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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A VERDADE NO CASO BPN

SEGUNDO CAMILO LOURENÇO EX-DIRECTOR DA
REVISTA EXAME (DO GRUPO PINTO BALSEMÃO)

Camilo Lourenço dirigia a revista EXAME quando em 2001 saiu uma capa a referir, com dramatismo gráfico, a situação difícil e suspeitosa no BPN.
Camilo recebeu, em seguida, uma chamada telefónica do patrão Pinto Balsemão que lhe pediu para falar com Dias Loureiro, então administradorda empresa detentora do BPN, a SLN.
Falaram e, segundo Camilo, Dias Loureiro desmentiu as dificuldades referidas, ameaçando com processo judicial a revista e o seu director, intenção que seria de Oliveira e Costa.
Sucede que em Novembro de 2008 Dias Loureiro diz que, pela mesma altura,em 2001, teria ido ao Banco de Portugal falar com o Vice-GovernadorMarta para o alertar quanto à necessidade de intervir no BPN,considerando as suas dificuldades.
O então Vice-Governador Marta veio este fim-de-semana desmentir a versãode Loureiro.
O problema que a verdade tem, muitas vezes, é quando se atravessam para a afirmar pessoas com credibilidade e pergaminhos.
É mais uma história à atenção do senhor Presidente.

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E AGORA MAIS

UMA "POUCA VERGONHA"

PS E PSD APROVAM NEGÓCIO ESCANDALOSO!!!
OU AS INDISCUTÍVEIS VANTAGENS DAS
PARCERIAS PUBLICO/PRIVADAS!!!

PS e PSD aprovaram na reunião da Câmara Municipal de Odivelas, a escolha do parceiro privado para a constituição duma sociedade, onde a Câmara Municipal ficará em minoria, para a construção e manutenção duma escola e dum pavilhão desportivo.
Duma só penada PS e PSD conseguem delapidar património, com a entrega a privados de terrenos municipais, hipotecar recursos financeiros durante 25 anos e aceitar custos de construção 75% mais caros que o estimado pelos técnicos municipais.
Tudo isto num concurso público onde só houve um concorrente.
Escandaloso!!!
O valor de investimento necessário, para fazer os dois equipamentos, foi estimado pelos serviços municipais em 10.495.000 euros.
O valor apresentado pelo privado foi de 18.368.000 euros, mais 75%.
Mas o PS e o PSD aceitam!!!
Depois de construídos, a Câmara vai arrendar esses equipamentos por quase 1milhão e 800mil
euros no primeiro ano, com uma actualização de 2% ao ano, durante 25 anos!
No fim do Prazo, em 2034, a Câmara estará a pagar quase 3 milhões de euros por ano, mais de
240.000 euros por mês.
Contas feitas o município vai pagar, pasme-se, 57 milhões de euros por uma escola e um pavilhão que os serviços municipais estimam poderem ser construídos por 10 milhões de euros e cuja manutenção poderia ser feita pelos serviços municipais.
Vai pagar quase 6 vezes mais.
Mas o PS e o PSD aceitam!!!
Prosseguindo uma gestão de continuada desvalorização dos técnicos municipais, o PS opta por
pagar a uma empresa externa os serviços de análise das duas variantes da proposta apresentadas
pelo único concorrente, havendo na Câmara Municipal muitos técnicos qualificados, com
experiência e know-how para fazer, e bem, esse trabalho
.

Assim vai a Câmara de Odivelas com o PS/PSD, desnorte, falta de estratégia e gestão ruinosa dos recursos e dinheiros públicos!


CASO GEBALIS

OUTRA "POUCA VERGONHA"!!!

CARTÕES DE CRÉDITO USADOS EM FÉRIAS

Gestores com oito cartões de crédito

Os ex-administradores da Gebalis Francisco Teixeira, Clara Costa e MárioPeças receberam, entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 2007, oito cartõesde crédito daquela empresa municipal. O limite de crédito atribuídoàqueles ex-gestores oscilou entre cinco mil e dez mil euros por mês.
O despacho de acusação do Ministério Público, diz que, no início do mandato, a cada um dos arguidos foram fornecidoscartões de crédito, apesar de haver uma omissão legal e dos próprios Estatutos da Gebalis [sobre essa regalia], segundo o relatório da Polícia Judiciária.
A Francisco Ribeiro, ex-presidente da Gebalis, foram dados, segundo o despacho de acusação, três cartões de crédito: um doBES com limite de 7500 euros, um do BPI com dez mil euros e um do Millennium bcp com cinco mil euros.
Mário Peças, ex-vogal da empresa,teve também três cartões de crédito: um do BES com 7500 euros, um do BPI com dez mil euros e um do Millennium bcp com cinco mil euros.
Já ClaraCosta contou com um cartão de crédito do BES com um limite de crédito de7500 euros e outro do Millennium bcp com cinco mil euros.
À excepção do cartão de crédito do BPI atribuído a Mário Peças, todos os cartões tiveram vários números e diferentes datas.
Com os respectivos cartõesde crédito em seu poder, cada um dos arguidos decidiu que os utilizaria para pagamento das despesas relativas a refeições suas e com amigos e outras pessoas de cujo convívio poderiam beneficiar no seu percursoprofissional, político ou financeiro, quer nos dias de trabalho, quer em férias ou fins-de-semana, quer, ainda, no decurso de viagens ao estrangeiro, precisa o despacho de acusação do Ministério Público.
Ontem, Clara Costa manifestou a sua 'total inocência'.

In: "Correio da Manhã"

Se estiver interessado no pormenor, veja a descrição dessas despesas clicando AQUI

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