Mensagem

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terça-feira, 8 de abril de 2014

           FERNANDO ROSAS        
Fernando Rosas foi preso 3 vezes antes do 25 de Abril e depois durante o PREC, sob a acusação de pertencer ao MRPP.
Esta última informação, contradiz uma que tinhamos colocado quando referimos o caso de José Pinto de Sá, em que citávamos este, como tendo a sido o único ex-preso político que, depois do 25 de Abril, tinha voltado à cadeia.
De facto ele voltou porque se tinha passado para a PIDE, coisa que não é o caso de Fernando Rosas, que voltou a Caxias, como assinalámos no início, durante o PREC, pelo facto de pertencer ao MRPP de então.
Eis o percurso político de Fernando Rosas  
Aderiu ao Partido Comunista Português em 1961.
Do seu relato, parece ter pesado na sua decisão de abandonar o PCP, o facto de ter sido denunciado por um antigo funcionário do Partido que se passou para a PIDE, de nome Nuno Alvares Pereira, ao tempo responsável da organização estudantil.
 Em consequência dessa traição, a PIDE teve acesso a cerca de 400 nomes, que constituíam a organização clandestina dos estudantes de Lisboa.
Em 1969 apoia a Comissão Democrática Eleitoral e em 1970 colabora na fundação do MRPP.
Após a revolução de Abril, passa a dirigir o jornal oficial do MRPP, Luta Popular, até 1979 , abandonando este partido em 1980, para se tornar várias vezes candidato independente pelo Partido Socialista Revolucionário.
Em 1976 e 1980 apoia as candidaturas presidenciais de Ramalho Eanes
Em 1999 participa na fundação do Bloco de Esquerda, integrando a sua Comissão Permanente.
Em 2001 é candidato à Presidência da República pelo Bloco de Esquerda.
Atualmente é consultor da Fundação Mário Soares, preside ao Instituto de História Contemporânea e é director da revista História.
  

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