Mensagem

Mensagem

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

AO QUE NÓS JÁ CHEGÁMOS!!!
BANCO DE INGLATERRA
BAIXA JUROS PARA MÍNIMO HISTÓRICO
A autoridade monetária britânica anunciou hoje a descida da sua taxa de juro de referência de 2 para 1,5%, o valor mais baixo desde que a instituição foi fundada, em 1694.
O corte foi hoje anunciado pelo Comité de Política Monetária do Banco de Inglaterra (BoE) e especula-se que vá continuar a cortar os juros devido ao agravar da recessão.
O ministro das Finanças britânico Allistair Darling, afirmou que o Tesouro do Reino Unido irá ter que tomar um papel mais activo na política monetária do país, caso as taxas de juro do Banco de Inglaterra se aproximem de zero.
Economistas ingleses consideram que as perspectivas para a economia inglesa são tão más que o corte dos juros, já não interessa.
Ainda hoje, o Governo britânico desmentiu as notícias de que estaria a considerar a impressão de mais dinheiro apara combater a crise de crédito.
Por outro lado um porta-voz do Tesouro sublinhou que "não estão colocadas de parte quaisquer opções para estimular a Economia".
"Vamos assistir a um aumento da cooperação entre o BoE e o Governo",
disse o economista Stewart Robinson o mesmo é dizer, vamos combinar quantas notas vamos imprimir, para cobrir o roubo que andamos ( O Capitalismo) á séculos, a fazer a quem trabalha e a quem produz.
É curioso que ainda ontem eu escrevia neste Blogue:
O “código” aceite pelas nações para facilitar a troca de mercadorias e pagamento da “mão-de-obra” é o “dinheiro”.
A produção mundial representa somente 1% do dinheiro que circula no mundo.
Se o Capitalismo consegue ludibriar a este nível, os que produzem, arrecadando a diferença entre valor do capital circulante e o pagamento da produção, julgo que está tudo dito!!!.
O resto são teorias económicas que só servem para justificar os prémios Nobel.
A evolução tecnológica, a complexidade dos sistemas e a velocidade a que tudo isto se processa, permite confundir os dados, para uma leitura linear da História.
No entanto, se nós sem exagerar, confrontarmos o que se passa hoje e o que se adivinha, embora não acreditando em bruxas, “mas que las ay, las ay”, encontraremos muitas semelhanças com as condições que levaram não só á ascensão do Nazi-Fascismo, como no outro extremo da fronteira ideológica, á Revolução Francesa e á “Grande Revolução de Outubro” na Rússia.
Em conclusão, julgo que se estão a criar condições para uma nova era revolucionária, de profunda transformação da humanidade e de novas relações económicas.
Nem outra coisa era de esperar.
Talvez fosse ousadia admitir que seria em tão breve espaço de tempo.
No entanto é fácil de prever que os avanços tecnológicos e concomitantemente os culturais, NÃO possam continuar a permitir que os donos dos meios de produção, derivados exactamente dessa evolução tecnológica, continuem a dispensar tanta mão de obra impunemente.
Ao dispor dessa mão de obra a seu belo prazer e ao desprezar as consequências sociais de uma a “Bolsa do desemprego” descomunal, para poderem continuar a absorver a quase totalidade da mais valia produzida , estão a criar as condições objectivas para uma profunda e revolucionária alteração das relações de produção
Por outro lado o diferencial existente entre a massa monetária em circulação e a produção, é de tal maneira desproporcionado, que foge totalmente ao controle das velhas teorias económico/financeiras.
Tudo terá de ser revisto, pois o mercado que sustenta os privilégios e os privilegiados, não suporta mais as condicionantes destes diferenciais, e tentar manter essa relação é o suicídio da humanidade ou a oportunidade para uma nova e definitiva revolução, que assente em bases de justiça social, satisfaça as necessidades e a inteligência da esmagadora maioria da população do planeta.
Em tudo isto a cultura dos povos foi determinante, para tornar ridícula as tentativas de ludibriarem as verdadeiras causas da crise a que assistimos.
A História irá inexoravelmente, percorrer os caminhos do Progresso, quer os banqueiros e os políticos seus “ordenanças”, queiram ou não.

Sem comentários: