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quinta-feira, 14 de agosto de 2008


CHINESISES
A revista “National Geographic”, publica neste seu último número, em anexo, um mapa da Cidade Proibida construída pelos imperadores chineses para sua residência, no local do antigo palácio do imperador mongol Yuan, referido por Marco Polo, em 1267.
Aos espaços e pavilhões, foram dados nomes que expressam uma filosofia de vida, um interesse cultural e um empenhamento artístico, que os europeus, praticamente desconheciam.
É certo, que pesava o facto de ser atribuído aos imperadores chineses, a efectiva obrigação de preservar o Mandato Celestial, para manter a harmonia e a ordem hierárquica.
Também noutras regiões do mundo, como no Egipto dos faraós, alguns imperadores romanos e posteriormente alguns reinados absolutos da Europa, tiveram soberanos que assumiram com carácter divino, os seus poderes.
O que os diferenciava porem, dos antigos imperadores chineses era o genuíno empenhamento destes, nos aspectos culturais e artísticos, como prática ética e moral, que Confúcio e o Budismo reforçaram.
A expressão mais simbólica dessa filosofia, materializa-se no espaço interior da Cidade Proibida, com a encantadoras designações dos palácios e pavilhões, relativas a essa vivência, como por exemplo: Porta da Suprema Harmonia, Pavilhão da Glória Literária, Palácio da Pureza Celestial, Pavilhão da União, Palácio da Tranquilidade Terrena, Pavilhão da Paz Imperial, Palácio da Longevidade Tranquila, Pavilhão da Cultura Mental, Palácio da Compaixão e da Tranquilidade, Pavilhão da Abstinência, Pavilhão do Culto dos Antepassados, Pavilhão da Chuva de Flores.
Que delícia, que ternura......digo eu!!!
E em questão de Harmonia, que é a questão essêncial da Natureza, penso que, se não evoluirmos rápida e drasticamente no sentido de não a pormos em causa , como por exemplo no caso dos trangénicos, poucas mais gerações de seres humanos estarão cá, para elogiarem a precocidade dos chineses, na descoberta e prática de alguns dos mais importantes valores da vida.

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