Mensagem

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

REVELANDO O QUE A CULTURA
PODE FAZER E FAZ, POR UM POVO

 
A MODESTA VERSÃO PORTUGUESA DE UM 

“FALSH CONCERT”
Com este este separador e a parte a azul deste título, publicámos neste Blogue em 23 de Outubro 2011, um texto com vários vídeos, mostrando iniciativas do tipo “Flash concert” ou seja numa leitura mais ou menos livre, um “concerto espontâneo” ou inesperado…diremos nós!
Explicávamos nós então, que estas iniciativas, tipo “Flash”, são sempre apresentados de surpresa e organizados de molde a que os artistas, fazendo-se passar por normais utilizadores de um espaço, como naqueles casos, fazendo -se passar por passageiros dos comboios ou frequentadores de feiras, festas ou enormes restaurantes, onde os artistas começavam a actuar um a um e terminando com o envolvimento de toda a companhia, para enorme prazer de quem, por coincidência, estivesse a passar para apanhar o comboio, ou para festejos num restaurante e por essas razões tivessem o privilégio de ali se encontrar, naqueles precisos momentos.
Foi assim no átrio de uma estação de caminho-de-ferro de Antuérpia, um grande bailado com a intervenção de um conjunto de dezenas e dezenas de bailarinos, num terminal de Filadélfia, com a interpretação de uma companhia de ópera interpretando o trecho “Brindsi” da ópera “La Traviata” de Verdi, começando aquele texto com o vídeo e a descrição de uma belíssima interpretação do Bolero de Ravel, na Gare Central da Estação de Copenhaga pela Orquestra Filarmónica de Copenhaga.
Vem tudo isto a propósito de um vídeo que acabo de receber, com a tentativa portuguesa de imitar um “Flash Concert” na Gare do Oriente, por quatro cantores de Opera, que até cantaram muito bem, mas que dada a dimensão da intervenção e a forma modesta e dispersa como se revestiu a intervenção, não produziu a mobilização que certamente os seus autores esperariam e mereciam, pela sua qualidade.

NOTA- Aconselhamos a ver este vídeo em ecrã inteiro

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