Mensagem

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sábado, 11 de junho de 2011

CARTA ABERTA

A RICARDO COSTA,
DIRECTOR DO JORNAL EXPRESSO

Caro senhor

Estou habituado, desde sempre, a ouvi-lo e a lê-lo com muita atenção, embora por vezes como é absolutamente natural, discorde da sua opinião.
Confesso que poucas vezes são, mas sempre têm por raiz um anti-comunismo que, justiça lhe seja feita, me parece que procura disfarçar e até ultrapassar.
Não se confunda isto com qualquer pretensa sentença de um pseudo- psicólogo. Na realidade nada mais é do que a tentativa de considerando-o muito inteligente, culto, e um dos meus jornalistas de referência, ser esta a única forma de enquadrar certas opiniões, que desilustram na sua isenção.
No seu artigo de hoje “A História nem sempre ajuda”, com o qual estou completamente de acordo, há porém uma nota dissonante, que justifica tudo o que eu disse atrás.
Quando junta Fidel de Castro a Ratko Mladic no mesmo saco e mascara esse paralelo colocando uma enfezada semelhança no dizer que as frases de um e de outro “são parecidas”, não se pode concluir outra coisa que não seja, os valores em comparação são análogos.
Peca por defeito, quando se refere ao Socrático ex-primeiro ministro, porquanto a esse, a história não só o irá condenar, como arrumá-lo mo caixote dos grandes traidores deste povo.
O problema é que tendo em conta os malefícios que o capitalismo anda a espalhar pela humanidade, ele como seu fiel serventuário, nos tempos mais próximos estará a caminho de ser vestido de branco, com uma asas, para entrar no paraíso dos salvadores das pátrias, onde já começaram a colocar Salazar, secretariado por Franco, Mussolini e Hitler.
Que o senhor, não seja comunista, está no seu direito e é bom de ver que se o senhor quisesse ganhar a vida como jornalista, por muito honesto e competente que fosse, os seus patrões passados e presentes, não deixavam.
Faço-lhe a justiça de pensar que também não seria necessário, porque ideologicamente sempre me pareceu que o senhor nada tinha de comum connosco e bastava ter visto uma das suas primeiras medidas como director do “Expresso”, logo que foi promovido a director, correu com o meu camarada Ruben de Carvalho.
Uma realidade deve ficar-lhe a pesar na consciência, por muito que lhe doa; Rubem de Carvalho é um insigne jornalista e uma das figuras mais cultas e brilhantes do nosso reduzido sector intelectual.
Pelo contrário, no vastíssimo leque de especialista em lambe botas que pode colocar ao seu serviço, ele seria de facto para si, pior que uma praga de pulgas no dorso de um canídeo.
Aproveito para o lembrar, julgando embora que já saiba isso perfeitamente, que o estômago dos comunistas está tão habituado a digerir pedras se for preciso, que não serão as suas frases ou atitudes ácidas, que nos irão provocar azia.
Repugna-me, diante de tanta imoralidade de dirigentes políticos nacionais e internacionais, que diariamente nos fustigam, admitir que haja quem possa colocar Fidel Castro como ditador, ao mesmo nível que certamente o fará a Pinochet, Trujillo, Stroessner, Papa Doc,
Ratko Mladic ou até mesmo ao seu antecessor cubano Fulgêncio Batista.
A única excepção que faço neste caso, é apenas para os néscios.
Para quem tenha um mínimo de conhecimentos, não reconhecer e respeitar as condições dificílimas com que a pequena e pobre Cuba se bate contra o poderoso (até um dia!!!) Império americano para sobreviver, é inaceitável.
Perante violação massiva, fragrante e sistemática dos seus direitos, provocando carências e sofrimentos de tão elevada crueldade, para simplesmente dobrar a espinha aos cubanos, é injustificável.
É desumano e uma barbaridade, exigir um esforço desta dimensão, para poder sobreviver, ao cruel Bloqueio dos Estados Unidos lhes coloca.
Por outro lado é consolador lembrar, que o Mundo está atento ao que se passa e já condenou os Estados Unidos por 18 vezes pelo mesmo motivo, nas Nações Unidas.
Outro factor que não podemos desprezar, são as dificuldades que cria o não menos eficaz “cerco mediático”, influenciando a opinião pública mundial, em matéria que o senhor é não só um especialista, como também um proeminente colaborador, no que trata de cientificamente transformar as vítimas em algozes e os carrascos em mártires.
Esta realidade é tão dificilmente ultrapassável na actualidade, que apesar de 187 países da ONU-Organização das Nações Unidas terem condenado os Estados Unidos pelo seu comportamento em relação a Cuba, exigindo o fim do famigerado Bloqueio, que este país juntamente com Israel, seu braço armado na defesa dos seus interesses petrolíferos e de braço dado com os” Lobys” que controlam o capital financeiro, vão pairando acima de qualquer legalidade, recusando-se a cumprir as reiteradas decisões das Nações Unidas.
Ah!! Desculpe o meu lapso!!!Estava a exagerar!!!
Palau também votou contra o fim do bloqueio.
Esquecia-me que os 20.398 habitantes deste país, que estiveram sob a administração do Estados Unidos até 1978, e só se tornaram teoricamente independente em 1994, mantendo o dólar como moeda oficial, também votou contra!!!
De resto, deixe-me que lhe diga, que neste caso concordo e percebo a decisão do governo deste país.
Tendo em consideração que eles só podem comer coco, mandioca, banana e batata-doce, que são as únicas coisas que produzem, era natural considerarem que se Cuba se quisesse dar ao luxo, de comer coisas que o clima não permite, e não pudesse produzir tudo o que o seu país necessita, o fosse comprar longe e mais caro.
É para que saiba quanto custa defender a independência e a soberania.
Com que então os cubanos julgavam que era só disfrutar a superior volúpia de poder decidir em consciência e livremente o seu futuro, e não queriam passar as passas do Algarve para terem direito a uma vida digna.
Não queriam lá ver!!!
Os bloqueios não se fizeram para outra coisa que não fosse obrigar a obedecer aos Estados Unidos, tal como o considera o Palau e muitos outros Palaus deste mundo, onde nós portugueses estamos tragicamente incluídos, embora façamos tudo para o disfarçar.
Independentemente das “guantanamânicas” declarações de Obama, que prometiam, mundos e fundos no sentido de emendar o desastroso governo do iluminado psicopata George Bush para desanuviar o clima mundial, as leis Helms-Burton e a Torricelli, lá continuam eficientemente em funções, e até por causa delas, já foram sancionados 56 países.
É preciso não esquecer, que estas leis, não só afectam as relações comerciais com Cuba, como são extensíveis a todos os países que ficam proibidos de exportarem para os Estados Unidos qualquer produto que contenha alguma parcela de matéria-prima cubana.
Ainda há pouco, a própria França foi humilhada e ridiculamente afectada, por exportar para os Estados Unidos uma simples geleia, que continha açúcar cubano.
É igualmente proibido vender a Cuba bens ou serviços, que utilizem tecnologia dos Estados Unidos, ou que precisem na sua fabricação de produtos americanos que excedam 10% do seu valor, mesmo que seus proprietários sejam naturais de outros países e nada tenha a ver com Cuba ou com os Estados Unidos.
Isto é verdade, por mais incrível que pareça.
Alem disso, é proibido qualquer banco abrir conta em dólares norte-americanos, a pessoas individuais ou jurídicamente com ligações cubanas, que realizem qualquer transacção financeira nessas divisas com entidades ou pessoas cubanas.
Se tal acontecer os Estados Unidos reservam-se o direito de confiscar o dinheiro, a fim de evitar que se possa utilizar o dólar como moeda nas transacções de comércio exterior.
Toma lá que é para aprenderes….queres armar em esperto….ficas sem a massa!!!
É igualmente proibido aos empresários externos, investir ou fazer negócio com Cuba, correndo o risco de sanções e proibição de viajarem para os Estados Unidos.
Não queriam mais nada….chularem o Império Norte Americano…era o que faltava!!!
Seria um gesto de grande dignidade e profissionalismo, o “Expresso” como jornal que se afirma independente, ter outra política editorial, tendo em vista o simbolismo civilizacional que encerra, a injustiça de que Cuba é vítima.
O senhor, como Director desse jornal, tem a faca e o queijo na mão, para o fazer. Seria certamente jornalismo sério e deontologicamente correto, esclarecer as dificuldades reais por que passa o povo cubano.
Seria um acto de honestidade intelectual, como profissional, compreender e explicar, como tudo começou e como chegámos aqui.
Cuba é um exemplo de dignidade para todo o mundo.
Só porque os Estados Unidos nunca perdoaram à Revolução Cubana e nomeadamente a Fidel de Castro, ter acabado com os hotéis de luxo, os casinos, os prostíbulos onde 80% das cubanas se dedicavam à prostituição como única forma de sobreviverem.
Nas grandes plantações, que exploravam a cultura do tabaco e os canaviais de cana de açucar, nem sequer permitiam qualquer liberdade sindical ou partidária aos trabalhadores e muito menos admitiam que os cubanos usufruissem das suas belas praias, porque estavam todas reservadas para os hospedes dos hoteis.
Era tempo em que os americanos iam a Cuba, para comer uma sandes e utilizarem os prostíbulos e as casas de jogo, completamente dominadas e controladas pelas quadrilhas de gangsters americanos.
Por outro lado a monocultura do açúcar e do tabaco, sendo tradicionais pelas características do clima, tornou problemático enfrentar os mercados internacionais, quando os Estados Unidos decidiram sabotar a economia cubana, arrasando os preços dessas mercadorias.
Nunca perdoaram a Fidel Castro a reforma agrária, que atingira principalmente as propriedades açucareiras e tabaqueiras, que pertenciam a capitalistas norte-americanos.
Passaram então a acusar Fidel Castro de ditador, a pesar de nada ter a ver, com o ditador típico da América Latina ou de qualquer outra parte do mundo.
Antes pelo contrário o seu recente afastamento, embora por doença é prova disso.
Ele continua lúcido, muito lúcido, muito mais que a maioria dos “democratas” que governam a nossa Europa!!! .
O poder em Cuba está no povo e é no povo, nomeadamente nos CDR’S que assenta a defesa do poder em Cuba.
É em torno dos inúmeros organismos, designados Comités de Defesa da Revolução (CDR’S) que se mobilizam a imensa maioria dos cubanos adultos e na Organização José Martí de Pioneiros, os mais jovens, de idade inferior a 14 anos.
Os comités reúnem, por bairro, e tem como finalidade principal a defesa de Cuba.
Elas não nasceram por reivindicações populares, mas pela necessidade estratégica de fazer frente aos possíveis ataques dos 2 milhões de exilados cubanos que fugiram de Cuba e hoje moram em Miami, particularmente beneficiados e privilegiados pelo governo americano, que deixou a situação apodrecer a tal ponto que ainda há pouco, um senador americano confessou:
"O povo americano está absolutamente horrorizado com essa atitude radical dos grupos (anticastristas) da Flórida, porque eles estão agindo, como se estivessem declarando um Estado independente e soberano em Miami".
Chamar ditador a Fidel Castro é uma enorme injustiça, porque se há alguém que é a antítese de um ditador é Fidel de Castro.
Não podemos confundir a dimensão do inimigo que ele enfrenta, e as difíceis condições em que o povo cubano o faz.
Qual o “ditador” que como ele, possuiu aquela incomensurável popularidade entre o seu povo?.
Qual o “ditador” que é tão respeitado internacionalmente?
Qual o “ditador” que tão honestamente e desinteressadamente governaram o país e mantém desde sempre, uma existência frugal?
Qual o “ditador” que teve a coragem de ratificar a execução da pena capital, por corrupção, a um antigo amigo e companheiro de armas, determinada por um julgamento que cumpriu todas as regras da equidade?.
Qual o “ditador” que recuperou o orgulho nacional, apesar de todas as vicissitudes?
Não podemos desligar o facto de ter sido com este “ditador” e o seu governo, que a população de Cuba conseguiu passar a alimentar-se adequadamente, com uma comida simples e pouco variada, mas suficiente, atingiu índices de qualidade de vida, taxas de alfabetização, consumo de calorias por pessoa, número de médicos por habitante, etc., superiores á maioria dos países latino-americanos.
Foi com este “ditador” e o seu governo que a expectativa de vida em Cuba passaram a ultrapassa os 76 anos e a taxa de analfabetismo que era de 60%, nos tempos de Batista, diminuiu para apenas 3,6%, em 2000 e a taxa de mortalidade infantil sendo de 4,8 por mil nascidos vivos, só é comparável com a Grã-Bretanha e menor do que os EUA.
Só 5% dos bebés nascem com baixo peso, um factor decisivo para a saúde a longo prazo, situação que nem nos Estados Unidos se verifica.
O grande problema deste “ditador” é que as dificuldades do bloqueio obrigam a que 80% dos medicamentos necessários, tenham de ser genéricos fabricados em Cuba, sendo os restantes importados da China e da antiga União Soviética, o que torna muito caros devido às distâncias e na Europa torna-se muito difícil encontrar quem os queira vender.
Nesta “horrível ditadura” o número de médicos por grupo de mil habitantes é de 3,64 (no vizinho Haiti, por exemplo, é de apenas 0,33) e apesar dos seus salários serem muito pequenos, à volta de 20 dólares por mês, raríssimos são os que trocam o país, por questões de ganância, independentemente da enorme pressão que os Estados Unidos fazem nesse sentido.
Na área da saúde, entre outras importantes medidas, esta “ditadura” e o seu governo criou o "médico de família", ou seja, cada grupo de cem ou 120 famílias cubanas dispõe de um médico, pago pelo governo, que vai periodicamente às residências visitar as pessoas.
Esta “ditadura” no plano internacional, proporcionou que 75 mil médicos de Cuba, juntamente com 10.000 trabalhadores de saúde, estejam actualmente a trabalhar em 77 países pobres, incluindo El Salvador, Mali e Timor Leste.
Além disso, uma numerosa delegação de médicos cubanos, os designados médicos itinerantes, dão uma incomensurável ajuda aos seus vizinhos da Venezuela.
Esta “ditadura” quando criou o programa "Operação Milagre", começou com os oftalmologistas tratando os portadores de catarata em aldeias pobres venezuelanos, em troca de petróleo.
Hoje em dia, esta iniciativa já restaurou a visão de 1,8 milhões de pessoas em 35 países, incluindo o extraordinário e generoso exemplo de solidariedade com Mário Terán, o sargento boliviano que matou Che Guevara em 1967.
Não posso deixar de lembrar o gesto de suprema solidariedade de Cuba para com o seu arqui-inimigo os Estados Unidos, quando o furacão Katrina atingiu os Estados Unidos, ofereceram-se para enviar 1.600 médicos, hospitais de campanha e 83 toneladas de suprimentos médicos para aliviar a catástrofe humanitária que o Departamento de Estado recusou, sabendo nós as dificuldades e carências médicas porque que passaram as vítimas do furacão e que em grande parte podiam ter sido evitadas.
Posteriormente também Fidel Castro ofereceu auxílio médico, quando da tragédia das Torres Gémeas em 11 de Setembro, sendo igualmente recusado pelo Departamento de Estado.
Por outro lado 1.200 médicos cubanos estão no Haiti a dar apoio às populações vítimas do terrível terramoto, e da praga de cólera.
Desde 1998, esta “ditadura cubana” já treinou 550 médicos haitianos gratuitamente na Escola Latino americana de Medicina em Cuba, a ELAM, actualmente frequentada por 8.281 alunos de mais de 30 países, que oferece ensino gratuito - incluindo livros gratuitos e um pouco de dinheiro para gastar, como acontece com todos os estudantes, naturais de Cuba.
A percentagem de cubanos que chega a cursar a universidade é muito alta. Há imensas facilidades e incentivos para o ingresso e a frequência dos jovens nos cursos superiores.
Há no entanto que reconhecer, um problema ligado à fragilidade da economia cubana: como ela não é diversificada e portanto, não oferece grande número de empregos especializados há actualmente um excesso de certos profissionais, como médicos, arquitectos, economistas, pedagogos, etc., que depois de formados têm dificuldades em encontrar emprego na sua especialidade e acabam tendo de trabalhar como garçons, recepcionistas, motoristas de táxi, etc.
Esta “ditadura” com a “Reforma Agrária” e respectiva desapropriação das grandes fazendas, a imposição de limites para tamanho e número de propriedades e a distribuição de milhares de lotes de terras rurais pelas famílias camponesas, aumentou bastante a oferta de alimentos. Depois disso, o cubano médio passou a se alimentar adequadamente, com uma comida simples e pouco variada, porém suficiente, apesar de tudo, e neste “tudo” está o desaparecimento da União Soviética, a única força que fazia frente aos Estados Unidos, prestando um precioso auxílio a Cuba, comprando-lhe em condições vantajosas o açúcar que produzia, apesar do boicote internacional e fornecendo-lhe petróleo a preços concorrenciais.
Voltando a Portugal, o senhor, caro Ricardo Costa, se ler com atenção o que acima deixei dito, muitas ilações deve tirar sobre o que é a dignidade de um povo e neste caso concreto, não se pode nem deve, desligar da dignidade dos seus governantes.
Veja o contraste daquilo que ainda há bem pouco publicou no seu jornal, sob o miserável (eu diria traidor!!!) comportamento de funcionários superiores do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, onde para além de irem perguntar aos americanos como deviam proceder e em que matérias estariam eles interessados, para que eles interrogássemos os diplomatas estrangeiros que na altura nos visitavam (creio, se a memória não me atraiçoa, que eram os delegados da Síria e do Irão), para logo que eles se foram embora, correrem à embaixada dos Estados Unidos a contar o que se tinha passado, antecipando-se algumas vezes a dar esse conhecimento aos americanos antes de o dar ao próprio governo português.
É inacreditável, mas foi o senhor que o disse no “Expresso”.
Citou, certamente com lápis azul uma pequeníssima parte dos 722 telegramas, que o Wikileaks divulgou referentes a Portugal, e que o senhor assumiu a responsabilidade de negociar com jornais estrangeiros que tinham a exclusividade, não antes de subservientemente ir pedir autorização ou conselho para os publicar.
Já agora desafiava-o a publicar mais alguns, porque ficámos com água na boca, para ver até que ponto Vichy, tinha o ensino primário, em matéria que já ultrapassámos o mestrado e estamos em fase de doutoramento.
Há quem pense que a honra e a dignidade não matam a fome, e em Portugal, uma grande maioria dos que assim pensam, refugiaram-se nos partidos, e nos médias, sobretudo a partir de Novembro de1975.
O senhor bem sabe que para um jornalista honrado, não é um contrato, uma obrigação familiar, ou um hábito instituído que eventualmente possa servir de faca de dois gumes, que o inibe, quando deontológicamente não se tem a possibilidade de escolha, ou quando por dignidade profissional se tem que olhar á sobrevivência, como moeda de troca!
Literalmente” noblesse oblige!!”





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