PEQUENA REFLEXÃO, SOBRE UM PROBLEMA VITAL
Ouvi esta manhã, no programa de Rádio da Antena 1, a afirmação de um destacado elemento do Partido Socialista, que “o problema do petróleo é um problema de Poder”.
Não ouvi o contexto em que foi pronunciada, pois a conversa já estava no fim, mas a questão do “Poder do petróleo”, teve o condão de me fazer reflectir sobre esta questão extremamente importante!
A criminosa imoralidade da propriedade privada dos poços de petróleo, as receitas que proporciona e o seu destino, são hoje uma questão central para toda a humanidade.
Da forma como conseguirmos resolvê-la, depende a sua sobrevivência.
É um facto que as receitas ligadas ao petróleo, sempre foram pelo seu volume, uma fonte de riqueza excepcional, que durante muitos anos foi comparável ao negócio do armamento.
Hoje em dia, o nível a que o preço do petróleo chegou e o volume de especulação a que ele está sujeito, gerando verbas incomensuravelmente maiores, permite interrogarmo-nos sobre para quem e para onde vão, semelhantes quantidades de dinheiro.
Por outro lado, a dependência em que todo o mundo está do petróleo, aliado ao seu previsível esgotamento nos próximos anos, (30 segundo uns, 40 ou 50 no máximo, para outros!) permite uma poderosa e quase ilimitada capacidade de especular, tendo em vista a inevitável rarefacção desse precioso líquido.
Já se fazem hoje compras, com entrega a dez anos de distância!
Esta evolução cria novos e complexos problemas, cuja resolução urgente é fundamental para a humanidade.
Sabemos que o Capitalismo, com a protecção que o sistema proporciona á propriedade privada, coloca um dilema fundamental ao permitir acumular riquezas, de forma secreta e anónima.
Há muito que o “Grande Capital” não tem rosto.
Longe vai o tempo que um Morgan, um Rostchild, um Ford, eram os símbolos desse poder, hoje substituídos pelos Warren Buffet, Carlos Slim ou mesmo Bill Gates, etc., etc.
Mas estes, sabe-se que tem “só” umas dezenas de bilhões de dólares.
E as fortunas que não têm rosto?
Como se poderá hoje evitar, que os donos dessas incomensuráveis quantidades de dinheiro, se apoderem indiscriminada e furtivamente dos meios de produção?
Como será possível imaginar o actual “Poder político”, ávido de investimentos, cúmplice das multinacionais, fazer alguma coisa para defender os interesses dos trabalhadores?
Como será possível no contexto da “Globalização da Economia”, salvaguardar os interesses das populações?
Não estará aqui a génese da “Teoria dos dois décimos” (Vidé documento publicado neste Blogue no dia 29 de Fevereiro)
É perante a gravidade, qualidade e dimensão destes problemas, que estou seguro ser o Socialismo a única alternativa e que irá vencer!!!
Não é o dito “socialismo democrático”, que não passa de caridade disfarçada de justiça social, mas sim de um socialismo culto, de liberdade, que fale á inteligência, que procure na paz e na harmonia, adequar-se á Natureza, sem a exploração do homem pelo homem.
Não ouvi o contexto em que foi pronunciada, pois a conversa já estava no fim, mas a questão do “Poder do petróleo”, teve o condão de me fazer reflectir sobre esta questão extremamente importante!
A criminosa imoralidade da propriedade privada dos poços de petróleo, as receitas que proporciona e o seu destino, são hoje uma questão central para toda a humanidade.
Da forma como conseguirmos resolvê-la, depende a sua sobrevivência.
É um facto que as receitas ligadas ao petróleo, sempre foram pelo seu volume, uma fonte de riqueza excepcional, que durante muitos anos foi comparável ao negócio do armamento.
Hoje em dia, o nível a que o preço do petróleo chegou e o volume de especulação a que ele está sujeito, gerando verbas incomensuravelmente maiores, permite interrogarmo-nos sobre para quem e para onde vão, semelhantes quantidades de dinheiro.
Por outro lado, a dependência em que todo o mundo está do petróleo, aliado ao seu previsível esgotamento nos próximos anos, (30 segundo uns, 40 ou 50 no máximo, para outros!) permite uma poderosa e quase ilimitada capacidade de especular, tendo em vista a inevitável rarefacção desse precioso líquido.
Já se fazem hoje compras, com entrega a dez anos de distância!
Esta evolução cria novos e complexos problemas, cuja resolução urgente é fundamental para a humanidade.
Sabemos que o Capitalismo, com a protecção que o sistema proporciona á propriedade privada, coloca um dilema fundamental ao permitir acumular riquezas, de forma secreta e anónima.
Há muito que o “Grande Capital” não tem rosto.
Longe vai o tempo que um Morgan, um Rostchild, um Ford, eram os símbolos desse poder, hoje substituídos pelos Warren Buffet, Carlos Slim ou mesmo Bill Gates, etc., etc.
Mas estes, sabe-se que tem “só” umas dezenas de bilhões de dólares.
E as fortunas que não têm rosto?
Como se poderá hoje evitar, que os donos dessas incomensuráveis quantidades de dinheiro, se apoderem indiscriminada e furtivamente dos meios de produção?
Como será possível imaginar o actual “Poder político”, ávido de investimentos, cúmplice das multinacionais, fazer alguma coisa para defender os interesses dos trabalhadores?
Como será possível no contexto da “Globalização da Economia”, salvaguardar os interesses das populações?
Não estará aqui a génese da “Teoria dos dois décimos” (Vidé documento publicado neste Blogue no dia 29 de Fevereiro)
É perante a gravidade, qualidade e dimensão destes problemas, que estou seguro ser o Socialismo a única alternativa e que irá vencer!!!
Não é o dito “socialismo democrático”, que não passa de caridade disfarçada de justiça social, mas sim de um socialismo culto, de liberdade, que fale á inteligência, que procure na paz e na harmonia, adequar-se á Natureza, sem a exploração do homem pelo homem.
1 comentário:
Socialismo ou barbárie: eis a alternativa...
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