Mensagem

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008


O NOSSO MUNDO É BELO

O SEU TAMANHO É UMA QUESTÃO DE PRESPECTIVA!!!


O “power point” que está no fim deste texto, para além da mensagem ecológica que contem, pode servir de veículo a uma reflexão séria sobre a nossa própria personalidade, o que desejamos para o Mundo e como nos integramos nesta Sociedade.
Expressando a diversidade de emoções que senti ao vê-lo, apeteceu-me propor um questionário, que levasse cada um a avaliar a forma como reagiu á sua observação e facultar assim a base de um exame de consciência, que no limite, permitisse a cada um situar-se na comunidade e quantificar em verdade, o valor da sua dimensão humana.
Ainda comecei a fazê-lo, mas rapidamente desisti, por sentir ser pretensioso admitir ter capacidade para elaborar pontos de reflexão, num espaço desta natureza, que pudesse corresponder ou esgotar às principais características de cada um, nas suas relações sociais.
No fundo, estava a reflectir a vontade de falar sobre as principais questões que a apresentação me tinha suscitado e se relacionavam objectivamente:
- De que maneira teria sido tocada a sensibilidade de cada um, dada a sedutora forma como os temas foram apresentados?
- Que emoção teria despertado esta ilustrativa demonstração da grandiosidade do Universo?
- Como é que em consciência, somos capazes de avaliar a nossa insignificância em relação á dimensão e complexidade do Cosmos?
E a partir daqui, como irão ver, coloquei os pés na “Terra” e comecei a preocupar-me exclusivamente com a “nossa” dimensão humana e a sua relação com os problemas colocados por esses temas.
- Como encaramos o direito á apropriação privada, de bens produzidos pela Natureza, tais como a água, o petróleo, o gás natural, o carvão, diamantes etc., etc.
- De que forma avaliamos as guerras e as violências irracionais com que nos confrontamos quotidianamente, partindo do princípio de que fossem “naturais”, representariam a negação da forma como a Natureza tornou distintivo o homem e o caracterizou com a inteligência.
- Mudando um pouco de alinhamento, que sentimento nos desperta a fragilidade do ser humano, perante a capacidade do Poder determinar as regras da nossa vida e sobretudo da nossa sobrevivência como espécie humana?
- Como encaramos as diferenças de retribuição e distribuição dos rendimentos do capital e do trabalho?
- De que modo encaramos a felicidade e a infelicidade das pessoas, não só das que nos são próximos, como também das que são longínquas?
- Que importância tem para cada um de nós, a felicidade nossa e a dos outros?
- Como reagimos ao facto de milhões e milhões de pessoas, terem deixado de ter trabalho (primeiro direito do homem) e se verem repentinamente sem capacidade de sobreviver dignamente?
- Que inquietação gera, viver numa sociedade que permite, com naturalidade, ver dois seres humanos, em que um esbanja fortunas em questões supérfluas e outro morre por uma côdea de pão?
- Como é possível fechar os olhos, com “aquela” inteligência que a natureza nos brindou, a esta coisa tão simples e comum, que é o facto de uns trabalharem e produzirem toda uma vida e ao envelhecer, sofrerem a prepotência de lhes ser negada uma velhice digna, serena e em paz?
- Como se admite a sociedade transformar a competência de tratar e curar, numa forma de explorar o seu semelhante, na contingência de uma doença ou carência de apoio especializado?
- Como se aceitam as dificuldades para impedir ou limitar a aquisição de conhecimentos e o usufruto de outras questões essências ao desenvolvimento equilibrado e harmonioso do ser humano?
- Então estes factores não são essenciais para a sua consciencialização e primordiais no sentido de lhe incutir o desejo e a necessidade de se integrar activamente na luta pela justiça social, a mais nobre opção do ser humano?
E quantas mais perguntas gostaria de fazer, que sufocassem o desespero de um cidadão, por estar a assistir ao desmoronar de um mundo, que podendo ser maravilhoso fraterno e solidário, corre a passos largos para a sua extinção, perante a inconsciência, passividade e indiferença de alguns e a criminosa, egoísta e perturbante crueldade de outros.
Fiquemos por aqui e vejamos então este fascinante ”Power Point”.
Que ele seja um passo para que mais alguém olhe para dentro de si e reflicta sobre que mundo quer para os seus filhos e netos.
Se alguma destas inquietações tocar uma pessoa que seja, pela primeira vez, já valeu a pena!!!
Tenha em atenção duas coisas:
1ª Precisa de clicar para mudar a imagem, faça-o lentamente, para gozar em plenitude a essência do conteudo.
2ª Esta apresentação tem duas partes distintas, separada por uma zona preta, que pode passar por ter terminado o Power Point.Continue a clicar, para ir então para a ultima parte.


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