O PRIMEIRO PRESIDENTE JUDEU DOS ESTADOS UNIDOS
Shimón Peres pregunta a Obama : ¿Que pode fazer por Israel?»
Ha’aretz, 17 de noviembre de 2008. O candidato democrata á presidência Barack Obama dando uma palestra dirigida aos lideres da comunidade judia dos Estados Unidos, no dia 16 de Abril de 2008 na Congregação Rodeph Shalom em Filadélfia
BARACK OBAMA
O PRIMEIRO PRESIDENTE JUDEU DOS ESTADOS UNIDOSParte de um artigo escrito por James PetrasProfessor emérito de sociología na la Universidade de Binghamton (New York)
Segundo Abner Mikvner, importante porta-voz sionista nacional, ex-congressista, juiz federal, conselheiro do Presidente Clinton, um dos primeiros patrocinadores de Obama, considera BaracK Obama,” o primeiro presidente judeu dos Estados Unidos”.A afirmação de Mikvner, reflecte tanto o alargado e unilateral compromisso de Obama com o Estado de Israel e a sua lealdade á "Representação do Poder Sionista" (ZPC, nas siglas inglesas) nos Estados Unidos, como resultado do antigo e notável esforço de uma rede de poderosos sionistas judeus, a nível financeiro e político para “encaixar” Obama no seu aparelho político designado “Antes de tudo, Israel” Isto é um reflexo histórico das contínuas afirmações de alguns judeus americanos, de terem lutado e ganho nos anos sessenta, a batalha dos direitos civis em nome dos afro-americanos, negando-lhes basicamente que os negros americanos, tenham tido um papel político com independência, na sua própria luta.Inclusivamente os elogios feitos á sua “sabedoria”, “brilhantismo” e “agudeza intelectual”, foram sempre vinculados ao seu apoio incondicional ao Estado de Israel, bem como a proclamação que fazem “confidencialmente” de que é um político cauteloso e prudente, reflecte o facto de ter enchido de fanáticos sionistas a Casa Branca, os Conselhos Económicos e inclusivamente todo o aparelho de segurança.
A criação e recriação de Obama
O “Chicago Jewish News”, importante órgão de propaganda a nível nacional dos incondicionais de “Antes de tudo, Israel” publicou um extenso artigo sobre “Obama e os Judeus” de autoria de Pauline Dubkin (24 de Outubro de 2008) que referia que “um antigo observador judeu da cena política” declarara com alguma coragem, referindo-se a Obama: “Foram os judeus que o fizeram. Para onde quer que olhem, encontrarão uma presença judia”.A conversão e promoção de Obama como adepto de “Antes de tudo, Israel” é um caso excelente para provar os métodos utilizados por o (ZPC) para construir uma base de poder quase invencível, no sistema político dos Estados Unidos.
A construção de Obama pelo (ZPC), não é resultado de uma operação planificada com antecedência e centralmente controlada por uma camarilha.
A conversão de Obama começou através do bombardeamento ideológico a vários níveis: individual, familiar e comunitário.
Conforme Obama passou da política local á nacional, a promoção sionista também foi evoluindo do poder local a um nível nacional, mais concertado e organizado, que incluía campanhas de financiamento, nomeações para fazer carreira nos negócios, propaganda paga, e viagens de doutrinamento a Israel.O processo de converter Obama num apoiante, segundo um artigo do “Chicago Jews News”, começou durante os seus estudos na Escola de Direito de Harvard, onde foi “detectado” por uma professora sionista, Martha Minow, como um provável simpatizante”inteligente, prometedor e politicamente ambicioso”. A professora relata orgulhosamente, como lhe facultou contactos com os seus familiares, incluindo o seu pai, um importante corrector da Bolsa e com companheiros sionistas que dirigiam uma firma de advogados em Chicago e lhes recomendou que contratassem Obama.
Em resumo o primeiro passo do recrutamento sionista foi utilizar um posto académico prestigiado, como contacto inicial, seguido da promessa de uma carreira feita numa rede de prestigiados profissionais.
O passo seguinte foi introduzir Obama numa associação de amigos e vizinhos da comunidade judia entre os quais figuravam importantes patrocinadores financeiros sionistas.Os primeiros promotores de Obama tiveram um papel fundamental, convencendo-o que o seu futuro político dependia de ter como aliados os sionistas e que esse apoio dependia do seu compromisso total com o programa de “Antes de tudo, Israel”.
Como a ligação de Obama aos seus patrocinadores liberal-sionistas do Partido Democrata se ia fortalecendo, o seu vínculo á organização comunitária negra e ao pastor, seu antigo mentor o ministro afro-americano progressista Reverendo Jeremiah Wright, foi-se debilitando. No final da década de 1990, Obama estava firmemente comprometido com a rede sionista-liberal do Partido Democrata e através dessa rede uniu-se a figuras-chave sionistas, que resultaram vitais para a sua campanha presidencial: David Axelrod, responsável pela estratégia política de Obama desde 2002 e arquitecto da estratégia da sua campanha presidencial de 2008 e Bettilu Salzman, filha de Philip Klutznick, um multimilionário promotor imobiliário, fanático de “Antes de tudo, Israel”
Salzman/Klutznick admite que ela nunca teria financiado e promovido Obama, unicamente pela sua “inteligência” ou política liberal, se ele não de tivesse comprometido com os interesses de Israel. Afirma: Obviamente não iria apoiar alguém que se opusesse a Israel e ao que representa. Concorda com todas as questões relativas a Israel. Está exactamente no mesmo lugar que Clinton (Hillary), talvez até de forma mais firme. É um pensador mais claro. (Chicago Jewish News, 24 de octubro de 2008)Durante o tempo que Obama serviu no Senado de Illinois, despachou com uma judia ortodoxa e fanática de “Antes de tudo, Israel”, Ira Silverstein, que se gabava do seu papel na “educação” de Obama sobre a ortodoxia judia e o que era mais importante, “compartilhava os sentimentos a favor de Israel” até ao ponto de… “quando Silverstein patrocinou numerosas resoluções condenando as bombas da OLP, Obama se afirmava como co-patrocinador entusiástico”. (ibid)
Completamente enfeudado á “Configuração do Poder Sionista”, Obama foi aconselhado por Axelrods, Klutznicks e outros estrategas importantes para que fizesse a obrigatória peregrinação ritual a Israel e a prometida obediência aos seus dirigentes no decurso da sua campanha para o Senado.Dois anos depois, em 2006, durante a sua viajem a Israel, Obama foi acompanhado e guiado pelo vice-presidente executivo da Federação Metropolitano Judia de Chicago. Debaixo da orientação sionista, Obama “identificou-se” com o Estado israelita, ignorando totalmente a situação dos palestinos que estavam sendo selvaticamente reprimidos pelo exército israelita e atacados diariamente pelos colonos sionistas-fascistas. Obama regressou comprometido e convertido totalmente, como um político afro-americano sionista.Com a aprovação garantida do israelita-ZPC, a base financeira de apoio a Obama se ampliou até incluir alguns dos mais ricos judeus estado-unidenses pro-Israel no Médio Oeste, incluindo Lester Crown, cujo filho, James Crown encabeçou a campanha financeira de Obama no Illinois. Segundo Crown [pai]: “Desde o momento em que me encontrei com ele, as vezes que falamos sobre Israel, e tivemos oportunidade de o fazer em varias ocasiões, sempre se mostrou um ardente defensor da posição defensiva de Israel (sic), e da posição de Israel em relação á segurança ”. (Ibid)
A esses fascistas sionistas, que pedem para Israel anexar toda Palestina e expulsem os “árabes” e que se sentiram molestados pelas referências passadas de Obama, sugerindo a solução de dois estados, Crown assegurou-lhes que a proposta de Obama se apoiava em exigências tão desajustadas das concessões a fazer aos palestinos, que as suas palavras não eram mais, que folhas levadas pelo vento.
Nem todos os judeus aceitam esta visão de um Obama enfeudado com os sionistas: Alguns racistas recusam-no, chamando-o negro incompetente e pouco digno de confiança devido á sua “muito íntima relação” com o Reverendo Jeremiah Wright. Os meios de comunicação de massas influenciados pelo sionismo, seguiram o conselho da extrema-direita e orquestraram uma campanha de ódio contra o Reverendo Wright e seus laços com Obama. Os “sionistas liberais” que conceberam a estratégia e dirigiram a campanha presidencial de Obama, convenceram facilmente Obama, para que se dissociar publicamente do seu ex-ministro e mentor dos anos oitenta. E Obama cumpriu.Sem duvida, a aliança da direita republicana com os fascistas sionistas pediram a Obama que fizesse uma denuncia pública do Reverendo. Os sionistas liberais prepararam o guião que Obama recitou, emitindo uma feroz condenação do Rev. Wright censurando “o crime da defesa da soberania e autodeterminação dos palestinos, feita por Wright”.
Obama, já havia cruzado o Rio Jordão. A sua capitulação ante os fascistas sionistas foi a consequência inevitável dos seus fortes e íntimos laços com os seus promotores liberal-sionistas. A purga e pública flagelação de um famoso teólogo cristão afro-americano dos oprimidos foi só o começo da maquilhagem sionista de Obama, como primeiro Presidente judeu (ou melhor dito, sionista) dos Estados Unidos.Foi seguido de uma serie de purgas de qualquer assessor “centrista” o “realista” do “establishment” que pudesse ter pronunciado em qualquer momento do passado, até á mais leve das críticas sobre as políticas de Israel, ou incluindo quem tivesse trabalhado ou se tivesse associado com algum outro crítico de Israel ou do lobby judeu dos EEUU, passava a ser considerado “culpado por associação”.Os fascistas sionistas intensificaram rapidamente a sua campanha para obrigar os sionistas liberais de Obama a purgar a Zbigniew Brzezinski, o frio guerreiro e Assessor da Segurança Nacional do ex Presidente Jimmy Carter, a Samantha Power, autora e professora universitária na Escola Kennedy do Governo na Universidade de Harvard e a Robert Malley, um ex assessor de Clinton, pela percepção dos seus crimes contra o sionismo. Brzezinski foi acusado de defender o que ele chamava “una política imparcial para o Médio Oriente”, algo claramente “anti-semita” aos olhos dos incondicionais seguidores de Israel que dominam as Presidências das Organizações Judias Americanas Mais Importantes (PMAJO, com as siglas em inglês).
Pior ainda, tinha elogiado o livro de Walt-Mearsheimer que criticava o lobby de Israel, uma ofensa capital aos olhos da maior parte do espectro político judeu. Power y Malley também haviam transgredido a linha de “Antes de tudo, Israel”. Ainda que Brzezinski se tenha retratado depois dos seus elogios aos estudos dos Professores Walt y Mearsheimer, ele e os outros membros, os “três agressores” especialistas da política externa viram-se marginalizados e excluídos de poder fazer alguma aproximação em questões políticas relacionadas com o Médio Oriente.O controlo da política do Médio Oriente de Obama foi assumido por Dennis Ross, um virulento sionista partidário das políticas ultra-militaristas de Israel, que postula também um ataque armado preventivo contra as instalações nucleares e militares iranianas. Ross é um seguidor incondicional do aniquilador assedio israelita pela fome dos 1,5 milhões de habitantes da Faixa de Gaza e apoiou totalmente os selváticos ataques aéreos de Israel contra objectivos civis no Líbano. A nomeação de Ross por Obama é a garantía mais clara para todos os sionistas, liberais, ortodoxos ou fascistas, de que a política de EEUU no Médio Oriente continuará estando subordinada aos interesses do Estado de Israel e do seu exército.
A purga levada a cabo por Obama a toda e qualquer uma das moderadas políticas para o Médio Oriente, o seu alinhamento com os fanáticos de “Antes de tudo, Israel” na maioria das posições mais importantes aparecidas na sua campanha e na nova Administração, reflectem o seu profundo e enorme mergulho na Configuração do Poder Sionista. O resultado é um “Presidente judeu” no sentido em que a maior parte das nomeações mais importantes para a Casa Branca, assim como no campo económico e na segurança, reflectem a influencia do poder sionista anterior ás eleições na criação, doutrinamento e conteúdo da candidatura de Obama.
EPILOGO
Nos primeiros dias de Dezembro de 2008, o partido direitista de Israel, Likud, sob a liderança de “Bibi” Netanyahu, reuniu e proclamou a sua lista de candidatos para as próximas eleições nacionais (12 de Fevereiro de 2009). A maioria dos candidatos proclamados representa o que a maior parte de jornalistas israelitas denominam como “direita dura”, o que poderá descrever-se exactamente como o fascismo sionista. A maioria do Partido Likud está a favor da expulsão de todos os palestinos do Grande Israel, da captura militar de Gaza, do fim de qualquer pretensão de negociações de paz, bem como o bombardeamento imediato de Irão.Actualmente, o Likud e os seus fascistas contam com o apoio de uma maioria de judeus israelitas. Se ganham, há a certeza absoluta de que receberão o apoio automático de todas as respeitáveis organizações judias pro-Israel nos EEUU, que seguem sempre a seguinte máxima: “Não é um problema nosso questionar em quem votam os Israelitas para o poder. O nosso dever é apoiar o Estado de Israel.A eleição de um regímen israelita fascista subiria a parada em Washington. Incluiria forçosamente o engajamento de Obama no aparelho sionista e apoio ao fascismo judeu e á limpeza étnica total da Palestina e á sua decisão unilateral de “destruir com armas nucleares” Irão?
Ao fim de três semanas da sua presidência, Obama terá de enfrentar o seu maior desafio no Médio Oriente, que servirá para definir a natureza da política estado-unidense para a região
PODE LER O ARTIGO COMPLETO AQUI :CLICANDO AQUI
A criação e recriação de Obama
O “Chicago Jewish News”, importante órgão de propaganda a nível nacional dos incondicionais de “Antes de tudo, Israel” publicou um extenso artigo sobre “Obama e os Judeus” de autoria de Pauline Dubkin (24 de Outubro de 2008) que referia que “um antigo observador judeu da cena política” declarara com alguma coragem, referindo-se a Obama: “Foram os judeus que o fizeram. Para onde quer que olhem, encontrarão uma presença judia”.A conversão e promoção de Obama como adepto de “Antes de tudo, Israel” é um caso excelente para provar os métodos utilizados por o (ZPC) para construir uma base de poder quase invencível, no sistema político dos Estados Unidos.
A construção de Obama pelo (ZPC), não é resultado de uma operação planificada com antecedência e centralmente controlada por uma camarilha.
A conversão de Obama começou através do bombardeamento ideológico a vários níveis: individual, familiar e comunitário.
Conforme Obama passou da política local á nacional, a promoção sionista também foi evoluindo do poder local a um nível nacional, mais concertado e organizado, que incluía campanhas de financiamento, nomeações para fazer carreira nos negócios, propaganda paga, e viagens de doutrinamento a Israel.O processo de converter Obama num apoiante, segundo um artigo do “Chicago Jews News”, começou durante os seus estudos na Escola de Direito de Harvard, onde foi “detectado” por uma professora sionista, Martha Minow, como um provável simpatizante”inteligente, prometedor e politicamente ambicioso”. A professora relata orgulhosamente, como lhe facultou contactos com os seus familiares, incluindo o seu pai, um importante corrector da Bolsa e com companheiros sionistas que dirigiam uma firma de advogados em Chicago e lhes recomendou que contratassem Obama.
Em resumo o primeiro passo do recrutamento sionista foi utilizar um posto académico prestigiado, como contacto inicial, seguido da promessa de uma carreira feita numa rede de prestigiados profissionais.
O passo seguinte foi introduzir Obama numa associação de amigos e vizinhos da comunidade judia entre os quais figuravam importantes patrocinadores financeiros sionistas.Os primeiros promotores de Obama tiveram um papel fundamental, convencendo-o que o seu futuro político dependia de ter como aliados os sionistas e que esse apoio dependia do seu compromisso total com o programa de “Antes de tudo, Israel”.
Como a ligação de Obama aos seus patrocinadores liberal-sionistas do Partido Democrata se ia fortalecendo, o seu vínculo á organização comunitária negra e ao pastor, seu antigo mentor o ministro afro-americano progressista Reverendo Jeremiah Wright, foi-se debilitando. No final da década de 1990, Obama estava firmemente comprometido com a rede sionista-liberal do Partido Democrata e através dessa rede uniu-se a figuras-chave sionistas, que resultaram vitais para a sua campanha presidencial: David Axelrod, responsável pela estratégia política de Obama desde 2002 e arquitecto da estratégia da sua campanha presidencial de 2008 e Bettilu Salzman, filha de Philip Klutznick, um multimilionário promotor imobiliário, fanático de “Antes de tudo, Israel”
Salzman/Klutznick admite que ela nunca teria financiado e promovido Obama, unicamente pela sua “inteligência” ou política liberal, se ele não de tivesse comprometido com os interesses de Israel. Afirma: Obviamente não iria apoiar alguém que se opusesse a Israel e ao que representa. Concorda com todas as questões relativas a Israel. Está exactamente no mesmo lugar que Clinton (Hillary), talvez até de forma mais firme. É um pensador mais claro. (Chicago Jewish News, 24 de octubro de 2008)Durante o tempo que Obama serviu no Senado de Illinois, despachou com uma judia ortodoxa e fanática de “Antes de tudo, Israel”, Ira Silverstein, que se gabava do seu papel na “educação” de Obama sobre a ortodoxia judia e o que era mais importante, “compartilhava os sentimentos a favor de Israel” até ao ponto de… “quando Silverstein patrocinou numerosas resoluções condenando as bombas da OLP, Obama se afirmava como co-patrocinador entusiástico”. (ibid)
Completamente enfeudado á “Configuração do Poder Sionista”, Obama foi aconselhado por Axelrods, Klutznicks e outros estrategas importantes para que fizesse a obrigatória peregrinação ritual a Israel e a prometida obediência aos seus dirigentes no decurso da sua campanha para o Senado.Dois anos depois, em 2006, durante a sua viajem a Israel, Obama foi acompanhado e guiado pelo vice-presidente executivo da Federação Metropolitano Judia de Chicago. Debaixo da orientação sionista, Obama “identificou-se” com o Estado israelita, ignorando totalmente a situação dos palestinos que estavam sendo selvaticamente reprimidos pelo exército israelita e atacados diariamente pelos colonos sionistas-fascistas. Obama regressou comprometido e convertido totalmente, como um político afro-americano sionista.Com a aprovação garantida do israelita-ZPC, a base financeira de apoio a Obama se ampliou até incluir alguns dos mais ricos judeus estado-unidenses pro-Israel no Médio Oeste, incluindo Lester Crown, cujo filho, James Crown encabeçou a campanha financeira de Obama no Illinois. Segundo Crown [pai]: “Desde o momento em que me encontrei com ele, as vezes que falamos sobre Israel, e tivemos oportunidade de o fazer em varias ocasiões, sempre se mostrou um ardente defensor da posição defensiva de Israel (sic), e da posição de Israel em relação á segurança ”. (Ibid)
A esses fascistas sionistas, que pedem para Israel anexar toda Palestina e expulsem os “árabes” e que se sentiram molestados pelas referências passadas de Obama, sugerindo a solução de dois estados, Crown assegurou-lhes que a proposta de Obama se apoiava em exigências tão desajustadas das concessões a fazer aos palestinos, que as suas palavras não eram mais, que folhas levadas pelo vento.
Nem todos os judeus aceitam esta visão de um Obama enfeudado com os sionistas: Alguns racistas recusam-no, chamando-o negro incompetente e pouco digno de confiança devido á sua “muito íntima relação” com o Reverendo Jeremiah Wright. Os meios de comunicação de massas influenciados pelo sionismo, seguiram o conselho da extrema-direita e orquestraram uma campanha de ódio contra o Reverendo Wright e seus laços com Obama. Os “sionistas liberais” que conceberam a estratégia e dirigiram a campanha presidencial de Obama, convenceram facilmente Obama, para que se dissociar publicamente do seu ex-ministro e mentor dos anos oitenta. E Obama cumpriu.Sem duvida, a aliança da direita republicana com os fascistas sionistas pediram a Obama que fizesse uma denuncia pública do Reverendo. Os sionistas liberais prepararam o guião que Obama recitou, emitindo uma feroz condenação do Rev. Wright censurando “o crime da defesa da soberania e autodeterminação dos palestinos, feita por Wright”.
Obama, já havia cruzado o Rio Jordão. A sua capitulação ante os fascistas sionistas foi a consequência inevitável dos seus fortes e íntimos laços com os seus promotores liberal-sionistas. A purga e pública flagelação de um famoso teólogo cristão afro-americano dos oprimidos foi só o começo da maquilhagem sionista de Obama, como primeiro Presidente judeu (ou melhor dito, sionista) dos Estados Unidos.Foi seguido de uma serie de purgas de qualquer assessor “centrista” o “realista” do “establishment” que pudesse ter pronunciado em qualquer momento do passado, até á mais leve das críticas sobre as políticas de Israel, ou incluindo quem tivesse trabalhado ou se tivesse associado com algum outro crítico de Israel ou do lobby judeu dos EEUU, passava a ser considerado “culpado por associação”.Os fascistas sionistas intensificaram rapidamente a sua campanha para obrigar os sionistas liberais de Obama a purgar a Zbigniew Brzezinski, o frio guerreiro e Assessor da Segurança Nacional do ex Presidente Jimmy Carter, a Samantha Power, autora e professora universitária na Escola Kennedy do Governo na Universidade de Harvard e a Robert Malley, um ex assessor de Clinton, pela percepção dos seus crimes contra o sionismo. Brzezinski foi acusado de defender o que ele chamava “una política imparcial para o Médio Oriente”, algo claramente “anti-semita” aos olhos dos incondicionais seguidores de Israel que dominam as Presidências das Organizações Judias Americanas Mais Importantes (PMAJO, com as siglas em inglês).
Pior ainda, tinha elogiado o livro de Walt-Mearsheimer que criticava o lobby de Israel, uma ofensa capital aos olhos da maior parte do espectro político judeu. Power y Malley também haviam transgredido a linha de “Antes de tudo, Israel”. Ainda que Brzezinski se tenha retratado depois dos seus elogios aos estudos dos Professores Walt y Mearsheimer, ele e os outros membros, os “três agressores” especialistas da política externa viram-se marginalizados e excluídos de poder fazer alguma aproximação em questões políticas relacionadas com o Médio Oriente.O controlo da política do Médio Oriente de Obama foi assumido por Dennis Ross, um virulento sionista partidário das políticas ultra-militaristas de Israel, que postula também um ataque armado preventivo contra as instalações nucleares e militares iranianas. Ross é um seguidor incondicional do aniquilador assedio israelita pela fome dos 1,5 milhões de habitantes da Faixa de Gaza e apoiou totalmente os selváticos ataques aéreos de Israel contra objectivos civis no Líbano. A nomeação de Ross por Obama é a garantía mais clara para todos os sionistas, liberais, ortodoxos ou fascistas, de que a política de EEUU no Médio Oriente continuará estando subordinada aos interesses do Estado de Israel e do seu exército.
A purga levada a cabo por Obama a toda e qualquer uma das moderadas políticas para o Médio Oriente, o seu alinhamento com os fanáticos de “Antes de tudo, Israel” na maioria das posições mais importantes aparecidas na sua campanha e na nova Administração, reflectem o seu profundo e enorme mergulho na Configuração do Poder Sionista. O resultado é um “Presidente judeu” no sentido em que a maior parte das nomeações mais importantes para a Casa Branca, assim como no campo económico e na segurança, reflectem a influencia do poder sionista anterior ás eleições na criação, doutrinamento e conteúdo da candidatura de Obama.
EPILOGO
Nos primeiros dias de Dezembro de 2008, o partido direitista de Israel, Likud, sob a liderança de “Bibi” Netanyahu, reuniu e proclamou a sua lista de candidatos para as próximas eleições nacionais (12 de Fevereiro de 2009). A maioria dos candidatos proclamados representa o que a maior parte de jornalistas israelitas denominam como “direita dura”, o que poderá descrever-se exactamente como o fascismo sionista. A maioria do Partido Likud está a favor da expulsão de todos os palestinos do Grande Israel, da captura militar de Gaza, do fim de qualquer pretensão de negociações de paz, bem como o bombardeamento imediato de Irão.Actualmente, o Likud e os seus fascistas contam com o apoio de uma maioria de judeus israelitas. Se ganham, há a certeza absoluta de que receberão o apoio automático de todas as respeitáveis organizações judias pro-Israel nos EEUU, que seguem sempre a seguinte máxima: “Não é um problema nosso questionar em quem votam os Israelitas para o poder. O nosso dever é apoiar o Estado de Israel.A eleição de um regímen israelita fascista subiria a parada em Washington. Incluiria forçosamente o engajamento de Obama no aparelho sionista e apoio ao fascismo judeu e á limpeza étnica total da Palestina e á sua decisão unilateral de “destruir com armas nucleares” Irão?
Ao fim de três semanas da sua presidência, Obama terá de enfrentar o seu maior desafio no Médio Oriente, que servirá para definir a natureza da política estado-unidense para a região
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