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quarta-feira, 14 de setembro de 2011


QUEM OS VIU E QUEM OS VÊ

A PROPÓSITO DE UM ARTIGO INTITULADO “A BRISA
DOS DIAS”  COM O SUB-TÍTULO “A NOVA CARIDADE”

Ontem tive ocasião de dar nota positiva a um texto, publicado no “Correio da Manha” na coluna “Opinião” de autoria de Paulo de Morais.
Hoje aproveito para dar nota do descaramento do deputado “xuchalista” Eduardo Cabrita , que na mesma coluna, repõe a natureza do periódico que lhe dá guarida, na sua natureza dissimulada e popularucha, que proporciona muitas na ferradura da direita e raras no cravo da esquerda, artifício para vender mais papel e enganar os ingénuos.
Mas dizia a páginas tantas Eduardo Cabrita no texto com o título “Brisa dos dias “e o subtítulo “A nova caridade”:
“Degradação da oferta de transportes, com regresso aos tempos da sardinha em lata, mais crianças e idosos nos espaços já existentes de creches, escolas e lares, o que estimula o calor humano e a dieta.”
Não subestimando a “elegância” do autor em designar por “dieta” a mais negra fome, fazer humor com questões desta gravidade é repugnante!
Ainda por cima, sendo ele e o seu Partido os principais responsáveis pela situação a que chegámos.
É preciso um descaramento inaudito afirmar:
“Tudo isto é enfeitado com um discurso miserabilista sobre os pobres que, desde que tragam sempre consigo a declaração de IRS, terão acesso a umas migalhas nos transportes, na energia e talvez na alimentação…”
A questão central do Acordo da Troica, que o PS assinou “alegremente”, para trespassar a sua responsabilidade, vem á baila, merecendo deste deputado o acintoso remoque que termina numa camoniana alegoria:
“Os aprendizes de feiticeiro estão a brincar com o fogo e não terão nova oportunidade. É por isso imprudente a revisão do acordo da troika pela calada sem qualquer articulação com o PS ou explicação aos nativos da ocidental praia.”
Faltou somente o “lusitana” á ocidental praia, para percebermos a sua admiração por Camões no palavreado e do mágico Luís de Matos, na acção das feitiçarias, em que são mestres.
Pode também ser dor de cotovelo ou expressão de cornúpeta traição, serem tão marginalizados dos tachos que proporcionaram aos seus "Compagnons de Route", numa espécie de frentismo, quando em 1975 se atrelaram á carruagem do capitalismo, embora como agora começam a constatar… digamos…. “imprudentemente”.
A “BRISA DOS DIAS” está a transformar-se num tufão, que só irá passar quando o povo trabalhador deste país, puder transformar a caridade destes beatos políticos, na solidariedade que defende a dignidade humana e se justifica objectivamente, pela evolução do processo civilizacional.

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