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terça-feira, 30 de junho de 2009

ESTOU DE VOLTA


Por motivos de doença, não tenho acompanhado no Blogue, muitos dos acontecimentos que gostaria de ter comentado.
E foram muitos e importantes.
A começar pela intervenção do governador do Banco de Portugal, Dr. Victor Constâncio, que passou o tempo na Comissão Parlamentar de Finanças a falar de rácios prudenciais, rácios de solvabilidade, imparidades, como se esta linguagem técnica fosse a necessária e suficiente para o transformar num técnico competente e num gestor acima de qualquer critica para justificar o injustificável.
Concordo que seja competente e até um óptimo gestor.
O que ele não foi e julgo que nunca será, é um técnico capaz de colocar essa competência ao serviço das obrigações que o lugar que desempenha obriga e que está para além da burocracia que a rege.
O que me ficou de todos os argumentos que inteligentemente utilizou, foi a substância do que faltou ele fazer, para que os gravíssimos problemas que se deram, em área da sua responsabilidade ou seja no departamento da supervisão, não tivessem acontecido.
Para tanto, bastaria ir ao fundo da questão e certamente ficaria a perceber que para não ser comido por anjinho, teria de denunciar coisas que seriam uma autêntica Caixa de Pandora do sistema bancário e por arrasto do sistema Capitalista.
Preferiu comer e calar!
Comeu-nos a todos por parvos e calou a sua consciência, continuando a beneficiar de um belo ordenado que nem o seu colega americano se pode gabar.
Ainda espero voltar a estas questões dos rácios, mas ligados principalmente às malfeitorias que o Capitalismo utiliza para enganar o Zé Povinho.
Outra questão política de extrema importância foi a questão das eleições no Irão.
Curiosamente, uma das primeiras noticias que ouvi nessa altura, foi de que os voos “turísticos” para o Irão tinham aumentado mais de 20%, na semana que antecedeu às eleições.
Não é preciso ser técnico em matéria de turismo para perceber que este acréscimo trazia água no bico e foi só esperar pelo dia das eleições para perceber o que se estava a passar.
De resto não era matéria original, pois o saber de experiência feito, dava-nos a garantia de que se estava a assistir á interferência estrangeira (leia-se euro-americana) nessas eleições, tal como já anteriormente em outros sítios do mundo esta "turistada" tem acontecido.
A propósito destas eleições, aproveito para reproduzir AQUI um excelente artigo de Jorge Cadima publicado no Jornal "Avante", em 25 de Junho, sob o sugestivo título “Conselhos Amigos.

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