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sexta-feira, 17 de abril de 2015

OS ESTADOS UNIDOS A DESCOBERTO


UM GRITO DE ALMA!!!

GENTES….ACORDEM, POR AMOR À VIDA!

Os sucessivos governos norte-americanos, as suas elites e os seus meios de comunicação social, cultivam uma forma de vida, propagandeando dois slogans que fazem caminho, atraindo milhões e milhões de pessoas, para uma ilusão, cuja sustentabilidade, está a pôr em causa a sobrevivência da restante humanidade.
Esses slogans são “american dream”, o sonho americano e o estilo de vida americano, ou seja o “american way of life”, utilizados até à exaustão, como instrumento de propaganda, contra a ameaça de expansão do comunismo.
Tanto uma como outra, são expressões de pura fantasia, que só não é delirante, porque ocultando o apelo ao consumismo, consegue cativar certas camadas da população, apesar de sabermos que tal só é possível satisfazer, através do sacrifício e massacre de populações e da exploração dos trabalhadores e dos recursos materiais e humanos das outras nações.
Comecemos então pelo princípio.
Todos nós que vivemos a presente crise internacional, com as guerras maiores ou menores que por todo o mundo vão massacrando as populações, temos duas interrogações a que dificilmente respondemos.
A primeira interrogação, é porque em nome da democracia e da liberdade, todo o Oriente Médio e Extremo, África, América Latina e grande parte da Europa está em convulsão.
Por todo o lado morre gente, violenta e injustamente, vítimas de guerras, ou miserabilizam os seus níveis de vida, devido às sucessivas crises financeiras, causadas por gigantescas dívidas, criadas muitas vezes, sem se saber como.
A segunda interrogação, é questão pertinente de saber qual a origem e dimensão da culpa dos mercados, como se os ditos fossem uma entidade etérea, incorporizada, quase a sublimação de um Deus que determina os ritmos de vida de populações inteiras, sem paternidade, nem acesso digno de ser conhecido.
No entanto na essência dessa sobrenatural actividade, existe um código determinante, que tudo faz funcionar na terra e se chama “Dinheiro”, ou menos elegantemente Pilim, Pasta, Carcanhol, Pecúlio, etc., etc.
Após a 2ª Guerra Mundial, os Estados Unidos, que foi a única nação que beneficiou com ela, tornaram-se a potência dominante, determinando todas as regras do jogo comercial, inclusivamente viciando-o e permitindo-se fazer a batota, quando isso fosse necessário e lhe interessasse.
Foi o caso de em 1976, esgotada que foi a capacidade de cumprir as regras que estabelecera no Acordo de Bretton Woods em 1946, de pagar 35 dólares por cada grama troy de ouro, Nixon, achou por bem ser chegado o tempo de acabar unilateralmente com esse acordo, dada a guerra do Vietnam ter esgotado a capacidade dos Estados Unidos de o cumprir.
Em alternativa, assegurou a protecção militar às famílias reais dos países do médio oriente, produtores de petróleo (que assim se puderam tornar entidades inamovíveis, ditatoriais e assassinas dos seu próprios povos e não só!), substituindo a equivalência do dólar com o ouro, pela obrigatoriedade desse negócio ser feito exclusivamente em dólares.
Assim nasceram os petrodólares, cuja sustentabilidade são a raiz de todos os conflitos, (Sadam Hussein, Kadafi, Bashar al-Assad, Hassan Rouhani, que o digam), a partir dos quais têm morrido milhões e milhões de pessoas e levado a crises cíclicas em que a Europa e nomeadamente Portugal, se tornou, inexoravelmente, uma das suas últimas vítimas.
Esta condicionante do negócio do petróleo ser, obrigatoriamente, feita em dólares, manteve o dólar como moeda de referência e reserva internacional. 
Outra questão fundamental, prende-se com o facto de a única entidade que nos Estados Unidos tem a responsabilidade de imprimir o dinheiro, é privada e chama-se Reserva federal (Federal Reserve). 
A propósito, lembremos que a tentativa de lhe retirar esse privilégio, custou a vida ao presidente John Kennedy e por ser um potencial futuro presidente, o mesmo aconteceu ao seu irmão Robert F. Kennedy e igual “sorte” teria Ted Kennedy se “por acaso” tivesse a tentação de concorrer à presidência dos Estados Unidos, como já há muito ficou provado.
É essa eminência parda que domina a economia mundial, imprime os dólares que entende, disfarça as guerras que promove em nome da “defesa da democracia” “defesa da liberdade” e de todas as “defesas” que sirvam os seus interesses, sem olhar a meios nem despesas, porque dinheiro não lhe falta, sendo por isso a 5ª essência dos chamados “mercados”.
De resto, quando faltarem dólares, é só pôr as rotativas a trabalhar e os outros que tornem fiduciários os dólares que imprimem….ou digitalizam, com o artificioso argumento de dar liquidez através na “compra” de empréstimos a outros bancos, fazer “empréstimos” ao governo em títulos, títulos do tesouro, obrigações e fundos de vário tipo, de outras instituições financeiras.
Esta organização, porque se trata de um banco privado, inibe o Governo de ter qualquer responsabilidade ou capacidade de intervenção na sua acção, dada a sua inacreditável natureza de entidade privada.
O mundo financeiro internacional está a reagir e a tomar medidas para evitar o mais rapidamente possível, libertar-se da extorsão a que a humanidade tem estado sujeita.
Nesse sentido, a China, acaba de criar um novo Banco mundial, o «Asia Infrastructure Investment Bank (AIIB)», que pelo facto de ter a Inglaterra como membro fundador, criou uma zona de conflito com os Estados Unidos, dado ser, como todos sabemos, a sua aliada privilegiada na Europa.
Este novo Banco Mundial, tem também como fundadores, a Rússia, Brasil e mais 57 países entre os quais Portugal e propõem-se criar uma entidade financeira que possa vir a ser num futuro próximo, uma espécie de concorrente do FMI.
Toda a agitação financeira que estamos a assistir, decorre do estarrecedor montante da dívida dos Estados Unidos que não pára de aumentar, e das posições que este país está a tomar a nível geoestratégico, em defesa da sua politica de hegemonia mundial, estar a assustar, outros países que até hoje eram pilares ou sustentavam mais ou menos o equilíbrio, dos poderes internacionais.
Para fazermos ideia do volume e velocidade com que aumenta a dívida dos Estados Unidos temos duas pistas:
Uma no Blogue (http://olharaesquerda.blogspot.pt/) no fim da página inicial, no final da coluna que fica por baixo de um relógio universal, clicando na palavra “MAS” passa para o quadro seguinte, onde se indica a divida dos Estados Unidos, permanentemente actualizada.
Outra, no fim do curto “power point” que fizemos sobre a matéria e que publicamos a seguir.
Entretanto, depois do “power point” poderá ver dois importantíssimos, diria mesmo fundamentais vídeos, na confirmação de tudo o que dissemos até agora, quer na denúncia do “american dream”, quer na denúncia da interferência dos Estados Unidos e da Reserva Federal, na generalidade dos maiores problemas com que a humanidade se tem debatido, nas últimas décadas.
Para finalizar, lembramos a necessidade de divulgar esses vídeos, como uma imposição do dever de cidadania, pois depende imenso da acção de cada um, a alteração da situação política.
Só com um gigantesco e universal somatório do empenhamento individual, se poderá conseguir alterar o trágico quadro que se apresenta à humanidade, na actualidade.


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