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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

FLASHMOB


                    O FLASHMOB                   

  FORMA DE ESPETÁCULO SURPREENDENTE
Normalmente este tipo de espetáculos são utilizados para surpreender e entreter, ao mesmo tempo que fazem a publicidade uma marca, um produto, uma companhia, ou comemoram um evento festivo.
Se bem nos recordamos, o primeiro “Flashmob” que nos impressionou, foi feito na estação de caminhos de ferro de Antuérpia (Bélgica) com base na conhecida música  "Do Re Mi" do filme “Musica no coração”.   
A quantidade e qualidade dos dançarinos intervenientes, bem como a natural espontaneidade que introduziram no espectáculo, jamais foi ultrapassada pelos muitos espetáculos do género a que tivemos acesso.
Sem qualquer outro objetivo aparente, que não fosse o de profundo deleite cultural, também numa estação de caminho de ferro, desta vez na Estação Central de Copenhague, músicos da orquestra sinfónica, foram-se juntando um a um, iniciando um Bolero de Ravel, dirigidos pelo maestro Jesper Nordin, que deve ter causado uma tremenda emoção a quem teve a suprema felicidade de assistir.
Num outro “Flashmob”, julgamos que do mesmo conjunto de músicos, surpreenderam os passageiros do Metro Copenhagen tocando a Suite No.1 Peer Gynt de EdvardGrieg. 
No YouTube onde recolhemos o vídeo desta  peça, tem lateralmente um mix de “Flashmob’s” notáveis que pode também apreciar.   
Não podemos deixar de referir também, aquele que até hoje mais nos surpreendeu, quer pela qualidade, rigor e complexidade da sincronização no tipo ordem unida militar, levada a cabo por presos comuns de uma prisão nas Filipinas, em homenagem ao Actor/cantor e bailarino MichaelJackson 
Embora o “flasmob” seja um tipo de espetáculo com muitas e variadas formas de expressão, todas elas se caracterizam pela surpresa e ineditismo, que causa nos espectadores.
Teve o seu início em 2003, mas na sua forma mais consistente artisticamente, a partir de 2005.
Há casos de “Flashmob” com milhares de pessoas, nomeadamente a realizada em Chicago em Setembro de 2009, num espetáculo apresentado por Oprah Winfrey.
Exibia-se a banda Black Eyed Peas para uma multidão de 21mil pessoas.
Inesperada e progressivamente foram-se juntando a uma coreografia iniciada por uma só rapariga, um grupo de 800 fãs dançarinos.
Estes ensinaram às restantes 20.000 e para surpresa da apresentadora, a páginas tantas, todo aquele mar de gente estava a dançar. 
Não sabemos se existe registo dum record nesta modalidade no “Guiness book”.
Se existir ele será certamente o “Flashmob” que aconteceu em 30 de Julho de 2011, em Bayonne, no “Bayonne's festivals in France”, quando cantava a Lady Gaga.
Foi uma verdadeira loucura em espontaneidade e quantidade de pessoas envolvidas.
Em Portugal os “Flashmob” começaram a ser exibidos em 2009, de forma relativamente pindérica, tendo em vista o que já se via no estrangeiro, a pretexto de comemorar os 70 anos da KLM em Portugal. 
Em 2010, aproveitando o facto de ter sido considerado o fado, ícone cultural português, de “Património Imaterial da Humanidade”, António Costa, Presidente da Camara de Lisboa, que se encontrava na sala no preciso momento em que foi dada oficialmente a decisão de aprovado pelo VI Comité Intergovernamental da Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura - UNESCO tomou a iniciativa de fazer aquilo que sendo um gesto de glorificação patriótica, mais não foi de que um “Flashmob” verdadeiramente irrepetível, inteligente, cheio de significado e autenticidade.
Colocou o telemóvel perto do microfone e fez soar um lindo fado cantado por Amália Rodrigues.
O fado, cuja origem segundo os eruditos está ligado à classe operária, na medida em que se desenvolve na região próxima à zona do porto, por entre pessoas cujas condições de vida são precárias, é caracterizado inicialmente por letras saudosistas, a puxar ao sentimento e á lamentação.
Musicalmente assente na alternância de acordes de tônica e dominante, tornou-se um tipo de canção muito popular, principalmente em Lisboa.
Actualmente é um produto extremamente atrativo para os estrangeiros, pelas suas genuínas qualidades típicas.
Aproveitando essa “onda”, há bem pouco tempo, nas ruas de Lisboa, nomeadamente nas portas de Santo Antão, onde se situam imensos restaurantes muito frequentados por estrangeiros, houve quem tivesse a iniciativa de levar a cabo um interessantíssimo “Flashmob”, que poderíamos classificar de “à portuguesa”, porque sendo interpretado por poucas pessoas, teve como motivo o fado e o seu lado mais castiço.

É essa iniciativa que reproduzimos abaixo.

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