Mensagem

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quarta-feira, 13 de agosto de 2008




RAPIDINHAS
1 - Os investidores institucionais acreditam que se vai assistir a novas falências entre as grandes firmas financeiras mundiais.
Citado pelo “Financial Times”, mais de 50% dos grandes investidores europeus e norte-americanos acredita que os mercados, irão assistir nos próximos seis meses ao colapso de grandes instituições financeiras.

2 - PT - "Ganha" 650 milhões de euros em duas sessões da Bolsa.

3 - Continua a crise no sector imobiliário nos EUA que continua a provocar grandes perdas nas empresas deste mercado. Os bancos têm sido os mais afectados.
Há uma semana, já se tinha a sensação de que o pior já tinha passado, e que o mundo tinha conseguido ultrapassar esta primeira grande crise do Mundo Globalizado.
MENOS RAPIDINHAS

Do Correio da Manha - (Desculpem, eu cliquei no til, mas não apareceu!)

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), George W. Bush, anunciou esta quarta-feira o envio de uma missão diplomática a Tibilisi, liderada pela secretária de Estado Condoleezza Rice, e outra humanitária, com o envio de aviões e navios à Geórgia.

Pergunto eu: O interesse é só humanitário? Perguntar não ofende!!!

"O presidente norte-americano frisou que Washington “está do lado do governo georgiano democraticamente eleito e insiste no respeito absoluto pela integridade territorial do país”.

Então o governo russo não foi também “democraticamente” eleito? Perguntar não ofende!!!
E admira-me imenso, o Bush estar ao lado dos Georgianos. Será por querer colocar lá os mísseis contra eventuais “terroristas”? Perguntar não ofende!!!

“A Rússia tem de acabar com esta crise e começar a reparar os danos causados nas suas relações com os EUA, em particular, e com o Ocidente, em geral”, advertiu Bush.

E os EUA vão começar rapidamente a indemnizar o Iraque e o Afeganistão pelos danos causados? Perguntar não ofende!!!

Li no Diário Económico/Domingos Amaral

E, de repente, uma guerra. Uma guerra inesperada, esquisita, complicada de explicar ou entender, mas uma guerra perigosa pelo que revela. Provocada, a Rússia declarou guerra à Geórgia, aproveitando o pretexto para mostrar ao mundo que os tempos das humilhações acabaram, e que não vai admitir que a NATO se expanda para a sua “zona de influência”.
Não vou aqui discutir as razões da Rússia e as razões da Geórgia, embora me pareça evidente que quem apoiou totalmente a independência do Kosovo, como o fizeram a América e também a Europa, não tem argumentos para negar o direito à independência de regiões como a Ossétia do Sul ou a Abkházia. Contudo, o problema não é só de princípios, mas também uma questão de poder. A Rússia recuperou a sua força e vai impô-la em regiões como a Ucrânia, a Geórgia e talvez um dia nos Estados Bálticos, afastando-os, se necessário à força, da Europa e da América.·Já aqui escrevi há uns meses, aquando da questão do Kosovo, que Putin disse um dia que “o fim da União Soviética foi a pior coisa que aconteceu ao mundo no século XX”. E acrescentei que ele só se enganara no século, pois as mais graves consequências da implosão soviética só se verão a partir de agora. Depois dos erros expansionistas que a América cometeu nos últimos anos, o próximo presidente americano vai ser confrontado como uma terrível escolha: ou recua, e deixa muitos países do Leste nas mãos da Rússia, ou não recua e teremos uma guerra entre a América e a Rússia. O Kosovo e a Geórgia são os primeiros episódios de um filme que pode acabar de forma sinistra. Preparem-se.


Perguntas pertinentes de José Millhases
Blogue “Da Russia”

Se Saakachvili tinha planeado a operação, deveria ter consultado os Estados Unidos e a NATO, pois certamente não pensaria que, sozinhas, as tropas georgianas seriam capazes de enfrentar os militares russos. Se consultou, os peritos norte-americanos e de outros países da NATO não compreendiam que as coisas iriam acabar como acabaram? Estando os EUA e a NATO envolvidos no Afeganistão e os EUA no Iraque, ainda se sentiam capazes de intervir para ajudar a Geórgia? Se pretendia lançar uma operação militar e esperava uma resposta forte da Rússia, porque razão é que Saakachvili não mandou bombardear o Tunel de Rokski, a única passagem terrestre, rodoviária, entre as Ossétias do Norte e do Sul, a fim de dificultar o poder de manobra às tropas de Moscovo?
Se Saakachvili se envolveu conscientemente na guerra e os seus aliados não o travaram, o dirigente georgiano e os dirigentes da NATO devem sofrer de graves problemas intelectuais e psíquicos.
Nota-Os itálicos e destaques são da minha responsabilidade.

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