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quarta-feira, 29 de junho de 2011

COMO DEFINIR TANTA BELEZA

O “power point “ de hoje, apresenta mais uma série de fotografias tão belas, que me sinto incapaz de adjectiva-las, na medida em que certamente pareceria exagerado para uns e injusto para outros.
Por isso diria como nas passagens de nível :
“PARE, para apreciar, ESCUTE, para ouvir a música e OLHE com olhos de ver”.
Faça do seu prazer, a justiça ao que eu não disse...

NESTE LINK
COMO SOMOS INSIGNIFICANTES

Depois de ter escrito no artigo que se segue sobre Mário Soares, incluindo algumas conotações envolvendo a Igreja, dei por mim a ouvir Vangelis e a ver imagens do Universo através dos olhos do telescópio espacial Hubble.
Senti mais uma vez, a ridícula dimensão do ser humano, perante cosmológica magnitude deste nosso Universo, que ainda por cima pode não ser único.
Fui obrigado a relativizar todo o drama que deriva da imperfeita existência do homem sobre a terra.
Ao ser obrigado a racionalizar as dúvidas que justamente a humanidade ainda coloca sobre a sua razão de existir, procurando na superstição justificar o seu enquadramento nesta imensidão, tenho de admitir que a ciência ainda vai levar muito tempo para encontrar essa resposta fulcral.

IMAGENS DO TELESCÓPIO ESPACIAL HUBBLE

Localizado 7.000 anos-luz de distância, na direcção da constelação de Serpens (Serpente), a Nebulosa da Águia é um berçário estelar deslumbrante, uma região de gás e poeira onde as estrelas jovens estão sendo formados e em que um aglomerado de estrelas mais massivas e quentes, NGC 6611, acabou de nascer.

ONDE SE FALA DO CASAMENTO DO
FALSO APÓSTATA E ICONOCLASTA
MÁRIO SOARES, COM A SUA AMADA IGREJA

Ainda há pouco tinha lido um texto de José Casanova, que me impressionou imenso, por acrescentar ao meu já longo rol das traições de Mário Soares ao 25 de Abril, um “compagnon de route” D. António Ribeiro, o então Cardeal Patriarca de Lisboa.
Ao relembrar a célebre concentração de 19 de Julho de 1975 na Fonte Luminosa, convocada pelo PS, o meu querido camarada José Casanova, revelava mais algumas das actividades criminosas desse émulo de Miguel de Vasconcelos que foi Mário Soares, descrevendo que ele: “desdobra-se em revelações sobre as suas actividades ocultas, desnudando-se e expondo as vergonhas, das quais, babado, se orgulha.”.
Ufanando-se das numerosas perfídias que cometeu, aquele finório politiqueiro, espera assim fantasiar a realidade que o há-de colocar no mais odioso lugar da nossa História, aliando á sua traição, quem por principio devia merecer o nosso respeito, não fora a tradicional hipocrisia, com que a hierarquia da Igreja mascara a sua eterna ligação ao capitalismo e mesmo aos aspectos mais mafiosos desse cancro da humanidade, que é o Sistema Capitalista.
Sentenciava o ardiloso Mário Soares:
«Conspirei activamente com D. António Ribeiro». «todos os párocos disseram nas igrejas que seria bom que os católicos se juntassem na Fonte Luminosa contra o PCP». E confessou: (sem o apoio da Igreja) «nós não teríamos conseguido aquela manifestação que derrubou, no fundo, o caminho para onde se estava a dirigir o País».
A novidade é a sua confissão da prestimosa colaboração prestada pelo então Cardeal Patriarca de Lisboa D. António Ribeiro, cujas funestas consequências cada vez mais se fazem sentir, não esquecendo a delinquente actuação do Bispo da Madeira e da cobertura que a Igreja deu e continua a dar ao que de mais antidemocrático se passou e se passa na ilha da Madeira, do alarve João Jardim.
Vem isto a propósito de um email que recebi, transcrevendo um texto de que não refere o autor.
No entanto, muita das situações que o texto relata, são dolorosas memórias que tenho, desses fascistóides tempos.

EU E OS CARDEAIS PATRIARCAS...

Confesso que há entre mim e os cardeais patriarcas de Lisboa um conflito insanável.
Não gosto deles, de nenhum deles, por razões que adiante explicarei.
Falo dos que conheci, isto é, dos que patriarcaram Lisboa desde que me conheço, que são três, a (má) conta que Deus fez, a saber:
D. José Policarpo, D. António Ribeiro e D. Gonçalves Cerejeira.
Ontem, trouxe-vos aqui o primeiro e a sua invocação da caridade-para-matar-a-fome como forma de ocultar as causas da fome, ou seja; a sua acção ao serviço dos interesses do capitalismo explorador e opressor.
Razões mais do que suficientes param eu não gostar de semelhante criatura.
Há dias, o Dr. Mário Soares (que, pelas qualidades inatas que possui, também não estava mal como patriarca de Lisboa...) lembrou-me o segundo - D. António Ribeiro - ao revelar que os dois conspiraram activamente para destruir a democracia de Abril.
Razões mais do que suficientes para eu gostar tanto do Cardeal Ribeiro como gosto do ciático Soares.
Falta o terceiro, de seu nome Manuel Gonçalves Cerejeira: O Cerejeira: de má memória.
Esse teve o privilégio de servir não apenas o capitalismo tout court, mas o capitalismo na modalidade de ditadura terrorista do grande capital - ditadura fascista.
E saiu-se bem da tarefa, por tal tendo assegurado, certamente, um lugar ao sol lá no céu.
O fascismo salazarista instituiu a caridade como política social do regime e o analfabetismo (isto anda tudo ligado...) como política cultural...
O ditador falou e pôs a falar sobre a caridade e o analfabetismo todos os jornais e comentadores políticos de então - e eles, como os seus sucessores de hoje, estiveram à altura da tarefa.
Era o tempo em que a frase «hoje vamos fazer caridade» corria pelo país e os jornais informavam do «Chá de Caridade, no Tivoli, promovido por uma Comissão de Senhoras da nossa Primeira Sociedade» (SIC, incluindo as maiúsculas...) - e no dia seguinte davam notícia do êxito da iniciativa e mostravam fotografias das filhas das promotoras - «um friso de gentis meninas» (SIC, outra vez...)- repletas de caridade bebida em chávenas de porcelana.
Era o tempo, portanto, em que o Cardeal Cerejeira estava como peixe na água a apregoar a sua terceira virtude teologal...
Nas escolas, desde a instrução primária, o ensino da caridade era a prioridade as prioridades - e, porque isto anda tudo ligado, também se pregavam as virtudes do analfabetismo.
Sobre os 75% de analfabetos existentes, os comentadores políticos de então escreviam assim: «A parte mais linda, mais forte e mais saudável da alma portuguesa reside nesses 75 por cento de analfabetos»;
ou assim: «Felizes aqueles que não sabem ler!»...
E sobre a virtude da caridade os livros escolares, neste caso o da terceira classe, ensinavam deste jeito:
«Gosto muito deste pobrezinho. Chora sem lhe fazerem mal e sem dizer porquê. Quando lhe levo alguma coisa que o consola, vou tão depressa que nem sinto os pés tocar no chão. Ando sempre contente nos dias em que posso visitá-lo e dar-lhe esmola. Não há alegria como a de fazer bem. Nosso Senhor ensinou que a maior de todas as virtudes é a caridade.»
Imagine-se o gozo devoto que tais ensinamentos às criancinhas provocavam no cardeal Cerejeira - e o estimulo que isso era para a sua pregação da CARIDADE.
Mas o fascismo não era só analfabetismo e caridade...E nas suas outras vertentes teve sempre no Cardeal Cerejeira um activo propagandista, apoiante e colaborador.
Guardo na memória, para sempre - e para que fascismo nunca mais... - a resposta do Cardeal Cerejeira à carta que a esposa do embaixador de Brasil lhe enviou quando do assassinato, pela PIDE, de Raul Alves, operário, comunista, de Vila Franca de Xira.
Os pides lançaram Raul Alves do terceiro andar da António Maria Cardoso e arrumaram o assunto dizendo tratar-se de suicídio.
Contudo, de uma janela da Embaixada do Brasil, a esposa do embaixador assistiu ao crime e, emocionada, escreveu ao Cardeal Cerejeira a contar o sucedido.
E o Cardeal Patriarca de Lisboa - recorrendo a todos os dotes que fizeram dele um histórico arauto das múltiplas virtudes da caridade - reconfortou-a assim:
«Não há motivo para ficar tão impressionada.
Trata-se, apenas, de um comunista sem importância».

Não gosto de cardeais patriarcas, pronto!
E não adianto mais razões.



PETIÇÃO DA PRIVATIZAÇÃO

DA ÁGUA A REFERENDO

Admitir que passe pela cabeça de alguém que há possibilidade de privatizar a água, não é mais difícil que admitir ter sido possível privatizar o petróleo, o ouro, os diamantes, o carvão etc.
As sociedades ditas civilizadas e não só, habituaram-se de uma forma geral a aceitar que um individuo, uma família, ou uma empresa, se apropriem sob os mais variados argumentos, dos bens da Natureza, num assimétrico benefício das populações.
Mas se tempos houve em que a apropriação pessoal de bens da Natureza, quer através da guerra ou de outros meios mais artificiosos ou sofisticados, constituiu uma norma tolerável, hoje é vulgar ser posta em causa, qualquer uma dessas formas de imoral apropriação privada.
A água é um elemento da Natureza, de utilização tão variada e indispensável à sobrevivência que, só porque há pouco se começou a tornar bem escasso e dificilmente acessível a todos, despertou a cobiça dos que viram nela uma fonte de rendimento.
As restrições ou dificuldades de acesso a esse bem natural, acentuam-se, consoante o deficit de desenvolvimento social, diferenciação climática, níveis freáticos, características geológicas de cada território.
Nas sociedades desenvolvidas, argumenta-se a sua necessária privatização, pelas dificuldades da sua gestão, no que diz respeito à sua distribuição e manutenção da qualidade.
É uma justificação artificiosa, para se poder transformar em lucro a utilização desse bem essencial.
É muito claro, que nesta fase da Crise, prenúncio do estertor do capitalismo, se pretenda tornar à custa de mais esta forma de exploração das populações, garantir uma fonte de financiamento, para dar continuidade à manutenção dos privilégios das classes dominantes.
Foi a pensar quanto injusta é a privatização da água, que certamente foi tomada a iniciativa de promover esta petição
, em resposta a uma anunciada e vergonhosa cedência do poder político, ao capital financeiro.
É nesse sentido que junto o meu apelo aos dos seus promotores, que ficou registado com o nº 2896
Pelas razões invocadas, esperamos se juntem a nós e a divulguem o mais possível.
Para a assinar basta
CLICAR AQUI.

domingo, 26 de junho de 2011

AS INCONGRUÊNCIAS DO MUNDO

Num mundo em que num ano morrem de fome mais de 5.000.000 de crianças com menos de 5 anos, há quem gaste mais de 60.00 dólares por ano para maquilhar o seu gato.
Belezas do capitalismo!!!


NESTE LINK
A epidemiologista Drª Devra Davis

A Drª Devra Davis, lidera uma cruzada para fazer as pessoas deixarem o celular longe de suas cabeças.

Convencida de que a radiação emitida pelo aparelho lesa a saúde. Ela escreveu que inúmeras pesquisas ,começam a mostrar os efeitos dessa radiação no organismo.

Para além do cancro cerebral, outros possíveis perigos dos telemóveis

Em uma decisão quase unânime de 31 conselheiros de especialista para a Organização Mundial de Saúde (OMS) na semana passada, surpreendeu o mundo 5.000 milhões usuários de telefones celulares e declarou radiação electromagnética de radiofrequência e uma causa possível de cancro no cérebro

Radiação de microondas dos telefones celulares se junta a uma lista de agentes causadores de câncer, que inclui escape do motor, alguns pesticidas, chumbo, café e hortaliças extraordinariamente preservados.

Para uma informação mais detalhada das investigações e recomendações da Drª Devra Davis, leia uma entrevista que ela deu á Folha de S. Paulo-Brasil em 08/11/2010 CLICANDO AQUI

ARTIGO DO CORREIO DA MANHÃ

POLÍTICOS, EX POLÍTICOS, FILHOS E PARENTES, NOS QUADROS DA PT-PORTUGAL TELECOM

Esta é uma investigação superficial.

Quanto mais se aprofundasse, mais se encontraria.

Lembremos que esta não é a única bolsa de empregos da nomenclatura do regime.

Uma mesma investigação na CGD e noutros locais, teria um resultado esclarecedor.

A pesar desta relativização, veja-se o que o jornal encontrou numa breve busca.

Fazem parte dos quadros da PT os filhos/as de: Teixeira dos Santos, António Guterres, Jorge Sampaio, Marcelo Rebelo de Sousa, Edite Estrela, Jorge Jardim Gonçalves e Otelo Saraiva de Carvalho; o irmão de Pedro Santana Lopes.

Estão também nos quadros da empresa, ou da subsidiária TMN: João de Deus Pinheiro, Briosa e Gala, Jaime Gama, José Lamego, Luís Todo Bom, Álvaro Amaro, Manuel Frexes e Isabel Damasceno.

Para efeitos de "pareceres jurídicos" a PT recorre habitualmente aos serviços de: Freitas do Amaral, Vasco Vieira de Almeida e Galvão Telles.

PERFEITA DEMONSTRAÇÃO DA SOCIEDADE DO CUNHA…CIMENTO ?

sexta-feira, 24 de junho de 2011

UMA QUESTÃO DE DIREITOS HUMANOS

De um amigo recebi a carta que transcrevo abaixo, que tinha o título “DIREITOS HUMANOS SÓ DEVERIAM SER PARA “HUMANOS DIREITO”

Normalmente não dou muita importância a textos desta natureza, nem garanto que as coisas se tenham passado como nele é relatado, embora em subtítulo estivesse descrito como “ASSUNTO VERÍDICO”.

Normalmente estou de pé atrás, com estes textos comovedores do tipo de uma criancinha com cancro que não tem dinheiro para operar, vírus terrível que se abrirmos o texto onde ele está incluído, arrasa o nosso disco rígido, mensagens que se não forem reenviadas a uns quantos amigos, acarretam a nossa desgraça por não sei quantos anos e por aí adiante.

Acontece que me recordo de há tempos ter fixado na memória o problema da transferência de um preso para longe da família, porque se bem me lembro, era uma forma de castigo por comportamento disciplinarmente incorrecto do referido preso.

Aberta a hipótese de não ser o mesmo caso, mesmo assim encarei o exemplo descrito no email que me enviaram, com uma pequena reserva.

O título de “DIREITOS HUMANOS SÓ DEVERIAM SER PARA “HUMANOS DIREITO” a que se segue a reflexão: “ Talvez seja altura de recolocar os presidiários a trabalhar, para poderem pagar as despesas, saberem o que custa a vida, e não nós !”, não me parece ser coerente, porque uma coisa nada tem a ver com a outra.

Na minha modesta opinião ”Direitos Humanos”, são para todos: direitos, tortos, pretos, amarelos, brancos, sábios, ignorantes, ricos, pobres, criminosos ou inocentes.

Mas o texto, falando de um exemplo específico que envolve vários pressupostos incomuns, obriga a reflexões com variantes tão complexas, que torna o caso muito interessante.

INVERSÃO DE VALORES

CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE

Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da RTP 1

De mãe para mãe ...

Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.

Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.

Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...

Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho. A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar. Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusive aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.

Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.

No próximo domingo, enquanto você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...

Ah!

Já me esquecia:

Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.

No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".

Para terminar, ainda como mãe, peço por favor:

Façam circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só ...