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sexta-feira, 27 de junho de 2008



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EXCERTO DE UM TEXTO DO BLOGUE "DIÁRIO .INFO"
José Paulo Gascão


Os dados há dias divulgados pelo Banco de Portugal, no Relatório de Estabilidade Financeira relativo a 2007, são exemplo de como o governo de Sócrates se rende aos verdadeiros detentores do Poder, de como transfere, a coberto de benefícios fiscais, recursos do Estado para os grandes grupos monopolistas: nos 4 anos que medeiam entre os exercícios de 2004 e 2007, a banca pagou de IRC+derrama uma taxa efectiva de imposto sobre os lucros de 15,6%, enquanto a taxa legal de imposto para as empresas é de 26,5% (25% de IRC+1,5% de derrama).
Feitas as contas, foram “transferidos” do Estado para os senhores da banca neste período 1.563 milhões de euros (menos 42,5% do que deviam ter pago!), para eles gerirem com a falta de critério que se vai sabendo e de que são exemplos mais evidentes o BCP e o BPN. E se em 2006, pela pressão das denúncias públicas, foram diminuídos os benefícios fiscais aos bancos, o que elevou a taxa efectiva de imposto pago em 4,4%, de 13,5% para 17,9%, o governo de José Sócrates já iniciou o caminho de regressão ao passado: a taxa efectiva de imposto pago diminuiu 2%, passando dos 17,9% de 2006 para 15,9% em 2007!

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