês, obriga-me a confessar modestamente que só arranho o inglês, o francês, o italiano, vagamente o alemão e naturalmente o espanhol e portanto não vou responder dessa maneira, e vou utilizar a nossa língua exclusivamente, porque nela estou um bocadinho mais á vontade.
De resto a “catrefa” de textos com opiniões contrárias às suas, também em línguas estrangeiras acima referidas são tantos, que necessitaria para apoiar as minhas afirmações, que se encontrasse algum poliglota leitor, com paciência suficiente para os ler, desperdiçaria certamente muitos meses da sua vida, o que convenhamos seria um desperdício.
Só vou argumentar o que vem em português ……e já chega, até porque o que vem em inglês é uma pretensa prova, das ideias que estão expressas na nossa língua.
Certamente resultado de resquícios do velho critériode que o que é estrangeiro, é melhor que o artigo nacional.!!!
1ª Questão - Diz o seu texto:
(4 linhas de reprodução de citações em inglês) e continua em portuguêsde sua autoria:
A organização dita palestiniana, HAMAS, nunca quis a Paz com Israel, e aliás, nos seus documentos políticos, (vejam mais abaixo o The Covenant of the Islamic Resistance Movement 18 August 1988, enfim o Manifesto central do HAMAS) apela ao desaparecimento deste País.
Repito o que diz acima: A organização…. “dita”…..palestiniana, HAMAS” etc.etc.!!!
Caro senhor, se tem duvidas que o Hamas é “palestiniano”, muito mais duvidas terá sobre se os Israelitas são judeus, pois naquele local há 70 anos, somente uns milhares de judeus lá viviam e em harmoniosa convivência com as populações árabes locais. Os que foram para lá depois……serão ou não (ai valham-me os Deuses!!!...que duvida eu estou a pôr!!!)
Como deve saber a partir de 1945 o movimento sionista, com o seu esmagador poder económico foi comprando algumas quintas aos árabes e colocando lá os judeus vindos dos campos de concentração ou arrebanhados em países onde se encontravam estabelecidos há milhares de anos, unidos pelos conceitos religiosos e pelo mito da “Terra Prometida”.
Como não podiam comprar mais, resolveram rou…bá…..la!.
(Leia-se fizeram a chamada Guerra dos 6 dias ou Yom Kyppur)!!!
Mas se quiser saber mais pormenores, como por exemplo, porque os ex-prisioneiros dos campos de concentração não foram parar á Africa do Sul, não precisa de ir muito longe.
Neste mesmo blogue, o seu primeiro texto é exactamente uma carta aberta a Pacheco Pereira sobre este assunto, que escrevi em 28 de Fevereiro.
Tem lá a explicação histórica de tudo o que se passou nessa altura, pois também ele me pareceu que não sabia, ou fingia não saber muito sobre esse tema e vi-me na necessidade de lhe explicar. Recomendo-lhe o artigo, para poupar tempo com mais explicações.
Está lá tudo.
Volto a repetir o que um pouco acima diz: “nunca quis a Paz com Israel, e, aliás, nos seus documentos políticos……..”
Como “devia saber” (se é que não sabe,…..sem ofensa!!) o Hamas, organização fundamentalista religiosa, nasceu no final de 1987, estimulada por Israel, que via nela uma forma de minar a liderança da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), dominada pelo Fatah do falecido líder nacionalista Iasser Arafat.
Financiada directa ou indirectamente por alguns países árabes e inicialmente até pelos serviços secreto israelitas.
Era uma organização, inspirada na Irmandade Muçulmana egípcia, misto de milícia, partido e instituição de caridade.
Dedicava-se fundamentalmente á beneficência e só muito mais tarde evoluiu para se tornar um grupo radical, não se aliando á Fatah de Arafat, por questões religiosas (rivalidade Sunitas/Xiitas) e pela comprovada corrupção existente entre os dirigentes dessa organização, que na altura lutava sozinha contra Israel, para tentar expulsar os israelitas dos territórios que estes ocuparam após a guerra dos 6 dias (ou do Yom Kippur) em 1973.
Aceito que recentemente o Hamas apele ao desaparecimento de Israel, certamente por uma questão táctica, pois na sua origem e até há pouco, todos os documentos referem desejar apenas remeter Israel às fronteiras anteriores aquela guerra.
Esta mesma organização, aliás, mal ganhou as eleições, expulsou a OLP de Gaza, a tiro, pelo que duvidosamente está interessada em dividir o poder seja com quem for, judeu ou palestiniano, e não é por acaso que no seu manifesto de 1988 se diga o que segue sobre a OLP.
Seguem-se 6 linhas em inglês a explicar as diferenças do comportamento religioso entre as duas facções e pouco mais.
O que é importante perceber é que o (religioso) Hamas, era contrário aos acordos entre Israel e as lideranças do partido (secular) palestino Fatah.
Venceu as eleições legislativas de 2006 em Gaza e na Cisjordânia e a pesar dessa vitória reconhecida por todos, como democrática, legítima, processada e fiscalizada por entidades independentes, não foi reconhecido por nenhum governo “dito ocidental”.
O gabinete dirigido pelo Hamas foi boicotado por Israel e as potências ocidentais.
Abbas recusou-se a ceder ao Hamas o comando das forças de segurança.
A crise política resultou em conflito armado que levou à expulsão do Fatah de Gaza.
Diálogo para um governo de união nacional, mediado por Qatar, fracassou sob pressão dos EUA.
A eleição de 2006 dividiu a liderança palestina.
O Hamas assumiu a chefia do gabinete, mas a Presidência da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) continuou nas mãos de Mahmoud Abbas, do Fatah.
Só restou ao Hamas recorrer á força para exercer o poder que as urnas lhe tinham outorgado. Mas só o conseguiram fazer na faixa de Gaza.
Nem sequer me preocupo em argumentar porque não conseguiu impor-se no restante território, de tal maneira é óbvio, que não quero passar um atestado de “menos capacidade” a um Director Pedagógico, caso me atrevesse a justificar essa explicação.
Esta mesma organização, como verão no mesmo manifesto, da educação tem a ideia da educação religiosa, pela memorização sistemática do Corão; tem, das mulheres a ideia de que devem cobrir-se da cabeça aos pés, da política a ideia de que a centralização do Estado se faz através da centralização do mesmo nas mãos dos religiosos; tem das pessoas a ideia que conduz os pais a enviarem os filhos de bombas amarrados ao suicídio. A estas atitudes e posições chama-se ser fascista.
Quere-se dizer, independentemente das razões subjacentes ao Corão, determinarem as mesmas regras para todos os crentes da religião muçulmana, há que abrir uma excepção para o Hamas, por recomendar comportamentos que são generalizadas a todos os seguidores dessa religião, mas que á partida, no seu entendimento, estão automaticamente dispensados de levar á prática se não forem do Hamas.
Porquê? Deduzo eu, para não serem “fascistas”.
É evidente, que o exagero de considerar a doutrina preconizada pelo Corão como contendo instruções que “levam os pais a enviarem os filhos de bombas amarrados ao suicídio”, é pura demagogia.
O genuíno amor dos pais, de qualquer religião, em qualquer país do mundo, tem em comum a maior capacidade de amar o próximo, na figura de um filho.
É não só da natureza humana, como de todo e qualquer outro animal.
É a sobrevivência das espécies, a determinarem os sentimentos e instintos.
É dialéctica Hegeliana.
Só que neste caso estamos esquecendo que essa é a única forma artesanal ao seu alcance, para sacrificando o seu amor supremo, poder atingir o inimigo, que está a pôr em risco não só a sua sobrevivência imediata, como também a longo prazo a manutenção da sua “espécie” (numa perspectiva religiosa).
É o seu Deus, dissemelhante de todos os outros Deuses, que merece tal sacrifício.
Que justifica ele ser “fascista”.
Nós, que nos dizemos cristãos, esquecemos que a Bíblia da Igreja católica apostólica romana, quase ignorada por esta há 50 anos, certamente para não ser confrontada com a inenarrável violência que ela retrata, em quase todas as suas páginas.
O medo é a sua essência e a morte é o seu argumento.
O Corão ao pé dela é um romance cor-de-rosa.
É pois com espanto que vejo alguma Esquerda, por este mundo fora, apelar a um acordo com esta seita fascista que, ainda por cima, recusa qualquer acordo de paz, como se vê acima e mesmo no seu manifesto de 1988, e cito:
Seguem-se mais 3 linhas em inglês, a garantir em resumo, que a solução é a “Jhiad”
É do meu ponto de vista e pelo que atrás sintetizo, absolutamente incorrecto, chamar o fascismo como argumento neste caso.
É sobretudo intelectualmente desonesto, tentar relacionar o fascismo, com o apoio de qualquer que seja a esquerda, numa qualquer perspectiva ideológica.
Os que apoiam a luta dos árabes contra os israelitas, na libertação da Palestina do jugo do imperialismo americano, esse sim fascista, muito “petrolíficamente” disfarçado com o oportunismo Bíblico do Sionismo mais retrógrado, reflectem isso sim, um profundo respeito pela verdade da vontade daquele povo que elegeu democraticamente o Hamas para dirigir os seus destinos.
É, absolutamente insustentável que seja quem for que apoie a Democracia possa apoiar o Hamas.`
Estava tentado a pedir-lhe desculpa, por pensar acusá-lo de o senhor está a ler ao contrário, fazendo das vítimas carrascos.
Mas deve ser impressão minha, visto que o senhor se diz “Director Pedagógico” e como tal, deve ser o “ponto de vista” que está mal..... da dita!.
Como não tenho dúvidas quanto a aceitar ser verdade o que dizem os responsáveis de Israel – cada vez que o fanatismo islâmico se sente derrotado esconde-se cobardemente atrás das mulheres e crianças deixando sempre este problema, pára-se com a guerra para que eles ganhem tempo e se rearmem uma e outra e outra vez ainda?
Caro senhor, como lá “atrás sintetiza” como “certezas” certas e acima refere “que não tem dúvidas”, corre o risco de Cavaco Silva lhe exigir direitos de autor.
Quanto ao fanatismo islâmico quando se sente derrotado, esconde-se atrás das mulheres e crianças (cobardemente, classifica você!!!) aconselho-o a ler o que sobre isso eu escrevo neste Blogue nos artigos que escrevi no dia 8 de Janeiro “Gaza Hipocrisia Sangrenta”, no dia 9Gaza”, no dia 11, “A televisão na Faixa de Gaza” .
Se no fim dessas leituras não chegar á conclusão que afinal o seu problema é um grave caso de miopia, aconselhava-o generosamente a ir ao médico.
Não lhe aconselho a especialidade, porque no fundo ainda não estou seguro de qual é verdadeiramente o seu problema.
É tempo, penso, de começar a exigir aos islâmicos que se demarquem de vez face ao fanatismo e é tempo da Esquerda se deixar de “jogos” sem regra face a estes fanáticos, Aliás, cito o que eles pensam dos Comunistas,”……………. ou melhor juntando o que o Hamas pensa sobre a Maçonaria e os Rotários,
Seguem-se aproximadamente 6 linhas em inglês, para provar que o Hamas é anti-comunista, anti-Maçons, Anti-Rotários.
É curioso que o senhor lance o labéu de anti-comunista ao Hamas, para já não falar dos pobres Maçons e desgraçados Rotários.
Aos Rotários e Maçons, reconheço finalidades filantrópicas, concepções elitistas da sociedade, alguma reserva organizativa mais restrita e com mais características de seita nos Maçons que nos Rotários.
Todos terão certamente pessoas boas, óptimas, más, péssimas, dependendo do ponto de vista exterior ou quem sabe, mesmo do interior.
É muitas vezes uma questão de ponto de vista (cá estou eu, outra vez com o problema da “vista” desta vez designando por “ponto”, sem clarificar se é um “grande ponto” ou pequeno, quem está de fora a analisar).
Quanto aos Comunistas a coisa fia mais fino.
Certamente por modéstia, ou por a lista dos capitalistas ser muito extensa, não quis demonstrar quem são os anti-comunistas.
Limitou-se a referir os árabes do Hamas e mesmo esses com as citações em 6 linhas de transcrição do sua autêntica bíblia árabe, que parece ser para si, o “Manifesto Central do Hamas” ou para ser mais rigoroso o “The Covenant of the Islamic Resistance Movement 18 August 1988”, de cuja 15 páginas, o senhor teve a gentileza de me dar a conhecer.
Fiquei vergado!!!
Como sou comunista, só me tem preocupado a problemática da exploração do homem pelo homem, na busca de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária, procurando aquela felicidade que certamente estava nos desígnios da Natureza, quando deu a inteligência ao homem, para se servir dela e justificar a excepção, com que estava a beneficiar o género humano.
Pelos vistos, a natureza dos Árabes, no seu ponto de vista (lá estou eu!!!) estão excluídos e será justo eles demonizarem os comunistas porque não fazem parte da Natureza.
Estarão á procura do céu, para aí então se realizarem nos desígnios divinos, sendo que os Israelitas, generosamente estão a chaciná-los para que eles mais rápido que devagar, atinjam o tal desígnio acelerando generosamente a sua ida para o céu, na maior quantidade possivel.
Temos que agradecer aos Israelitas o “modus faciendis” e aos americanos as ferramentas para essa altruísta função.
Finalmente vejam ainda o que pensa o Hamas sobre os acordos de paz,………… e mais ainda para que não hajam dúvidas e para que se perceba o porquê, da inicial pelo menos, rejeição da Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas,
Novamente em 8 linhas ainda em inglês, para dizer que em resumo, não acreditam que lhes seja feita justiça e a solução é de facto a Jihad
Eu acho que fazem mal em não acreditar.
De certeza que o Conselho de Segurança das Nações Unidas ainda não reconheceu o Hamas como legítimo governo da Palestina, para não forçar o futuro presidente dos Estados Unidos a mostrar o que vai decidir: escolhe um cão de água português ou um gato persa.
Essa questão é mais importante do que se julga.
Segundo uma noticia que acabo de ler:
Jerusalém, 8 set (EFE) - Cães e gatos podem aprender a conviver e compreender suas diferentes linguagens, segundo um estudo da Universidade de Tel Aviv, cujo autor acredita que israelenses e árabes deveriam aprender com estes animais de estimação e começar a se entender. O zoólogo Joseph Terkel, especialista em comportamento animal, disse hoje à Agência Efe que sua última pesquisa demonstra que "cachorros e gatos podem aprender a conviver em uma mesma casa, , os animais podem se dar bem e, inclusive, aprender suas diferentes linguagens corporais.
"Por exemplo, um gato quando está zangado mexe o rabo da esquerda para a direita, enquanto um cachorro utiliza este gesto quando está contente.
É o que chamamos de comportamentos opostos",
Aqui está a solução, os árabes aproveitam quando virem os israelenses a dar ao rabo para a direita, deixam de dar ao rabo para a esquerda e tudo vai correr bem.
Caro Director Pedagógico, como vê estes estudos da Universidade de Telaviv, podem ser uma solução que não contunde com as suas convicções, ponho dúvidas é que os Israelitas não estejam mesmo empenhados em exterminar os árabes do Hamas primeiro e depois da restante Palestina, assim o mundo o permita.
Os argumentos que me enviou nas 15 páginas, não são precisos para justificar o direito que dizem lhes assistir desde há 3.000 anos, mais coisa menos coisa, á Terra Prometida, porque aquela questão do Moisés também não é muito garantida.
O que é importante é fazer parte do Povo Eleito de Deus, o que para qualquer “barra botas” árabe, Indo-Europeu ou Euro-asiático, não é fácil!!!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009


A GUERRA COLONIAL PORTUGUESA

1961-1974

Esta extraordinária apresentação, vai ser estreada em 4 de Fevereiro, data do início da Guerra em Angola em 1961.

A versão final pode ser ligeiramente diferente, pois ainda se está a dar os retoques finais.
Como documento histórico irá certamente constituir um marco, pois a qualidade da sua produção, riqueza de conteúdos e rigor histórico, é de facto excepcional.

Com textos de Aniceto Afonso e Matos Gomes.
Tem os seguintes capítulos:
- Principais protagonistas
- Cronologia Nacional e Internacional – 1945 a 1974
- Resoluções da Assembleia Geral e Conselho de Segurança da ONU, referentes aos territórios sob administração portuguesa -1955 a 1974
- A Guerra Colonial em números
- Vídeos e Imagens organizados por temas
Para ver este notável documento histórico clique A GUERRA COLONIAL PORTUGUESA 1961-1974
Esta extraordinária apresentação multimédia, vai ser estreada no dia 4 de Fevereiro, data do início da Guerra em Angola em 1961.
A versão final pode ser ligeiramente diferente, pois ainda se está a dar os retoques finais.
Como documento histórico irá certamente constituir um marco, pois a qualidade da sua produção, riqueza de conteúdos e rigor histórico, é de facto excepcional.
Com textos de Aniceto Afonso e Matos Gomes.
Tem os seguintes capítulos:
- Principais protagonistas
- Cronologia Nacional e Internacional – 1945 a 1974
- Resoluções da Assembleia Geral e Conselho de Segurança da ONU, referentes aos territórios sob administração portuguesa -1955 a 1974
- A Guerra Colonial em números
- Vídeos e Imagens organizados por temas
PARA VER ESTE NOTÁVEL DOCUMENTO CLIQUE AQUI
BARACK OBAMA
O PRIMEIRO PRESIDENTE JUDEU DOS ESTADOS UNIDOS

Shimón Peres pregunta a Obama : ¿Que pode fazer por Israel?»
Ha’aretz, 17 de noviembre de 2008.
O candidato democrata á presidência Barack Obama dando uma palestra dirigida aos lideres da comunidade judia dos Estados Unidos, no dia 16 de Abril de 2008 na Congregação Rodeph Shalom em Filadélfia


BARACK OBAMA
O PRIMEIRO PRESIDENTE JUDEU DOS ESTADOS UNIDOS
Parte de um artigo escrito por James PetrasProfessor emérito de sociología na la Universidade de Binghamton (New York)


Segundo Abner Mikvner, importante porta-voz sionista nacional, ex-congressista, juiz federal, conselheiro do Presidente Clinton, um dos primeiros patrocinadores de Obama, considera BaracK Obama,” o primeiro presidente judeu dos Estados Unidos”.A afirmação de Mikvner, reflecte tanto o alargado e unilateral compromisso de Obama com o Estado de Israel e a sua lealdade á "Representação do Poder Sionista" (ZPC, nas siglas inglesas) nos Estados Unidos, como resultado do antigo e notável esforço de uma rede de poderosos sionistas judeus, a nível financeiro e político para “encaixar” Obama no seu aparelho político designado “Antes de tudo, Israel” Isto é um reflexo histórico das contínuas afirmações de alguns judeus americanos, de terem lutado e ganho nos anos sessenta, a batalha dos direitos civis em nome dos afro-americanos, negando-lhes basicamente que os negros americanos, tenham tido um papel político com independência, na sua própria luta.Inclusivamente os elogios feitos á sua “sabedoria”, “brilhantismo” e “agudeza intelectual”, foram sempre vinculados ao seu apoio incondicional ao Estado de Israel, bem como a proclamação que fazem “confidencialmente” de que é um político cauteloso e prudente, reflecte o facto de ter enchido de fanáticos sionistas a Casa Branca, os Conselhos Económicos e inclusivamente todo o aparelho de segurança.



A criação e recriação de Obama


O “Chicago Jewish News”, importante órgão de propaganda a nível nacional dos incondicionais de “Antes de tudo, Israel” publicou um extenso artigo sobre “Obama e os Judeus” de autoria de Pauline Dubkin (24 de Outubro de 2008) que referia que “um antigo observador judeu da cena política” declarara com alguma coragem, referindo-se a Obama: “Foram os judeus que o fizeram. Para onde quer que olhem, encontrarão uma presença judia”.A conversão e promoção de Obama como adepto de “Antes de tudo, Israel” é um caso excelente para provar os métodos utilizados por o (ZPC) para construir uma base de poder quase invencível, no sistema político dos Estados Unidos.
A construção de Obama pelo (ZPC), não é resultado de uma operação planificada com antecedência e centralmente controlada por uma camarilha.
A conversão de Obama começou através do bombardeamento ideológico a vários níveis: individual, familiar e comunitário.
Conforme Obama passou da política local á nacional, a promoção sionista também foi evoluindo do poder local a um nível nacional, mais concertado e organizado, que incluía campanhas de financiamento, nomeações para fazer carreira nos negócios, propaganda paga, e viagens de doutrinamento a Israel.O processo de converter Obama num apoiante, segundo um artigo do “Chicago Jews News”, começou durante os seus estudos na Escola de Direito de Harvard, onde foi “detectado” por uma professora sionista, Martha Minow, como um provável simpatizante”inteligente, prometedor e politicamente ambicioso”. A professora relata orgulhosamente, como lhe facultou contactos com os seus familiares, incluindo o seu pai, um importante corrector da Bolsa e com companheiros sionistas que dirigiam uma firma de advogados em Chicago e lhes recomendou que contratassem Obama.
Em resumo o primeiro passo do recrutamento sionista foi utilizar um posto académico prestigiado, como contacto inicial, seguido da promessa de uma carreira feita numa rede de prestigiados profissionais.
O passo seguinte foi introduzir Obama numa associação de amigos e vizinhos da comunidade judia entre os quais figuravam importantes patrocinadores financeiros sionistas.Os primeiros promotores de Obama tiveram um papel fundamental, convencendo-o que o seu futuro político dependia de ter como aliados os sionistas e que esse apoio dependia do seu compromisso total com o programa de “Antes de tudo, Israel”.
Como a ligação de Obama aos seus patrocinadores liberal-sionistas do Partido Democrata se ia fortalecendo, o seu vínculo á organização comunitária negra e ao pastor, seu antigo mentor o ministro afro-americano progressista Reverendo Jeremiah Wright, foi-se debilitando. No final da década de 1990, Obama estava firmemente comprometido com a rede sionista-liberal do Partido Democrata e através dessa rede uniu-se a figuras-chave sionistas, que resultaram vitais para a sua campanha presidencial: David Axelrod, responsável pela estratégia política de Obama desde 2002 e arquitecto da estratégia da sua campanha presidencial de 2008 e Bettilu Salzman, filha de Philip Klutznick, um multimilionário promotor imobiliário, fanático de “Antes de tudo, Israel”
Salzman/Klutznick
admite que ela nunca teria financiado e promovido Obama, unicamente pela sua “inteligência” ou política liberal, se ele não de tivesse comprometido com os interesses de Israel. Afirma: Obviamente não iria apoiar alguém que se opusesse a Israel e ao que representa. Concorda com todas as questões relativas a Israel. Está exactamente no mesmo lugar que Clinton (Hillary), talvez até de forma mais firme. É um pensador mais claro. (Chicago Jewish News, 24 de octubro de 2008)Durante o tempo que Obama serviu no Senado de Illinois, despachou com uma judia ortodoxa e fanática de “Antes de tudo, Israel”, Ira Silverstein, que se gabava do seu papel na “educação” de Obama sobre a ortodoxia judia e o que era mais importante, “compartilhava os sentimentos a favor de Israel” até ao ponto de… “quando Silverstein patrocinou numerosas resoluções condenando as bombas da OLP, Obama se afirmava como co-patrocinador entusiástico”. (ibid)
Completamente enfeudado á “Configuração do Poder Sionista”, Obama foi aconselhado por Axelrods, Klutznicks e outros estrategas importantes para que fizesse a obrigatória peregrinação ritual a Israel e a prometida obediência aos seus dirigentes no decurso da sua campanha para o Senado.Dois anos depois, em 2006, durante a sua viajem a Israel, Obama foi acompanhado e guiado pelo vice-presidente executivo da Federação Metropolitano Judia de Chicago. Debaixo da orientação sionista, Obama “identificou-se” com o Estado israelita, ignorando totalmente a situação dos palestinos que estavam sendo selvaticamente reprimidos pelo exército israelita e atacados diariamente pelos colonos sionistas-fascistas. Obama regressou comprometido e convertido totalmente, como um político afro-americano sionista.Com a aprovação garantida do israelita-ZPC, a base financeira de apoio a Obama se ampliou até incluir alguns dos mais ricos judeus estado-unidenses pro-Israel no Médio Oeste, incluindo Lester Crown, cujo filho, James Crown encabeçou a campanha financeira de Obama no Illinois. Segundo Crown [pai]: “Desde o momento em que me encontrei com ele, as vezes que falamos sobre Israel, e tivemos oportunidade de o fazer em varias ocasiões, sempre se mostrou um ardente defensor da posição defensiva de Israel (sic), e da posição de Israel em relação á segurança ”. (Ibid)
A esses fascistas sionistas, que pedem para Israel anexar toda Palestina e expulsem os “árabes” e que se sentiram molestados pelas referências passadas de Obama, sugerindo a solução de dois estados, Crown assegurou-lhes que a proposta de Obama se apoiava em exigências tão desajustadas das concessões a fazer aos palestinos, que as suas palavras não eram mais, que folhas levadas pelo vento.
Nem todos os judeus aceitam esta visão de um Obama enfeudado com os sionistas: Alguns racistas recusam-no, chamando-o negro incompetente e pouco digno de confiança devido á sua “muito íntima relação” com o Reverendo Jeremiah Wright. Os meios de comunicação de massas influenciados pelo sionismo, seguiram o conselho da extrema-direita e orquestraram uma campanha de ódio contra o Reverendo Wright e seus laços com Obama. Os “sionistas liberais” que conceberam a estratégia e dirigiram a campanha presidencial de Obama, convenceram facilmente Obama, para que se dissociar publicamente do seu ex-ministro e mentor dos anos oitenta. E Obama cumpriu.Sem duvida, a aliança da direita republicana com os fascistas sionistas pediram a Obama que fizesse uma denuncia pública do Reverendo. Os sionistas liberais prepararam o guião que Obama recitou, emitindo uma feroz condenação do Rev. Wright censurando “o crime da defesa da soberania e autodeterminação dos palestinos, feita por Wright”.
Obama, já havia cruzado o Rio Jordão. A sua capitulação ante os fascistas sionistas foi a consequência inevitável dos seus fortes e íntimos laços com os seus promotores liberal-sionistas. A purga e pública flagelação de um famoso teólogo cristão afro-americano dos oprimidos foi só o começo da maquilhagem sionista de Obama, como primeiro Presidente judeu (ou melhor dito, sionista) dos Estados Unidos.Foi seguido de uma serie de purgas de qualquer assessor “centrista” o “realista” do “establishment” que pudesse ter pronunciado em qualquer momento do passado, até á mais leve das críticas sobre as políticas de Israel, ou incluindo quem tivesse trabalhado ou se tivesse associado com algum outro crítico de Israel ou do lobby judeu dos EEUU, passava a ser considerado “culpado por associação”.Os fascistas sionistas intensificaram rapidamente a sua campanha para obrigar os sionistas liberais de Obama a purgar a Zbigniew Brzezinski, o frio guerreiro e Assessor da Segurança Nacional do ex Presidente Jimmy Carter, a Samantha Power, autora e professora universitária na Escola Kennedy do Governo na Universidade de Harvard e a Robert Malley, um ex assessor de Clinton, pela percepção dos seus crimes contra o sionismo. Brzezinski foi acusado de defender o que ele chamava “una política imparcial para o Médio Oriente”, algo claramente “anti-semita” aos olhos dos incondicionais seguidores de Israel que dominam as Presidências das Organizações Judias Americanas Mais Importantes (PMAJO, com as siglas em inglês).
Pior ainda, tinha elogiado o livro de Walt-Mearsheimer que criticava o lobby de Israel, uma ofensa capital aos olhos da maior parte do espectro político judeu. Power y Malley também haviam transgredido a linha de “Antes de tudo, Israel”. Ainda que Brzezinski se tenha retratado depois dos seus elogios aos estudos dos Professores Walt y Mearsheimer, ele e os outros membros, os “três agressores” especialistas da política externa viram-se marginalizados e excluídos de poder fazer alguma aproximação em questões políticas relacionadas com o Médio Oriente.O controlo da política do Médio Oriente de Obama foi assumido por Dennis Ross, um virulento sionista partidário das políticas ultra-militaristas de Israel, que postula também um ataque armado preventivo contra as instalações nucleares e militares iranianas. Ross é um seguidor incondicional do aniquilador assedio israelita pela fome dos 1,5 milhões de habitantes da Faixa de Gaza e apoiou totalmente os selváticos ataques aéreos de Israel contra objectivos civis no Líbano. A nomeação de Ross por Obama é a garantía mais clara para todos os sionistas, liberais, ortodoxos ou fascistas, de que a política de EEUU no Médio Oriente continuará estando subordinada aos interesses do Estado de Israel e do seu exército.
A purga levada a cabo por Obama a toda e qualquer uma das moderadas políticas para o Médio Oriente, o seu alinhamento com os fanáticos de “Antes de tudo, Israel” na maioria das posições mais importantes aparecidas na sua campanha e na nova Administração, reflectem o seu profundo e enorme mergulho na Configuração do Poder Sionista. O resultado é um “Presidente judeu” no sentido em que a maior parte das nomeações mais importantes para a Casa Branca, assim como no campo económico e na segurança, reflectem a influencia do poder sionista anterior ás eleições na criação, doutrinamento e conteúdo da candidatura de Obama.


EPILOGO


Nos primeiros dias de Dezembro de 2008, o partido direitista de Israel, Likud, sob a liderança de “Bibi” Netanyahu, reuniu e proclamou a sua lista de candidatos para as próximas eleições nacionais (12 de Fevereiro de 2009). A maioria dos candidatos proclamados representa o que a maior parte de jornalistas israelitas denominam como “direita dura”, o que poderá descrever-se exactamente como o fascismo sionista. A maioria do Partido Likud está a favor da expulsão de todos os palestinos do Grande Israel, da captura militar de Gaza, do fim de qualquer pretensão de negociações de paz, bem como o bombardeamento imediato de Irão.Actualmente, o Likud e os seus fascistas contam com o apoio de uma maioria de judeus israelitas. Se ganham, há a certeza absoluta de que receberão o apoio automático de todas as respeitáveis organizações judias pro-Israel nos EEUU, que seguem sempre a seguinte máxima: “Não é um problema nosso questionar em quem votam os Israelitas para o poder. O nosso dever é apoiar o Estado de Israel.A eleição de um regímen israelita fascista subiria a parada em Washington. Incluiria forçosamente o engajamento de Obama no aparelho sionista e apoio ao fascismo judeu e á limpeza étnica total da Palestina e á sua decisão unilateral de “destruir com armas nucleares” Irão?


Ao fim de três semanas da sua presidência, Obama terá de enfrentar o seu maior desafio no Médio Oriente, que servirá para definir a natureza da política estado-unidense para a região


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