GRÉCIA UMA VÍTIMA DOS “MERCADOS FINANCEIROS”
Desde sempre quisemos fazer deste Blogue, um serviço
público, um lugar de militância, ao serviço da verdade e da cidadania.
Algumas das mensagens tiveram o caracter de comentar realidades comezinhas da nossa vida quotidiana, outras de maior importância, revestiram-se de alguma originalidade, havendo até as que continham informações curiosamente dissimuladas ou mesmo ocultadas pela comunicação social, como por exemplo a que fizemos neste Blogue, em 2 de Dezembro de 2011, num artigo intitulado
Algumas das mensagens tiveram o caracter de comentar realidades comezinhas da nossa vida quotidiana, outras de maior importância, revestiram-se de alguma originalidade, havendo até as que continham informações curiosamente dissimuladas ou mesmo ocultadas pela comunicação social, como por exemplo a que fizemos neste Blogue, em 2 de Dezembro de 2011, num artigo intitulado
“A política da Economia”, onde denunciávamos
Durão Barroso, por ter afirmado numa das suas visitas a Portugal, ser a dívida
da Europa aos Estados Unidos, superior a 4 triliões de euros, em consequência
da falência em 2008 do Lehman Brothers, na sequência da qual se despoletou a
chamada crise do “Subprime”, que está na origem na tragédia económica e
financeira que nós portugueses e milhões e milhões de outros europeus e não só,
estão a passar.
Lembramos particularmente esta extraordinária “confidência”, nunca denunciada pela comunicação social.
Lembramos particularmente esta extraordinária “confidência”, nunca denunciada pela comunicação social.
Tal secretismo, não pode deixar de significar, que se tratou
de um “lapsus linguae” altamente embaraçoso, que punha em causa certamente, a
confidencialidade exigível à sequência das secretas e artificiosas manobras
financeiras, que a solução da crise exigia, para levar o erário público a pagar
a divida, derivada da especulação dos bancos e entidades financeiras europeias.
O caso da Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália, são
disso um testemunho vivo.
No entanto, o texto mais importante, publicado neste Blogue e que na verdade justificou a sua criação por o considerarmos profético, prova a sua importância, a cada dia que passa, pela evolução negativa da política mundial.
A sua mensagem, vai muito para além da chamada crise do “Subprime” e diz respeito à tentativa das elites económicas e financeiras ocidentais, estarem concatenadas a condicionar a humanidade, naquilo a que designam de “Sociedade dos 2/10”, cujas características denunciamos no texto cujo link para facilitar o acesso, colocamos no cabeçalho deste Blogue onde diz:
PREVISÃO CAPITALISTA - 2/10 DA POPULAÇÃO SATISFAZEM TODAS AS NECESSIDADES.
Nele se descreve o facto de, graças às novas tecnologias e sobretudo às automatizações que a robótica permite, as elites capitalistas e empresariais, consideram que somente 2/10 da humanidade são necessárias e suficientes, para satisfazer as necessidades, relegando para a indigência os restantes 8/10.
Será bom que se reflita sobre estas sensatas alegações, pois se não o fizermos, corremos o risco de mal nos precatemos, sermos parte integrante dos 8/10.
As consequências já visíveis e mensuráveis, dessa “Sociedade dos 2/10”, têm no constante aumento da diferença entre ricos e pobres, a sua mais credível confirmação.
No caso da Grécia e de Portugal, a sua evidência é óbvia, independentemente das especifidades de cada país.
O “Sistema da Dívida”, camuflado com medidas de pseudo-fomento do emprego, diminuição dos encargos do Estado, redução ou eliminação dos benefícios sociais e privatização de tudo o que seja rentável, são armas utilizadas pelos sistemas neoliberais, para a concretização desse plano global totalitário.
Sobre o tema, publicámos em tempos um vídeo que denunciava a forma deliberada como os governos, com recurso aos artifícios da dívida, sacrificavam a qualidade de vida dos cidadãos em geral, para beneficiar as classes dominantes, sendo que hoje mais do que então, se percebe o seu fundamento. Tratava-se de um notável documentário, explicitando o que é o “Sistema da Divida”, com o título Χρεοκρατία" (Dividocracia), legendado em Português.
No entanto, o texto mais importante, publicado neste Blogue e que na verdade justificou a sua criação por o considerarmos profético, prova a sua importância, a cada dia que passa, pela evolução negativa da política mundial.
A sua mensagem, vai muito para além da chamada crise do “Subprime” e diz respeito à tentativa das elites económicas e financeiras ocidentais, estarem concatenadas a condicionar a humanidade, naquilo a que designam de “Sociedade dos 2/10”, cujas características denunciamos no texto cujo link para facilitar o acesso, colocamos no cabeçalho deste Blogue onde diz:
PREVISÃO CAPITALISTA - 2/10 DA POPULAÇÃO SATISFAZEM TODAS AS NECESSIDADES.
Nele se descreve o facto de, graças às novas tecnologias e sobretudo às automatizações que a robótica permite, as elites capitalistas e empresariais, consideram que somente 2/10 da humanidade são necessárias e suficientes, para satisfazer as necessidades, relegando para a indigência os restantes 8/10.
Será bom que se reflita sobre estas sensatas alegações, pois se não o fizermos, corremos o risco de mal nos precatemos, sermos parte integrante dos 8/10.
As consequências já visíveis e mensuráveis, dessa “Sociedade dos 2/10”, têm no constante aumento da diferença entre ricos e pobres, a sua mais credível confirmação.
No caso da Grécia e de Portugal, a sua evidência é óbvia, independentemente das especifidades de cada país.
O “Sistema da Dívida”, camuflado com medidas de pseudo-fomento do emprego, diminuição dos encargos do Estado, redução ou eliminação dos benefícios sociais e privatização de tudo o que seja rentável, são armas utilizadas pelos sistemas neoliberais, para a concretização desse plano global totalitário.
Sobre o tema, publicámos em tempos um vídeo que denunciava a forma deliberada como os governos, com recurso aos artifícios da dívida, sacrificavam a qualidade de vida dos cidadãos em geral, para beneficiar as classes dominantes, sendo que hoje mais do que então, se percebe o seu fundamento. Tratava-se de um notável documentário, explicitando o que é o “Sistema da Divida”, com o título Χρεοκρατία" (Dividocracia), legendado em Português.
Nele se defendia já que a Grécia tinha o direito moral de
recusar o reembolso da sua "dívida injustificada e imoral", ou por
outra palavras, da dívida criada através de atos de corrupção, contra o interesse
da sociedade em geral.
Hoje, como então, justifica-se perfeitamente publicá-lo e relembrá-lo.
Hoje, como então, justifica-se perfeitamente publicá-lo e relembrá-lo.
A mesma equipa, fez a seguir outro documentário, sobre as
características e estado actual crise, no qual se conclui razoavelmente, que
nas condições actuais da correlação de forças, só nos resta lutar, para evitar a
barbárie e quiçá o fim da espécie humana.
Este notável documentário, descreve o comportamento das Troikas, agindo às ordens do capital multinacional, defendem no essencial os interesses das elites financeiras norte-americanas, que determinam o funcionamento da maioria das instituições financeiras internacionais.
O documentário tem o título de “Catastroika” (é legendado em português).
Este notável documentário, descreve o comportamento das Troikas, agindo às ordens do capital multinacional, defendem no essencial os interesses das elites financeiras norte-americanas, que determinam o funcionamento da maioria das instituições financeiras internacionais.
O documentário tem o título de “Catastroika” (é legendado em português).
Faz um relato avassalador sobre o impacte da privatização
massiva de bens públicos e sobre toda a ideologia neoliberal que está subjacente.
Catastroika denuncia a forma como os governos estrangulam os serviços públicos fundamentais, transformam os funcionários públicos em bodes expiatórios, sacrificam a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, provocando, invariavelmente, uma deterioração generalizada do “padrão de vida” dos cidadãos.
Catastroika denuncia a forma como os governos estrangulam os serviços públicos fundamentais, transformam os funcionários públicos em bodes expiatórios, sacrificam a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, provocando, invariavelmente, uma deterioração generalizada do “padrão de vida” dos cidadãos.
Quando se dá a uma
entidade privada, como é a Reserva Federal Norte-americana, mais do que a
prerrogativa, o privilégio, de colocar em circulação a quantidade de dólares
que deseje, (Ex:QE1, QE2,QE3) (ardilosamente substituídos na sua cobertura fiduciária em
ouro, por petrodólares, por ordem do presidente Nixon, em 1971) para comprar ou
pagar o que for necessário, sem custos de transacção, contrariamente
ao que acontece por exemplo no mercado das commodities ou no dos derivativos, onde qualquer que
seja a moeda utilizada, terão de ir ao mercado de câmbio vender essa moeda para
comprar dólares,
porque se trata da moeda de referência e de reserva internacional.
Por outro lado, o Capitalismo tem nessa entidade obscura e abstrata que são os famigerados Mercados, a arma ideal para especular, manipular e viciar os factores que lhe interessam e permitam operar, no sentido de obter não só o controle, como o domínio do mercado financeiro mundial.
Complementarmente, os “Mercados”, através de artifícios de engenharia financeira, utilizados abundantemente no caso da Grécia, independentemente da “não prevista” problemática geoestratégica criada contra os interesses dos Estados Unidos, lutam desesperadamente para manter esse país sob controlo e estão neste momento a tentar salvar a face, perante a dimensão do seu fracasso, devido não só ao esmagador apoio da população ao seu governo, como da solidariedade internacional, que a dimensão da injustiça que vitimiza aquele povo, acabou por despoletar.
O mundo em conflitos generalizado, preferencialmente parcelares, são estrategicamente a matéria-prima necessária para abrir caminho à concretização da “Sociedade dos dois décimos”, na medida em que a crise económica subjacente, facilita por um lado a indiscriminada aquisição dos “meios de produção”, e por outro proporciona o objectivo final, que é o controlo e domínio do “modo de produção”.
No caso da Grécia, chegou agora ao nosso conhecimento, um vídeo, que colocamos no fim deste texto, com o testemunho relevante, de Maria Lucia Fatorelli, Auditora da Receita Federal do Brasil desde 1982 e coordenadora do movimento Auditoria Cidadã da Dívida, relatando perante o Parlamento grego, o resultado da Auditoria da Dívida Grega, feita a pedido desta instituição, demonstrativo das tremendas consequências que o “Sistema da Divida” criou naquele país.
A denuncia das fraudes, diriamos mais, a verdadeira conspiração financeira que as instituições europeias organizaram para trespassar a divida dos Bancos para o sector público, na sequência da crise norte-americana do Subprime e de que a Grécia e Portugal, se podem considerar as maiores vítimas, mostram até que ponto, a classe média, os trabalhadores, pensionistas, reformados e inclusivamente a sustentabilidade das instituições e a própria democracia, estão em perigo mortal.
Por outro lado, o Capitalismo tem nessa entidade obscura e abstrata que são os famigerados Mercados, a arma ideal para especular, manipular e viciar os factores que lhe interessam e permitam operar, no sentido de obter não só o controle, como o domínio do mercado financeiro mundial.
Complementarmente, os “Mercados”, através de artifícios de engenharia financeira, utilizados abundantemente no caso da Grécia, independentemente da “não prevista” problemática geoestratégica criada contra os interesses dos Estados Unidos, lutam desesperadamente para manter esse país sob controlo e estão neste momento a tentar salvar a face, perante a dimensão do seu fracasso, devido não só ao esmagador apoio da população ao seu governo, como da solidariedade internacional, que a dimensão da injustiça que vitimiza aquele povo, acabou por despoletar.
O mundo em conflitos generalizado, preferencialmente parcelares, são estrategicamente a matéria-prima necessária para abrir caminho à concretização da “Sociedade dos dois décimos”, na medida em que a crise económica subjacente, facilita por um lado a indiscriminada aquisição dos “meios de produção”, e por outro proporciona o objectivo final, que é o controlo e domínio do “modo de produção”.
No caso da Grécia, chegou agora ao nosso conhecimento, um vídeo, que colocamos no fim deste texto, com o testemunho relevante, de Maria Lucia Fatorelli, Auditora da Receita Federal do Brasil desde 1982 e coordenadora do movimento Auditoria Cidadã da Dívida, relatando perante o Parlamento grego, o resultado da Auditoria da Dívida Grega, feita a pedido desta instituição, demonstrativo das tremendas consequências que o “Sistema da Divida” criou naquele país.
A denuncia das fraudes, diriamos mais, a verdadeira conspiração financeira que as instituições europeias organizaram para trespassar a divida dos Bancos para o sector público, na sequência da crise norte-americana do Subprime e de que a Grécia e Portugal, se podem considerar as maiores vítimas, mostram até que ponto, a classe média, os trabalhadores, pensionistas, reformados e inclusivamente a sustentabilidade das instituições e a própria democracia, estão em perigo mortal.
NO ENTANTO…A LUTA CONTINUA!!!
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