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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

NÃO DÁ PARA ACREDITAR!!!!


ANO NOVO….VIDA VELHA 
«OS RICOS NÃO QUEREM DAR, 
E OS POBRES NÃO TÊM PARA DAR»!!!
Esta frase de “os ricos não querem dar e os pobres não têm para dar” foi a inconfidência (ipsis verbis) feita ontem, por Eugénio Fonseca, o insuspeito “mui católico” presidente da Caritas Portuguesa, no programa da SIC Noticias a “Quadratura do Círculo”, onde teve assento, em substituição do habitual defensor das posições do CDS António Lobo Xavier, quando se falava sobre a questão da pobreza em Portugal.
O programa começava com o comentário ao discurso de “Fim do Ano”, do Presidente de Republica, onde o nosso cavacal presidente, aproveitando a efeméride, botou palavra para nos recordar que o governo é porreiro e que sobretudo, devemos repudiar os populistas, referindo-se certamente ao PS, PCP, BE que afirmam querer mudar a política seguida e como tal, caíram no rol dos que não merecem as mordomias do “shor” Silva.
Mas sobre isso, é opinião unânime que o “nosso primeiro”, não asneirou mais do que é costume, exceptuando os irrevogáveis e a coelhal quadrilha, como exige a sua lealdade aos donos do pilim!
Sobre a sua intervenção, registo duas coisas notáveis: A primeira para referir pela milionésima vez, a impecabilidade omnipotente do seu nó da gravata; a segunda para assinalar a sua milésima declaração de amor ao governo.
A diferença assinalável do numerário em referência, tem a ver exclusivamente com a sua extensa vida política e o manifesto amor ao governo, só ser possível há três «míseros» aninhos.
Voltando ao que de importante se disse na “Quadratura do Circulo”, não podemos deixar de referir as espantosa declaração do presidente da Caritas, que colocámos no título deste texto.
Consideramos que ela constitui uma inconfidência de dimensão semelhante à do “Cherne” Durão Barroso, quando este bazofiou para demonstrar que fazia parte da elite mundial, que a Europa tinha ficado a dever aos Estados Unidos, com a crise do “subprime” desencadeada em 2006, cerca de 4 triliões de Euros e que são, na minha opinião, a razão primeira da crise europeia que estamos dramaticamente a pagar.
Consideramos que foi uma inconfidência, porque passou a ser censurada,
De facto, jamais ouvi ou li qualquer referência a esta dívida e não fora ter ouvido da própria boca do “Cherne” quando entrevistado à saída do avião, no aeroporto, não me atreveria a denunciá-la mais uma vez, porque poderia logicamente ser acusado de estar a mentir ou pelo menos a exagerar.
Quanto à inconfidência, deslise, indiscrição, futrica, mexerico ou o que lhe queiram chamar do presidente da Caritas, bem procurei documentar a transcrição, em tudo o que era sítio na Internet, encontrando na SIC Noticias apenas uma pequena parte em que ele fala do desemprego (está-se a ver porquê!) e que pode ver AQUI.
Como gravei o programa e para que não restem dúvidas, dei-me ao trabalho de transcrever literalmente as declarações do debutante no painel da Quadratura e presidente da Caritas, Eugénio Fonseca.
Dizia ele a páginas tantas (perdoem-me algumas cacafonias, mas procuro ser rigoroso na transcrição): 
“Eu tive a possibilidade de estar com a Troika algumas vezes e garanto que fui mais questionado sobre esta questão da classe média pelo representante do Banco Central Europeu, que não percebia o que era isso da classe média e questionou-me porque é que eu acusava a Troika de ter vindo para contribuir para a morte da classe média e fiquei espantado porque ele achava que não havia outra forma, os ricos não querem dar e os pobres não têm para dar. 
COM QUEM ESTAMOS METIDOS!!!
QUE MISÉRIA!!!!

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