Mensagem

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terça-feira, 29 de novembro de 2011


AONDE JÁ VAMOS!!!
BASE DE DADOS MILITARES, 

COBIÇADOS POR CONSULTORES EXTERNOS

A questão é a seguinte: Uma equipa de consultores externos (A notícia não o refere, mas dados os antecedentes, éramos capazes de jurar que seriam norte-americanos) requisitou aos serviços do Ministério da Defesa os dados pessoais dos funcionários civis e dos militares das Forças Armadas com o nome, historial completo do percurso profissional dos funcionários civis e militares das Forças Armadas.
Isabel Leitão, secretária-geral desse ministério, desenvolveu as medidas necessárias, no sentido de obter essas informações.
Entretanto, certamente por denúncia, essa informação chegou à imprensa e esta normalmente publicou a notícia.
O reconhecimento do escândalo que seria essa traição aos interesses nacionais e á nossa soberania, obrigou o ministro da respectiva pasta, José Pedro Aguiar-Branco a colocar um travão em tal situação e a fixar novas regras para o fornecimento de informações.
Cremos que esta medida só peca por escassa, na medida em que todos, ou quase todos sabemos, que a generalidade dos militares que vão fazer cursos aos Estados Unidos, (E serão raros os que não vão!) se vêm obrigados a preencher fichas onde fica expresso todo o seu perfil. Carreira militar, família, relações familiares, gostos pessoais, desportos e hobbys que pratica, opções políticas e culturais, preferências clubistas e até organizações que tenham dirigido, quer de natureza desportiva ou outra.
Enfim um completo raio X a toda a personalidade dos candidatos.
Entre todas elas, não estou longe de acreditar que haja alguma a querer saber se não estaria interessado a transferir-se para o exército norte-americano, dada a sofreguidão com que os Estados Unidos anda a recrutar gente para o seu exército, em consequência das suas necessidades expansionistas e assegurar as suas novas ambições estratégicas de dominar e neutralizar os chineses em África e criar uma cintura militar no oriente, capaz de controlar a China.
A este propósito vou contar um caso que se passou com um familiar meu, que estagiava nos Estados Unidos para um doutoramento.
Embora a memória seja muito antiga, ainda me recordo de ver uma carta, enviada pelo exército americano a esse meu familiar, onde ao estilo da melhor propaganda de uma agência de viagens, lhe diziam, mais ou menos isto: Se gostas de viajar, se queres conhecer outros lugares maravilhosos, se gostas de aventura etc., etc., inscreve-te no exército dos Estados Unidos.
Embora já me tenha esquecido algumas das muitas das maravilhas que prometiam, não esqueço a forma como terminava essa mensagem.
“Se não estás interessado, mas se tens algum colega que conheças possa estar interessado, comunica-nos o seu nome”.
Com esta experiência pessoal, arrisco-me a pensar que uma das mais “pacíficas” intenções desse conjunto de “consultores externos” era poder fazer um convite para esses voluntários, terem a oportunidade de conhecer o mundo “confortavelmente” , a expensas do governo americano.
Já os imagino a dançar a “hula hula” ao som dos “ukelele”, atraídos pelos mesmos impulsos que tornaram paradisíaca a estadia dos marinheiros que se revoltaram contra o cruel capitão Blight, comandante do navio “Bounty”.
ESTES AMERICANOS NÃO TÊM EMENDA!!!

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