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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

BANCOCRACIA


                     BANCOCRACIA               
OU A GENESE DA CRISE MUNDIAL
Um amigo enviou-me a transcrição de um artigo, que veio publicado na revista Visão umas semanas atrás, com o título “BANCOCRACIA”.
O texto debruça-se sobre a crise económica e financeira que o mundo em geral atravessa e nos atinge particularmente.
Quando referimos o facto de nos atingir particularmente, fazemo-lo porque no nosso caso, além das consequências económicas que atingem as classes trabalhadores e as classes médias, há a nítida intenção não só de alterar as vertentes económicas, mas principalmente transformar ideologicamente as premissas políticas do nosso sistema político, implantado com o 25 de Abril.
Há muito que o Partido Comunista Português denuncia tal intenção e a principal razão do seu antagonismo com o Partido Socialista, assenta precisamente no facto de perceber que a política desse partido, não teria outro resultado se não o que estamos a verificar.  
Num mundo em vertiginosa transformação, em que o capitalismo financeiro domina as decisões do poder político, só resta aos trabalhadores, lutar por uma alteração do sistema vigente, que permite uma desbragada exploração das classes trabalhadoras, colocando todos aqueles que dependem de um posto de trabalho, na plena dependência de um patronato explorador, serventuário por sua vez de um poder financeiro arrogante e parasita.
O artigo da revista Visão (cujo link colocámos no inicio deste texto) debruça-se sobre os dias negros de 2008, quando da falência do “Lehman Brothers” tornou os Estados Unidos responsável pelo roubo de 40% da riqueza mundial.
Acrescenta o referido artigo, numerosos dados, que nos permitem perceber a dimensão da catástrofe que se abateu sobre a Europa e nomeadamente sobre Portugal, como reflexo dos bandidos e corruptos que planearam, executaram e  beneficiaram com caso “Subprime”.
Há no entanto duas questões que gostaríamos de explicitar e que são importantíssimas para uma total compreensão da dimensão da Crise e até que ponto ela é injusta para os funcionários públicos, trabalhadores, reformados, pensionistas, jovens e classe média, suas principais vítimas e sobre os quais se vai abater o esforço de pagar o que na verdade, foi roubado pelo sistema financeiro norte-americano.
A primeira tem a ver com a afirmação no artigo:
Não é verdade que sejam os contribuintes americanos que pagaram 182 mil milhões para salvar a AIG.
A Reserva Federal é que forneceu esses e muitos outros biliões de dólares, para como diz a notícia “ PARA SALVAR O SISTEMA FINANCEIRO MUNDIAL”.
Sabemos todos nós que serão os trabalhadores que irão pagar alguma dessa dívida (impagável!!!), na troca de dólares pela produção dos trabalhadores de todo o mundo, pois para os norte americanos, ela práticamente vai refletir-se no aumento da dívida dos Estados Unidos, que neste momento já é de 18.739.921.000.000 dólares.
Pode confirmar o valor dessa dívida, permanentemente actualizado, indo ao fundo deste Blogue e no quadro negro que tem um relógio, clicando no fim da coluna do relógio onde diz “MAS”, terá ocasião de ver essa dívida e perceber a velocidade a que aumenta.
Quanto ao valor exacto da dívida da Europa aos Estados Unidos em consequência da fraude do “Subprime”, é um valor que importa saber e não é referido no artigo da Visão:  Esse valor situa-se na "insignificante" importância de  4 triliões de Euros.
Este valor aparentemente secreto, é rigorosamente verdadeiro, embora os meios de comunicação social evitem denunciá-lo.
Afirmamos que é exacto, porque ouvimos o próprio Durão Barroso afirmá-lo, tal como relatámos num texto deste Blogue sobre a primordial questão das relações de produção, publicado em 23 de Fevereiro de 2013, com o título “QUESTÕES IMPORTANTES??? NÃO…FUNDAMENTAIS PARA ANÁLISE DO FUTURO!!!
Dizia nesse artigo a determinada altura:
“Sabemos que esse é o valor da divida europeia, porque há bastante tempo, Durão Barroso numa das suas rápidas visitas à “santa terrinha”, num momento de cândida intimidade, durante uma entrevista que tivemos a sorte de ver e ouvir, produziu esse autêntico “lapsus linguae” político/contabilístico, ao referir talvez por fanfarronice de pessoa importante, dirigente encartado da União Europeia e particularmente versado nos meandros dos problemas internacionais, que de facto eram 4 triliões de Euros, o valor da dívida europeia aos Estados Unidos.
Digo que foi um lapso de fanfarrão, porque a partir dessa altura, jamais ouvi ou li, uma referência a esse valor em qualquer órgão de comunicação social.”

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