Mensagem

Mensagem

domingo, 5 de abril de 2009


ENTRADAS DE LEÃO
SAÍDAS DE SENDEIRO
Independentemente do discurso oficial do Barack Obama tentar transmitir uma mensagem de unidade, na reunião do G20, chegámos á conclusão que estavam em debate duas teses.
Uma apadrinhada pelos Estados Unidos da América preconizando um reforço de financiamento global, que permitisse com o aumento da liquidez, satisfazer as necessidades prementes dos bancos e das empresas.
Do outro lado, França e a Alemanha principalmente, defendiam uma maior regulação dos mercados financeiros, passando pela eliminação dos offshores, como solução fundamental.
Facto espantoso, foi ouvir o presidente Sarkozy, e a chanceler Merckel, condenar os offshores , chegando o primeiro ao extremo de com ar sisudo e tom dramático, garantir que abandonaria a reunião do G20, no caso de não serem tomadas medidas para eliminar esse cancro.
Como se fosse possível o capital financeiro permitir semelhante medida, se como todos sabemos, os offshores são utilizados exactamente para escoamento dos dinheiros que resultam das suas falcatruas?
Ora nem mais, passados que eram dois dias de reuniões, já aquele “herói” tinha mandado às urtigas a sua principal reivindicação.
Em vez de acordarem na sua eliminação, estabeleceram que fossem criadas duas listas.
Este foi o sofisma utilizado, para deixar tudo na mesma.
Uma lista, dita “Negra”, onde consta o Uruguai, Costa Rica, Malásia e Filipina.
Outra, de países “Não-cooperantes”, com 38 países.
Áustria, Andorra, Anguila, Antigua e Barbados, Aruba, Bahamas, Bahrein, Bélgica, Belize, Bermudas, Brunei, Ilhas Caimão, Chile, Ilhas Cook, República Dominicana, Gibraltar, Grenada, Libéria, Ilhas Marshall, Guatemala, Liechtenstein, Luxemburgo, Mónaco, Montserrat, Nauru, Antilhas Holandesas, Niue, Panamá, Ilhas de São Cristóvão e Nevis, Santa Luzia, São Vicente e Granadinas, Samoa, São Marino, Singapura, Suíça, Ilhas Turcos e Caicos, Vanuatu e Ilhas Virgens.
Destes o Uruguai Suíça, a Áustria e o Luxemburgo, vieram protestar a sua inclusão pois estão “inocentes” de práticas ilegais e que têm de regras apertadas em matéria de «supervisão» e «regulação».
Entretanto no Parlamento Europeu, também foi citado o Estado do Delaware, Wyoming e Nevada como paraísos fiscais, onde devido “à carência de impostos nos benefícios”, “são várias as empresas que estão presentes nestes Estados sem exerceram qualquer actividade. Mais de metade das 500 maiores fortunas e 43 por cento das empresas cotadas na Bolsa de Nova Iorque estão actualmente domiciliadas no Delaware”
Reparem que nenhuma referência é feita ao Dubai, paraíso fiscal, onde ninguém presta contas a ninguém e o escândalo de ostentação que por lá grassa, será certamente um dos maiores centros mundiais de lavagem de dinheiro.
Se calhar é exactamente por isso que não se fala dele!!!.
Assim, a expectativa é de que irá ser mantida a costumada exploração dos trabalhadores.
Tudo se encaminha para manter o “stato quo” .
O horizonte perfila-se negro para os trabalhadores e suas famílias.
A expectativa de um tempo revolucionário, não é de excluir, pois só com novas relações de produção, se poderá solucionar a crise por que passa a humanidade.
E DE CERTEZA , QUE EM BREVE VIRÁ O TEMPO EM QUE OS SERES HUMANOS DEIXARÃO DE ESTAR SUGEITOS A SEREM EXPLORADOS!!!

Sem comentários: