Por favor, esqueça por momentos os seus problemas e aprecie as belas imagens e a bela música, deste "power point".
A vida oferece-nos momentos de beleza que não devemos desperdiçar, porque eles muitas vezes constituem o tónico que nos ajuda a perceber que pequenos momentos de felicidade, estão muitas vezes ao nosso alcance.
É só preciso exercitá-los!!!
PORTO
DEPOIS DOS ENCANTADORES VINHEDOS DO DOURO, O MARAVILHOSO BAIRRO DA RIBEIRA
Lembramos que no passado dia 19, a propósito do texto sobre o vinho do Porto, apresentámos um deslumbrante “power point” sobre as paisagens do Douro vinhateiro.
Hoje mais do que falamos…mostramos a Ribeira do Porto, a Ribeira das vielas onde o sol tem dificuldade em entrar de tão estreitas, onde pelas imagens, se reavivam as memórias da Idade Média.
Esta notável apresentação que nos mostra alguns detalhes da Ribeira, dá-nos dessa zona da cidade imagens surpreendentes.
Sinceramente das poucas vezes que passámos pela zona ribeirinha, nunca nos apercebemos das maravilhosas potencialidades demonstradas nesta apresentação e se for, como nós, um passante distraído pela Ribeira do Porto, veja o que temos estado a perder.
NESTE LINK
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NOAM CHOMSKYHoje mais do que falamos…mostramos a Ribeira do Porto, a Ribeira das vielas onde o sol tem dificuldade em entrar de tão estreitas, onde pelas imagens, se reavivam as memórias da Idade Média.
Esta notável apresentação que nos mostra alguns detalhes da Ribeira, dá-nos dessa zona da cidade imagens surpreendentes.
Sinceramente das poucas vezes que passámos pela zona ribeirinha, nunca nos apercebemos das maravilhosas potencialidades demonstradas nesta apresentação e se for, como nós, um passante distraído pela Ribeira do Porto, veja o que temos estado a perder.
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E A ESTRATÉGIA DE MANIPULAÇÃO MEDIÁTICA
A manipulação das massas, tem na actualidade regras científicas, altamente sofisticadas.
O Capitalismo, ao serviço do qual elas são normalmente aplicadas, encontra na utilização prática dessas regras alguns obstáculos, na medida em que alguns homens da ciência as vão denunciando, permitindo assim criar antídotos para os seus aspectos mais gravosos.
A primeira regra a respeitar nesta frente de luta é, sempre que tal chegue ao nosso conhecimento, denunciar e esclarecer essas metodologias e as intenções que lhes estão subjacentes.
É nesse contexto que nos permitimos colocar neste Blogue, uma verdadeira lição sobre a matéria, de autoria do conhecido linguista Avram Noam Chomsky, intitulada “as 10 Estratégias de Manipulação Mediática”.
Permitimo-nos chamar a vossa particular atenção, para a afirmação que ele faz na 7ª questão, onde diz “ Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão”sintéticas expressões que desenvolvemos no artigo que publicámos neste Blogue no passado dia 1 de Agosto, sob o título “POSTOS DE TRABALHO, A CENOURA QUE O CAPITAL ACENA AOS TRABALHADORES”
NOAM CHOMSKY
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AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MEDIÁTICA
1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distracções e de informações insignificantes. A estratégia da distracção é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranquilas’) ".
2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconómicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adoptar um tom infantilizante. Por quê? "Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas")".
6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto-circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneçam impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver 'Armas silenciosas para guerras tranquilas’)
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto...
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema económico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua acção. E, sem acção, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
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