Um tal Paulo Nogueira, que se intitula ”crítico de televisão”, escrevia no "Correio da Manhã" de hoje:
”No conflito israelo-árabe apoio Israel”.
Este tipo, começa por se considerar apoiante (?) de Israel no conflito israelo-árabe.
E fora do conflito, pergunto eu? Por exemplo, num desafio de futebol é "apoiante" do Benfica?...do Sporting??
E fora do conflito, pergunto eu? Por exemplo, num desafio de futebol é "apoiante" do Benfica?...do Sporting??
” Mil perdões se prefiro as democracias às teocracias, até porque aquelas não patrocinam terroristas nem usam os seus civis como escudos humanos”.
Pode pedir a quantidade de perdões que quizer, porque não acredito que esta criatura, não saiba que o Hamas não tem um exército, para poder usar civis como escudos humanos.
É com base na sua população em regime de guerrilha popular, que está a enfrentar o colosso militar que é Israel.
Não há civis e militares.
É com armas ligeiras, com força da razão e o desespero na luta pela sua sobrevivência, que este martirizado e espoliado povo enfrenta um Golias de dimensão tão desmesurada, que nem a lenda mais fantasiosa conseguiria imaginar uma fisga para David, com qualidade para derrubar este Monstro.
Aquilo a que este “crítico” chama de terroristas, que usam civis como escudos humanos, são homens que estão nas suas casas, não invadiram território nenhum, e nas ruas da sua terra, da sua cidade, combatem o inimigo que os desterrou, ocupou o território onde nasceram, relegou-os para campos de refugiados, onde agora os estão a chacinar.
Aquilo a que este “crítico” chama de terroristas, que usam civis como escudos humanos, são homens que estão nas suas casas, não invadiram território nenhum, e nas ruas da sua terra, da sua cidade, combatem o inimigo que os desterrou, ocupou o território onde nasceram, relegou-os para campos de refugiados, onde agora os estão a chacinar.
Que o digam aqueles 100 desgraçados, que obrigados á traição pelos israelitas a entrarem numa casa, a bombardearam em seguida, matando grande parte deles.
“O Hamas, embora democraticamente eleito pela população de Gaza”
Mau!!! Então não foi este tipo que disse preferir a democracia á teocracia?
“instaurou uma ditadura que matou e expulsou palestinianos do Fatah (este é laico e, ao contrário daquele, reconhece o direito de Israel à existência”. E Israel querer sobre sobreviver não é ‘desproporcionado’…)
A única razão que este “senhorito” encontra, para o Hamas ter lutado contra a Fatah (Partido laico), foi o facto de esta organização, que pelo facto de ser "laica" e reconhecer o direito de Israel à existência, embora tendo perdido as eleições, como ele reconhece textualmente, ter por essa razão o direito de negar o poder ao Hamas porque, calculem, o Hamas não é "laico"e portanto não tem o direito o direito de governar o seu povo, tal como o resultado das eleições determinou e qualquer govêrno democrata reconheceria.
Para êle, o facto das nações ocidentais, por pressão dos Estados Unidos, não terem reconhecido essa vitória e a Fatah continuar a usurpar o poder, não é razão suficiente.
Não tem a mínima importância o facto da maior parte da sua Direcção ser composta por uma cambada de corruptos e alguns traidores, que cobardemente já reconhecem Israel, como um Estado de Direito independentemente das suas fronteiras estarem permanentemente a alargar para as terras palestinas, essas ao menos contestadas por todo o mundo.
Não esqueçamos que esse dito Estado de Direito, se tem colocado á margem de todas as resoluções da ONU que sucessivamente o vem condenando, em dezenas de moções, só porque o seu aliado americano tem sistematicamente apoiado e votado contra, colocando-se sempre ao seu lado embora isoladamente, pela simples e única razão de o considerar seu mais “fiel” amigo, naquela “petrolífica” área.
E Israel querer sobre sobreviver não é ‘desproporcionado’… ???
Nas guerras actuais, a TV exerce, até involuntariamente, um efeito pacifista: cada plano de uma criança esventrada (não importa a nacionalidade: toda a criança fala Esperanto) é uma punhalada no coração da Humanidade
Uma pergunta: Este cavalheiro já alguma vez viu uma criança israelita, esventrada? Não!!!! As que viu e são muitas, são todas palestinas.
Não viu, como eu e ninguém viu, pela simples razão de que não há, pelas razões invocadas. Por isso a punhalada no seu (dele) coração, é uma punhalada igual á dos ilusionistas, o punhal engole a lamina, e o espectador é que sofre!!!
“Confesso que, se alguém tocasse num cabelo da minha filha, eu (um doce de pessoa) degenerava num Charles Bronson”.
A sorte que este tipo teve em não ter nascido em Gaza!!!
Pera lá!!! A sorte foi de Israel, pois com este tipo transformado em Charles Bronson...... ia tudo á frente!!!.
Ainda o tipo não se lembrou de encarnar a fera do Sylvester Stallone, o Rambo I, II,III, IV etc.... para já não falar no actual Presidente da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, o terrivel Extreminador, porque então........ até eu ficava com pena dos “inocentes” isrelitas.
Pera lá!!! A sorte foi de Israel, pois com este tipo transformado em Charles Bronson...... ia tudo á frente!!!.
Ainda o tipo não se lembrou de encarnar a fera do Sylvester Stallone, o Rambo I, II,III, IV etc.... para já não falar no actual Presidente da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, o terrivel Extreminador, porque então........ até eu ficava com pena dos “inocentes” isrelitas.
“Israel proibiu o acesso de jornalistas a Gaza. Há dias, o Supremo Tribunal israelita mandou suspender a medida. Telavive autorizou a entrada de oito jornalistas, mas depois reconsiderou. Uma questão melindrosa”.
Uma questão melindrosa! Então aqueles democratas não têm o direito de proibir que se saiba o que os Israelitas estão a fazer aos árabes? Era o que faltava!!!
Tais restrições são comuns quando está em causa a segurança nacional e o desfecho de um conflito. Podem, porém, ser contraproducentes – muitos dos media ocidentais já adoram odiar Israel sem precisar de incentivo. O tom da CNN internacional – no início pró-israelita – já mudou. E, ao contrário dos media ocidentais, dos quais só o ‘NY Times’ e o ‘Independent’ têm correspondentes em Gaza (ambos palestinos), a Comunicação Social árabe dispõe de jornalistas no terreno.
Ó seu chapa!!! Ponha-me também lá nas suas contas e aos milhões e milhões que começam a odiar Israel, de borla, “sem incentivo”, só porque somos humanos, respeitamos o próximo, não queremos para os outros aquilo que não desejamos para nós e sobretudo horroriza-nos a manipulação que você e os seus correligionários andam a fazer da miserável violência a que os desgraçados árabes, escorraçados do direito á vida que você deseja para a sua filha, estão a ser alvo, com o apoio dos mandatários do Capitalismo mais retrógrado de que você mesmo e a sua família ainda hão-de sofrer as consequências, independentemente dos fretes que anda a fazer, nos espaços que dispõe na imprensa diária.
Claro que a imprensa israelita é muito mais livre do que a das ditaduras árabes, embora haja censura militar (como sobre o programa nuclear).
Claro!!! Até será!!! Pois não foi Israel que se tornou uma potência nuclear, nas barbas da ONU, contrariando todas as determinações desse Organismo? Não foi Israel que em instalações secretas subterrâneas, fez o desenvolvimento da tecnologia necessária ao fabrico das bombas nucleares, mostrando aos inspectores que por lá passavam, somente os andares superiores, onde nada de ilegal acontecia?
Mas o facto é que a Al-Jazeera acaba de tirar a barriga de misérias. Com quatro correspondentes no território palestino, a emissora do Qatar exibe imagens "que nunca entrariam nas TV ocidentais", como notou o ‘Guardian’. Distinguindo-se dos canais árabes estatais (que ecoam os respectivos governos – Egípcios, Jordanos e Sauditas críticos ao Hamas e a Israel, e Sírios enaltecendo a resistência palestiniana), a Al-Jazeera (com um canal em inglês) ouve todos os envolvidos. E já mostrou imagens de Siderot e outras cidades israelitas atingidas pelos foguetes dos fanáticos.
Mas que raio de conversa!!!
Se está a confessar que a Al-Jazeera ouve todos o envolvidos. Ainda por cima depois de ter reconhecido “como notou o Guardian” que os canais árabes críticos (Egípcios, Jordanos, Sauditas e Israel) e apoiantes (Sírios) do “fanático” Hamas, são “todos” ouvidos, a pesar de reflectirem a opinião dos seus governos (gostava de saber onde não é assim!!!) enaltecendo a resistência palestina.
Esta semana, a emissora entrevistou em Damasco Khaled Meshal, o líder do Hamas. E ouviu em Telavive a ministra Tzipi Livni, candidata a primeiro-ministro em Fevereiro. Ao microfone da Al-Jazeera, Livni criticou severamente… a Al-Jazeera.
Este senhor ou é “critico” ou faz-se!!! Acha que é noticia a ministra Tzipi Livni, candidata a primeiro-ministro de Israel, criticar severamente… a Al-Jazeera, por “democraticamente” ter ouvido parte das “partes” em conflito, dado que uma das “partes” era a favor do Hamas?
Ele há cada um!!!
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