A NOVA GUERRA DO ALECRIM E MANGERONA
No seu habitual artigo do semanário “Expresso” em 29 de Março de 2008, sob o título “Reescrevendo a História” ficámos a saber que Miguel Sousa Tavares (MST) está em completo desacordo com José Pacheco Pereira (JPP) por quem nutre “desde sempre amizade e admiração”.
Este desacordo deriva dos argumentos apresentados por este, num artigo publicado no “Público”, em defesa da intervenção norte-americana no Iraque.
JPP afirma nesse artigo: ”Uma pequena turba, alimentada pelo silêncio de muitos” ”pelo antiamericanismo militante, por razões puramente ideológicas e, acima de tudo, por uma ignorância militante” “meias verdades e muitas falsidades” .
JPP afirma nesse artigo: ”Uma pequena turba, alimentada pelo silêncio de muitos” ”pelo antiamericanismo militante, por razões puramente ideológicas e, acima de tudo, por uma ignorância militante” “meias verdades e muitas falsidades” .
Em consequência exige uma tonitruante “punição, censura, opróbrio, confissão pública de crime”.
Mais adiante, contradizendo o brilhantismo que atribui a JPP critica-o por “não ter tido a serenidade de espírito suficiente para perceber a operação de manipulação montada por Bush” “não era assim tão difícil de perceber “.
Mais adiante, contradizendo o brilhantismo que atribui a JPP critica-o por “não ter tido a serenidade de espírito suficiente para perceber a operação de manipulação montada por Bush” “não era assim tão difícil de perceber “.
Utilizando esta forma elegante, para arrastar pelas ruas da amargura a capacidade de JPP para perceber as coisas, acusa-o de falar assim: “talvez por americanismo primário militante. ”
É que nisto de “americanismos” não é só dizer o roto ao nu, é preciso saber do que se fala, quando se trata de militâncias, ainda por cima americanizadas!
E mais “ já que José Pacheco Pereira parece viver tão incomodado com o seu erro de análise ao ponto de pretender reescrever a história, então convém lembrar que o mundo é hoje infinitamente pior do que era antes da invasão do Iraque e por causa dela”.
Proclamando-se desta forma brilhante, mais inteligente que JPP, disfarça assim sofisticadamente, chamar asno ao “amigo que sempre admirou” .
É que nisto de “americanismos” não é só dizer o roto ao nu, é preciso saber do que se fala, quando se trata de militâncias, ainda por cima americanizadas!
E mais “ já que José Pacheco Pereira parece viver tão incomodado com o seu erro de análise ao ponto de pretender reescrever a história, então convém lembrar que o mundo é hoje infinitamente pior do que era antes da invasão do Iraque e por causa dela”.
Proclamando-se desta forma brilhante, mais inteligente que JPP, disfarça assim sofisticadamente, chamar asno ao “amigo que sempre admirou” .
Para o pôr K.O, remata com esta humilde tirada “Lapalissiana” : eu faço parte da “pequena turba” “que a tempo previu o desastre que se preparava no Iraque.
Porém o que me deixou siderado, para alem da modéstia que MST reflectia, foi inocentemente afirmar: “não se sabe nem nunca se soube qual era o fim pretendido para a guerra, fora os pretextos inventados e fabricados para a desencadear”.E acrescentava, levantando um pouco do véu que cobria a sua ingénua ignorância: Afinal Bush “queria absolutamente comprar uma guerra que lhe desse a ele, falhado em tudo - na carreira académica, militar e nos negócios - a vaidade de poder proclamar”sou um Presidente em guerra”.
Sem nenhum prurido de elegância, perguntarei: Como é que alguém se permite, afirmar que uma nação como os Estados Unidos, aceite ir para a guerra exclusivamente por ter a ”opinião publica movida por raciocínios maniqueístas primários”e por o “patriotismo idiota dos americanos” “obedecerem cegamente “pelo meu país, com razão ou sem ela”.
Porém o que me deixou siderado, para alem da modéstia que MST reflectia, foi inocentemente afirmar: “não se sabe nem nunca se soube qual era o fim pretendido para a guerra, fora os pretextos inventados e fabricados para a desencadear”.E acrescentava, levantando um pouco do véu que cobria a sua ingénua ignorância: Afinal Bush “queria absolutamente comprar uma guerra que lhe desse a ele, falhado em tudo - na carreira académica, militar e nos negócios - a vaidade de poder proclamar”sou um Presidente em guerra”.
Sem nenhum prurido de elegância, perguntarei: Como é que alguém se permite, afirmar que uma nação como os Estados Unidos, aceite ir para a guerra exclusivamente por ter a ”opinião publica movida por raciocínios maniqueístas primários”e por o “patriotismo idiota dos americanos” “obedecerem cegamente “pelo meu país, com razão ou sem ela”.
Mesmo na circunstância actual, de ter um presidente inculto, que segundo MST” ficará celebre por dizer que o Kosovo fica na África, que o Brasil não tinha negros, e que deu um espectáculo ridículo quando visitou as tropas no Iraque, no dia de Acção de Graças, ou segundo eles “Thank`s giving”, ao ser fotografado transportando um peru para servir os soldados, que afinal era de plástico (Ele teria muita dificuldade de ficar a rir no retrato, segurando no ar um peru, que pesasse 12 kilos, - digo eu!)
Fica assim confessado e inesperadamente demonstrado, que há pelo menos uma coisa no mundo que MST não sabe, e eu não posso perder esta singular ocasião, para eliminar essa real e perigosa lacuna.
Aproveitemos então esta rara ocasião, para evitar que MST possa fazer novamente fazer uma triste figura, por haver algo que ele não saiba!
Miguel Sousa Tavares (eu aqui abro esta literal excepção, para o caso de MST não pensar, que é com o JPP que estou a falar) fique sabendo que os Estados Unidos da América invadiram o Iraque, porque sendo o país dos dólares, Sadam Hussein atreveu-se a ameaçar com a criação de uma Bolsa de Petróleo, onde as transacções fossem pagas em Euros.
Você julgava que era por causa do petrolífero líquido?
Também! Também!!!, mas isso foi para juntar o útil ao agradável.
O que Bush, tinha a certeza é que essa medida de Sadam Hussein, era um xeque-mate ao dólar, na medida em que o principal poder desta moeda assentava nos acordos feitos após a 2ª Guerra Mundial, quando a Libra deixou de ser a moeda de referência e os Estados Unidos da América. Com o peso do seu enorme potencial económico, a sua gigantesca indústria transformadora, as suas enormes reservas de ouro em Fort Knox, juntamente com o facto de ser credor de todo o mundo, conseguiu no chamado Acordo de Breton Woods, estabelecer o dólar como moeda de reserva mundial.
Por essas razões, os países árabes concordaram que o dólar fosse a moeda suporte do mercado do petróleo, dando azo ao nascimento do chamado Petro-dolar.
Paralelamente, os americanos inundaram a Europa ao abrigo do Plano Marshal, com os Euro-dolares, para ajudar a recuperar a economia europeia.
Posteriormente o fluxo de moedas europeias, em pagamento dessas dívidas e o vertiginoso aumento do petróleo que se verificou a partir de 1973, produz uma enorme liquidez na Banca americana.
O conjunto destes factores económicos/financeiros, impõe que a América tenha de procurar formas de colocar essas colossais massas monetárias.
Tornam exequível essa solução, oferecendo empréstimos com juros muito baixos aos países emergentes do Sueste Asiático, África e América Latina, através do Banco Mundial e do FMI.
Fica assim confessado e inesperadamente demonstrado, que há pelo menos uma coisa no mundo que MST não sabe, e eu não posso perder esta singular ocasião, para eliminar essa real e perigosa lacuna.
Aproveitemos então esta rara ocasião, para evitar que MST possa fazer novamente fazer uma triste figura, por haver algo que ele não saiba!
Miguel Sousa Tavares (eu aqui abro esta literal excepção, para o caso de MST não pensar, que é com o JPP que estou a falar) fique sabendo que os Estados Unidos da América invadiram o Iraque, porque sendo o país dos dólares, Sadam Hussein atreveu-se a ameaçar com a criação de uma Bolsa de Petróleo, onde as transacções fossem pagas em Euros.
Você julgava que era por causa do petrolífero líquido?
Também! Também!!!, mas isso foi para juntar o útil ao agradável.
O que Bush, tinha a certeza é que essa medida de Sadam Hussein, era um xeque-mate ao dólar, na medida em que o principal poder desta moeda assentava nos acordos feitos após a 2ª Guerra Mundial, quando a Libra deixou de ser a moeda de referência e os Estados Unidos da América. Com o peso do seu enorme potencial económico, a sua gigantesca indústria transformadora, as suas enormes reservas de ouro em Fort Knox, juntamente com o facto de ser credor de todo o mundo, conseguiu no chamado Acordo de Breton Woods, estabelecer o dólar como moeda de reserva mundial.
Por essas razões, os países árabes concordaram que o dólar fosse a moeda suporte do mercado do petróleo, dando azo ao nascimento do chamado Petro-dolar.
Paralelamente, os americanos inundaram a Europa ao abrigo do Plano Marshal, com os Euro-dolares, para ajudar a recuperar a economia europeia.
Posteriormente o fluxo de moedas europeias, em pagamento dessas dívidas e o vertiginoso aumento do petróleo que se verificou a partir de 1973, produz uma enorme liquidez na Banca americana.
O conjunto destes factores económicos/financeiros, impõe que a América tenha de procurar formas de colocar essas colossais massas monetárias.
Tornam exequível essa solução, oferecendo empréstimos com juros muito baixos aos países emergentes do Sueste Asiático, África e América Latina, através do Banco Mundial e do FMI.
Ás famílias americanas e até ás quase insolventes, proporcionaram baixíssimas taxas de juro e reembolsos a longo prazo, o que as levou a comprar casas, carros, barcos, e tudo o que lhes apetecia, num autêntico regabofe.
Estas são as causas remotas dos fenómenos que estão na raiz de alguns dos problema da divida externa dos países do 3º Mundo e do “suprime” na América, que serviu de detonador á crise económica que actualmente preocupa todo o mundo.
Estas são as causas remotas dos fenómenos que estão na raiz de alguns dos problema da divida externa dos países do 3º Mundo e do “suprime” na América, que serviu de detonador á crise económica que actualmente preocupa todo o mundo.
Prevemos que se irá traduzir na maior crise do capitalismo, em toda a sua história.
Tudo começou quando em 15 de Agosto de 1971, o Presidente Nixon suspendeu unilateralmente o Acordo de Breton Woods, passando a Reserva Federal Americana, a emitir dólares sem respeitar a respectiva cobertura em ouro.
Concretamente o dólar passou a ter um valor virtual e por arrasto economia americana está agora a sofrer as consequências disso.
Quando Sadam Hussein, invadiu o Kuwait, com o beneplácito do embaixador americano no Iraque, os Estados Unidos, traindo o formal acordo existente, obrigaram a retirada, criando toda a série de problemas que conhecemos, ao desgraçado e martirizado povo Iraquiano.
Fosse por isso, ou pressionado pelas dificuldades económicas que lhes estavam a ser colocadas, principalmente pelos americanos, Sadam Hussein resolveu que o contingente de petróleo que as Nações Unidas deixavam vender, para fins humanitários, seria pago em Euros.
Sadam Hussein com esta decisão, abriu uma Caixa de Pandora.
Bush e a sua “entourage” sabiam que a ser levada por diante essa medida, o dólar estava condenado.
Para a evitar, não restava outra solução senão invadir o Iraque.
O tempo que passa, está a provar que foi esta a verdadeira e principal razão .
Tudo começou quando em 15 de Agosto de 1971, o Presidente Nixon suspendeu unilateralmente o Acordo de Breton Woods, passando a Reserva Federal Americana, a emitir dólares sem respeitar a respectiva cobertura em ouro.
Concretamente o dólar passou a ter um valor virtual e por arrasto economia americana está agora a sofrer as consequências disso.
Quando Sadam Hussein, invadiu o Kuwait, com o beneplácito do embaixador americano no Iraque, os Estados Unidos, traindo o formal acordo existente, obrigaram a retirada, criando toda a série de problemas que conhecemos, ao desgraçado e martirizado povo Iraquiano.
Fosse por isso, ou pressionado pelas dificuldades económicas que lhes estavam a ser colocadas, principalmente pelos americanos, Sadam Hussein resolveu que o contingente de petróleo que as Nações Unidas deixavam vender, para fins humanitários, seria pago em Euros.
Sadam Hussein com esta decisão, abriu uma Caixa de Pandora.
Bush e a sua “entourage” sabiam que a ser levada por diante essa medida, o dólar estava condenado.
Para a evitar, não restava outra solução senão invadir o Iraque.
O tempo que passa, está a provar que foi esta a verdadeira e principal razão .
Fica assim tambem justificada e clarificada a posição dos principais países capitalistas, que apesar da imoralidade desta guerra e da condenação internacional, apoiaram-na de forma mais ou menos evidente.
Todos sabemos, que quando a “América espirra, a Europa constipa-se”dada a interdependência das suas economias e a objectiva subserviência aos Estados Unidos da América
É também pela “mesmíssima”razão, que o Irão foi integrado no “Eixo do mal”, e se desenvolve a caluniosa campanha contra este país, com o argumento falacioso de estar a desenvolver a bomba atómica.
No Iraque, eram as armas de destruição maciça, no Irão é a Bomba atómica.
Mas a desgraça do dólar não se fica por aqui:
A Venezuela está a exigir o pagamento em Euros, razão directa e principal do seu Presidente Hugo Chavez estar a ser vítima de tantas calúnias e ameaças á sua vida .
No Iraque, eram as armas de destruição maciça, no Irão é a Bomba atómica.
Mas a desgraça do dólar não se fica por aqui:
A Venezuela está a exigir o pagamento em Euros, razão directa e principal do seu Presidente Hugo Chavez estar a ser vítima de tantas calúnias e ameaças á sua vida .
A Rússia está a exigir o pagamento do petróleo e do gás, em rublos razão pela qual terminou há muito a “Lua-de-mel “que existia desde a queda do Muro de Berlim.
Os países emergentes do Sueste Asiático por um lado, a China, e o Japão por outro, exigem o pagamento aos americanos, em obrigações do tesouro e outras moedas, que não o dólar.
A OPEP (Organização dos Países Exportadores do Petróleo) a Indonésia e até a super-aliada dos Estados Unidos, a Arábia Saudita, já falam em exigir o pagamento do petróleo em Euros.
Os países emergentes do Sueste Asiático por um lado, a China, e o Japão por outro, exigem o pagamento aos americanos, em obrigações do tesouro e outras moedas, que não o dólar.
A OPEP (Organização dos Países Exportadores do Petróleo) a Indonésia e até a super-aliada dos Estados Unidos, a Arábia Saudita, já falam em exigir o pagamento do petróleo em Euros.
Apenas de passagem refiro a questão dos “subprimes” , que estão actualmente na berra, como espelho da degradação da economia americana , por ter despoletado a enorme crise mundial que estamos a assistir.
É neste panorama que os países capitalistas estão a navegar.
Como é que tudo isto vai terminar, devia ser a interrogação ao “habitual brilhantismo” de JPP, muito embora MST confesse desde logo que “Nem Pacheco Pereira é capaz de dizer o que podem os Estados Unidos fazer agora no Iraque”.
Ele próprio “pela razão simples e elementar de que não se sabe e nunca se soube qual era o fim pretendido para a guerra, fora os pretextos inventados e fabricados para a desencadear”, não está em condições de debitar qualquer opinião, fora do contexto do seu antiamericanismo militante, no conceito do seu, pelos vistos “amigo de Peniche”. José Pacheco Pereira
Eu diria: Não há dúvida que cada um mostra o que é, nos amigos que tem.
É neste panorama que os países capitalistas estão a navegar.
Como é que tudo isto vai terminar, devia ser a interrogação ao “habitual brilhantismo” de JPP, muito embora MST confesse desde logo que “Nem Pacheco Pereira é capaz de dizer o que podem os Estados Unidos fazer agora no Iraque”.
Ele próprio “pela razão simples e elementar de que não se sabe e nunca se soube qual era o fim pretendido para a guerra, fora os pretextos inventados e fabricados para a desencadear”, não está em condições de debitar qualquer opinião, fora do contexto do seu antiamericanismo militante, no conceito do seu, pelos vistos “amigo de Peniche”. José Pacheco Pereira
Eu diria: Não há dúvida que cada um mostra o que é, nos amigos que tem.
Ou como dizia Voltaire:
Meu Deus, livra-me dos amigos, que dos inimigos trato eu.
Meu Deus, livra-me dos amigos, que dos inimigos trato eu.
Com todas as interrogações sobre o futuro, que ambos deixam no ar, só me resta dar a estes dois “fazedores de opinião”, uma pista, para inspirar os artigos que futuramente irão escrever e talvez a acautelar o seu percurso político.
Tenho menos esperança que isso aconteça no MST, que no JPP.
É o passado que fala
No presente, podem ter a certeza que nada vai ficar como antes.
As potências financeiras europeias e asiáticas, vão cobrir todos os deficits da América e a prazo solucionar a presente crise.
Em contrapartida os Estados Unidos da América vão perder poder, e deixar de influenciar de forma dominante.
Depois os nossos netos só têm de esperar que os “filhotes deste monstro americano”, na busca de ocupar esse lugar, comecem a lutar uns com os outros.
Aí, quando olharmos para o horizonte estará a despontar o socialismo, como única resposta possível para a humanidade.
Até lá, resta continuar a luta que já sendo dura, se irá agravar.
Muitos e dolorosos sacrifícios vão ser pedidos às classes trabalhadoras, nesta fase radical de mudança de sistema
Resta a certeza que a História irá relatar a vitória final dos que lutaram pela dignidade, felicidade e igualdade de todos o seres humano.
Tenho menos esperança que isso aconteça no MST, que no JPP.
É o passado que fala
No presente, podem ter a certeza que nada vai ficar como antes.
As potências financeiras europeias e asiáticas, vão cobrir todos os deficits da América e a prazo solucionar a presente crise.
Em contrapartida os Estados Unidos da América vão perder poder, e deixar de influenciar de forma dominante.
Depois os nossos netos só têm de esperar que os “filhotes deste monstro americano”, na busca de ocupar esse lugar, comecem a lutar uns com os outros.
Aí, quando olharmos para o horizonte estará a despontar o socialismo, como única resposta possível para a humanidade.
Até lá, resta continuar a luta que já sendo dura, se irá agravar.
Muitos e dolorosos sacrifícios vão ser pedidos às classes trabalhadoras, nesta fase radical de mudança de sistema
Resta a certeza que a História irá relatar a vitória final dos que lutaram pela dignidade, felicidade e igualdade de todos o seres humano.
A alternativa é não haver história.
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