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domingo, 20 de outubro de 2013

ASSIM VAI O 25 DE ABRIL


      AS QUEIXAS DE UM MILITAR     

CONTRA-ALMIRANTE NA REFORMA 
SEM RECURSOS
Oficiais na reforma, sem recursos para pagar o lar do IASFA para cuja construção e manutenção contribuíram.
Um mail do Contra-Almirante Nunes da Silva, dá conta da sua impossibilidade em arcar com o custo que lhe pedem para ser alojado num lar do Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA).
Recorda-se que o património do IASFA foi maioritariamente erigido com o esforço contributivo dos militares dos Quadros Permanentes.
O Contra-Almirante Nunes da Silva pertence a uma geração em que as esposas dificilmente podiam trabalhar, pois os maridos eram nomeados para diversas comissões de serviço durante a Guerra.


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Atendendo à minha idade e à lei da vida, candidatara-me, pela 2ª vez, à residencial de idosos do CASOeiras, do IASFA.
Informaram-me agora terem alojamento disponível. Mensalidade 1953 euros! Teve substancial aumento este verão, segundo me informaram.
Esse montante é superior à pensão líquida que estou recebendo. E ela vai ainda baixar, por força do corte de 10% que o Governo já propôs à Assembleia da República, por força do aumento da contribuição que estou fazendo para o próprio IASFA, por força do que consta irá vir no OE2014.
E tenho outros compromissos que não posso cancelar.
Impossível eu pagar tal mensalidade.
Em fim de vida, com relevantes serviços prestados a Portugal, com prejuízo do apoio que qualquer cidadão pode e deve dar à sua família, com os riscos que corri, com o que a lei de bases da condição militar estabelece, afinal que espécie de apoio me dá o Instituto de Acção Social das Forças Armadas?
António José de Matos Nunes da Silva

C/Alm. Ref.
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