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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

NÃO DÁ PARA ACREDITAR
A IGREJA CATÓLICA ALEMÃ PÕE À VENDA 
A SUA EDITORA…PORNOGRÁFICA

















A editora Weltbild, cuja propriedade pertence na sua totalidade à Igreja Católica alemã, tem como principal fonte de receita as suas publicações, digamos…“eróticas-pornográficas”.
O enorme escândalo que foi esta revelação, fez com que colocassem imediatamente à venda a editora, a pesar das grandes receitas que estas criavam, no sentido de ilibar a imagem do actual papa, que como sabemos era o cardeal alemão Ratzinger e como tal tinha a sua quota-parte de responsabilidade neste negócio, pouco ou nada católico.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

MANIFESTAÇÃO 
DO ENSINO SUPERIOR EM LISBOA

OUTRO SÓCRATES!!!

O 1º GOVERNAVA-NOS, COMO ELE DIZIA,  PARA SERMOS UM PAÍS "AINDA MAIS POBRE"!!!
O CDS É MAIS OBJECTIVO E TOTALITÁRIO!
CONFESSA CONVICTAMENTE QUE ESTÁ DO LADO DOS CRIMINOSOS...E NÃO SE ARREPENDE...OU DESCULPA!!!

Ainda há quem se admire da criminalidade estar a aumentar.
Com aliados destes, até parece que estamos na Itália!!!


AONDE JÁ VAMOS!!!
BASE DE DADOS MILITARES, 

COBIÇADOS POR CONSULTORES EXTERNOS

A questão é a seguinte: Uma equipa de consultores externos (A notícia não o refere, mas dados os antecedentes, éramos capazes de jurar que seriam norte-americanos) requisitou aos serviços do Ministério da Defesa os dados pessoais dos funcionários civis e dos militares das Forças Armadas com o nome, historial completo do percurso profissional dos funcionários civis e militares das Forças Armadas.
Isabel Leitão, secretária-geral desse ministério, desenvolveu as medidas necessárias, no sentido de obter essas informações.
Entretanto, certamente por denúncia, essa informação chegou à imprensa e esta normalmente publicou a notícia.
O reconhecimento do escândalo que seria essa traição aos interesses nacionais e á nossa soberania, obrigou o ministro da respectiva pasta, José Pedro Aguiar-Branco a colocar um travão em tal situação e a fixar novas regras para o fornecimento de informações.
Cremos que esta medida só peca por escassa, na medida em que todos, ou quase todos sabemos, que a generalidade dos militares que vão fazer cursos aos Estados Unidos, (E serão raros os que não vão!) se vêm obrigados a preencher fichas onde fica expresso todo o seu perfil. Carreira militar, família, relações familiares, gostos pessoais, desportos e hobbys que pratica, opções políticas e culturais, preferências clubistas e até organizações que tenham dirigido, quer de natureza desportiva ou outra.
Enfim um completo raio X a toda a personalidade dos candidatos.
Entre todas elas, não estou longe de acreditar que haja alguma a querer saber se não estaria interessado a transferir-se para o exército norte-americano, dada a sofreguidão com que os Estados Unidos anda a recrutar gente para o seu exército, em consequência das suas necessidades expansionistas e assegurar as suas novas ambições estratégicas de dominar e neutralizar os chineses em África e criar uma cintura militar no oriente, capaz de controlar a China.
A este propósito vou contar um caso que se passou com um familiar meu, que estagiava nos Estados Unidos para um doutoramento.
Embora a memória seja muito antiga, ainda me recordo de ver uma carta, enviada pelo exército americano a esse meu familiar, onde ao estilo da melhor propaganda de uma agência de viagens, lhe diziam, mais ou menos isto: Se gostas de viajar, se queres conhecer outros lugares maravilhosos, se gostas de aventura etc., etc., inscreve-te no exército dos Estados Unidos.
Embora já me tenha esquecido algumas das muitas das maravilhas que prometiam, não esqueço a forma como terminava essa mensagem.
“Se não estás interessado, mas se tens algum colega que conheças possa estar interessado, comunica-nos o seu nome”.
Com esta experiência pessoal, arrisco-me a pensar que uma das mais “pacíficas” intenções desse conjunto de “consultores externos” era poder fazer um convite para esses voluntários, terem a oportunidade de conhecer o mundo “confortavelmente” , a expensas do governo americano.
Já os imagino a dançar a “hula hula” ao som dos “ukelele”, atraídos pelos mesmos impulsos que tornaram paradisíaca a estadia dos marinheiros que se revoltaram contra o cruel capitão Blight, comandante do navio “Bounty”.
ESTES AMERICANOS NÃO TÊM EMENDA!!!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

NÃO AO TRABALHO FORÇADO
NÃO AO AUMENTO DOS HORÁRIOS DE TRABALHO 


SOBRE O CANCRO 
NÃO ACORDE O CÂNCER QUE DORME EM VOCÊ


Normalmente não damos muita atenção às imensas recomendações que vagueiam na Internet, com conselhos sobre a saúde, alimentação, exercícios físicos e o mais que todos sabemos.
Colocamos no rol, as numerosas mensagens com aviso de terríveis vírus, conselhos de defesa pessoal contra criminosos, ou ainda, os mais vulgares de todos que são os lancinantes pedidos de ajuda, para os mais variados fins e com os mais comovente argumentos.
Ao colocarmos este vídeo, fazemo-lo com a consciência que de facto contem bons conselhos e que a prática pode resultar como um grande benefício para a saúde global de cada um, independentemente do resultado concreto que possa resultar na luta específica contra o cancro.
Se de facto der resultado, como prevenção do cancro…tanto melhor!!!
É com essa intenção que o publicamos.


domingo, 27 de novembro de 2011

A EUROPA GOVERNADA POR MERCENÁRIOS DOS BANCOS
EU NÃO ACREDITO EM “ILUMINATIS”
...….PERO QUE LOS HAY …LOS HAY!!!



27 DE NOVEMBRODE 2011

A ALTA FINANÇA 
EM ACÇÃO

EXCERTOS
DE UM TEXTO DE 
MIKE WHITNEY 



“O primeiro-ministro grego Georgios Papandreou e o primeiro-ministro italiano Sílvio Berlusconi foram ambos forçados a sair e substituídos por representantes da alta finança. Mario Monti, que substitui Berlusconi, era antes presidente europeu da Comissão Trilateral e membro do Grupo Bilderberg. Encontra-se igualmente no quadro de consultores internacionais do Goldman Sachs.
A banca global é um negócio incestuoso onde o pedigree é tudo. A história pessoal de cada um indica o seu empenho pelo sistema e se é de confiança para aplicar as políticas que beneficiam directamente o capital financeiro. Este novo grupo de assim chamados “tecnocratas” vai usar o poder para impor severas medidas de arrocho com o objectivo de esmagar os sindicatos, desmantelar o sistema de pensões e privatizar os bens públicos.
Faz lembrar uma citação de Meyer Rothschild:

DÊEM-ME O DIREITO DE EMITIR E CONTROLAR O DINHEIRO DE UM PAÍS E NÃO ME INTERESSA QUEM O GOVERNA

Os dirigentes políticos em toda a Europa começam agora a perceber o ominoso sentido das palavras de Rothschild. Cedendo o controlo das suas moedas (e a faculdade de actuar como emprestador de último recurso), desistiram inadvertidamente da soberania.”

PARA LER O ARTIGO COMPLETO CLIQUE AQUI
PORQUE TODOS SABEMOS
MAS É NECESSÁRIO TERMOS SEMPRE PRESENTE

A ACTUALIDADE DO IDEAL COMUNISTA

EXCERTOS DE UMA INTERVENÇÃO DE
JOSÉ CASANOVA NA COMEMORAÇÃO DO 
94º ANIVERSÁRIO DA 
REVOLUÇÃO SOCIALISTA 
DE OUTUBRO.
 .

Todos sabemos, mas é necessário termos sempre presente, que a Revolução de Outubro foi ponto de partida para a primeira grande tentativa, na história da humanidade, de construção de uma sociedade nova, liberta de todas as formas de opressão e de exploração. O impacto e as consequências planetárias deste acontecimento constituem uma realidade objectiva que nenhuma ofensiva ideológica conseguirá apagar. E hoje, como sabemos, essa ofensiva, tendo como objectivo primeiro a criminalização do comunismo, faz da Revolução de Outubro, da sua importância histórica, do seu significado, dos seus ideais, um alvo preferencial.
Percebe-se o objectivo dessa ofensiva: a Revolução de Outubro foi o primeiro grande acto de ruptura com o capitalismo e a exploração do homem pelo homem; foi o primeiro exemplo concreto da aplicação, na construção de uma nova sociedade, da ideologia do proletariado – nascida e desenvolvida a partir da análise da história da sociedade e das suas leis objectivas essenciais; foi a primeira demonstração concreta de que o socialismo é a única alternativa histórica ao capitalismo. E por tudo isto, porque a Revolução de Outubro mostrou que o socialismo é, não apenas possível, mas inevitável, o grande capital tremeu… e 94 anos passados, apesar de dominante, continua a tremer.
(…) Todos sabemos, mas é necessário termos sempre presente, que a União Soviética nascida da revolução de Outubro foi o primeiro país do mundo a pôr em prática um vasto conjunto de direitos humanos, como o direito ao trabalho, o horário de trabalho das oito horas, as férias pagas, a igualdade entre homens e mulheres, o direito à Saúde, à Segurança Social, ao Ensino, à Cultura, o direito à infância, o direito à velhice, enfim os direitos a que todo o ser humano, pelo simples facto de existir, tem direito – direitos que se estenderam progressivamente a milhões de trabalhadores de outros países que os conquistaram através da luta, estimulada, ela própria, pelo exemplo da Revolução de Outubro; direitos esses que, hoje, após a derrota do socialismo, estão na mira do capitalismo internacional e dos governos que o representam – e que em Portugal são os grandes visados pela duas troikas que actualmente flagelam os interesses dos trabalhadores, do povo e do País.
Todos sabemos, mas é necessário termos sempre presente que a União Soviética desempenhou papel determinante na II Guerra Mundial, enquanto protagonista principal da resistência vitoriosa à ambição nazi-fascista de domínio do mundo: quando os exércitos hitlerianos avançaram pela URSS, numa cavalgada que muitos consideravam e desejavam imparável – enquanto os EUA e a Inglaterra esperavam para ver quem seria o vencedor – a URSS fez frente, durante três anos, sozinha, à ofensiva nazi; e só quando – depois de o Exército Vermelho e o povo soviético, em 1942/1943, terem derrotado, em Estalinegrado, 20 divisões nazis (compostas por 330 000 homens), e 50 divisões naquela que foi a «maior batalha de tanques da história» – a batalha de Kursk – se tornou evidente que a União Soviética estava em condições e a caminho de libertar toda a Europa e de esmagar o nazi-fascismo com as suas próprias forças, só então as tropas norte-americanas e britânicas desembarcaram na Normandia, em 6 de Junho de 1944, onze meses antes da capitulação da Alemanha.
(…) Todos sabemos, mas é necessário termos sempre presente o papel, igualmente decisivo, desempenhado pela URSS na luta libertadora dos povos e na liquidação do colonialismo, bem como a sua solidariedade activa no combate a todas as ditaduras fascistas – dezenas e dezenas de ditaduras fascistas que, sublinhe-se, tinham nos EUA muitas vezes o seu organizador e sempre o seu principal aliado.
A meu ver, nunca é demais insistir no nosso caso, no caso do nosso país: o regime fascista português, apoiante do nazismo desde o início, mudou a agulha mal se apercebeu de que o Exército Vermelho iria ser o vencedor: derrotados os velhos amigos, virou-se para os novos amigos que o receberam de braços abertos: os EUA e as democracias burguesas europeias (aliás, os EUA e a Grã-Bretanha fizeram questão de, logo um mês após o fim da guerra, manifestarem pública e explicitamente o seu apoio ao regime salazarista).
(…) Na verdade, o imperialismo norte-americano e os seus seguidores apoiaram o regime fascista português até ao dia 24 de Abril de 1974 – e apoiaram a contra-revolução desde o dia 25 de Abril de 1974.
Uma obra colectiva
(…) É necessário sublinhar ainda que a Revolução de Outubro é uma obra colectiva da classe operária, do campesinato, dos trabalhadores russos sob a direcção do partido bolchevique. E é inseparável da contribuição decisiva de Lénine – contribuição teórica e prática, traduzida nomeadamente na concepção e construção do instrumento essencial da revolução, o partido proletário de novo tipo, o partido da classe operária, o partido comunista; contribuição decisiva, por outro lado, no que respeita ao enriquecimento e desenvolvimento criativos da teoria de Marx e Engels, instrumento para a interpretação e transformação do mundo, o marxismo-leninismo – ideologia do proletariado, base teórica do partido comunista… e, por isso, base teórica do PCP que, como sabemos, nasceu sob o impulso da Revolução de Outubro; que dos conceitos de Lénine e da experiência do movimento comunista recolheu importantes ensinamentos – aos quais acrescentámos a nossa experiência própria.
E também nunca é demais insistir no papel decisivo e marcante desempenhado pelo camarada Álvaro Cunhal – cujo nascimento passou há três dias o 98.º aniversário – na construção deste nosso Partido, integrando uma geração notável de militantes comunistas, a geração que levou por diante todo o processo da Reorganização de 40/41 e dos III e IV Congressos, em 1943 e 1946 – esses seis/sete anos decisivos para a construção do PCP como partido marxista-leninista, comunista, revolucionário, ou, como escreveu Álvaro Cunhal, como «partido leninista definido com a experiência própria».
(…) Voltando ao tema que aqui nos trouxe: a Revolução de Outubro, esta primeira grande experiência de construção de uma sociedade liberta de todas as formas de opressão e de exploração, foi derrotada – e essa derrota constituiu uma tragédia para toda a humanidade.
Detectar e analisar com rigor as causas dessa derrota é uma tarefa crucial para os comunistas, hoje. Sem essa análise, a meu ver, os comunistas não estarão preparados para responder com a eficácia necessária à ofensiva ideológica do capitalismo dominante – nem de criar condições para que o projecto socialista volte a ganhar as amplas massas, indispensáveis à concretização desse projecto.
Nesse sentido, haveria que dar continuidade ao importante trabalho que iniciámos no XIII Congresso Extraordinário.
Isto porque, após o desaparecimento da União Soviética, a ofensiva ideológica anticomunista assumiu formas, conteúdos e dimensões nunca até então vistas.
A imagem do comunismo identificado com «crime», «horror», «miséria», «repressão», «ausência de liberdade» – e para além disso, «derrotado, inexoravelmente derrotado» – essa imagem passou a correr o mundo todos os dias, divulgada pela totalidade dos media dominantes, chegando a milhões e milhões de pessoas e instalando-se nelas como verdade absoluta.
Ora, só é possível combatermos com eficácia essa falsa imagem, contrapondo-lhe a imagem real do socialismo, com o conhecimento profundo quer do que foi a construção do socialismo na União Soviética, quer das causas que conduziram à sua derrota.
É certo que alguns esforços têm sido feitos nesse sentido, mas é verdade que estamos muito longe de cumprir plenamente a tarefa. Nos últimos anos surgiram dados novos, através de documentos entretanto desclassificados, que repõem verdades ali onde a ofensiva ideológica instalou mentiras e falsidades – mentiras e falsidades que, insisto, de tanto e tão profusamente repetidas, foram sendo aceites como verdades, não apenas pelas massas, mas também por muitos comunistas.
Há quem diga que não vale a pena estudarmos as causas da derrota, que o que passou passou e não se fala mais nisso; quem tal diz é quem, sabendo-o ou não, deixou de acreditar no nosso projecto de construção de uma sociedade socialista e desistiu de lutar por ele, substituindo-o, por vezes, pelo desejo de… melhorar o capitalismo – esta sim, uma tarefa inglória, sabido que é que o capitalismo não tem melhoras, que só liquidando-o se liquida a sua essência exploradora, opressora, criminosa, e que liquidá-lo é condição indispensável para a construção do socialismo.
A actual crise geral do capitalismo é bem a demonstração do que ele é, de que não tem futuro e de que a única alternativa para ele é o socialismo.
A derrota é que foi negativa
A historiografia contra-revolucionária pretende fazer crer que a derrota do socialismo resultou de uma inviabilidade intrínseca ao projecto socialista: a realidade mostrou precisamente o contrário, isto é, o conteúdo e a dimensão dos avanços alcançados pelo socialismo à escala planetária mostraram que o futuro da humanidade está no socialismo e no comunismo.
A historiografia contra-revolucionária propagandeia que o projecto socialista é intrinsecamente criminoso – e com isso o que pretende é iludir a verdadeira questão: é o capitalismo, esse sim, que tem uma essência criminosa, como se vê todos os dias na opressão e na exploração de que se alimenta, com consequências dramáticas para a humanidade: no sistema capitalista morrem todos os dias, à fome e por falta de cuidados médicos, mais de 60 mil pessoas; na sua ambição de domínio do mundo, o imperialismo norte-americano provocou, ao longo do tempo, a morte, o assassinato de milhões e milhões de seres humanos.
(…) Por tudo isto, a meu ver, mais do que nunca é imperioso sublinhar esta verdade: se há um balanço negativo do socialismo construído na União Soviética é o da derrota: a derrota é que foi negativa. A construção do socialismo na União Soviética, esse foi um facto altamente positivo e um exemplo a seguir, no essencial.
Com muitos erros pelo meio? Sem dúvida. Mas como dizia Lénine, só pessoas totalmente incapazes de pensar, para não falar já nos defensores do capitalismo, podem pensar e dizer que é possível construir um sociedade nova como é a sociedade socialista, sem erros, sem muitos e muitas vezes graves erros.
(…) Erros de que não temos que pedir desculpa a ninguém – muito menos aos nossos inimigos – erros evitáveis, uns, inevitáveis, outros… mas, voltando a Lénine: «os defeitos, os erros, as lacunas são inevitáveis numa obra nova, tão difícil e tão grande», na «obra mais nobre e mais fecunda que é a construção do socialismo».
(…) Outra consequência trágica dessas derrotas foi a repercussão delas no movimento comunista internacional. Muitos partidos comunistas cederam à ofensiva ideológica do capitalismo, aceitaram as teses dos ideólogos do capitalismo sobre o comunismo, sobre a revolução de Outubro, sobre o papel e as características dos partidos comunistas.
Como sabemos, houve partidos comunistas que, pura e simplesmente, desapareceram; outros que mudaram de nome e com o nome mudaram a sua essência; outros, ainda, que mantiveram o nome mas deitaram fora a sua essência.
Com tudo isso, o movimento comunista internacional fragilizou-se consideravelmente.
(…) Mas também é verdade – e esse é um dado da maior importância – que muitos outros partidos comunistas rejeitaram essa ofensiva e enfrentaram-na com determinação revolucionária, superando muitas e muitas dificuldades, muitos e muitos obstáculos e mantendo-se comunistas, de facto.
Entre estes, está o nosso Partido Comunista Português, que logo em 1990, quando a derrota do socialismo se apresentava imparável e espalhava desânimos, desistências e fugas, realizou um Congresso Extraordinário, cuja conclusão essencial, a meu ver, ficou dita nesta frase lapidar: «Fomos, somos e seremos comunistas».
Ofensivas fraccionistas
É claro que, como todos sabemos, também no nosso Partido houve tentativas liquidacionistas – como não poderia deixar de ser, aliás.
Tratou-se de duas fortes e organizadas tentativas de liquidação do Partido – a primeira, de 1987 a 1994; a segunda, de 1997 a 2004 – ambas sustentadas nos efeitos da derrota do socialismo; ambas mascaradas de defensoras de «um partido mais forte e mais comunista», assim procurando atrair a si militantes comunistas desanimados com a derrota do socialismo; ambas tendo como alvo fulcral a identidade do Partido – que sabiam ser passo decisivo para a sua liquidação.
(…) Mas o colectivo partidário resistiu e venceu essas ofensivas fraccionistas. E eles, os fraccionistas, que o que diziam era que queriam «mais comunismo» e que «o PCP fosse mais forte»; e que os «ortodoxos» o que queriam era «destruir o Partido», eles, os fraccionistas, são hoje, em grande parte, membros do PS, do PSD ou do BE; muitos são, ou foram (ou serão) ministros, secretários de Estado, deputados, autarcas dos partidos burgueses; administradores de grandes empresas públicas ou privadas, enfim, trânsfugas, rachados devidamente pagos pelos serviços prestados aos inimigos do Partido.
Nós, os comunistas, resistimos a todas estas ofensivas e derrotámo-las, no essencial, nos XVII e XVIII Congressos – e essa foram vitórias importantes do nosso grande colectivo partidário.
Também neste caso, camaradas, está por fazer a análise colectiva a estes períodos da vida interna do Partido – uma análise que defina, com rigor, o carácter dessa ofensiva fraccionista, as suas raízes e ramificações, e os seus efeitos no Partido – e que, assim, nos arme para o futuro. Porque essas duas ofensivas derrotadas – mas que, como sabemos, causaram danos – não foram o fim das tentativas de liquidação do Partido. Não nos iludamos.
Vencemos e cá estamos. Mas, como costumamos dizer em relação à luta de massas, também no que respeita à situação interna do Partido e à luta pela sua continuidade como partido marxista-leninista, se as derrotas não nos desanimam, «as vitórias não nos descansam».
(…) E toda esta situação torna mais imperiosa e urgente a necessidade de reforço do Partido – reforço orgânico, interventivo e ideológico – levando por diante, colectivamente, as orientações e linhas de trabalho que, colectivamente, definimos no nosso Congresso.
Com a consciência assumida de que quanto mais forte for o Partido, mais forte será a luta contra a política de direita e antipatriótica e por uma política patriótica e de esquerda.
Porque o tempo é de luta, camaradas, luta por objectivos a curto e médio prazo, mas não só: é uma luta que, no seu dia-a-dia, deverá ter sempre presente e incorporar nos seus objectivos, o objectivo maior do Partido: a eliminação do capitalismo e a construção no nosso País de uma sociedade socialista.
Sinais de luz, sinais de luta
O momento que vivemos, camaradas, é difícil, muito difícil, quer no plano internacional quer no plano nacional – e a raiz essencial destas dificuldades situa-se na profunda alteração da correlação de forças ocorrida na sequência do desaparecimento da União Soviética e da comunidade socialista do Leste da Europa. Mas é um facto que, ao longo destes vinte anos, temos vindo a superar muitas das dificuldades existentes; é um facto que, no túnel aparentemente sem qualquer sinal de luz ao fundo que se seguiu a essa tragédia, começaram entretanto a surgir sinais de luz, que o mesmo é dizer sinais de luta, de confiança, de convicção – sinais que trazem consigo os valores e os ideais da Revolução de Outubro.
Em todo o mundo, milhões de pessoas prosseguem, hoje, a luta por esses valores e ideais; uma luta que se desenrola em múltiplas frentes e com múltiplos objectivos, mas na qual está sempre presente o sonho milenar de uma sociedade livre, justa, pacífica, solidária e fraterna; uma luta sem dúvida travada, nunca é demais insistir, em condições muito mais difíceis e complexas do que as existentes há quinze anos, quando os trabalhadores e os povos tinham na solidariedade e no apoio da União Soviética um aliado permanente, e quando o imperialismo não dispunha da força e da impunidade de que hoje dispõe – mas, por tudo isso e por isso mesmo, uma luta para travar com a consciência plena dessas dificuldades e, em simultâneo, com a convicção própria de quem sabe que está a bater-se pela mais bela, pela mais justa, pela mais humana de todas as causas.
Todos os dias a vida nos dá exemplos concretos não apenas da necessidade de prosseguir a luta contra o imperialismo, mas da possibilidade real de suster a sua ofensiva e de, em muitos casos, a derrotar e dar novos passos em frente.
(…) Por isso, camaradas, o aniversário que aqui estamos hoje a comemorar é um aniversário com futuro.
Com futuro precisamente devido à actualidade do ideal de Revolução da Outubro

MANUEL MOURA SANTOS

O DESESPERO DE UMA FIGURA PÚBLICA

Não costumo ver muitos concursos na televisão.
No entanto já tenho visto alguns em que Manuel Moura Santos, faz parte do júri e fixei-o mais, pela maneira "sui generis" como comenta e classifica os/as concorrentes.
Raciocínio rápido, palavra fácil, lucidez no comentário e apreciação técnico-artística, justa e equilibrada.
Com esta opinião sobre o individuo, surpreendeu-me quando no vídeo do programa "SIC ALTA DEFINIÇÃO", o vi expressar o que pensava sobre o momento que Portugal atravessa, completamente transtornado para definir os seus sentimentos, perante o descalabro em que nos encontramos.
Até ele, que é um homem de palavra fácil, exercitado a expressar o que pensa com muita fluência,se viu em sérias dificuldades, para responder ás questões que o entrevistador lhe colocava.
De facto para uma figura pública não é fácil exprimir o que se pensa,quando se quer ser sincero e expressar honestamente o que lhe vai na alma e se vive as dificuldades que o povo enfrenta.
Então numa situação em que o horizonte é tão negro como a que vivemos, é uma tragédia!!!
Daí, não meter admirado, vê-lo gaguejar e fazer tremendos esforços para refrear a raiva e exteriorizar o seu desespero, de forma mais contida que lhe foi possível.

COMO EU O COMPREENDO!!!

sábado, 26 de novembro de 2011

DIVIDOCRACIA (DEBTOCRACY)
 
UM GRITO DE ESPERANÇA PARA PORTUGAL

No dia 20 de Junho passado, publicámos 4 vídeos antecedidos por este texto introdutório:

“Este documentário expõe a crueldade que move o neoliberalismo em seu afã por ganhar cada vez mais às custas do sacrifício de todos os demais sectores da população.
Ele também deixa claro que, com a decidida mobilização das maiorias populares, o monstruoso aparato financeiro pode ser derrotado.”

Dada a extraordinária importância desse vídeo (Um dos documentos mais importantes que publicámos neste Blogue) e como hoje descobrimos a mesma versão num único vídeo, com legendas em português, o que simplifica muito a sua compreensão, resolvemos repetir a sua publicação, acompanhada pelo texto explicativo que o acompanha, até porque,  recordar a importância do seu conteúdo nunca é demais, dada a perenidade da lição que ele contem. 
No texto complementar a esta vídeo pode ler-se:

"Debtocracy" é uma acção política. Apresenta um ponto de vista sobre a análise dos acontecimentos que arrastaram a Grécia para uma situação preocupante. As opiniões vão todas no mesmo sentido, sem contraponto. Foi essa a opção dos autores, que apresentam a sua maneira de ver as coisas, logo nos primeiros minutos: "Em cerca de 40 anos, dois partidos, três famílias políticas e alguns grandes patrões levaram a Grécia à falência. Deixaram de pagar aos cidadãos para salvar os credores".
Os "cúmplices" da falência perderam o direito à palavra.”

Isto é um pequeno extracto das notas explicativas que acompanhavam esta versão do vídeo e que pode ler na totalidade CLICANDO AQUI.






  
PRECISAMOS DE TI!!!
PRECISAMOS DA TUA ASSINATURA…JÁ!!!

PETIÇÃO AS ARTES E A CULTURA PARA ALÉM DA CRISE 

Recebemos este texto que reproduzimos com todo o empenho:

Após o conhecimento de mais um corte brutal nos apoios à criação artística e após uma Greve Geral em que a expressão do descontentamento foi imensa, com praticamente todos os Teatros a aderir à Greve, venho por este meio chamar a atenção para esta Petição que será entregue na Terça-feira, dia 29 à Sra. Presidente da Assembleia da Republica.
Faltam apenas perto de 500 assinaturas para esta Petição ser discutida em sessão plenária no Parlamento.
Como as Artes e Cultura não podem acabar, e se concordas com esta petição, assina-a e divulga-a para, de uma vez por todas, vermos estas questões debatidas na Assembleia da Republica.

PARA ASSINARES A PETIÇÃO, CLICA AQUI
IN....JUSTIÇA
Pode clicar para aumentar a imagem e confirmar....o amigo está a ver bem!!!
É mesmo isso!!!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

TEMOS DE REAPRENDER A RIR

Nos EUA fabricaram uma máquina que apanha gatunos.
Testaram-na em New York e em 5 minutos apanhou 1500 gatunos;
Levaram-na para Itália e em 3 minutos apanhou 3500;
Na África do Sul só em 2 minutos apanhou 6000 gatunos;
Trouxeram-na para Portugal e, num minuto, roubaram a máquina…
O caso está em segredo de justiça para se apurar se faz parte do processo Face Oculta, ou do processo BPN uma vez que a referida máquina tanto pode estar numa sucateira, como pode ter ido parar a um offshore.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

TEXTO DE UM AMIGO
TESTEMUNHO QUE JUSTIFICA A RAZÃO 
PORQUE ADERIU À GREVE GERAL.

"Primeiro, os nazistas vieram buscar os comunistas, mas, como eu não era comunista, eu me calei. Depois, vieram buscar os judeus, mas, como eu não era judeu, eu não protestei. Então, vieram buscar os sindicalistas, mas, como eu não era sindicalista, eu me calei. Então, eles vieram buscar os católicos e, como eu era protestante, eu me calei. Então, quando vieram me buscar... Já não restava ninguém para protestar." ("Quando os nazistas vieram atrás dos comunistas", Martin Niemoller).

Aqui vão, em síntese, os porquês de um acto.
- Porque sou Homem, Português, Cidadão de Portugal. Licenciado em economia, sou funcionário público e docente no ensino superior na área científica da fiscalidade;
- Porque quero GRITAR o meu protesto pelo desrespeito a que os PORTUGUESES estão a ser sujeitos;
- Porque quero GRITAR o alerta contra a DITADURA que paulatinamente se está a instalar em Portugal (e não só…)
- Porque quero manifestar o meu protesto pela forma como os "nossos governantes" estão a conduzir o país e o seu Povo;
- Porque acredito na democracia representativa E participativa (a democracia não se esgota nas urnas!);
- Porque não admito que ninguém se entrincheire na democracia representativa e tente eliminar a participativa – assim nasceram e viveram muitos ditadores;
- Porque não colaborarei neste mecanismo;
- Porque me recuso a aceitar que o ser humano seja tratado como mera unidade de produção (mero objecto);
- Porque a ciência económica é uma ciência social e não uma ciência matemática;
- Porque não aceito que os "nossos governantes" confundam, por incompetência ou propositadamente, os meios com os fins e tentem fazer de nós atrasados mentais que amorfamente temos que aceitar tudo, porque é inevitável;
- Porque o que é inevitável é o FIM a atingir: a redução do défice público e o crescimento da economia.
OS MEIOS para atingir tal fim não são únicos e terão que passar pela justiça e paz e não pela sonegação de dignidade e de direitos dos cidadãos; os meios não podem passar pelo aumento da injustiça e criação de novas formas da mesma; os meios não podem passar pelo roubo;
- Porque em democracia sempre há outras alternativas;
- Porque me recuso a aceitar uma sociedade onde o Estado não seja o defensor do POVO (todos os seus cidadãos) e pelo contrário seja o defensor do poder económico – é esta A Grande Guerra Mundial, que está em marcha (a desumanização e a criação de robots para a produção), executada lentamente, com efeito anestesiante;
- Porque me recuso, enquanto funcionário público, a ser considerado o CULPADO da situação económico-financeira do país e a ser CONDENADO por um crime que não cometi;
- Porque quero manifestar o meu protesto pelo não cumprimento do contrato que o Estado-patrão tem para comigo, enquanto funcionário público;
- Porque quero manifestar o meu protesto pelos ROUBOS que me fazem (foi o Subsídio de Férias e o 13º mês. PARA O ANO É A REDUÇÃO SALARIAL!... e mais se verá);
- Porque NÃO DEIXAREI que estes mentirosos, incompetentes e ladrões que nos governam, venham dizer que foram poucos os que fizeram greve, e portanto, a maioria do Povo está de acordo com as decisões do governo.
- Porque ACUSO os "nossos governantes" de serem MENTIROSOS, INCOMPETENTES e LADRÕES.
- Porque ACUSO os "nossos governantes" de serem “ASSASSINOS” e “COVEIROS” do Povo que os elegeu!
- A greve traz perdas económico-financeiras para quem a faz? É o preço a pagar! E, se me roubam, e querem continuar a roubar, e ainda dizem que É LEGAL! eu “ofereço-lhes” um dia de salário!
Com mágoa, por mim e pelo Povo enganado; com mágoa, pelos governantes e políticos que temos!

NOTA DO BLOGUE - Procurámos no itálico e no  destaque dado às  frases e palavras reproduzidas, criar uma imagem semelhante ao relevo dado  no texto original. 
No fim da mensagem o amigo colocou várias referência a vídeos e entrevistas. 
Para sermos fieis ao texto vamos indicá-los a seguir, bastando para abrir, clicar sobre eles.

1 - 1º VÍDEO
2 - 2º VÍDEO
3 - 3ºVÍDEO
4 - 4º VÍDEO -  Belmiro de Azevedo diz-se "desiludido" com Cavaco Silva e com o governo; e ainda, “o país deve estar desiludido” (2011.11.17)Acha que falta ao país uma estratégia para o crescimento da economia, e defende que  “O preço a pagar pelo equilíbrio das contas não pode ser miséria absoluta nem o aparecimento de um exército de excluídos.”
5 - 5º VÍDEO - Governo quer rever tabelas salariais da função pública (Não vale a pena dar o dito pelo não dito)Afinal, o governo vai mesmo rever os salários da função pública até ao final de 2012, e criar instrumentos que permitam reduzir o número de trabalhadores na esfera do Estado. A revisão das tabelas salariais foi incluída na última versão do memorando assinado entre o estado português e a troika. O Secretário de Estado da Administração Pública revela que a revisão vai ter em conta as diferenças salariais entre os setores público e privado. Mas reconhece que terá de ser feito um estudo, no próximo ano, para avaliar a situação real do país, nesta matéria.
6 - 6º VÍDEO - Debate (Antena 1) - Cujo tema foi o OE2012 mas que extravasou muito o mesmo. Vale a pena ouvir.
VIVA A GREVE GERAL

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA CONJUNTA CGTP-UGT

VIVA A GREVE GERAL


 
A LUTA IDEOLÓGICA
EM TORNO DA CRISE

Por: CARLOS CARVALHAS

Apresentamos um trabalho notável do economista Carlos Carvalhas, onde este explica com clareza, as origens, desenvolvimentos e consequências da crise financeira que assola o mundo.
Abordando além dos factos históricos, os aspectos técnicos e ideológicos da conjuntura, fica claro nesse texto os factores que determinaram a dramática crise que se vive, define as suas dimensões e questiona as soluções adoptadas.
Pessoalmente consideramos que sem o fim dos offshores, não há solução e somente com o seu desaparecimento, se poderá vislumbrar o fim do Sistema Capitalista.~
Tudo dependerá da forma como as populações agudizarem, uniformizarem e universalizarem as suas acções reivindicativas e revolucionárias, dadas as suas múltiplas localizações geográficas, exigirem unanimidade de acção.
É nessa luta popular que convictamente acreditamos estar a luz ao fundo do túnel, que iluminará o princípio do fim da luta da exploração do homem pelo homem.
Os sinais que universalmente são possíveis detectar, fundamentam grandes espectativas e o texto de Carlos Carvalhas, contém dados que objectivamente funcionam como munição preciosa, nesta guerra ideológica, contra o Capitalismo.

PARA TER ACESSO AO TEXTO CLICAR AQUI

terça-feira, 22 de novembro de 2011

VIVA A GREVE GERAL

DO DIA 24 DE NOVEMBRO

NESTE LINK
 
DECLARAÇÃO DO IRS 2012
RECOMENDAÇÃO IMPORTANTE 

PARA OS CONTRIBUINTES
Na declaração fiscal, na rubrica "PESSOAS A CARGO”, não esquecer o nome dos membros do governo e dos deputados do PS, PSD e CDS, na Assembleia da Republica.

NOTA DO BLOGUE – SÓ PODE SER BENEFICIÁRIO DESTA RUBRICA
SE FIZER GREVE DEPOIS DE AMANHÃ!!!
 
ILHA DA MADEIRA
ZONA FRANCA, A VIGARICE INSTITUCIONALIZADA

Acaba de ser editado o livro “SUITE 605” de João Pedro Martins, que fez uma investigação profunda sobre o offshore da Madeira.
Da sua entrevista que colocamos a seguir a este texto, podemos entender quanto prejudiciais são para os Estados e particularmente para as pequenas e médias empresas e os trabalhadores em geral, a existência destes paraísos fiscais.
Estas organizações, permitem aos ricos e às grandes empresas escaparem de pagar os impostos que deviam, criando grandes factores de desigualdade, uma discriminatória justiça fiscal e consequentemente uma escandalosa e injusta distribuição da riqueza.
Os valores que são denunciados e as entidades envolvidas, a começar pelo Vaticano, é um escândalo de que todos temos a obrigação de tomar consciência.
Calcula-se que na generalidade dos offshores circulem perto de 12 triliões de dólares e 50% do comércio mundial é feito através dessas entidades, que são utilizados por 700 das 1.000 maiores empresas americanas, o que permite que paguem somente 2% de impostos, em vez dos 35% que teriam de pagar em condições normais.
Em particular, segundo o autor, há 3 lugares na ilha da Madeira que na última década, tiveram milhares de empresas.
- No nº 50 da Avenida do Infante, 2.000 empresas
-No 88 da Rua das Murças, 1.500 empresas
Na Suite 605, da Avenida Arriaga, que dá título ao livro, 1.000 empresas
Mas o mais curioso é o facto de dois madeirenses, verdadeiros exemplos de generosidade, fazem gratuitamente a gestão de 690 e 760 empresas, absolutamente de graça…por pura benemerência!!!
Numa ilha que tem 30% da população a viver abaixo do nível de pobreza, tanta generosidade ….é obra!!!
Penso que o governo se está a rever nesta generosidade, para dar tantos benefícios aos reformados, pensionista e trabalhadores em geral e aos da função pública em particular.

VIVA A GREVE GERAL

UM FUNDAMENTADO APELO Á PARTICIPAÇÃO
NA GREVE DO PRÓXIMO DIA 24 DE NOVEMBRO

VIVA A GREVE GERAL

FACTOS QUE CARACTERIZARAM AS POLÍTICAS DE UM DOS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELA INFELIZ SITUAÇÃO EM QUE NOS ENCONTRAMOS.

NESTE LINK

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CRISE SISTÉMICA GLOBAL

GEAB N ° 59 JÁ ESTÁ DISPONÍVEL!!!

30.000 BILIÕES DE DÓLARES DOS
ESTADOS UNIDOS EM ACTIVOS FANTASMA
VÃO DESAPARECER NO INÍCIO DE 2013.

A CRISE VAI ENTRAR NUMA FASE DE DESCONTO 
GENERALIZADO DA DÍVIDA PÚBLICA OCIDENTAL.

O QUE É O GEAB?

A fundação holandesa GEFIRA, sustenta uma publicação electrónica, coordenada pelo “Laboratoire Européen d'Anticipation Politique” (LEAP) que tem ao seu serviço um grupo de analistas internacionais.
Através do “Boletim de Antecipação Global Europe” (GEAB) publica regularmente as suas considerações e previsões da evolução geopolítica mundial.
Este documento alimenta-se da previsão das tendências económicas e políticas globais, numa visão europeia de assessores, consultores, pesquisadores, especialistas, dirigentes de instituições públicas, centros de pesquisa, empresas internacionais, instituições financeiras e ONGs importantes.
O seu conteúdo é composto normalmente por:
-Previsão antecipada, política, financeira, monetária, económica das tendências do sistema global nos domínios militar, estratégico e cultural.

DADA A SUA EXTRAORDINÁRIA IMPORTÂNCIA ESTE BLOGUE PASSARÁ A PUBLICAR REGULARMENTE A TRADUÇÃO DESSE BOLETIM.

PARA TER ACESSO AO GEAB Nº 59 CLIQUE AQUI

domingo, 20 de novembro de 2011

OS TACHOS E OS ETECETERAS, 
RAZÕES SOBEJAS PARA A GREVE NO DIA 24 !!!

SER DO PSD É PURA COINCIDÊNCIA, 

OU O GUINESS É O OBJECTIVO?


INACREDITÁVEL!!

ELE TEM RAZÃO !

PORTUGAL PRECISA 
DE MUDAR
E ACABAR COM OS 
TACHOS!!!


António Nogueira Leite vai ser vice-presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos e ganhar mais de 20 mil euros por mês.
O académico, que foi conselheiro de Pedro Passos Coelho (quem diria?), vai assumir funções executivas, ocupando o lugar de número dois do próximo presidente executivo do banco público.
Aumentar o número de administradores da CGD de sete para onze...por enquanto!!!
É preciso perceber que uma nova dinastia reina em Portugal!!!
Há que arranjar lugares para todos os Barões, Marqueses, Condes, , etc., etc.!!!
Com a gente importante é mesmo assim.
Vejam este exemplar....actualmente já é:
- administrador executivo da CUF,Companhia União Fabril
- administrador executivo da SEC,Sociedade de Explosivos Civis, S.A.
- administrador executivo da José de Mello Saúde,
- administrador executivo da EFACEC Capital,
- administrador executivo da Comitur Imobiliária,
- administrador (não executivo) da Reditus,Outsourcing de Serviços
- administrador (não executivo) da Brisa-Auto Estradas de Portugal
- administrador (não executivo) da Quimigal-Química de Portugal, SA
- presidente do Conselho Geral da OPEX,Instituição gestora de sistemas de negociação
- membro do Conselho Nacional da CMVM-Comissão do Mercado de Valores Mobiliários
- vice-presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank,
- membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações,
- vogal da Direcção do IPRI-Instituto Português de Relações Internacionais
-Membro do Conselho Nacional do PSD desde 2010-ex-ministro-sombra do partido para a área das Finanças.

ISTO É ASSIM PORQUE:
Poupar e reduzir nas despesas, só quando sai do bolso dos trabalhadores e reformados!
Aumentar os transportes, porque quem paga são sempre os mesmos!
Tratar da saúde, só quem tem dinheiro para o fazer!
Roubar 2 meses de remuneração, só a quem trabalha  ou está reformado!
VIVA A GREVE DO DIA 24 !!!

A REGRA DO JOGO

Por: JOSÉ ALBERTO OLIVEIRA

Adivinham-se tempos difíceis:
a obsessão apoderou-se das tribos;
uma vírgula pode ser um crime,
a ameaça esconde-se numa frase incompleta.
Os jornais encheram-se de notícias peregrinas,
os editoriais ponderam. Murmura-se
nas fileiras, a especulação prospera.
Com um salário que é como mau tecido,
depois da primeira lavagem, o funcionário público
poupa na fruta, no tabaco, no queijo. Amanhã,
de comboio, a História enfrentará o seu destino,
ou, pelo menos, uma cópia que levará tempo
(medido em lustros) a rasurar.
GREVE NO DIA 24

UM TEXTO QUE LHE DÁ ARGUMENTOS, 
PARA FAZER SUAS, AS RAZÕES DA SUA RAZÃO.

Um amigo enviou-me um vídeo que fala dos perigos que a humanidade enfrenta e que tem o sugestivo título de
“A HUMANIDADE EM PERIGO- AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO DE MASSAS”
Sylvain Timsit, publicou um texto, que denúncia as técnicas e as estratégias utilizadas pelos “Senhores do Mundo” para manipular a opinião pública e que servem de tema ao vídeo que publicamos no fim deste texto.
No final de algumas delas vem uma referência a um texto "ARMAS SILENCIOSAS PARA GUERRAS TRANQUILAS “ que é um texto datado de Maio de 1979, que foi encontrado por acaso em 7 de Julho de 1979, numa fotocopiadora da IBM, comprada num leilão de material militar.
O texto do vídeo é em francês, mas  dado o seu extraordinário interesse, achamos por bem traduzi-lo, para facilitar o seu conhecimento a quem não conheça bem essa língua.
É evidente que para quem a conheça, o texto tem uns links muito interessantes, que testemunham de forma desenvolvida as técnicas que são resumidamente descritas, com exemplos práticos inclusivamente do que se passa no campo da cibernética, psicologia das multidões, etc.
No entanto nós em Portugal, facilmente detectamos exemplos no nosso quotidiano, que ilustram à saciedade quanto os nossos governos, desde o 25 de Novembro, tem utilizado aquelas técnicas, com o êxito que hoje dramaticamente todos reconhecem.
Que outra coisa não é senão desviar as atenções do essencial do nosso quotidiano, a enxurrada de informação sobre o caso Duarte Lima.
Que é senão manipulação das massas, as enxurradas de telenovelas e “reality shows” das nossas televisões.
Não são Passos Coelho e a sua “corte”, exemplos flagrantes diariamente, da utilização daquelas técnicas para manipular as massas.
Eu diria mesmo que de tão flagrantes, são os piores alunos que seguem aquela “escola”, porque, com eles, até os ingénuos percebem perfeitamente o que pretendem e a quem estão a servir.
Já o mesmo não diremos, da raposa Mário Soares, do “Frei Tomás” Cavaco Silva, do beato Guterres, ou a Socrática “Face Oculta”, que a pesar de por demais evidente, enganaram quem puderam e enquanto puderam.
Eis então a tradução do vídeo que se segue:
.
1 / Uma estratégia / de distracção

O elemento-chave no controlo social, é a estratégia da diversão consiste em desviar a atenção pública de questões importantes e das alterações decididas pelas elites políticas e económicas, graças a um dilúvio contínuo de distracções e de informações sobre assuntos triviais. A estratégia de diversão é igualmente indispensável para impedir o público de se interessar nas questões essenciais, quer no domínio da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia ou da cibernética.
"Manter a atenção do público distraído, longe dos verdadeiros problemas sociais, e atraída por questões sem uma verdadeira importância. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem tempo para pensar, de regresso á fazenda com os outros animais”.
Extracto do texto "Armas silenciosas para guerras tranquilas "


2 / Criar os problemas e em seguida oferecer as soluções.


Este método também é chamado "problema-reacção-solução". É criado então um problema, “uma situação" prevista para suscitar uma certa reacção do público, a fim de que seja ele mesmo a pedir as medidas que se pretenda que ele aceite.

Por exemplo: deixar desenvolver a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que seja o próprio público a exigir leis de segurança em detrimento da liberdade. Ou então, criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário a diminuição dos direitos sociais ou o desmantelamento dos serviços públicos.


3 / A estratégia da degradação retardada


Para fazer aceitar uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, “a pouco e pouco” por um período de 10 anos. Esta é a maneira de criar condições socioeconómicas radicalmente novas (neoliberalismo) como as que foram impostas durante os anos de 1980 a 1990. Desemprego maciço, precariedade, flexibilidade, deslocalizações, salários não podem assegurar um nível de vida decente, ou seja, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução, se tivessem sido aplicadas com uma celeridade brutal.


4 / A estratégia de diferido


Outra forma de aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como "dolorosa mas necessária", obtendo o acordo público no presente para uma aplicação no futuro. É sempre mais fácil aceitar um sacrifício futuro, do que sacrifício imediato. Desde logo porque o esforço é para ser feito imediatamente. Em seguida, porque o público tende sempre a esperança ingénua que "tudo irá ser melhor amanhã" e que o sacrifício agora exigido, poderá vir a ser evitado. Finalmente, isto dará tempo ao público para se habituar á ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.


5 / Dirigir-se ao público como  se  fossem  crianças na primeira infância


A maior parte das publicidades dirigidas ao grande-público, utiliza um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente infantilizante, muitas vezes próximo do imbecil, como se o espectador fosse uma criança de pouca idade ou deficiente mental. Quanto mais buscarem enganar o espectador, mais adoptam um tom infantilizante.
“Por quê? "Se você se dirige uma pessoa como se ela estivesse com 12 anos, por uma questão de sugestionabilidade, ela, com alguma probabilidade, dará uma resposta ou terá uma reacção acrítica como uma pessoa de 12 anos. "
Extracto do texto "Armas silenciosas para guerras tranquilas"


6 / Fazer apelo á emoção em lugar da reflexão


Fazer apelo ao emocional é uma técnica clássica para contornar a análise racional e, portanto, o sentido crítico dos indivíduos. Além disso, o uso do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente, para aí implementar as ideias, os desejos, os medos, os impulsos ou comportamentos...


7 / Manter o público na ignorância e na estupidez


Assegurar que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e métodos utilizados para seu controle e escravidão.
"A qualidade da educação dada às classes mais baixas deve a mais pobre, de modo que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das classes superiores seja e continue a ser imperceptível para as classes mais baixas”.
Extracto do texto "Armas silenciosas para guerras tranquilas"


8 / Encorajar o público a satisfazer-se na mediocridade


Encorajar o público a achar normal ser estúpido, vulgar e inculto...

9 / Substituir a revolta pela culpabilidade

Fazer crer que ao indivíduo que ele é o único responsável por seu infortúnio, por causa da falta de inteligência, esforço, ou capacidade. Assim, ao invés de se rebelar contra o sistema económico, o indivíduo se auto-desvaloriza e culpabiliza, o que gera um estado depressivo, do qual um dos efeitos é a inibição da acção. E sem acção, não há revolução!...


10 / Conhecer os indivíduos melhor do que eles se conhecem a si próprios


No decurso dos últimos 50 anos, os progressos fulgurantes da ciência, cavaram um fosso crescente entre os conhecimentos do público e aqueles detidos e utilizados pelas elites dirigentes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" alcançou um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema chegou a conhecer melhor um individuo normal do que ele se conhece a si próprio. Isto significa que na maioria dos casos, o sistema tem mais controle e mais poder sobre os indivíduos que eles próprios.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

RAZÕES DE CONSCIÊNCIA 
PARA FAZER GREVE


DE CRISE EM CRISE

UM CAPITALISMO EM AGONIA AMEAÇA DE 
NOVO A HUMANIDADE COM UMA TRAGÉDIA

Por : Jorge Cadima

A crise do capitalismo entrou numa espiral descendente de consequências imprevisíveis. «Nova recessão ameaça o globo, enquanto cresce a crise da dívida» titula Evans-Pritchard no Telegraph (10.11.11), escrevendo: «os estímulos fiscais e monetários dos últimos dois anos mascararam a patologia subjacente nas economias profundamente endividadas do Ocidente. Esta maquilhagem intensa acabou por desvanecer-se, deixando à mostra o terrível rosto que escondia. Estamos num momento delicado. O risco dum afundamento sincronizado na Europa, EUA e Ásia Oriental é já de si bastante mau. O que é assustador é enfrentar esta eventualidade quando o acelerador monetário tem estado carregado até ao fundo nos EUA, Reino Unido e Japão». Ou seja: desde 2008 que boa parte dos centros de comando do capitalismo mundial criaram dinheiro fictício a rodos para manter à tona de água a economia capitalista. Apesar disso, o doente dá sinais de se afundar.

Na eurozona privilegiou-se a austeridade e cortes orçamentais dramáticos. O resultado é trágico. Os povos de muitos países estão a ser reduzidos à miséria, enquanto a economia e os estados são conduzidos à bancarrota. Mas a crise alastra cada vez mais. Segundo o Sunday Telegraph (12.11.11), o Fundo de Estabilização Financeira Europeu (FEFE) criado para gerir os pacotes de ajuda à banca europeia não conseguiu vender esta semana a totalidade dos seus títulos a 10 anos. O próprio Fundo teve de «comprar» uma parte. Ou seja, o mecanismo de «ajuda» já precisa de ajuda. Que o FEFE estava em maus lençóis ficou claro quando a Cimeira Europeia de finais de Outubro decidiu pedir ajuda à China e restantes BRICS para o seu financiamento, mas viu o seu pedido rejeitado. A presidente do Brasil afirmou: «não tenho qualquer intenção de contribuir directamente para o FEFE. Se eles [UE] não estão dispostos a fazê-lo, porque haveria de ser eu?» (Telegraph, 6.11.11).

O desespero dos centros de comando do grande capital europeu é evidente. As sucessivas cimeiras (mesmo quando adiadas ou desdobradas) pouco decidem. O que decidem vale, regra geral, poucos dias. As hipóteses até ontem «impensáveis» são hoje abertamente discutidas. A crise económica e social transforma-se em crise política. Na semana passada assistimos a duas «mudanças de regime», na Grécia e Itália, conduzidas pelo centro europeu. As vítimas foram, em ambos os casos, fiéis executantes das políticas do grande capital. Mas a fraqueza ou hesitações (fruto da resistência popular) no cumprimento do seu papel pagam-se caro. A histeria que rodeou o anúncio dum plano de referendo na Grécia ou a hipótese de eleições antecipadas em Itália, evidenciou que o quartel-general do «projecto europeu» tem horror à participação dos povos. Já foi assim na imposição da Constituição Europeia/Tratado de Lisboa. Nem a aparência de democracia existe hoje na UE. É a ditadura aberta do grande capital e da UE supranacional. O novo primeiro-ministro indigitado de Itália, Monti, foi Comissário Europeu durante dez anos, mas é também presidente europeu da Comissão Trilateral, onde tem como colega o novo primeiro-ministro grego Papademos, ex-vice-presidente do Banco Central Europeu. Monti é conselheiro da Goldman Sachs, instituição financeira que controla parte substancial do Governo dos EUA e de cujo corpo de directores já fez parte o novo presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi. As crescentes contradições inter-imperialistas reflectem o agravamento da crise. O director dum jornal da família Berlusconi refere-se a Monti e Draghi dizendo: «Este é o bando de criminosos que nos trouxeram este desastre financeiro. É como pedir aos incendiários para apagar o fogo» (Financial Times, 13.11.11). E Evans-Pritchard pede aos EUA (e China) para «esmagarem» e «submeterem» a Alemanha (Telegraph, 9.11.11).

O grande capital está a atear fogo ao planeta. E é cada vez mais evidente que uma parte substancial dos seus centros de comando pondera desencadear uma calamitosa aventura militar de grandes proporções. Nos últimos dias multiplicaram-se as ameaças abertas contra o Irão e a Síria, assim como alertas preocupados de quantos receiam as consequências imprevisíveis duma tal aventura. Um capitalismo em agonia ameaça de novo a Humanidade com uma tragédia.