GEOPOLÍTICA E GEOESTRATÉGIA
ARGUMENTOS PARA A BARBÁRIE
O “Avante” desta semana, publicou um artigo de Ângelo Alves intitulado «Caos Controlado», (VER AQUI) que aborda o problema do Estado Islâmico, a propósito dos bombardeamentos feitos pela aviação americana e seus aliados, cuja leitura recomendamos vivamente.
O Partido Comunista Francês, também acaba de publicar um
longo texto, que no nosso entender complementa o artigo do nosso “Avante” e por
essa razão, resolvemos traduzi-lo, para alargar o seu conhecimento a um maior
número de pessoas, dada a sua importância histórica.
De ambas as publicações ressalta no entanto a necessidade de dar mais alguns elementos, que completam a realidade factual dos graves acontecimentos que neste momento determinam a geoestratégia dos Estados Unidos, na sua intenção de dar continuidade à desestabilização do Médio-Oriente, favorecendo Israel, no sentido de consolidar a sua expansão e enfraquecer os seus principais adversários.
Estas operações, como nos lembramos, começaram quando os americanos deram apoio a Sadam Hussein para invadir o Kuweit e posteriormente, lhe tiraram o tapete debaixo dos pés e deram o dito por não dito, a que se seguiu a primeira invasão do Iraque, por ordem do Bush pai.
A estes factos, que denunciámos neste Blogue em 27 de Março de 2008, num artigo como título “AINDA A INVASÃO DO KUWAIT“ (VER AQUI) seguiu-se mais tarde a 2ª invasão do Iraque, (de triste memória para Portugal, pela miserável colaboração dada então por Durão Barroso), desta vez pelo Bush filho, sob o artificioso pretexto, de Sadam Hussein ter armas de destruição maciça.
Sabe-se hoje, que de facto não foi aquela a razão e apropriar-se do petróleo, como argumento das “más-línguas”, é uma questão secundária.
A verdadeira razão assenta no facto de Sadam Hussein, que só podia vender um pequeno contingente de petróleo, ameaçar os Estados Unidos de passar a vender o petróleo em euros e outras moedas, se não o deixassem aumentar a quota de petróleo estabelecida, desde o tempo do Bush pai.
Isto era inadmissível para os americanos, que assentavam o valor do dólar artificiosamente, no facto de este ser considerada moeda de referência internacional e garantia de pagamento no negócio do petróleo.
Se tal desiderato fosse levado por diante, a consequente desvalorização do dólar era a ruina dos Estados Unidos, até porque após a denúncia unilateral de Richard Nixon em 1971 dos Acordos de Bretton Woods, onde o ouro ficara indexado ao dólar numa base fixa de 35 dólares por onça Troy, a cobertura da cotação do dólar, era garantida pelos acordos feitos com os principais países produtores de petróleo do Médio- Oriente (os celebres petrodólares), contra a garantia entre outras, de manter as famílias reais da Arábia Saudita, Qatar e Emiratos Unidos no poder, como se fossem parte integrante dos Estados Unidos.
Outra questão importante, que ainda hoje não é do conhecimento generalizado, refere-se à alteração radical de apoio ao General Kadhafi, que nem um mês passou de lhe serem prestadas todas as mordomias e já eram financiados, treinados e apoiados os movimentos contrarrevolucionários que acabaram por o destituir e assassinar.
De ambas as publicações ressalta no entanto a necessidade de dar mais alguns elementos, que completam a realidade factual dos graves acontecimentos que neste momento determinam a geoestratégia dos Estados Unidos, na sua intenção de dar continuidade à desestabilização do Médio-Oriente, favorecendo Israel, no sentido de consolidar a sua expansão e enfraquecer os seus principais adversários.
Estas operações, como nos lembramos, começaram quando os americanos deram apoio a Sadam Hussein para invadir o Kuweit e posteriormente, lhe tiraram o tapete debaixo dos pés e deram o dito por não dito, a que se seguiu a primeira invasão do Iraque, por ordem do Bush pai.
A estes factos, que denunciámos neste Blogue em 27 de Março de 2008, num artigo como título “AINDA A INVASÃO DO KUWAIT“ (VER AQUI) seguiu-se mais tarde a 2ª invasão do Iraque, (de triste memória para Portugal, pela miserável colaboração dada então por Durão Barroso), desta vez pelo Bush filho, sob o artificioso pretexto, de Sadam Hussein ter armas de destruição maciça.
Sabe-se hoje, que de facto não foi aquela a razão e apropriar-se do petróleo, como argumento das “más-línguas”, é uma questão secundária.
A verdadeira razão assenta no facto de Sadam Hussein, que só podia vender um pequeno contingente de petróleo, ameaçar os Estados Unidos de passar a vender o petróleo em euros e outras moedas, se não o deixassem aumentar a quota de petróleo estabelecida, desde o tempo do Bush pai.
Isto era inadmissível para os americanos, que assentavam o valor do dólar artificiosamente, no facto de este ser considerada moeda de referência internacional e garantia de pagamento no negócio do petróleo.
Se tal desiderato fosse levado por diante, a consequente desvalorização do dólar era a ruina dos Estados Unidos, até porque após a denúncia unilateral de Richard Nixon em 1971 dos Acordos de Bretton Woods, onde o ouro ficara indexado ao dólar numa base fixa de 35 dólares por onça Troy, a cobertura da cotação do dólar, era garantida pelos acordos feitos com os principais países produtores de petróleo do Médio- Oriente (os celebres petrodólares), contra a garantia entre outras, de manter as famílias reais da Arábia Saudita, Qatar e Emiratos Unidos no poder, como se fossem parte integrante dos Estados Unidos.
Outra questão importante, que ainda hoje não é do conhecimento generalizado, refere-se à alteração radical de apoio ao General Kadhafi, que nem um mês passou de lhe serem prestadas todas as mordomias e já eram financiados, treinados e apoiados os movimentos contrarrevolucionários que acabaram por o destituir e assassinar.
Também neste caso, as versões são pouco claras e a
informação alternativa mais isenta, atribui como razão de fundo o facto de Kadhafi
ter atribuído aos chineses a construção e financiamento de 5 gigantescos sectores
de construção civil, como sejam portos, autoestradas, barragens, aeroportos e caminhos-de-ferro,
a reviravolta nas suas relações com a Europa e os Estados Unidos.
Para terminar, quando estava a ler o artigo do PC francês e vi a referência que faziam à decapitação dos dois americanos, referindo que no mesmo momento estavam a decapitar quatro sauditas, pelo simples facto de possuírem haxixe com a finalidade de demonstrar a monstruosidade do regime saudita.
Julgo que seria mais significativo terem-se lembrado do caso das seis mulheres que fora igualmente decapitadas, por não acederem a ter relações sexuais, com os elementos do exército do Estado Islâmico.
Legenda: líder republicano americano John McCain fazendo uma selfie com combatentes islâmicos sírios em 2013, muitos dos quais vieram juntar-se ao EI (Estado Islâmico)
O ORIGINAL ESTÁ AQUI
Para terminar, quando estava a ler o artigo do PC francês e vi a referência que faziam à decapitação dos dois americanos, referindo que no mesmo momento estavam a decapitar quatro sauditas, pelo simples facto de possuírem haxixe com a finalidade de demonstrar a monstruosidade do regime saudita.
Julgo que seria mais significativo terem-se lembrado do caso das seis mulheres que fora igualmente decapitadas, por não acederem a ter relações sexuais, com os elementos do exército do Estado Islâmico.
Os EUA bombardeiam os islâmicos na Síria. Há um ano,
eles queriam entrar na guerra ao lado deles eles. De quem é que estão a
zombar?
Legenda: líder republicano americano John McCain fazendo uma selfie com combatentes islâmicos sírios em 2013, muitos dos quais vieram juntar-se ao EI (Estado Islâmico)
Há notícias hoje
em dia, que é preciso ouvir duas vezes para acreditar: os Estados Unidos estão agora
a bombardear território sírio, sem autorização do governo local, para acabar
com uma oposição islâmista que eles próprios apoiaram, alimentaram, com as
guerras americanas no Iraque.
Face à crise
do capitalismo e às suas contradições inextricáveis, as mentiras do
imperialismo, a única saída para o capitalismo é a guerra. A destruição, a
corrida armamentista, alimentam chorudos lucros, criam tensões na comunidade que
permitem "dividir para melhor reinar".
As
operações militares aereas da noite passada teriam feito 120 mortos - 70 do EI,
50 Al Qaeda – segundo o Observatório
Sírio dos Direitos do Homem. Oito civis, dos quais três são crianças,
foram igualmente mortos. Sem causar tanta indignação aqui, como as
decapitações dos jornalistas americanos.
De acordo
com o relato feito por uma rádio designada de RFI, a Arábia Saudita, o Qatar, a
Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, participaram em graus diversos nos seus
ataques.
Todas estas
quatro ditaduras - incluindo a Arábia Saudita e o Qatar entre as mais
obscurantistas do mundo – formam uma estranha "Santa Aliança", face
ao Islamismo onde são inspirados.
Quem ouviu
dizer que no momento em que James Foley foi decapitado, Arábia Saudita decapitava
quatro homens por posse de haxixe ...? Vê-se bem onde a EI é
inspirada.
Tudo isto, coloca
uma série de questões urgentes:
Porque não
se diz nada sobre o apoio que se dá desde 2011, aqueles "rebeldes
sírios" que agora bombardeiam?
1 – Nada é
dito sobre o financiamento que desde 2011 é dado a uma rebelião islamita síria,
pelos seus aliados, a Arábia Saudita e o Qatar.
É um
segredo de polichinelo, que ambas as monarquias absolutas, financiavam os
islamitas sunitas, incluindo nomeadamente
a "Al-Nosra" pelo o Qatar e a "EIIL" pela Arábia Saudita.
Desde então, a EI
continua a receber doações de riquíssimas figuras do Golfo Pérsico a «título
individual». Quando sabemos quantas famílias de principes, milionários, redes
islamitas, estão interligados nesses países, dá vontade de rir.
Um estranho
silêncio se mantêm também, sobre a contribuição dos serviços secretos sauditas, lideradas pelo príncipe Bandar - um
velho amigo da família Bush – que organizam desde 2011 estas forças islâmicas, nomeadamente
a partir de campos de treino na Jordânia.
Estima-se que os
sauditas são o maior contingente estrangeiro na Síria e no Iraque, para constituirem
o estado islâmico (EI).
2 - Nada é
dito sobre a conivência de outro aliado, a Turquia, com os rebeldes islamitas na Siria.
Os rebeldes
islâmitas que permanecem desde há três anos, no norte da Síria, ao longo de uma
fronteira 800 km com a Turquia, resistem a um dos exércitos mais poderosos da
região.
Jamais isto
seria possível, sem o apoio tácito do governo islamita de Erdogan. Diversos relatórios saidos na
imprensa turca revelam que combatentes islâmicos tem a Turquia como uma base de
retaguarda, para se tratarem, restabelecerem e conseguir comida, armas e apoio logístico.
Os serviços
secretos turcos (MIT) prestam uma assistência cuja amplitude ainda está em
debate, a polícia e os serviços de fronteira turcos fecham os olhos para o
fluxo de jihadistas que passam predominantemente pela fronteira Turco-Síria.
O caso do
camião cheio de armas e munições para a Síria, interceptadas em 1 de Janeiro de
2014, na fronteira em Adana, é reveladora. Este camião pertencia ao IHH (Fundação Turca
para a Ajuda Humanitária), organização caridade islâmica ligada à família
Erdogan, Anteparo para o financiamento de grupos jihadistas na Síria. Os serviços
secretos turcos estavam envolvidos.
3 - Não há sustentação
moral, política ou financeira, que possa
justificar o apoio dos Estados Unidos aos rebeldes sírios desde 2011.
Ainda no último
mês de Junho, Obama prometeu 500 milhões de dólares para armar os
"rebeldes sírios","moderados" claro. Não se
percebe, o que é um islâmico moderado armado!
Desde 2011, que os
Estados Unidos tem estado na vanguarda de uma campanha ideológica, presumidamente
para se opor de uma maneira maniqueísta, a um regime opressivo, sanguinário de
cidadãos indignados e amantes da liberdade, e da democracia.
Uma imagem que voou
em estilhaços, quando se percebeu que a "resistência" ao regime laico
e nacionalista de Assad não era composto apenas de soldados em busca de
poder, burocratas corruptos, dissidentes nascidos nos flancos do Antigo regime,
e islamistas extremistas.
4 - Nada há mais
desastroso que o resultado de 25 anos de intromissão no Médio- Oriente, e no
Iraque.
O que trouxeram
as duas guerras do Golfo, particularmente a de 2003? Prometia-se a
democracia, a prosperidade, a paz. Tivemos o obscurantismo, a miséria, a
guerra.
O regime Saadam,
longamente apoiado pelo Ocidente, independentemente dos seus detestáveis
aspectos repressivos, tinha feito do seu país, aquele que dispunha de
um dos melhores sistemas de saúde e de educação da região. A minoria cristã
era protegido, o os curdos dispunham de uma autonomia relativa.
Depois de 2003, o
país mergulhou num conflito (comunitário) sangrento, a sua
"democracia" foi usada para pilhar as riquezas do país (petróleo) e
alimentou um regime (comunitário) corrupto. A sua população , dos
quais 500 mil a 1 milhão de pessoas morreram por causa da intervenção
americana, e voltaram à "Idade da Pedra", como lhes fora prometido
pelos Bush, pai e filho.
Aqueles que se
opunham à guerra no Iraque, em 2003, sublinhavam todos os riscos de caos na
região, a hipocrisia de uma guerra pelo petróleo, pelo facto de os regimes "nacionalistas
leigos" como os de Saadam, Kaddafi ou Assad opunham-se ao extremismo
islâmico. Hoje, o campo de verdade prova ter sido uma vitória simbólica,
amarga e superflua.
5 -
Finalmente, não há nada de verdade, no que nos foi dito há um ano: que era
preciso intervir na Síria, ao lado dos rebeldes contra Assad.
E o mais
incrível, estávamos a menos de um ano, nas margens da guerra ... ao
lado dos islâmicos da EI, «Al Nosra», contra o governo de Assad!
Bem lembramos
aquela história de armas químicas supostamente disparados pelo regime sírio, em
21 de Agosto. Desde o início, vários especialistas e peritos dos serviços
secretos dos EUA, sublinharam as contradições na versão oficial.
Desde então, o
envolvimento do MIT turco, dos serviços sauditas e sobretudo, a
responsabilidade prática dos islamitas no desencadeamento desses raides aereos, emerge
claramente.
A despeito dos «vai
p’ a guerra» - incluindo a França Laurent Fabius - Estados Unidos teve de
recuar, face da intransigência da Rússia, e às manobras ambíguas sauditas,
conscientes de se estarem a envolver numa
batalha duvidosa, de que eles não podiam controlar o resultado.
Um ano mais
tarde, parece, pelo menos à primeira vista, que os Estados Unidos, apesar de tudo,
viram-se obrigados a uma frente comum com Bashar al-Assad e o Irão ... contra
rebeldes islâmicos sírios que apoiavam um ano atrás. Não estamos em
2014 mas em 1984!
Justificar a
interferência na Síria e no Iraque ... para continuar alimentando o caos na região!
Mas as aparências
são pouco enganadoras. Os Estados Unidos não abandonaram o seu plano de
conjunto: o "Novo Médio- Oriente ", supõe a eliminação do
Iraque e Síria como potências independentes, e o cerco ao Irão.
Concretamente,
por uma hábil manobra geopolítica. Podemos identificar quatro linhas coerentes
para os EUA, com estes primeiros bombardeamentos.
A - o objetivo
dos EUA é manter o caos na região, para reduzir à impotência os principais
Estados árabes.
O Iraque e a
Síria são historicamente os dois grandes países árabes do Médio-Oriente, com uma população educada e prograssista,um
exército forte e nacionalista, uma simpatia pela causa palestina.
Estratégia
norte-americana, é enfraquecê-los enquanto estados – e eventualmente até à sua
divisão. Os Estados
Unidos sabem que a alternativa mais provável para o regime de Assad, é um
Estado islâmico, com a bênção de seus aliados do Golfo.
Os EUA, mas
sobretudo Israel, não têm interesse
nisso. A estratégia de
Israel, como a americana, preferem manter nos dois casos, um estado de guerra
civil permanente, a auto-destruição da Síria e do Iraque, o que
reduziria estes dois estados à impotência, longe da questão palestiniana.
B - O seu
objetivo é também criar um clima de insegurança na região, para alimentar a
corrida aos armamentos.
O caos permanente
permite dar um novo impulso à corrida aos armamentos na região, criar um
inimigo mesmo que fantoche, para aumentar os orçamentos militares, e as encomendas
dos países ocidentais.
Na "guerra
contra o terror", o negócio ganha a dobrar, triplicar ou até quaduplicar.
Por um lado, os
comerciantes de armas americanos, franceses, alemães ou britânicos, armam as
ditaduras aliadas - Arábia Saudita, Qatar, Emirados Árabes Unidos - aumentando
as compras aos ocidentais. A Arábia Saudita, é de facto o principal
cliente da França e da Alemanha.
Por outro lado,
estas ditaduras Sauditas ou do Qatar, financiam e armam secretamente os
rebeldes islâmicos (com as nossas armas) e criam um inimigo que
legitimam novas compras militares, não só destas ditaduras, mas como das outras
potências da região e dos países ocidentais.
Mas não é tudo. Uma
vez montadas todas as peças pelos nossos aliados, com as nossas armas,
nós legitimamos em seguida o armamento de novos rebeldes, novos resistentes (tais
como os curdos iraquianos) que armaremos e financiaremos, com gastos militares
excepcionais, pagos pelo Estado, legitimando a re-militarização da sua
economia, que é o que fazem os alemães.
C - Isto serve
de pretexto para uma intervenção aerea e logo de seguida contra Bashar
al-Assad.
A dimensão da
velhacaria, parece tornar cada vez mais o fantasma do EIIL/ EI uma forma de
ameaça , para paradoxalmente, legitimar a intervenção armada na Síria.
Por isso, o
presidente americano Obama disse que se tratava de uma longa campanha, talvez de
vários anos.
Ele evocou a
coordenação com a Jordânia, Arábia Saudita, e os outros rebeldes sírios, para uma
campanha militar terrestre para derrotar os islamitas do EI, acompanhado por
uma vaga de bombardiamentos.
Quem pode
acreditar que, uma vez na Síria, as tropas americanas, Sauditas, Jordanas - que
sonham desde 2011 derrubar Assad - vai parar a luta contra o EI, para colaborar
com as tropas do exército regular?
A "guerra
que germina", aproxima-se. Com o centenário da morte de Jaurès, uma
frase ficou gravada na nossa memória : «o capitalismo traz no seu seio a
guerra, como a nuvem traz a tempestade».
Seu idealismo pacifista
não triunfou do capitalismo belicoso, esperemos no entanto que as forças de paz
consigam encontrar as armas necessárias, para erradicar esse mal pela raiz!
O ORIGINAL ESTÁ AQUI
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