PERGUNTAS À UNIÃO EUROPEIA
ONDE PÁRA A DEMOCRACIA?
QUAL O VALOR DA VONTADE POPULAR?
MAIS DE QUE UM GRITO DE GUERRA!
ESTAS SÃO QUESTÕES PERTINENTES.
Todos nós reconhecemos que o povo grego está a passar por uma provação terrível. Todos nós tememos que o mesmo nos venha a acontecer, embora a problemática da Grécia sendo algo diferente, a evolução das circunstâncias económicas e financeiras, muito têm de comum.
Não só por uma questão de cultura, mas devido às nossas debilidades estruturais e aos interesses de classe de quem nos governa, bem percebemos que nos querem fazer pensar “que temos de por as barbas de molho”.
O texto que publicamos a seguir contém ensinamentos que muito nos podem ajudar a considerar os nossos limites e acautelar a nossa dignidade de cidadãos, contra aqueles que olhando para o seu umbigo, reconfortam-se com a sua abastança e a protecção daqueles que a proporciona, pese embora a miséria dos seus concidadãos.
Os políticos que nos dirigem e os que se apelidam de alternativa, não são muito diferentes dos que levaram a Grécia ao caos em que se encontra.
Diríamos mesmo, que são mais perigosos, pois os poderosos aliados que os protegem, veem neles os aliados adequados para neste flanco da Europa, serem os protagonistas sonhados para concretizarem os avanços do neoliberalismo necessita, para concretizar a hegemonização do domínio da exploração capitalista.
O autor desse texto, é o Professor Doutor Avelãs Nunes, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e nele descreve, com a relevância e isenção que a lhes são reconhecidas, aliadas à sua categoria intelectual, a sua percepção sobre políticas de austeridade draconianas e políticas de subdesenvolvimento que não poderiam ter outro resultado, que o de levar a Grécia ao desastre.
São questões que nos obrigam a reflectir seriamente sobre os prometidos caminhos que a coligação e o próprio PS se propõe trilhar, e que outra saída não terão senão a bancarrota do estado.
Aproveitamos para recordar (AQUI) as proféticas palavras de Alvaro Cunhal quando se deu a nossa integração europeia, sobre os perigos que representava para Portugal e para o regime democrático a sua subordinação aos interesses do imperialismo, a reconstituição dos grupos monopolistas liquidados com a Revolução que, como se vê, rapidamente os colocaram sobre o domínio do imperialismo, tornando Portugal uma nação dependente e não soberana.
Importantíssimo será também recordar não só a posição do PCP contra a moeda única, (AQUI) como as palavras de Carlos Carvalhas, quando ainda era secretário-geral do PCP e numa interpelação ao Parlamento em 1997, onde dizia:
«A moeda única é um projecto ao serviço de um directório de grandes potências e de consolidação do poder das grandes transnacionais, na guerra com as transnacionais e as economias americanas e asiáticas, por uma nova divisão internacional do trabalho e pela partilha dos mercados mundiais.
A moeda única é um projecto político que conduzirá a choques e a pressões a favor da construção de uma Europa federal, ao congelamento de salários, à liquidação de direitos, ao desmantelamento da segurança social e à desresponsabilização crescente das funções sociais do Estado.»
QUANTA RAZÃO TEM TIDO O PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS !!!
SÓ A MANIPULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL, IMPEDE O SEU RECONHECIMENTO.
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