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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
VERSÃO REVISTA E AUMENTADA
AUTOR- TAMBEM É LUCAS
MAS PRIMEIRO É JUVENAL
ERA UMA VEZ .........UM PRESIDENTE
Em Lagutrop foi eleito presidente, um senhor muito bonzinho.
Nem sempre tinha sido assim, mas ao apelo dos Deuses, não houve nada a fazer…..converteu-se em bonzinho.
Para pô-lo á prova, fê-lo constatar que seus compatriotas, quando se dirigiam, não de Jerusalém para Jericó, mas da Revolução dos Cravos para o Futuro, os ladrões e outros bandidos, os tinham assaltado, enganado, roubado e causado enorme sofrimento.
Ao ver os seus compatriotas com as expectativas completamente desfeitas, explorados e na miséria e pelo contrário os seus aduladores cortesãos, passarem ao largo insensivelmente, moveu-se de compaixão e lembrou-se então generosamente, como compete a qualquer alma bem formada, propor que os feridos, os explorados, os ladrões, os agressores e até os simples espectadores, que do conforto dos seus belos palácios, assistiam indiferentes aos gritos das vitimas, “se juntassem aos poderes públicos “, “concentrados naquilo que era essencial” e com “visão do futuro” todos se juntassem “ políticos e departamentos", "os que sofrem e não aparecem nas televisões, nas greves e manifestações” e também “os que sofrem de angustias”, lutassem como irmãos, “todos juntos e com humildade” para ultrapassar as dificuldades da Crise.
Ainda hoje está perplexo, porque ao olhar pela janela donde debitava o seu discurso, viu o povo com os braços cruzados de uma forma muito esquisita:
Todos eles tinham o antebraço esquerdo levantado de punho cerrado, ao pé do nariz. Que coisa mais estranha!!!!
Para dar a “Bolota com a Porcalhota” das suas 3 reformas que lhe rendiam mensalmente 9.356 Euros, mais o vencimento com Presidente da Tribo……. e vendo alguns Belmiros, Amorins, Berardos e demais jagunços, seguindo o exemplo de Jesus, tirou dois dinheiros do bolso para ajudar a acabar com a Crise e disse com voz altitonante: Ide e fazei vós o mesmo!!!
O ruído que escutou logo de seguida, embora parecesse o ribombar de um trovão, tinha certeza que era o ruído que os gazes naturais provocam, quando expelidos pelo ânus.
Ele nunca tinha dúvidas e raramente se enganava, tanto mais que sempre fazia o mesmo, quando era o chefe principal e o povo fazia uma manifestação, uma greve ou simplesmente reclamava os seus direitos.

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