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quarta-feira, 29 de junho de 2011

COMO SOMOS INSIGNIFICANTES

Depois de ter escrito no artigo que se segue sobre Mário Soares, incluindo algumas conotações envolvendo a Igreja, dei por mim a ouvir Vangelis e a ver imagens do Universo através dos olhos do telescópio espacial Hubble.
Senti mais uma vez, a ridícula dimensão do ser humano, perante cosmológica magnitude deste nosso Universo, que ainda por cima pode não ser único.
Fui obrigado a relativizar todo o drama que deriva da imperfeita existência do homem sobre a terra.
Ao ser obrigado a racionalizar as dúvidas que justamente a humanidade ainda coloca sobre a sua razão de existir, procurando na superstição justificar o seu enquadramento nesta imensidão, tenho de admitir que a ciência ainda vai levar muito tempo para encontrar essa resposta fulcral.

IMAGENS DO TELESCÓPIO ESPACIAL HUBBLE

Localizado 7.000 anos-luz de distância, na direcção da constelação de Serpens (Serpente), a Nebulosa da Águia é um berçário estelar deslumbrante, uma região de gás e poeira onde as estrelas jovens estão sendo formados e em que um aglomerado de estrelas mais massivas e quentes, NGC 6611, acabou de nascer.

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