
O parque nacional Peneda Gerêz situa-se no extremo nordeste do Minho, fazendo fronteira com a Galiza.
É uma das maiores atracções naturais de Portugal, pela rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e variedade de fauna (veados, cavalos selvagens, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais).
Estende-se desde a serra do Gerês, a Sul, passando pela serra da Peneda até a fronteira espanhola.
Inclui trechos da estrada romana que ligava Braga a Astorga, conhecida como Geira.
No parque situam-se dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.


PARA UMA POLÍTICA PARTICIPADA
Um regime democrático, permite aos cidadãos interferir na governação, embora de forma residual.
O acto de votar constitui um dever, e não um mero direito; a essência desse dever está no conceito da responsabilidade que cada cidadão tem para com o colectivo, ao escolher seus representantes.
Partindo do princípio, de que um colectivo, tem mais hipóteses de decidir bem, o sistema político de votação directa exige a obrigatoriedade de voto a todos os cidadãos, como forma justa de fazer prevalecer a opinião da maioria.
Em Portugal, o comum dos cidadãos não pratica uma vida política activa e as suas opções nesse campo são muitas vezes desmotivadas e consideradas inúteis para alteração das coisas com que não concorda.
Por uma serie de circunstancialismos históricos, até ao 25 de Abril, o povo português raramente foi chamado a dar a sua opinião, ou seja neste caso o seu voto, em situações que raramente prefiguravam corresponder á discussão dos seus interesses.
Sentindo-se na maior parte das vezes, vítima de manipulações, refugiava-se na abstenção.
A situação alterou-se completamente logo a seguir á chamada revolução dos cravos.
Houve então ocasião de assistir-se a votações maciças, que foram diminuindo gradualmente, consoante as políticas defendidas iam sucessivamente defraudando os interesses populares.
Há quem defenda que abstenção é uma posição aceitável, esquecendo que ao abster-se o cidadão está exactamente a dar o voto ao seu principal adversário.
Nós defendemos “mais vale votar errado, que não votar”.
A protecção dos direitos dos cidadãos, está em linha directa com a capacidade de se arregimentar o maior número de pessoas para o fazer, ou seja, os cidadãos quando mobilizados, conseguem impor a opinião das maiorias.
Quanto maior for o número de cidadãos a manifestar a sua opinião sobre uma questão, tanto mais hipóteses existem dessa questão ser adoptada.
Por agora ficar-nos- emos em estimular o apelo ao voto para uma política mais participada, relacionando-o como uma forma de melhorar a sua politização.
Voltaremos ao assunto, para desenvolver o conceito de que o voto obrigatório, é a forma no presente estágio de cultura cívica, melhor corresponde á necessidade de motivar os cidadãos a expressarem a sua vontade.
O voto obrigatório, força o individuo a escolher.
Tendo de escolher, o cidadão é obrigado a fazer uma opção.
No fim, o somatório dessas opções reflectem na realidade o pensamento da totalidade dos cidadãos, conseguindo-se através dela, obter a solução mais justa e correcta, para a maioria.
Num regime capitalista, não votar, é um voto favorável á classe dominante
Quando o voto é obrigatório e há um problema para qualquer indivíduo que tenha de se deslocar para longe do seu local de voto, há a possibilidade de após comunicação desse facto, o eleitor recebe o voto e pode enviá-lo por correspondência.
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