O SOCIALISMO DEMOCRÁTICO
E A GESTÃO ESCOLAR
Este é um pequeno texto que em poucas palavras, explica claramente ao razão porque o Partido Socialista e nomeadamente a ministra de educação não tem qualquer réstia de razão, na questão da gestão escolar.
Era para ter publicado este texto há já algum tempo.
Guardei-o e infelizmente, agora por deficiência da minha memória, não me recordo a sua origem e dada esta circunstância, aqui declaro a minha inteira responsabilidade no lapso.
Embora não lhe atribuindo a paternidade, aproveitando desde já para pedir desculpas ao seu autor, achei preferível publicá-lo mesmo assim, dada notável clareza do texto, no esclarecimento deste gravíssimo problema.
No fim do artigo coloco um link, que leva a uma extensa carta aberta do professor Santana Carrilho publicada no jornal “Publico” onde este professor universitário faz uma análise de todo o processo “desiducativo”a que esta ministra sujeitou o ensino em Portugal .
O SOCIALISMO DEMOCRÁTICO
O partido socialista gosta de se distinguir dos comunistas, realçando que o socialismo que preconiza é do tipo democrático, ao contrário do socialismo que é preconizado pelos comunistas, que é do tipo totalitário, isto é, consiste em impor uma ditadura do partido único sobre o aparelho de estado no seu conjunto.
Para percebermos melhor a democracia do socialismo dos socialistas, vamos então lançar um olhar sobre o novo modelo de gestão escolar que os socialistas pretendem impor ao funcionamento das escolas.
Segundo o modelo que é lançado pelo PS, passará a haver um director, que detém o poder executivo, e um conselho geral, que é parcialmente eleito pela escola, e a quem o director presta contas acerca do cumprimento das orientações que são fixadas para o funcionamento da escola.
Até aqui parece inocente, por mais controverso que possa parecer o processo de formação e responsabilização dessas instituições.
O problema surge, quando se atribui à figura do director, o poder de avaliar os membros do conselho geral, que são eleitos pelo corpo docente da mesma escola, para efeitos da sua progressão na carreira.
Afinal, em que é que ficamos? São os membros do conselho geral, que avaliam o desempenho do director, ou é o director que avalia os membros do conselho geral?
Como é possível um docente exercer a crítica sobre o desempenho do director, se o mesmo director conserva o poder de decidir acerca da progressão na carreira dos mesmos docentes?
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