Mensagem

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sábado, 9 de abril de 2011

FUNESTOS GOVERNANTES

Quantas vezes nos interrogamos sobre o que mais pode ser feito para denunciar e combater os artificiosos processos de que se servem os nossos governantes para sustentarem os seus privilégios, a sua pandilha e a generalidade das suas clientelas.
Ontem por exemplo, Sócrates foi recebido em apoteose no Congresso de Partido Socialista.
Hoje, Francisco Assis terminou a sua intervenção a gritar, “ Viva José Sócrates”, ”Viva o Partido Socialista”, ”Viva Portugal”!!!
Independentemente do ridículo e de nunca termos ouvido em qualquer congresso, dar vivas a uma pessoa e dando de barato que aquele era mais um Congresso do Partido “Xuchialista” e a assistência a “nata” dos “socráticos” apoiantes, é deprimente ter de reconhecer a extensão do caminho que temos de percorrer, para tornar este país uma zona da terra, lúcida e sensata, alheada da demagogia barata, que é o pão-nosso dos dirigentes “xuchialistas”.
O mesmo Francisco Assis, do burlesco ”Viva José Sócrates”, quando confrontado ontem no programa “Portugal e o Futuro” (cujos vídeos publicámos ontem neste Blogue) com as acusações de Carlos Carvalhas, só soube dizer:
“compreendia “um bocadinho” o que Carvalhas dizia, mas que as suas preocupações estavam “desfasadas” da realidade”.

Esquecia que Carvalhas se tinha limitado a analisar no concreto, os dados da situação e não a propor qualquer política alternativa.
Nesse mesmo programa, quando Fátima Campos Ferreira o interrogou José Pedro Aguiar Branco, do PSD, sobre o que tinha a dizer acerca da arrasadora análise de Carlos Carvalhas sobre as causas e responsáveis da crise actual, não encontrou melhor resposta que:
“os argumentos são desresponsabilizantes, porque vivemos numa democracia, os portugueses votam e a responsabilidade do que se passa é nossa”
.
Ou seja de quem vota, queria ele dizer.Nisso de quem vota ter responsabilidades …é de facto verdade!
Interessante seria explicar às pessoas o que está em causa na realidade e não ocultar os crimes cometidos, para depois as responsabilizar.
Estes demagógicos argumentos, pretendem “trespassar” as dívidas que os banqueiros criaram, para uma obrigação “democrática” de ser o povo a pagá-la. Interrogamo-nos dolorosamente de com esta gente, como seremos capazes de ponderar e optar de forma satisfatória, por projectos que tenham em vista, a melhoria das condições de vida da população.
Não de uma parte, não de uma facção, não de uma classe burguesa consumista, não de uns quantos que delapidam e esbanjam em supérfluos e mordomias, a sobrevivência de milhões de compatriotas que mais não querem do que ter direito ao trabalho, á saúde e educação e no fundo ter os seus direitos salvaguardados para poderem constituir família e serem felizes, condição natural de todo o ser humano.
Pergunta capital:
Até quando teremos de amordaçar a ânsia de revolução.

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