Mensagem

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sábado, 30 de junho de 2012


 
                  EU E SPINOZA

                COMO ENTENDEMOS DEUS

PARA MIM,  É MUITO SIMPLES:
 
Ele não precisaria falar, porque entendo que tudo o que existe é DIALÉCTICO, é testemunho de DEUS

MÃE NATUREZA, MÃE EXISTIR, MÃE FELICIDADE!!!
É POR TI, QUE EXIJO IGUALDADE DE DIREITOS E DEVERES
É POR TI, QUE EXIJO SOLIDARIDADE E NÃO CARIDADE
É EM TI QUE CREIO, É POR TI QUE LUTO!!!!

PARA SPINOZA:


BARUCH SPINOZA (1632-1677) 

 

SOBRE DEUS 



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Se Deus tivesse falado:

“Pára de ficar rezando e batendo no peito! O que eu quero que faças é
que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes,
cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo
construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas
montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu
vivo e aí expresso meu amor por ti.

Pára de me culpar da tua vida miserável: eu nunca te disse que há algo
mau em ti, ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo
mau. O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar
teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que
te fizeram crer.

Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver
comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de
teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum
livro!

Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu
trabalho? Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te
critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro
amor.

Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te
enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de
necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar
se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres
como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar
para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto
da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são
artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em
ti.Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única
coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de
alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem
um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é a única que há
aqui e agora, e a única que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre. Não há prémios nem castigos. Não há
pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um
registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou
um inferno.

Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso-te dar um
conselho: vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única
oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há
nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tem
certeza que eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou
te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste?
O que aprendeste?

Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero
que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas
em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando
acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
Aborrece-me que me louvem. Cansa-me que me agradeçam. Tu te sentes
grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do
mundo. Sentes-te olhado, surpreendido? Expressa tua alegria! Esse é
o jeito de me louvar.

Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te
ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás
vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de
mais milagres? Para que tantas explicações?

Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro de ti... aí é que estou."

sexta-feira, 29 de junho de 2012

          MINISTRO DA ECONOMIA          
 INSULTADO POR MANIFESTANTES NA COVILHÃ

O ministro da Economia foi insultado e cercado por manifestantes que protestavam contra os despedimentos no distrito de Castelo Branco.
Este episódio aconteceu depois de uma visita ao Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã.
O desgraçado até teve que ouvir que o único governo que defendeu os trabalhadores foi o governo de Vasco Gonçalves.
Já tinha começado com o Presidente da Republica.
Seguiu-se o primeiro ministro Passos Coelho.
Cada um que sai da "toca" para fazer "figura" já sabe o que o espera: os justíssimos insultos de um,a população desesperada!!! .
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CONTINUE A VER PORQUE VALE A PENA. ESTE MINISTRO TÃO DEPRESSA NÃO SE METE NOUTRA E OS OUTROS, VÃO PÔR O CÚ DE MOLHO....DE CERTEZA!!! .
              A FLORESTA DE PEDRA

Neste  separador “TURISMO VIRTUAL”, vamos fazer um pequeno passeio à floresta de pedra, situada no sudoeste da China, na província de Yunnan, a 80km da capital Kunming.
É um exemplo impressionante de um relevo provocado pela corrosão das rochas.
A Floresta de Pedra é conhecida desde a dinastia Ming como a Primeira Maravilha do Mundo.
Foi neste cenário que o americano James Cameron filmou muitas das cenas do seu celebre filme de ficção científica em 3 dimensões “Avatar”.


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quinta-feira, 28 de junho de 2012



               MACROFOTOGRAFIA

A macrofotografia é considerada quando se fotografa um pequeno objecto, e se reproduz numa imagem 10 vezes maior, pelo menos.
Daí resultam muitas vezes resultados de uma beleza surpreendente do ponto de vista artístico, As fotografias macro também estão sendo extremamente úteis na investigação e na classificação científica.
O chamado “Close-up”,  que tecnicamente significa  “aproximar”, pode ser feito através de filtros para aumentar a imagem de insectos, flores, texturas.
Esta modalidade fotográfica exige um vasto conhecimento técnico aos seus praticantes.
Infelizmente não há muito material disponível em “power point”, mas do que existe, há exemplares  maravilhosas.
O que publicamos hoje é um desses casos.
  
NESTE LINK
   A CATÁSTROFE QUE SE AVIZINHA

Começamos por colocar o título, “a catástrofe que se adivinha”.
Ora de acordo com as palavras de Octávio Teixeira, hoje no programa da Antena 1 “Conselho Superior”, este economista conduz-nos ao raciocínio, de que a catástrofe é inevitável e portanto a palavra “adivinha”, pecava por permitir uma incerteza na sua de materialização.
O pior é que o governo sabe disso e não arreda pé de seguir essas políticas catastrofistas, que objectivamente irão conduzir o país à ruína.
A única lógica que há nos comportamentos dessa cambada, é julgar que se safam, sejam quais forem as consequências da sua acção, como prémio de terem beneficiado os bancos e o grande capital.
O seu optimismo não se justifica, porque os tempos que vivemos são de viragem histórica e a violência com que as elites governantes sustentavam o poder, perderam há muito essa capacidade.
As forças que habitualmente lhes serviam de lacaios, estão hoje mais esclarecidas.
Essa circunstância torna a sua intervenção muito mais frágil e susceptível de na hora própria, não obedecerem aos seus mandantes, porque sabem que estariam a atraiçoar os interesses do povo, da qual são parte integrante.
Essa realidade é um valor,  que o poder já começou a ter em consideração.
As excepções com que começam a beneficiar esses funcionários, ao arrepio do que fazem com todos os outros, não têm outra finalidade senão condicionar a sua lealdade, a favor dos interesses dos bancos e do grande capital.
Uma coisa é certa, o 25 de Novembro não se repetirá e temos a certeza que completar o 25 de Abril, está no desejo da maioria da nação.
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Para ouvir o que disse Octávio Teixeira, basta CLICAR AQUI   
Depois de abri, clicar em "Ver emissões do programa"            
                POLÍTICA E FUTEBOL 

Ontem para quebrar a tensão antes do jogo com a Espanha, colocámos dois vídeos, muito engraçados, sobre “toiros de morte” para animar a malta.
Perdemos, porque os espanhóis utilizaram uma técnica na defesa absolutamente revolucionária e inédita.
Quando a bola vai para entrar, os postes da baliza atraem as bolas e pronto.
O guarda redes finge que vai defender, mas é só para disfarçar!!!
Nós só percebemos ao fim das 6 vezes que algo de estranho se passava.
Entretanto o jogo só tem 120 minutos e já não havia hipotese.
Fica para a próxima!!!
Agora só nos resta enfrentar as desgraças que a banca e o governo estão permanentemente a chutar para nós pagarmos!!!
Quando nós aplicarmos o antídoto, que revolucionariamente vamos mais tarde ou mais cedo utilizar, damos-lhes uma trepa que vai ficar na história, como a conclusão do 25 de Abril!!!
Até lá vamos disfarçando as lágrimas, que vamos sustendo cada vez com mais dificuldade!!!

NESTE LINK

quarta-feira, 27 de junho de 2012

             NATIONAL GEOGRAPHIC 
                       UMA PARCELA DA 
         VIAGEM AO CENTRO DA TERRA 

Poços intermináveis, galerias e grutas imensas, nas profundezas da Terra, são-nos mostradas nestas magníficas e por vezes aterradoras imagens em “power point” , apresentadas pela “National Geographic”.

NESTE LINK

     TOUROS DE MORTE… A RIR!!!


Para diminuir a tensão da expectativa com que está, por causa do jogo contra a Espanha, vou presenteá-lo, não com uma tourada à espanhola com touros de morte, mas com uma tourada à portuguesa, que é uma verdadeira tourada de “morrer” a rir.

 Também não é a história de uma tourada, onde o touro faz o pino antes de marrar, mas uma tourada especial em que o touro faz de toureiro e os heróicos “valentões” que o enfrentam são obrigados muitas vezes a fazer o pino ( e que pinos!!!) contra a sua vontade!!!

Outra diferença sensível, é que numa tourada  em Portugal, os touros estão embolados, para não magoarem muito em caso de fiasco, mas nesta,  a precaução é colocar uma corda  para controlar o bicho.
Acontece  muitas vezes é que os que têm a missão de controlar o touro,  também têm “cú” e como tal tomam as suas precauções  largando o bicho “à lo  destino de los toureados”
Veja então uma alegre tourada, dita “à corda”, na ilha Terceira dos Açores







            FARANAZ KESHAVJEE
          UMA BELA SURPRESA MUÇULMANA

Por uma feliz coincidência, descobri na Net esta fascinante criatura, Faranaz Keshavjee, socióloga, professora universitária e investigadora de temas islâmicos, numa busca que fazia para encontrar o rasto de um personagem, cujo carácter é a imagem perfeita de um super-canalha.
De voz pedante, gesto afectado, travesti por vocação, embusteiro por natureza, camaleão em conformidade com as necessidades circunstanciais, o seu nome é Mário Crespo.
Como há muito tempo não o descortinava na SIC Noticias, canal que há bastante tempo vou alternando com a TVI 24, para ver os noticiários e sobretudo, para não ter de me penitenciar com a insuportável presença do seu repulsivo palavreado, alimentava a secreta expectativa de que tivesse ido parar merecidamente ao fundo do desemprego, ao contrário do que acontece com centenas e centenas de milhares de homens, esses sim, úteis à nação.
Nessa procura, dei de caras com uma crónica de uma muçulmana, Faranaz Keshavjee, que despertou a minha curiosidade e acabou por me surpreender imenso, pela positiva.
Julgo que ambos partilhamos o mesmo nojo, por aquele presunçoso apresentador.
Na sequência dessa leitura, procurei mais alguns escritos seus e gostei tanto do que li, que passei a tomá-la como uma útil referência de esquerda e fonte de informação, na difícil e complexa interpretação das vivências do mundo árabe.  
Espero vir a aumentar o meu conhecimento dos hábitos, comportamentos, referências, costumes e tradições do mundo  árabe, bem como da sua vida política, passando a ter uma visão de esquerda  segura, na forma como são encarados os movimentos árabes reformistas, modernizadores , pan-árabicos, cujas fontes  imparciais são sempre difíceis, inquinadas pelo Ocidente, ou sistematicamente tendenciosas.
Por fim não resisto a reproduzir a crónica que me deu conhecimento da sua existência e da sua comum opinião sobre o grande biltre que é o Mário Crespo


“ZONAS DE CONFORTO”: EU, TROIKA, RELVAS, MÁRIO CRESPO E OS “COSTAS”
Por: FARANAZ KESHAVJEE
  
Numa  Quinta feira, 24 de maio de 2012
 
Repensar. Reflectir. Re-alocar. Re-alojar. Recomeçar tudo; outra vez. A família, a escola dos miúdos, as despesas que todos estes aspectos implicam, fora as despesas com toda a papelada para submeter uma candidatura a um visto, e o tempo perdido... E o dinheiro que não se ganha quando se perde tempo. Nada é fácil. Não há em nada disto "conforto". E a "zona", oh, essa ainda é mais difícil de encontrar.
De novo escrevo de Angola. Procuro uma " zona de conforto ", entre ter os filhos em Lisboa e ter o marido a trabalhar neste pais. Não é possível conciliar tudo e encontrar uma " zona de conforto".     
À procura de um tema para o blogue, sigo as notícias. De Portugal nada de novo. Ou melhor, tudo cada vez pior. A Troika continua a governar o pais e para mim, por mais repugnante que possa parecer, prefiro que seja essa entidade a fazê-lo do que os governantes que temos. Tentamos afastar os corruptos, mentirosos, e maus exemplos, para aparecerem outros piores. Prefiro mesmo que permaneçam fantoches, para não piorar mais o que já é irrecuperável, e ainda por cima, dando maus exemplos de ética e comportamento.
Ontem assisti a um espectáculo escandaloso: o Jornal das Nove de Mário Crespo. Parecia um programa de lavagem da imagem de Miguel Relvas. Bem sei que Relvas foi carregado nas palminhas das mãos de Mário Crespo para poder propagandear Passos Coelho nos "frente a frente" do mesmo programa. Ontem, este mesmo Jornal pareceu mais o jornal do Mário Crespo, do que um meio de compromisso para a informação e formação deontológica. MC permitiu a si mesmo longos minutos para defender o que chamou "uma tese" para defender um alto representante do governo que cometeu erros gravíssimos e puníveis da forma mais justa se acontecesse numa verdadeira democracia.
Criticamos os países africanos pela corrupção e conivência com interesses político-económicos. É mesmo nesses países que os Portugueses e não só, encontram "oportunidades". Não estou tão convencida no entanto, que a maioria consiga novas "zonas de conforto".
Nesta minha senda de uma "zona de conforto" olho para o meu país e para os seus governantes e pergunto-me se realmente percebem as consequências devastadoras dos seus exemplos para gente a quem dizem para sair da "zona de conforto" e olhar para a crise como uma "oportunidade".
No dia em que cheguei a Luanda entrei num apartamento onde tudo precisava de ser reposto, re-começado. O Sr.Costa, um homem de Viana do Castelo, apareceu com um rapaz angolano. Ambos trabalham para um empreiteiro. O Sr.Costa trabalhou muito, sempre com grande empenho e vontade de bem servir. Tem casa e família em Portugal. Passou o dia inteiro sem pedir nada para comer ou beber. A formação que tive não me permite receber sem oferecer algo. Havia pão e queijo e sumo. E todos comemos. De outra forma, trabalharia na mesma as 9 horas seguidas, como me disse.
Iguais a este, devem estar por cá muitos "Costas" que vieram à procura de "oportunidades" mas certamente não vão gozar de novas "zonas de conforto", pelo menos, não enquanto tiverem saúde e vida para o fazerem.
O último relatório da OCDE refere, entre outros factos importantes, o de Portugal ser um dos países onde o fosso entre ricos e pobres é dos mais significativos. Afinal, temos a infelicidade de estarmos neste momento em circunstâncias muito semelhantes aos dos países em desenvolvimento, nomeadamente os africanos, com a desoladora agravante de, em vez de anteciparmos qualquer tipo de desenvolvimento, vemos governantes tentando exercer o seu poder sobre órgãos de informação e sendo eles mesmos manipulados por interesses económicos, sem escrúpulos ou qualquer tipo de pudor.



terça-feira, 26 de junho de 2012


   UMA RESPOSTA EM DOIS TEMPOS

           A IMPORTÂNCIA DE SER CIGANO
                ONDE SE FALA DE RACISMO

COMENTÁRIOS PRODUZIDOS NO FACEBOOK,  NO GRUPO MARINHA GRANDE-CAPITAL DO VIDRO

Porque me parece ser um tema importante, as questões ligadas ao racismo, resolvemos reproduzir neste Blogue, a história de alguns comentários produzidos no Facebook, na página do GRUPO MARINHA GRANDE-CAPITALDO VIDRO.
A questão começou por nós termos pretendido responder a um comentário, que apareceu na minha página do Facebook e tresandava a racismo. 
Pouco depois, ao tentar fazê-lo, verificámos que já tinha sido retirado o texto.
Disposto a não perder a oportunidade, fui à página do Grupo, escrevi o comentário e ao finalizar cliquei no “enter” e desapareceu tudo o que tinha escrito.
Deduzimos que dada a crueldade revelada no texto que nós pretendíamos comentar, ele terá sido retirado e muito bem, pelo administrador do grupo.
Rezava assim o meu comentário desaparecido:

Este meu comentário vem na sequência de ter lido uma crítica feroz a uns ciganos - que não tinham um comportamento correcto, ao espalharem o lixo quando nele esgravatavam - quem sabe se para encontrar algo que comer ou que valesse a pena usar ou vender. Se o pensamento desumano que li, corresponde à razão pela qual não aparece aqui a notícia, estou de acordo. As palavras que li, sobre o comportamento dos ciganos são de um racista, não de alguém que critica apenas um comportamento socialmente incorrecto. Esgravatar no lixo é consequência de miséria. Era capaz de apostar 1 contra mil, mesmo sem conhecer o caso. Mais criticável é os vereadores responsáveis pela recolha desse lixo, deixarem os homens que o recolhem, andar sem máscaras e sem luvas, arruinando a sua saúde, só porque não sabem o perigo que correm. Outro tanto não acontece com certeza com os chefes ou pelo menos com o vereador responsável. Por outro lado, sei de gente que já anda em Portugal a esgravatar o lixo para ver se encontram algo de comer. Isso é que é socialmente condenável. Isso é que é verdadeiramente condenável e desumano !!!

Mais tarde, para meu espanto, vejo reproduzido este meu comentário no post Grupo Marinha Grande-Capital do Vidro, seguido de dois comentários apoiando e subscrevendo o que nós tínhamos escrito, seguido de outros dois:
Um de ANDREIA FERNANDES, que facilmente se percebe ser a autora do texto inicial que deu aso à censura do administrador do Grupo e ao meu comentário e outro de DANIEL ABRUNHEIRO, favorável à tese racista.

ANDREIA FERNANDES,  em continuação, expressa-se desta forma:

Peço que pense da seguinte forma: eu sou uma pessoa de raça branca mas tenho sangue africano (portanto não fale em racismo), sou trabalhadora com descontos desde os meus 17 anos, tenho 2 filhos e não recebo qualquer abono, estou inserida na sociedade desde que nasci...e eles? Estes ciganos vivem à anos com diferenças culturais porque querem. Mantém a todo o custo viver na imundice, sem higiene, tentativa de serem como nós, de obter um trabalho (seja ele qual for)... Não me peça para aturar com pessoas que não querem nada sem ser o dinheiro...que apesar de ir ao lixo podiam deixar o chão limpo...
Eu falo com muito conhecimento de causa, venho de Almada onde vivem muitos ciganos, mulçumanos, africanos, todas as nacionalidades e raças que possa imaginar, juntas em poucos quilómetros e vivi com as diferenças sociais sem quaisquer problemas...
Entenda me da forma que quiser mas estes ciganos são tudo o que faz mal a uma sociedade...e principalmente a esta pequenina cidade!
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A estes dois últimos comentários tornou-se irresistível respondermos nos seguintes termos:

Cara ANDREIA

1º Começo por lhe pedir que nos deixe pensar como quisermos, porque respeitamos todas as opiniões, inclusive a sua.
2º Temos  uma neta de raça branca com sangue africano e um presidente de Câmara cigano, a quem reconhecemos  obra feita,  independentemente de ser do PS e eu,  como comunista, ter imensas razões de queixa das políticas levadas a cabo pelas várias direcções desse partido, a começar pelo execrável Mário Soares.
3º Se me permitisse aconselhava-a ir conhecer a História do povo cigano. 
Pode começar por ir ao Google, abrir em “Ciganos” e na Wikipédia. De forma simples, rápida embora elementar, fica a conhecer a história deste povo sem pátria, originário das longínquas Índias, nómada pela força das circunstâncias e desde sempre marginalizado por todas as sociedades por onde passaram.
Se entretanto quiser aprofundar os seus conhecimentos sobre o tema, recomendamos-lhe “O povo cigano” de Olímpio Nunes, editado pela Livraria A.I. do Porto.
4º Uma grande parte desta etnia, continua a resistir a qualquer processo de integração, em defesa das suas tradições e da unidade da comunidade cigana, como forma de sobrevivência à secular rejeição de uma sociedade que lhes tem sido tradicionalmente agressiva.
5º Em Portugal levará algum tempo a sua integração, pois só depois do 25 de Abril se decidiu pela sua incorporação como cidadãos de pleno direito, passando só então, a usufruir dos mesmos direitos e obrigações que eu, a senhora, ou qualquer outro cidadão português temos normalmente.
6º Os pormenores de que se queixa, são do ponto de vista de higiene e comportamento cívico, absolutamente censuráveis, mas passivos de se alterarem com o tempo, desde que se integrem as novas gerações e se convençam que se podem tranquilizar, porque finalmente em Portugal pelo menos, têm os seus direitos assegurados.
Muitas vezes isso foi prometido e atraiçoado, não só em Portugal, como em muitos outros países.
7º Os seus hábitos, costumes, lealdades e tradições, estão na base da sua necessidade de se defenderem para sobreviver, sem uma pátria que não seja a de acolhimento.
Outros exemplos lhe poderíamos citar, de povos que voluntariamente ou forçadamente tiveram de abandonar as suas terras de origem e nómadas se tornaram em terras estranhas, sendo o caso dos judeus, o mais conhecido actualmente, por perversas razões, dadas as formas violentas, desumanas e por demais criminosas, como tentam recuperar a terra de origem, perdida há milhares de anos.
Perante estes argumentos pense o que quiser e decida em consciência.
Mas se nos seus pensamentos passar a haver lugar para alguma solidariedade para com a raça cigana, será justo, pode crer.


Dizia DANIEL ABRUNHEIRO:

Já percebi que o post que, digamos, iniciou este tema foi retirado. Eu fiz um comentário ou dois nele cujo teor é idêntico a este da Andreia Fernandes. A mim não me move qualquer preconceito racista. Na questão cigana, porém, a haver racismo é do lado de lá. E é uma excelente desculpa para fazerem de nós (que trabalhamos e descontamos para o colectivo) a manjedoura deles. Não pagam um cêntimo de descontos toda a vida. E toda a vida ele é casa, ele é saúde, ele é tudo - por conta. Agora, algo facílimo de observar: reparem na frota automóvel estacionada às portas de cada bairro social. Quantos contribuintes de facto (pretos, brancos, azuis ou amarelos) têm possibilidade de um Audi4 ou BMW ou Mercedes ou Etc.? O que a Andreia diz - é de extrema pertinência. Quereis um exemplo: estou desempregado há 14 (catorze) meses. Alguém me viu a pedir um subsídio? Alguém me viu a pedir um rendimento, por mínimo? Não. Procuro trabalho e hei-de encontrá-lo. O complexo da esmola não faz parte da minha educação. O civismo faz. E faz a ponto de não escarafunchar contentores do lixo para deixar tudo no chão. E sim, sou de esquerda, filho de operário. Não tenho é complexos do coitadinho, cigano ou não cigano.

Respondendo ao DANIEL ABRUNHEIRO:

1 -Discordo quando diz “a haver racismo é do lado de lá”, eliminado a possibilidade de quem quer que seja, ficar isento de ser um potencial racista.
Racismo há, ou pode haver, em todo o lado, quer seja branco, preto, amarelo ou vermelho.
É uma característica da natureza humana. Uns mais do que outros, por razões diferenciadas: por tradição, cultura ou educação. As causas, argumentos ou  justificações  não são universais.
2- Discordo quando diz “fazerem de nós (que trabalhamos e descontamos para o colectivo) a manjedoura deles.
Eles como você e eu, dando de barato que às vezes não comemos na mesa, mas de certeza que por muito burros que sejamos, jamais comemos na manjedoura, até porque conseguimos perceber, que na manjedoura além de não ser "confortável ou prática" não há normalmente comida própria para os seres humanos. 
3 – Discordo que esteja a discutir os benefícios legais de um qualquer cidadão português, pois regateando-os para si, como diz mais adiante (estou desempregado há 14 (catorze) meses. Alguém me viu a pedir um subsídio? Alguém me viu a pedir um rendimento, por mínimo? Não.) é uma posição que só a si diz respeito e embora não concorde, achando-a até incompreensível, respeito-a.
Esclareço-a que a minha luta e dos meus camaradas tem como objectivo no imediato, fazer este governo cumprir a nossa Constituição e lá reza que esse é um direito inalienável, de todos os cidadãos.
O direito de que está a abdicar voluntariamente, está previsto nessa lei que é a base do Direito Português, constantemente tripudiado pelas forças que estão no poder.
Quereriam eles e principalmente os seus mandantes, que toda a gente procedesse como você.
Entendemos que isso não é justo e não estamos na disposição de lhes facilitar essa luta.
Como tal lutamos com todas as nossas forças, para obrigar o governo a cumprir a Lei Fundamental que é a Constituição da República Portuguesa.
4 – Discordo frontalmente do seu comportamento, quando diz (estou desempregado há 14 (catorze) meses. Alguém me viu a pedir um subsídio? Alguém me viu a pedir um rendimento, por mínimo? Não. Procuro trabalho e hei-de encontrá-lo.
Aí está uma coisa que mais de um milhão e duzentos mil portugueses estão a fazer, sem solução.
Desejo-lhe sinceramente o maior sucesso!!!
5 – Discordo quando diz “O complexo da esmola não faz parte da minha educação”.
Deixa-me a dúvida que entenda a diferença entre caridade e solidariedade.
6 – Discordo quando diz “E faz a ponto de não escarafunchar contentores do lixo para deixar tudo no chão. E sim, sou de esquerda, filho de operário. Não tenho é complexos do coitadinho, cigano ou não cigano”.
 Por várias ordens de razão, sendo que a primeira é a presunção de que não virá a escarafunchar contentores do lixo, quanto mais não seja para imitar umas organizações “beneficentes” que andam a escarafunchar os caixotes do lixo dos supermercados, para com essa “generosidade” acalmar a fome a muitos portugueses, antes que eles em desespero de causa, sejam levados a alterar a ordem pública, retirando-lhes o conforto em que se encontram.
Acrescento que pela minha parte, dada a evolução da situação económica e a perseguição e roubo que estão a fazer aos reformados, eu e muita gente, nos vejamos na situação de ter de ir escarafunchar nos caixotes do lixo, para matar a fome.

7 – Discordo que se possa intitular “de esquerda” pelo simples facto de ser “filho de operário.”
Conheço muitos filhos de operários que são do mais reaccionário que se possa imaginar e filhos de gente rica que de facto são orgulhosamente de esquerda.
 Quanto ao facto de não ter “ complexos do coitadinho, cigano ou não cigano” fez-me desconfiar que assim não seja, mas dou de barato que esteja  enganado!!!



domingo, 24 de junho de 2012


             A MACRO FOTOGRAFIA

Um dos ramos mais curiosos e significativos da macro-fotografia, quer pela surpresa e ineditismo das imagens, quer pelo óbvio interesse científico de que se reveste, tem alguns cultores que para além de grandes técnicos são verdadeiros artistas.

PARA NÃO PARECER EXAGERADO, CONFIRAM:

NESTE LINK

   MINISTRO DA ECONOMIA...ELE É!!!

SÓ NÃO PERCEBO, É COMO “O COISO” COM UM AR TÃO “INTELIGENTE”, PROVOCA UMA ASNIDADE DESTAS!!! 

 


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